DOM SILVÉRIO GOMES PIMENTA nasceu em Congonhas do Campo (MG) no dia 12 de janeiro de 1840 e morreu em Mariana (MG) 30 de agosto de 1922 aos 82 anos e hoje comemoramos 185 anos do seu nascimento. Importante professor, orador sacro, poeta, biógrafo, prelado e arcebispo de Mariana. Foi o primeiro arcebispo negro da história do Brasil. Em 1897 foi nomeado bispo da Mariana e em 1903 presidiu o Primeiro Sínodo da Diocese de Mariana. Em 1906, o Papa Pio X elevou a Diocese de Mariana à Arquidiocese, e por consequência, seu bispo a arcebispo. Em 1919 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, em sucessão de Alcindo Guanabara (1865-1918) sendo recebido em 28 de maio de 1920 por Carlos de Laet. Ocupou a cadeira 19, que tem por patrono Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) da qual foi o segundo imortal e é ocupada atualmente por Antonio Carlos Secchin (1952). DOM SILVÉRIO GOMES PIMENTA foi o primeiro prelado brasileiro com assento entre os escritores consagrados pela Academia Brasileira de Letras.
Este Projeto tem como objetivo lembrar dos escritores valeparaibanos preferencialmente no seu dia de nascimento.
sábado, 11 de janeiro de 2025
DOM SILVÉRIO GOMES PIMENTA & AGENDA CULTURAL
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
LUIZ CARLOS VERZONI NEJAR & AGENDA CULTURAL
LUIZ CARLOS VERZONI NEJAR, mais conhecido como Carlos Nejar nasceu em Porto Alegre (RS) no dia 11 de janeiro de 1939 e hoje comemora 86 anos. Importante poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. É graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Um dos mais importantes poetas da sua geração, Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", considerado pelo critico literário Ronald Augusto (1961) como um dos três melhores poetas do seu estado no final dos anos de 1970 , juntamente com Mário Quintana (1906-1994) e Heitor Saldanha (1910-1986), destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
DALCÍDIO JURANDIR RAMOS PEREIRA & AGENDA CULTURAL
DALCÍDIO JURANDIR RAMOS PEREIRA nasceu em Ponta de Pedras (atual município de Ponta de Pedras) no dia 10 de janeiro de 1909 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 16 de junho de 1979 aos 70 anos e hoje comemoramos 115 anos do seu nascimento. Era filho de Alfredo Pereira e Margarida Ramos (?). Dalcídio é importante romancista brasileiro. Com dificuldades financeiras, Dalcídio trabalha como lavador de pratos no Café e Restaurante São Silvestre, no bairro da Saúde e trabalhou como revisor, não-remunerado na revista Fon-Fon. Em 1929, conclui "Chove Nos Campos de Cachoeira". Em 1931 retorna para Belém, é nomeado auxiliar de gabinete da Interventoria do Estado e escreve para vários jornais e revistas como O Imparcial, Crítica e Estado do Pará. Militante comunista, foi preso em 1936, permanecendo dois meses no cárcere. Em 1937 foi preso novamente, e ficou quatro meses retido, retornando somente em 1939 para o Marajó, como inspetor escolar.
PREMIOSEm 1972, a Academia Brasileira de Letras concede ao autor o Prêmio Machado de Assis, entregue por Jorge Amado (1912-2001), pelo conjunto de sua obra.
HOMENAGENS
A prefeitura de Belém homenageia o autor, dando seu nome a uma praça pública naquela cidade.
O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Dr. Israel Klabin, dá seu nome a uma rua no Condomínio Riviera dei Fiori, na Barra da Tijuca.
Em Ponta de Pedras, sua cidade natal, há uma escola com seu nome.
Em 2001,em novembro, foi realizado o Colóquio Dalcídio Jurandir, homenagem aos 60 anos da primeira publicação de Chove nos Campos de Cachoeira.
Em 2008, o Governo do Estado do Pará instituiu o Prêmio de Literatura Dalcídio Jurandir.
Em 2009 comemorou-se o centenário do escritor. Recebeu homenagens em várias instituições como Academia Brasileira de Letras, Universidade Federal Fluminense, Academia Niteroiense de Letras, Instituto Histórico Geográfico-Niterói, União Brasileira de Escritores.
BIBLIOGRAFIA
-Chove nos Campos de Cachoeira reeditado em 2011 pela 7 Letras Editora;
-Marajó, Primeira Manhã e Belém do Grão Pará reeditado em 2016 para o projeto Dalcidio Jurandir nas - Ponte do Galo é reeditado pela Para.grafo Editora em 2017.
Em 2015, os herdeiros assinam contrato com a Produtora Matizar, para produção do filme documentário sobre a vida e obra da escritor.
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
BALTASAR GRACIÁN Y MORALES & AGENDA CULTURAL
BALTASAR GRACIÁN Y MORALES nasceu em Belmonte de Calatayud, província de Saragoça (Espanha) no dia 8 de janeiro de 1601 e morreu em Tarazona, província de Saragoça (Espanha) no dia 6 de dezembro de 1658 aos 57 anos e hoje comemoramos 423 anos do seu nascimento. Importante jesuíta e escritor pertencente ao "Século de Ouro Espanhol", assim como o poeta Francisco de Quevedo (1580-1654) e o dramaturgo e poeta Calderón de la Barca (1600-1681). Dentre as obras mais importantes de Gracián encontra-se o romance "O Criticon", uma das obras mais importantes de toda literatura espanhola, ainda não disponível em português. Sua qualidade é comparada a "Dom Quixote" de Miguel de Cervantes. De cunho filosófico, sua obra mais notória é "A Arte da Prudência", um conjunto de trezentos aforismas sobre o bem viver.
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
LICURGO DE CASTRO SANTOS & AGENDA CULTURAL
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
MEMORÁBILIA LITERÁRIA II & AGENDA CULTURAL
ELISA LISPECTOR, nascida Leah Pinkhasovna Lispector nasceu em Savran (Ucrania) no dia 24 de julho de 1911 e morreu no Rio de Janeiro no dia 6 de janeiro de 1989 aos 77 anos e hoje registramo 36 anos da sua morte. Importante escritora brasileira. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. A exemplo da irmã e também escritora Clarice Lispector (1920-1977) algumas de suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e ruptura com o enredo factual, embora de forma menos acentuada. Ganhou os seguintes prêmios " Premio José Lins do Rego" com o livro "O Muro de Pedra" (1963) e "Premio Coelho Neto" com o livro "O Muro de Pedra" — Academia Brasileira de Letras (1964). A última coletânea de contos foi agraciada com o "Prêmio Pen Clube", em 1986.