BIBLIOGRAFIA
-“Reorganização Judiciária do Estado de São Paulo”, Pindamonhangaba, Tipografia “A Tribuna do Norte”, 1896;
-“Dicionário do Direito Penal”, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1905;
-“Júri – trabalho destinado às escolas e às pessoas que desconhecem aquela instituição”, São Paulo, Tipografia Escolas Profissionais Salesianas, 1906;
-“Os Campos do Jordão, na história e na legenda”, São Paulo, 1912;
-“De D. João VI à Independência”, Rio de Janeiro, Tipografia “Jornal do Comércio”, 1915
-“Hino de Pindamonhangaba” autor da letra.
HINO DE PINDAMONHANGABA
Letra do Dr. João Marcondes de Moura Romeiro
Melodia do Maestro João Gomes de Araújo
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
Nos corações dos teus filhos
Não se apagarão jamais,
Tradições que nos orgulham
Contadas por nossos pais.
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
Encantadora paragem,
Linda, formosa, sem par!
Das belas plagas brasílias
O mais formoso lugar.
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
Céu azul estrelado,
Vargens cobertas de flores;
Prados de eterna verdura;
Mil encantos, mil primores!
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
A beijar-te o Paraíba
Em curvaturas tamanhas!
Um sol que doira a existência,
Doira vales e montanhas!
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
Tesouro tão precioso
Das mãos de Deus recebido
Pelas mãos cruéis do tempo
Nunca será destruído.
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
Nas ricas terras paulistas,
Todos te invejam a sorte,
Por todo o mundo aclamada
Gentil "Princesa do Norte"
Salve! Ó Terra querida!
Paraíso terreal,
Onde tudo tem mais vida!
Salve! Ó terra natal!
Poesia
Autoria do Dr. João Marcondes de Moura Romeiro
JÁ MORREU...
Tenho no quarto em que durmo
E bem junto ao leito meu,
Uma mesa que está sempre
A me dizer: já morreu…
Noite e dia, a toda hora
Nunca de mim se esqueceu,
Na sua triste mudez,
Só a dizer: Já morreu…
O marceneiro que a fez,
Muito bem, lembro-me eu,
Um antigo conhecido,
Nosso amigo: Já morreu…
Pela obra executada
Boa paga mereceu,
Quem lhe havia encomendado
Foi meu irmão: Já morreu…
Queria para presente,
E um primor lhe pareceu;
Mandou, sinal de lembrança
À nossa mãe: Já morreu…
A uma santa criatura
Finalmente pertenceu,
As roupas das criancinhas
Cosia ali: Já morreu…
Deixem ficar essa mesa
Lá, bem junto do leito meu,
Até que um dia, de mim,
Também diga: Já morreu…
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