PADRE CLARO MONTEIRO DO AMARAL nasceu em Pindamonhangaba no dia 1º de maio de 1860 e morreu trucidado pelos índios caingângs em abril de 1901 aos 41 anos e hoje comemoramos 165 anos do seu nascimento. Era filho do Capitão Bento Monteiro do Amaral e de Maria Francisca de Mello. Foi morto por índios em uma missão, por isso é conhecido como o "MÁRTIR DA NOROESTE". Escudou, a princípio, no Colégio Caraça (MG), dos Padres Lazaristas. Depois, foi seminarista em Mariana, onde se ordenou a 1º de abril de 1883. Recebidas as ordens sacras, exerceu o ministério sacerdotal em sua terra natal Pindamonhangaba (SP), como coadjutor. Em 1884, tornou-se professor e capelão do Colégio Bom Conselho, de Taubaté (SP). Deixando esta paróquia, foi, transitoriamente vigário em Pinheiro, Itaí, Itajubá Velho e capelão em Sorocaba. No Seminário Episcopal de S. Paulo, lecionou latim e redigiu o seu livro "Princípios elementares de Literatura Latina". Em 28 de novembro de 1893 foi nomeado e em 1894, paroquiou, por algum tempo, Aparecida do Norte sendo o seu Primeiro Vigário e o último capelão secular de Aparecida, seguindo para Jaboticabal. No ano subsequente, mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a dirigir a "Revista Católica" e a lecionar matemática e latim no Seminário do Rio Comprido. D. João Batista Correia Nery, então bispo do Espírito Santo, confiou-lhe posteriormente a missão de fundar e dirigir um seminário em sua diocese. A seguir, empreendeu a catequese dos botocudos (1898-1899), entre o Jequitinhonha e o rio Doce, sendo promovido a monsenhor. Regressou em 1900 para seu Estado natal. Em 1901, partiu para a sua primeira viagem de catequese em S. Paulo.
Retornou mais duas vezes ao contacto com o gentio, sendo trucidado na última,“talentoso sacerdote e intrépido missionário catequista" (Fausto Ribeiro de Barros).

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