Fundou no ano seguinte o Instituto Musical de Mogi das Cruzes e, ao concluir seu curso, assumiu a função de mestre de capela da igreja matriz da cidade. Anos depois, seguiu para o Rio de Janeiro, onde se especializou no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico e obteve o primeiro registro junto ao Ministério de Educação e Saúde como professor de canto orfeônico. Assim titulado, assumiu a cadeira de música e canto orfeônico da penitenciária-modelo do Estado de São Paulo. Tornou-se colaborador do maestro João Gomes Júnior (1871-?), na preparação dos alunos de grupos escolares, por ocasião da comemoração do Centenário da Independência, em 1922. Por esse tempo, foi efetivado como professor da Escola Normal Padre Anchieta, São Paulo. Em 1927, fundou com outros músicos o Instituto Musical de São Paulo. Fundou a Academia Brasileira de Música- cadeira nº 30 – cujo patrono é Alberto Nepomuceno.
Em 1944, teve a missão de elaborar um plano para o ensino de canto orfeônico. Em 1949 passou a dirigir o curso de canto orfeônico do Instituto de Educação Caetano de Campos, transformado posteriormente em Conservatório Estadual de Canto Orfeônico. Foi iniciativa sua a fundação do Conservatório de Canto Orfeônico, que tem hoje seu nome ligado à Universidade Católica de Campinas, São Paulo. Dentre suas composições encontram-se peças para piano e violino e música sacra. Publicou Chave para os cadernos de exercícios caligráficos e análise musical, São Paulo, 1922.
Professor e compositor.
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PENSAMENTO:
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