Osvaldo Orico nasceu em Belém (PA) no dia 29 de dezembro de 1900 e morreu no Rio de Janeirono dia 19 de fevereiro de 1981 aos 81 anos e hoje registramos 41 anos da sua morte. Importante escritor, político e diplomata brasileiro. Seus pais foram Manoel Félix Orico e Blandina Orico. Em 1919 foi para o Rio de Janeiro, onde formou-se em direito e ingressou na vida diplomática. Primeiramente dedicou-se ao magistério, sendo professor da Escola Normal no período de 1920 a 1932. Em 1935 retornou a Belém, sendo Secretário de Educação. Neste mesmo ano, Magalhães Barata (1888-1959) elegeu-o deputado federal, pelo PSD, concluiu o seu mandato em 1954. Em 1936 foi secretário-geral do Estado do Pará.
Osvaldo Orico pertenceu à Academia Paraense de Letras (1936-1937), na qual ocupou a cadeira 38, cujo patrono foi Luís Tito Franco de Almeida.
Aos 36 anos, ingressou na Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 10, na sucessão de Laudelino Freire (1873-1937), onde foi recebido pelo acadêmico Cláudio de Souza (1876-1954) em 9 de abril de 1938 e ocupada atualmente por Rosiska Darcy de Oliveira (1944).
Foi sócio correspondente de outras academias como a de Latinidade, em Roma, da Academia Portuguesa de História, da de Ciências de Lisboa. Foi integrante do corpo diplomático brasileiro.
Teve alguns livros traduzidos e deixou vários escritos inéditos.
BIBLIOGRAFIA
- A luta pela independência das Américas (1922),
- Dança dos pirilampos (poesia, 1923),
- Coroa dos humildes (poesia, 1924),
- Arte de esquecer (1927),
- O idealismo na bandeira do Brasil (1927),
- O melhor meio de disseminar o ensino primário no Brasil (1928),
- Grinaldas (poemas, 1928),
- Arte de iludir (poesias, 1928),
- Vida de José de Alencar (1929),
- Contos e lendas do Brasil (1929),
- Mitos ameríndios (1929),
- O demônio da Regência (1930),
- O tigre da Abolição (1931),
- Evaristo da Veiga e sua época (1931),
- Ditadura contra soberania: o precedente da primeira Constituinte republicana e sua aplicação ao atual momento político (1933),
- O condestável do Império (1933),
- Viagem de Papá Noel (1934),
- Mãe da lua (lendas brasileiras, 1934),
- Silveira Martins e sua época (1935),
- Imagens do Rio de Janeiro (1935),
- Vocabulário de crendices amazônicas (1937),
- Seiva (1937), Vinha do Senhor (contos, 1939),
- A saudade brasileira (estudo, 1940),
- À sombra dos Jerônimos (1940),
- Joana maluca (contos, 1940),
- Mundo ajoelhado (contos, 1942),
- Rota sentimental do Rio de Janeiro (1943),
- La joie de la peine (contos, 1945),
- Tierra en flor (1945),
- Rui, clássico da língua (1949),
- Rui Barbosa et l’égalité juridique des nations (1949),
- Rui y la reforma del concepto de neutralidad (1949),
- O papel de Rui na conferência da paz (1950),
- Momentos estelares de Rui Barbosa (1954),
- Da forja à academia (memórias, 1954),
- Homens da América, libertadores dos povos do continente (1956),
- Feitiço do Rio (poesias, 1958), Brasil, capital Brasília (5ª ed., 1958),
- Marabaxo (conto, 1960),
- Rui, o mito e o mico (1965),
- Grãos da sabedoria (1965),
- Pio XII e o massacre dos judeus (ensaio, 1966),
- Don Juan e o demônio do sexo (1973),
- Camões e Cervantes (1980).
========================================================================
SUGESTÃO DE BOA LEITURA
PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS
======================================================================
======================================================================
Nenhum comentário:
Postar um comentário