sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

JUAN RULFO

CURIOSIDADE LITERÁRIA

Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno nasceu em Sayula, Jalisco (México) no dia 16 de maio de 1917 e morreu na Cidade do México no dia 7 de janeiro de 1986 aos 68 anos e hoje registramos 34 anos da sya morte. Importante escritor mexicano. Rulfo nasceu em uma família de proprietários de terra que ficou arruinada pela Revolução Mexicana. Seu pai e dois tios morreram na época da Guerra Cristera e com a morte de sua mãe, por um ataque cardíaco quatro anos depois, Rulfo foi enviado a um orfanato em Guadalajara, onde viveu entre 1927 a 1935. Ele foi morar em Ciudad de México, capital do país e lá conheceu Clara Aparício, que passou a ser sua companheira para toda sua vida. Frequentou um seminário por um breve período e mudou-se para a Cidade do México, a fim de estudar direito. Não pôde terminar os estudos e durante os vinte anos seguintes trabalhou, primeiro como agente de imigração por todo o México e logo como agente da empresa Goodrich-Euzkadi. Em 1944, Rulfo fundou a revista literária Pan. Na década de 1950, o autor publica o livro de contos El llano en llamas e o romance Pedro Páramo. Apesar de ter abandonado a escrita de livros depois da publicação destas obras, Rulfo continuou ativo na cena literária mexicana, colaborando com outros escritores em roteiros (Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez), escrevendo para televisão, e dedicando-se à fotografia. Foi membro da Academia de Letras Mexicana e recebeu vários prêmios literários em vida, de entre os quais o Prêmio Príncipe de Astúrias, em 1983. A influência de Rulfo na narrativa e em geral na literatura latino-americana é sentida na obra de vários escritores que protagonizaram o chamado boom literário da segunda metade do século XX. Mesmo poetas, como Nicanor Parra (que se considera um anti-poeta), foram influenciados por sua obra. Rulfo é considerado o principal precursor do chamado Realismo Mágico latino-americano, um movimento que contou com integrantes como García Márquez, Jorge Luís Borges e Julio Cortázar, todos confessos admiradores de Rulfo.
BIBLIOGRAFIA
El llano en llamas (Portugal: A planície em chamas, Brasil:Chão em chamas) (1953), contos
Pedro Páramo (1955), romance
Antología personal (1978), os dois livros anteriores reunidos, mais dois contos
El gallo de oro y otros textos para cine (1980), roteiros de cinema
Juan Rulfo (1980), fotografias de Rulfo, textos de Fernando Benítez, José Emilio Pacheco, e outros
Inframundo, el México de Juan Rulfo (1983), reedição da obra Juan Rulfo
Los cuadernos de Juan Rulfo (1994), transcrições de seus cadernos de anotações
Aire de las colinas (2000), coleção de cartas




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PENSAMENTO

 "UM LIVRO É UM

 PRESENTE QUE VOCÊ SEMPRE PODE ABRIR DE NOVO"

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SUGESTÃO DE LEITURA

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