sábado, 31 de outubro de 2020

“OLHOS BRUXOS”

 “OLHOS BRUXOS” SAIBA MAIS SOBRE UM DOS FINALISTAS DO 62º PRÊMIO JABUTI – 2020 

https://www.premiojabuti.com.br/finalistas/

ROMANCE DE ENTRETENIMENTO

Título: Olhos bruxos | Autor(a): Eliezer Moreira | Editora(s): Penalux

Resenha de "Olhos Bruxos", de Eliezer Moreira, por Alexandra Vieira de Almeida

Uma viagem intensa ao redor da escrita em Olhos bruxos, de Eliezer Moreira
Por Alexandra Vieira de Almeida
No novo romance de Eliezer Moreira, Olhos bruxos (Penalux, 2019), uma homenagem a Machado de Assis e ao Rio de Janeiro, encontramos a presença de dois narradores, o que torna a narrativa mais densa e contundente ao abrigar inúmeras possibilidades de leitura por seu teor simbólico e original. O narrador principal que se encontra no lugar de uma narrativa policial e detetivesca nos aponta os meandros da investigação de um furto na urna da Academia Brasileira de Letras, o pincenê de Machado de Assis. Essa narrativa central tem um teor mais realista numa linguagem mais clara e objetiva. Por outro lado, temos o narrador dos datiloescritos intitulados “Papéis avulsos” num total de 25, o título desses escritos como referência a um dos livros de Machado de Assis nos remete à junção do real e do ficcional. Numa linguagem mais ensaística, teórica e, ao mesmo tempo simbólica, temos nesses escritos relatos do ladrão do pincenê, um livreiro e bibliófilo obcecado por Machado de Assis.
Além dos 25 datiloescritos, temos 6 cartas anônimas para a Academia, assinadas com nomes das personagens de Machado de Assis e, na última carta, com o próprio nome do escritor. Esse processo de reinvenção de Machado de Assis não se apresenta como cópia servil do modelo machadiano. Ao contrário, a originalidade e a genialidade de Eliezer Moreira ultrapassam as palavras “imitação” e “simulacro”, fazendo de sua obra algo diverso e criativo que se utilizando da intertextualidade provoca um processo de antropofagia literária, ao reunir o modelo e a criação diferenciada, dando grande poder de efabulação no seu livro excepcional em todos seus contrastes e diferenças. O livro é dividido em duas partes: “Olhos bruxos” e “A invenção do destino”. Nessas duas partes, encontramos os ecos de Machado de Assis, como, por exemplos, as digressões analíticas, a conversa com o leitor e o processo de citações com relação a nomes importantes do passado. Mas isso não quer dizer subserviência ao estilo do escritor cotejado. A obra aqui em questão de Eliezer é de grande pluralismo e riqueza estilística, reunindo dois estilos de narrativa que acrescentam novos elementos ao diálogo com Machado. A sua obra é um diálogo aberto com o escritor homenageado.
Nas cartas anônimas para a Academia Brasileira de Letras, o narrador justifica o motivo pelo qual furtou os óculos de Machado. Na verdade, ele queria os olhos do escritor para poder ver como Machado e escrever como ele escreveu. E, num processo de autocrítica, vê que não conseguiu seu intento, devolvendo o pincenê do autor. Nesse meio do caminho, o narrador das cartas tem dois pincenês, o original e a réplica. Nesse sentido, encontramos aqui a ironia de Eliezer Moreira, que não precisa de cópias, mas apenas de seu processo inventivo que é magistral. Eliezer brinca com as personagens machadianas, reunindo numa só esfera, o que é real e ficcional. As personagens machadianas adentram na narrativa maior, assim, como na narrativa do ladrão do pincenê, os papéis avulsos e as cartas, as personagens do plano do real da primeira narrativa são incluídas, fazendo o leitor pensar nas fronteiras tênues entre o que é a realidade e o que é inventivo. O nome do jornalista que escreve a crônica no jornal que desvenda o perfil do ladrão tem o nome parecido com o próprio escritor Machado de Assis: “...um jornal do Rio publicou a crônica habitual de Joaquim de Andrade Maria, por sinal, quase um xará do autor espoliado, cujo nome completo, como se sabe, é Joaquim Maria Machado de Assis”.
Outros personagens comparecem na sua obra, como o jornalista Suetônio, que passa a investigar, por conta própria, o furto. A museóloga Manuela, que será crucial para o desvendamento do mistério. O pincenê tem um significado simbólico, que passa do concreto para o abstrato, pois o objeto adquire um significado mais amplo e que é o motivo para o furto. Ou seja, o motivo do furto não é material, mas sim estético. Outro componente essencial na obra de Eliezer é a questão da identidade do ladrão. Ele adquire várias personalidades e máscaras, escondendo sua verdadeira persona, que é descoberta no final do livro. Isso nos faz lembrar da frase de Mário de Andrade: “Eu sou trezentos...” Nesse sentido, podemos nos reportar ao processo heteronímico de Fernando Pessoa que se inventava a si mesmo a partir de outros nomes. Eliezer Moreira reinventa seu narrador-personagem ladrão que adquire múltiplas faces em nome da literatura. Ele é invadido pela força do literário, se recriando a todo instante.
A narrativa mais realista é narrada em terceira pessoa, enquanto nos papéis avulsos e nas cartas para a academia, temos uma narração em primeira pessoa. Só que, estrategicamente, Eliezer Moreira muda o foco da primeira narrativa para a primeira pessoa, revelando os vários olhares e enfoques que seu romance apresenta. Nos papéis avulsos temos reflexões sobre a literatura e a leitura. A sua leitura de mundo não é impressionista, mas bem fundamentada teoricamente, apesar do larápio negar tal afirmação. A sua experiência de leitura é vertiginosa. Encontramos metáforas na expressão de sua visão sobre o seu papel como leitor. Além disso, temos intersecções entre Quixote/Borba, Cervantes/Machado, revelando-nos suas relações a partir do processo literário. O seu estilo de escrita nos papéis avulsos e nas cartas não é ágil, há um prolongamento, uma extensão para além das páginas, pois nos faz refletir sobre elas. A narrativa principal é mais célere e nos aponta para os desvendamentos do crime. Na verdade, Eliezer Moreira, de forma grandiosa, faz um trabalho ensaístico sobre a obra de Machado de Assis, aliando a crítica à contação de uma excelente história. Além de um estudo de Machado, encontramos referências a outros escritores, como Malraux, Camus etc. Cita ainda os ladrões célebres da literatura, como Jean Genet e François Villon, unindo, assim, os ladrões reais aos imaginários. A grande proeza de Eliezer Moreira é reunir num mesmo romance um livro de investigação policial e ensaio ao mesmo tempo, mesclando o policial e o literário, a narração de uma grande história à literariedade.
A referência ao escritor Joaquim Manuel de Macedo também se apresenta aqui. Podemos nos lembrar de sua obra A luneta mágica, em que o personagem do livro vê o mundo com outros olhos a partir dos óculos que ele utiliza. Ao percorrer a cidade do Rio de Janeiro, o ladrão relata outra visão sobre as ruas pelas quais ele passa. Apesar da sujeira, do trânsito e mendicância, a partir do pincenê de Machado de Assis, vê tudo com uma visão onírica, a “mesma luz de sonho e deslumbramento”. Ele é transportado para outro tempo, nas ruas dos livros de Machado de Assis. Ao tirar as lentes, o “cenário de abjeção ressurgiu violentamente.” Suetônio observa o autor do furto, como amante do Bruxo e também amante da cidade do Rio de Janeiro. No Dicionário de símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, temos um dos significados da palavra “olho”: “O olho, órgão da percepção visual, é, de modo natural e quase universal, o símbolo da percepção intelectual”.
Portanto, nessa obra magnífica de Eliezer Moreira, encontramos dois estilos literários e distintos que se mesclam, formando, assim, uma narrativa cativante, que enreda o leitor com grande poder literário. O mistério investigativo é desvendado. As peças de seu livro se encaixam perfeitamente como num puzzle. Os “olhos bruxos” nos revelam os diferentes pontos de vista que sua obra apresenta. Por um lado, uma trama detetivesca e envolvente e, por outro, um trabalho de intensa dose literária, que analisa o mundo que nos circunda, com suas dores e prazeres. Os olhares perfeitos sobre o que é o real e o inventivo são acionados, nos levando por uma viagem intensa ao redor da escrita. 

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

LUÍS BARBOSA DA SILVA

LUÍS BARBOSA DA SILVA nasceu na fazenda "Cascata" do município de Bananal SP) no dia 30 de outubro de 1840 e faleceu na fazenda “Passa Três” no município de Barra Mansa (RJ) no dia 26 de junho de 1876 aos 35 anos e hoje comemoramos 160 anos do seu nascimento. Estudou, primeiramente, no colégio do Castro, em Botafogo (Rio) ; depois, no Colégio Köpke, de Petrópolis. Matriculou-se, com 15 anos de idade, na Faculdade de Direito de S. Paulo, formando-se em 1860 onde foi colega dentre outros do guaratinguetaense Francisco de Assis e Oliveira Braga. No mesmo ano de sua formatura, abriu escritório de advocacia na capital da República (Rio de Janeiro). Em 1864, entrou com seu irmão Antônio Barbosa da Silva e Souza (?), para a redação de ''Atualidade", dirigida por Sylvio Farnese (?). Nesse jornal trabalhou ao lado de Bernardo Guimarães (1825-1884). Foi presidente do Rio Grande do Norte (1866-1867) nomeado por carta imperial de 16 de junho de 1866, de 21 de agosto de 1866 a 25 de abril de 1867. Em 1870, partiu para a América do Norte. De volta ao Brasil, inscreveu-se entre os abolicionistas. Tornou-se o panfletário "Teodoro Parker", das colunas República", que ajudou a sustentar. Nos últimos dias de sua vida (1874-1875), exerceu a advocacia em Barra Mansa, isolando-se às vezes em sua fazenda de Passa Três. Abolicionista, poeta, panfletário. . tipo de cidadão que tudo sacrificou em serviço de suas crenças políticas e sociais" (A. M. Miranda Azevedo). 


ELEMENTO SERVIL - "Sob o pseudônimo de um religioso norte-americano conhecido por seu radicalismo abolicionista, Luiz Barbosa da Silva, natural de Bananal (SP), compôs esse panfleto no contexto dos debates parlamentares em torno do ventre livre (1871). Na ocasião, o Partido Conservador, no poder, se dividiu em governo (que defendeu o projeto da futura lei Rio Branco) e oposição (que rejeitava interferência legislativa no poder senhorial), cujos debates se centraram menos em princípios que em efeitos pragmáticos e políticos da proposta. Filiado à Liga Progressista, Luiz da Silva acusou tanto o governo (de pseudo-abolicionismo) como a oposição (de hipocrisia escravocrata), pedindo a ambos que entrassem no campo teórico para condenar ou defender, francamente, a instituição do trabalho forçado. Nessa obra, ele mesmo cumpriu sua parte, focando o problema na esfera moral, sentimental, econômica, social e religiosa."

BIBLIOGRAFIA:

"Elemento servil", panfleto, sob o pseudônimo de Teodoro Parker" ;
"Osório'’ , poesia, 1870 ;
"Novo plano de composição tipográfica", 1872.

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PENSAMENTO:


Com chuva, ou sem ela, enriqueça o seu dia com boas leituras!
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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

DIA NACIONAL DO LIVRO

O DIA NACIONAL DO LIVRO é comemorado no dia 29 de outubro porque foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO (Lei 5191/66). O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga. Parabéns a todos os autores brasileiros e em especial aos membros da Academia de Letras de Lorena cujo Patrono é "Euclides da Cunha".
OS SERTÕES
CAPA
EDIÇÃO EM FRANÇÊS

MARÍLIA DE DIRCEU
CAPA
EDIÇÃO DE 1824
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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

“VIDA ABERTA – TRATADO POÉTICO FILOSÓFICO”

 “VIDA ABERTA – TRATADO POÉTICO FILOSÓFICO” SAIBA MAIS SOBRE UM DOS FINALISTAS DO 62º PRÊMIO JABUTI – 2020 

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Título: Vida aberta - Tratado poético filosófico | Autor(a): W. J. Solha | Editora(s): Penalux

Poeta anárquico, que transita com extrema facilidade pela Filosofia e pela Literatura, aliás, como poucos na atual geração de literatos brasileiros, W. J. Solha (1941) está com novo livro na praça, “Vida Aberta – Tratado Poético-Filosófico” (Editora Penalux), que apresenta ao leitor um extenso poema, ou melhor, um discurso utópico, em que procura reconstituir a história da Humanidade e seus muitos saberes e mitos e também os seus numerosos fracassos. É claro que não se trata de um poema destinado ao grande público, mas ao leitor contumaz, erudito e capaz de reconhecer os muitos nomes citados, que vão de Richard Wagner (1813-1883), Beethoven (1770-1827), Karl Marx (1818-1883), Marlene Dietrich (1901-1992), Albert Einstein (1879-1955), Schopenhauer (1788-1860) e Nietzsche (1844-1900) a Baudelaire (1821-1867), Apollinaire (1880-1918), Velázquez (1599-1660) e Júlio Cortázar (1914-1984), entre tantos outros. Adelto Gonçalves
Especial para o Jornal Opção.

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PENSAMENTO:
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terça-feira, 27 de outubro de 2020

LUÍS GUIMARAES DE ALMEIDA

LUÍS GUIMARAES DE ALMEIDA nasceu em Guaratinguetá no dia 26 de outubro de 1917 onde faleceu no dia 13 de julho de 1952 aos 35 anos e hoje comemoramos 103 anos do seu nascimento. Ele concluiu os cursos primário, secundário e normal e universitário exercendo, na infância e adolescência, atividades de comerciário. Foi, quando estudante, redator de vários periódicos locais “O Grêmio", "O Eco", etc., tendo sido colaborador efetivo do "Correio Paulista" e "0 Paraíba". Um dos fundadores do Grêmio Literário "Rui Barbosa". Também participou da fundação da "Casa Castro
Alves", em Guaratinguetá. Iniciando a carreira no magistério, foi professor primário no grupo escolar "Presidente Vargas de Pariquera-Agu", no litoral sul paulista, sendo posteriormente removido para o de Itambé, em Barretos. Diretor da ''Revista "Seara". Catedrático, mediante concurso, da seção de Educação do Ensino Normal; titular efetivo na Escola Normal e Ginásio Estadual de Caçapava. Foi, de 1944 a 1949, redator da revista "Educação". Colaborou, em prosa e verso, em jornais e revistas de S. Paulo e do Rio de Janeiro: "Jornal de S. Paulo", "Folha da Manhã", "O Estado de S. Paulo", "O Jornal", etc., "Revista Administração Pública", "Revista do Instituto Nacional de Escudos Pedagógicos", etc. Em 1944, iniciou o curso jurídico, que concluiu, na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Professor, Advogado, Historiador, Sociólogo, Ensaísta, Poeta etc.

HOMENAGEM

Rua Luiz Guimarães de Almeida, Vila Eliana Maria, Guaratinguetá / SP
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PENSAMETO
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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

“POEMAS DE ÚLTIMA GERAÇÃO” - FINALISTA DO 62º PRÊMIO JABOTI – 2020

"POEMAS DE ÚLTIMA GERAÇÃO" - SAIBA MAIS SOBRE UM DOS FINALISTAS DO 62º PRÊMIO JABOTI - 2020

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POESIA 

Título: Poemas de última geração | Autor(a): Samuel Marinho | Editora(s): Penalux

Neste Poemas de Última Geração, como traço do seu “modernismo”, Samuel Marinho impõe-se a tarefa obsessiva da busca da forma, da melhor forma, de apresentar o tempo do qual é reflexo, fato e voz. Dessa maneira, tece uma sofisticada poesia confessional, onde a linguagem se revela numa densidade tão arguta quanto aflita, com clara ciência de sua própria voracidade. A leitura do livro proporciona elementos para insistir, no plano teórico, de que a subjetivação na posição de autoria vaza o lugar do controle social dos discursos – como advoga toda a vertente estruturalista e pós-estruturalista. A autoria diz acerca igualmente a percursos psíquicos, afetivo-biológicos, em que se entrelaçam trajetórias pessoais relacionadas àquelas de grupos de envergaduras distintas, correspondendo, portanto, à maneira como se dão singularidades humanas. Os poemas aqui apresentados são vocalizações das possibilidades, limitações e mazelas inerentes ao tempo mais atual. Sobressai espécie de compaixão para com todos nós que, mais que acomodados aos protocolos do idioma da digitalidade, empenhamo-nos em aprender escrever com essa língua, a ponto de podermos - quem sabe? - um dia assinar a nossa vida como uma obra e alcançar a condição de sujeito, de autor das nossas próprias existências. [Edson Farias Cientista Social/Unb]


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PENSAMENTO:
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domingo, 25 de outubro de 2020

PRÊMIO JABUTÍ 2020

 Confira os 3 finalistas da Editora Penalux - de Guaratinguetá - das 20 categorias do 62º Prêmio Jabuti 2020

Poesia

1- Título: Poemas de última geração | Autor(a): Samuel Marinho | Editora(s): Penalux

2- Título: Vida aberta - Tratado poético filosófico | Autor(a): W. J. Solha | Editora(s): Penalux

Romance de Entretenimento

1- Título: Olhos bruxos | Autor(a): Eliezer Moreira | Editora(s): Penalux

A EDITORA PENALUX, SEDIADA EM GUARATINGUETÁ (SP) DENTRE AS INÚMERAS PUBLICAÇÕES E AUTORES, TEM TRÊS LIVROS NA FINAL DO PRÊMIO JABUTI 2020 DOIS DE POESIA E UM DE ROMANCE DE ENTRETENIMENTO O QUE PROVA A COMPETÊNCIA DA EDITORA E A QUALIDADE DE SEU AUTORES. PARABÉNS AOS AUTORES E EDITORES.

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sábado, 24 de outubro de 2020

PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

 Péricles Eugênio da Silva Ramos nasceu em Lorena (SP) no dia 24 de outubro de 1919 e faleceu em São Paulo no dia 14 de maio de 1992 aos 73 anos e hoje comemoramos 101 anos do seu nascimento. Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo na turma de 1944 onde foi colega de classe de outro lorenense - Moary de Paula Ferraz. Publicou em 1946 seu primeiro livro de poesias, Lamentação Floral, pela editora Assunção. A esta, seguiram-se outras obras poéticas originais. Em 1948, já envolvido com o movimento modernista - naquele momento nomeado neomodernista - co-assinou um manifesto dos poetas da nova geração. Ao longo da vida, contribuiu, ora com poemas, ora com ensaios, com diversas publicações periódicas, dentre as quais a Folha da Manhã, o Correio Paulistano e a Revista Brasileira de Poesia, fundada pelo próprio em 1947.Péricles Eugênio da Silva Ramos dedicou-se também à tradução, em especial à tradução poética, tendo vertido para o português obras de William Shakespeare, Stéphane Mallarmé, Virgílio e Góngora, entre outros. Além disso, também foi editor de antologias de literatura brasileira. Várias obras de autores brasileiros, em especial do simbolismo e parnasianismo, foram revisitadas e antologizadas por Silva Ramos, tais como Francisca Júlia e Álvares de Azevedo. A partir de 1966, Silva Ramos lecionou literatura e redação junto à Faculdade de Comunicação Social Cásper. Em 1970, passou a exercer o cargo de diretor técnico do Conselho Estadual de Cultura, quando foi um dos criadores do Museu de Arte Sacra de São Paulo, do Museu da Imagem e do Som e do Museu da Casa Brasileira. Péricles Eugênio da Silva Ramos ocupou a cadeira de número 25 da Academia de Letras de São Paulo.


BIBLIOGRAFIA:
-Lamentação Floral, 1946
-Sol Sem tempo, 1953
-Lua de Ontem, 1960
-Futuro, 1968
-Poesia Quase Completa, 1972
-A Noite da Memória, 1988

TRADUÇÕES:
- Poemas de Góngora
- Poemas de Fagundes VarelA
- Poesia Grega Latina 
- Poesia Moderna Antologia
- Poesia Barroca
- Poesia Simbolista - Antologia

LAMENTAÇÃO FLORAL
1946

A NOITE DA MEMÓRIA
1988

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PENSAMENTO
 
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FRASE

A leitura é combustível inesgotável para a imaginação.
Melhora o funcionamento do cérebro;
Estimula a criatividade;
Reduz o stress…
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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

ANTONIO DE PÁDUA BASTOS DO PRADO

SUGESTÃO DE LEITURA: 
VALE DO PARAIBA PAULISTA (1983) de ANTONIO DE PÁDUA BASTOS DO PRADO. 


OBRAS DO AUTOR:
"MOSAICO DE RECORDAÇÕES" - 1981 - MEMÓRIAS
"NA VOZ DE UM PEREGRINO" -1980 - POESIAS
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- PENSAMENTO:
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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

ALDO MÁRIO COCHRANE DE AZEVEDO

ALDO MÁRIO COCHRANE DE AZEVEDO nasceu em Lorena no dia 22 de outubro de 1898 e hoje comemoramos 122 anos do seu nascimento. Filho do Dr. Arnolfo Rodrigues da Azevedo (1868-1942) e dona Dulce Cochrane de Azevedo. Estudou no grupo escolar “Gabriel Prestes”, tendo feito o curso secundário no Ginásio “S. Joaquim” (1908-1913), de Lorena. Formado, em 1918, pela Escola superior de Mecânica e Eletricidade de S. Paulo. Foi secretário da Estrada de Ferro de Santa Catarina (Blumenau), em 1919-1920; engenheiro da Companhia Telefônica Brasileira (Rio), em 1921; engenheiro da Companhia Construtora de Santos, em 1921-1929; diretor da Federação das Indústrias, em 1930; diretor da Associação Comercial, em 1933; deputado classista, em 1936-1937; diretor geral do Departamento do Serviço Público, em 1942; diretor superintendente da Fábrica Japy S/A, de 1929 a 1943. Participou do Conselho de Expansão Econômica, tendo fundado o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT). Um dos fundadores da Academia de Ciências Econômicas e da Sociedade “Amigos da Cidade”. Fez parte do Conselho de Administração da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, de que se tornou diretor-presidente (1946). Membro da Associação Paulista de Imprensa, Associação dos Geógrafos Brasileiros, Instituto Genealógico Brasileiro etc. Colabora assiduamente em diversas revistas e jornais. Ensaísta, sociólogo, economista, historiador etc.

BIBLIOGRAFIA:

-“Harmonia da vida: uma interpretação otimista do mundo em que vivemos”, Rio, Freitas Bastos, 1938, 334 p., 20 cm.;
-“O Serviço de Prevenção contra Acidentes”, S. Paulo, Pocai, 1939, 27 p., 23x16 cm.;
-“A guerra, o Brasil e o “nós queremos”, S. Paulo, IDORT, 1943, 131 p., 20,5x14 cm.;
-“Excelsior ou Human Destiny”, S. Paulo, Impressora Brasileira, 1948, 183 p., 24x16 cm.;
- “Introdução ao livro “Aplicações práticas da democracia””, por George Bernard Huzzar, trad. de Moacir N. Vasconcelos, S. Paulo, Lep., 1948, 171 p., ils., 19x13 cm.;
-“Cinco lições de economia racional”, trad., S. Paulo, IDORT, s/d.
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PENSAMENTO:
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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

JOSÉ JOAQUIM MONTEIRO FRANÇA

 JOSÉ JOAQUIM MONTEIRO FRANÇA nasceu em Pindamonhangaba – SP no dia 21 de outubro de 1876 e morreu em São Paulo – SP no dia 24 de março de 1944 aos 68 anos e hoje comemoramos 144 anos do seu nascimento. Foi jornalista, professor e um dos principais pintores paisagistas do final do século XIX e começo do século XX. Reservado e discreto, poucos sabiam detalhes de sua vida, o que torna a obra de Monteiro França quase desconhecida nos dias de hoje. Influenciado pela arte italiana, o artista seguiu os passos de Henrique Bernardelli (1858-1936), seu mestre na Escola Nacional de Belas Artes (EnBA) e foi estudar em Nápoles e em Roma, onde teve contato com técnicas e manifestações culturais que transformaram a base do modernismo brasileiro. Junto com outros pintores do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, ele também foi estudar em Paris. Monteiro França morou na Europa com a família até 1914, quando começou a Primeira Guerra Mundial. Foi quando ele voltou ao Brasil, e se instalou em São Paulo até o fim de sua vida. Hoje, algumas de suas telas fazem parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.


EXPOSIÇÕES:

-Monteiro França (1900, São Paulo - SP)
-Exposição Geral de Belas Artes (1903, Rio de Janeiro - RJ)
-Exposição Geral de Belas Artes (1904, Rio de Janeiro - RJ)
-Monteiro França (1906, São Paulo - SP)
-Exposição Geral de Belas Artes (1910, Rio de Janeiro - RJ)
-Segunda Exposição Brasileira de Belas Artes (1912, São Paulo - SP)
-Monteiro França (1912, São Paulo - SP)
-Monteiro França (1915, São Paulo - SP)
-Exposição Geral de Belas Artes (1922, São Paulo - SP)
-Monteiro França (1922, São Paulo - SP)
-Exposição Geral de Belas Artes (1925, Rio de Janeiro - RJ)
-Monteiro França (1931, São Paulo - SP)
-Exposição Retrospectiva: Obras dos Grandes Mestres e Seus Discípulos (1940, São Paulo - SP)

HOMENAGEM

PUBLICAÇÃO
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PENSAMENTO


TRISTE REALIDADE
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terça-feira, 20 de outubro de 2020

SALVE O DIA DO POETA

O Dia do Poeta é celebrado no dia 20 de outubro e foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999. O propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo além de lembrar e homenagear estes arautos da alma - os Poetas. Homenageio todos os poetas do Instituto de Estudos Valeparaibanos, da Academia Letras de Lorena, da Academia Jovem de Letras de Lorena e demais congêneres.

Homenagem póstuma a Poetisa e pintora Celina Maria Taques Bittencourt Nepomuceno falecida no dia 8 de dezembro de 2015.


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PENSAMENTO

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

PADRE RAMON DE OLIVEIRA ORTIZ

 RAMON DE OLIVEIRA ORTIZ nasceu em Taubaté no dia 20 de outubro de 1902 e hoje comemoramos 118 anos do seu nascimento. Fez o curso de humanidades no Seminário local. Ingressou, a seguir, na Universidade Gregoriana de Roma. Doutorou-se em direito canônico (1939). Lente do Seminário Diocesano de Taubaté (1925-1927), vigário de Paraibuna (1927-1930) e Cruzeiro (1930-1937), vigário geral da diocese de Taubaté (1939-1941), adjutor-chefe do Broadyeasting Católico da Rádio Excelsior. A partir de 1950, dirige a paróquia de Jacareí. Viajou pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pela Palestina etc. Colaborador de numerosos jornais e revistas do país. Padre, poeta, orador etc. 

HOMENAGEM:

Escola Municipal Padre Professor Doutor Ramon de Oliveira Ortiz - Estrada. do Barreiro, 5602 – Bairro São Gonçalo, Taubaté - SP

BIBLIOGRAFIA:

"Poesia do Bem (ensaios oratórios)", Rio, Empresa Editora A.B.C. Ltda., 1936, 128 p., 14x19 cm. ;

'Saudades de Jesus (impressões de uma viagem à Palestina)", 12 p. , 24x17 cm. ;

"Neves e auroras boreais (impressões de viagem ao Canadá e aos Estados Unidos)", 12 p. , 16x23 cm.
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PENSAMENTO:

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domingo, 18 de outubro de 2020

"CONTOS NEGROS" - RUTH GUIMARÃES.

 "CONTOS NEGROS" de RUTH GUIMARÃES.

LANÇAMENTO:

EXCELENTE SUGESTÃO DE LEITURA.


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PENSAMENTO:


L E I A
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sábado, 17 de outubro de 2020

RUTH GUIMARÃES

 LANÇAMENTO:

EXCELENTE SUGESTÃO DE LEITURA.

"CONTOS ÍNDIOS" de RUTH GUIMARÃES.





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PENSAMENTO:

LIVROS
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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

JOSÉ DE PAULA RODRIGUES ALVES

JOSÉ DE PAULA RODRIGUES ALVES nasceu em Guaratinguetá (SP) no dia 16 de outubro de 1882 e faleceu em Buenos Aires (Argentina) no dia 6 de maio de 1944 aos 62 anos e hoje comemoramos 138 anos do seu nascimento. Seu corpo foi transportado para o Rio de Janeiro pelo cruzador “La Argentina”. Filho do Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919) (5º Presidente do Brasil) e de Ana Guilhermina Rodrigues Alves filha de José Martiniano de Oliveira Borges, visconde de Guaratinguetá. O José era engenheiro geógrafo pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro. Formado, em 1905, pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Ingressando em 1906 na carreira diplomática, foi mandado servir, no ano seguinte, em Haia, após ter prestado serviços, como secretário, na Terceira Conferência Pan-Americana, realizada na capital da República, sob a presidência de Joaquim Nabuco. Em 1908, foi transferido para Londres. Permaneceu na capital inglesa até 1915, quando, promovido a 1º secretário, seguiu para Buenos Aires. Na Argentina ficou dois anos, tendo sido por duas vezes Encarregado de Negócios. Em 1915, foi removido para Estocolmo e promovido, por merecimento, a conselheiro de embaixada e, em 1917, a ministro residente, na capital sueca. Enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em 1918, foi designado para servir em Pequim, onde se deteve de 1920 a 1921. Removido para Assunção, permaneceu no Paraguai até 1922. Regressando ao Brasil, o Itamarati o nomeou seu delegado à Quinta Conferência Pan-Americana reunida em Santiago do Chile em 1923. Nomeado embaixador do Brasil na Argentina, partiu para Buenos Aires. Rodrigues Alves foi secretário-geral da III Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, realizada no Rio de Janeiro entre 15 e 28 de janeiro de 1942 sob a presidência do chanceler brasileiro Osvaldo Aranha.
Redigiu, com os colegas de turma Antônio Carlos de Sales Junior (1884-1955) – sobrinho do Dr. Manuel Ferraz de Campos Sales e Pedro Odilon do Nascimento, o jornal "A Época'’ , órgão do Círculo Jurídico Acadêmico.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo, Sociedade Brasileira de Direito Internacional e da Junta de História e Numismática Americana de Buenos Aires. Engenheiro, Advogado, Diplomata e Historiador.

HOMENAGEM:

Rua Embaixador Rodrigues Alves localizada no bairro de Vila Paraíba - cidade de Guaratinguetá SP.

BILIOGRAFIA:

-"Fatores históricos da proclamação da República no Brasil". 

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PENSAMENTO:
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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

SALVE 15 DE OUTUBRO!

PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES E PROFESSORAS NO TRANSCURSO DO SEU DIA.

SALVE 15 DE OUTUBRO!

PEÇO LICENÇA 
FOTO DA PROFESSORA CÉLIA MARIA TAQUES BITTENCOURT FERRAZ - MINHA MÃE - COM SEUS ALUNOS NA DÉCADA DE 50 NA ESCOLA DO ENGENHO CENTRAL - LORENA -SP (DEPOIS ANEXADA AO GRUPO ESCOLAR "CONDE DE MOREIRA LIMA").
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SUGESTÃO DE LEITURA:

"CADA TEMPO UM SENTIMENTO" da POETISA E PINTORA CELINA  BITTENCOURT CELINA MARIA TAQUES BITTENCOURT NEPOMUCENO (1928-2005)

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PENSAMENTO:
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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

SUGESTÃO DE LEITURA - POEMAS E TROVAS

 SUGESTÃO DE LEITURA:

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PENSAMENTO:

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terça-feira, 13 de outubro de 2020

"COISAS CALADAS"

 SUGESTÃO DE LEITURA:

 "COISAS CALADAS" da IRMÃ OLGA DE SÁ.

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PENSAMENTO

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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

SUGESTÃO DE LEITURA

 -SUGESTÃO DE LEITURA: "O CULTO À DE DEUS NA TRADIÇÃO CATÓLICA do CÔNEGO JOSÉ GERALDO VIDIGAL DE CARVALHO.



-PENSAMENTO:

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domingo, 11 de outubro de 2020

FRANCISCO LEOPOLDO E SILVA

 Francisco Leopoldo e Silva nasceu em Taubaté (SP) no dia 10 de outubro de 1879 e morreu em São Paulo no dia 8 de novembro de 1948 aos 69 anos e hoje comemoramos 148 anos do seu nascimento. Filho do português Bernardo Leopoldo e Silva e de Ana Rosa Marcondes Leopoldo, de antiga família do Vale do Paraíba, os Marcondes de Taubaté e cidades vizinhas. Importante e conceituado escultor brasileiro. Foi seu irmão Dom Duarte Leopoldo e Silva (1867-1938) primeiro arcebispo de São Paulo (1908). Francisco Leopoldo e Silva iniciou seus estudos de escultura no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, na capital paulista, com orientação do mestre Amedeo Zani (1869-1944) e, em seguida, frequentou a Academia de França, em Paris, junto com o escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret (1894-1955). Posteriormente, em 1911, viajou para estudar em Roma (Itália), beneficiado por uma bolsa de estudos do Governo do Estado de São Paulo (Manuel Joaquim de Albuquerque Lins – 1852-1926), voltando ao Brasil em 1914 durante o Governo de Rodrigues Alves (1912-1916). Um ano após, retornou a Roma, onde teve como professor o grande escultor Arturo Dazzi (1881-1966) no Instituto de Belas-Artes. O aprendizado adquirido na Europa lhe proporcionou um sólido domínio nos processos técnicos de escultura, enfatizado nas proporções, volumes e dimensões da figura humana, principalmente no tema do nu artístico feminino, uma de suas principais marcas. Percebe-se também que, apesar do momento favorável ao estilo modernista, o escultor não foi notoriamente impactado pelo movimento, mantendo sua linha mais fidelizada aos padrões clássicos de representação. 

Entre seus prêmios e participações estão:
Escultura "Aretuza", em mármore, de Francisco Leopoldo e Silva, no Parque Trianon, na Av. Paulista.
1915 – Mostra coletiva em Roma;
1919 – Mostra junto a Victor Brecheret na Casina del Pincio, em Roma;
1922 – Medalha de ouro na 29ª Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro;
1923 – Mostra na 30ª Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro;
1995 – Realizou-se a mostra coletiva Expressões do corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret e Bruno Giorgi, no Espaço Cultural do Banco Safra, em São Paulo; remontada no Sesc Santos (SP), em 1998.
A escultura "Ubirajara", de autoria de Francisco Leopoldo e Silva, antes de sua restauração, no Largo Ubirajara, Belém, SP.
Durante sua carreira, projetou obras propensas a espaços abertos, como pode-se avistar pela cidade de São Paulo. Entre as principais temos: Índio Pescador (bronze), na Praça Oswaldo Cruz, no início da Av. Paulista; Aretuza (mármore), no Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon), na Av. Paulista; Nostalgia (mármore), na Praça Professor Cardim, no Morumbi; e Ubirajara, no largo Ubirajara, no Bairro do Belém. Produziu estátuas tumulares de expressividade, como Nu, Interrogação, para o jazigo de Moacyr de Toledo Piza (1891-1922), e Solitudo, no túmulo do advogado Theodureto de Carvalho (?). Entre essas obras, o artista foi responsável pela autoria do primeiro nu artístico da cidade, em 1922, no Cemitério da Consolação. Algumas obras se encontram no acervo da Pinacoteca do Estado (tombos 152 e 153). A escultura Índio Pescador, obra premiada, se encontra na Praça Osvaldo Cruz, no início da Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, em estado de abandono, conforme se lê na Revista Veja São Paulo, nº 40. Sofreu influência de Rodin. Teve estúdio no Palácio Episcopal, no início dos anos vinte, quando era arcebispo seu irmão, na rua São Luís, onde é hoje a Biblioteca Municipal Mário de Andrade.

BIBLIOGRAFIA:

“Orientação do ensino de plástica”, Santos, Ed. Instituto D. Ana Rosa.

HOMENAGEM:

Rua Francisco Leopoldo e Silva, Jardim Andaraí, São Paulo - SP


O segundo e o quinto selos reproduzem esculturas que representam Jó e São Jerônimo, respectivamente, ambas as peças simbolizam a morte cristã e foram esculpidas em Roma por Francisco Leopoldo e Silva especialmente para o edifício.
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PENSAMENTO:

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sábado, 10 de outubro de 2020

ANTÔNIO LUÍS DA CÂMARA LEAL

ANTÔNIO LUÍS DA CÂMARA LEAL - nasceu em Taubaté a 10 de outubro de 1892. Fez o curso primário com seu pai, frequentando, a seguir, o Colégio S. Luís, de Itu (1902-1903), onde também cursou humanidades (1904-1909). Formado, em 1914, pela Faculdade de Direito de S. Paulo onde foi colega dentre outros de Deodato Monteiro de Barros e José Bonifácio de Andrada e Silva Neto. Foi juiz substituto da primeira turma nomeada em 1922, servindo de 1922 a 1925, quando foi exonerado a pedido. Advogado militante na Capital e em Mogi das Cruzes.

BIBLIOGRAFIA:

-"Teoria e Prática das Ações," l. S. Paulo, Saraiva, 1922;

-"Teoria e l. , S. Paulo, Saraiva, Prática das Ações"1922 ;

- ''Do depoimento pessoal", S. Paulo, Saraiva, 1922 ;

-"Manual elementar de direito civil", S. Paulo, Saraiva, 1930, 3 vols.

-"Efeitos civis do julgamento criminal", S. Paulo, Saraiva, 1930 ;

-"Comentários ao Código do Processo Civil e Comercial do Estado Novo", S. Paulo, 1933 ;

-"Da prescrição e da decadência", S. Paulo,

-"Código Saraiva, 1939, 464 p. , 14 cm. ; do Processo Civil e Comercial do Estado de S. Paulo comentado", S. Paulo, Saraiva, 5 vols. ;

-"Comentários ao Código do Processo Penal Brasileiro", Rio, Freitas Bastos, 4 volumes.;

-"Comentários ao Código do Processo Civil Brasileiro", Rio, Editora "Revista Forense", 5 volumes.
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CURIOSIDADE:

HOJE É O "DIA NACIONAL DO ESCRITOR" E "DIA NACIONAL DA LITERATURA" NA FINLÂNDIA.
PARABÉNS A TODOS OS ESCRITORES FILANDESES.
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO

 JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO nasceu em Campos dos Goytacazes (RJ) no dia 9 de outubro de 1853 e morreu no Rio de Janeiro (RJ) no dia 29 de janeiro de 1905 aos 51 anos e hoje comemoramos 167 anos do seu nascimento. Importante farmacêutico, jornalista, escritor, orador e ativista político brasileiro. Destacou-se como uma das figuras mais importantes dos movimentos Abolicionista e Republicano no país cognominado de 'TIGRE DA ABOLIÇÃO'. Foi também idealizador da Guarda Negra, que era formada por negros e ex-escravos. Filho de João Carlos Monteiro (?) vigário da paróquia de Campos dos Goytacazes e orador sacro de reputação na Capela Imperial, com Justina do Espírito Santo (?), uma jovem escrava Mina de quinze anos, cedida ao serviço do cônego por D. Emerenciana Ribeiro do Espírito Santo (?), proprietária da região. Numa homenagem a Alberto Santos Dumont (1873-1932), realizada no Teatro Lírico, quando discursava saudando o inventor, foi acometido de uma hemoptise, sintoma da tuberculose que o vitimou. Faleceu pouco depois aquele que é considerado por seus biógrafos o maior de todos os Jornalistas da abolição.

BIBLIOGRAFIA:
1875: Os Ferrões, quinzenário satírico, 10 números, em colaboração com Dermeval Fonseca;
1877: Mota Coqueiro ou A pena de morte, romance;
1879: Os retirantes, romance;
1883: Manifesto da Confederação Abolicionista;
1884: Pedro Espanhol, romance;
1885, 17 de maio: Conferência pública, no Teatro Politeama, em sessão da Confederação Abolicionista;
"Associação Central Emancipadora", 8 boletins.






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PENSAMENTO:
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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

ANTONIO NOGUEIRA DE SÁ

 ANTONIO NOGUEIRA DE SÁ - nasceu em Lorena a 9 de outubro de 1896 e hoje comemoramos 124 anos do seu nascimento. Fez o curso Secundário no Ginásio S. Joaquim, de sua cidade natal, e no Colégio Brasil, de Ouro Fino (Minas). Prestou exames parcelados, matriculando-se, em 1930, na Faculdade de Direito de S. Paulo. Colou grau em 1934.Onde foi colega dentre outros de Miguel Reale, Lauro Cerqueira César, Demétrio Ivahy Badaró, Coriolano Nogueira Cobra. Conquistou, durante o curso acadêmico, o prêmio de sociologia "Almeida Júnior", com a monografia "O tipo social paulista". Entrou para o serviço público do Estado, em 1918, tendo sido, de 1916 a 1917, secretário da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba. Serviu, também, no Instituto de Higiene. No antigo Serviço Sanitário e, depois, no Departamento de Saúde fez a sua carreira até atingir o cargo de Consultor Jurídico. Redator dos ''Arquivos de Higiene e Saúde Pública", que organizou, e colaborador da "Revista do Arquivo Municipal". Nomeado técnico de administração do Instituto de Administração da Universidade de S. Paulo, aí exerceu a chefia do setor de direito (1946), passando, mais tarde, para as funções de Consultor Jurídico da Secretaria da Fazenda e da Assessoria Técnico-Legislativa, onde já servia em 1947. 


BIBLIOGRAFIA: 

''O tipo social paulista", monografia, S. Paulo, 1933;
-"Direitos fundamentais do funcionário público", S. Paulo, 1933;
-''Em prol do funcionalismo público", estudos, S. Paulo, Instituto de Administração, 1934, 79 p. ;
-"O funcionalismo público no anteprojeto da Constituição Paulista", s. Paulo, 1935 ;
-“A propósito da competência municipal em matéria sanitária", S. Paulo, Imprensa Oficial, 1936, 305 p., 23x18 cm. ; -
'Do controle administrativo sobre as autarquias", S. Paulo, Ed. Leia, 1952.

Quid Carius libello meo? 
O que é mais caro para o meu livro?
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PENSAMENTO

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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

MANUEL VENÂNCIO CAMPOS DA PAZ

 MANUEL VENÂNCIO CAMPOS DA PAZ nasceu em Bananal a 7 de outubro de 1850 e faleceu no Rio de Janeiro a 26 de junho de 1888 aos 38 anos e hoje comemoramos 169 do seu nascimento. Assentou praça a aspirante da guarda-marinha a 26 de fevereiro de 1867. Nomeado guarda-marinha (1871) fez a sua viagem de excursão a Montevidéu na corveta "Baiana". Em 1873, já segundo tenente, viajou nas canhoneiras "Araguari" e "Ipiranga". Assistiu à construção do "Javari" na Europa. Serviu no "Solimões", no "Sete de Setembro" e no "Lima Barreto". Diplomou-se, em 1879, pela Escola Politécnica do Império. Foi então designado para estudar no Velho Mundo o fabrico e uso de torpedos. Era engenheiro geógrafo pela Escola Politécnica, sócio fundador da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, membro da Society of Telegraph, Engineers e Electricians, de Londres; sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa. Colaborou em "Comércio", de Pelotas (RS).

BIBLIOGRAFIA:
-"Zulmira", novela, in "Comércio", Pelotas; 
-"Guia prático para montagem e desmontagem do torpedo Whitead", 1884; "Torpedo Whitead", 1886.

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PENSAMENTO:

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terça-feira, 6 de outubro de 2020

LEITURA DE REFLEXÃO

 SUGESTÃO DE LEITURA 


UMA DAS PUBLICAÇÕES DA IRMÃ OLGA DE SÁ

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PENSAMENTO

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