segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXVIII


ODILON MACHADO CÉSAR era filho de José Antônio Ferreiro César e de D. Manieta Marcondes Machado César, nasceu o 31 de dezembro de 1907, em Pindamonhangaba e hoje comemoramos 111 anos do seu nascimento. Descende de tradicionais famílias pindenses. Fez o curso das primeiras letras no Grupo Escolar "Dr. Alfredo Pujol", de sua cidade, matriculando-se em 1923 no Colégio "São Joaquim", em Lorena, onde permaneceu até 1925. Neste ano matriculou-se na Escola de Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba, recebendo o diploma do curso em 1926.  Em 1928 transferiu-se para São Paulo, concluindo ali o curso ginasial no Ginásio do Estado. Em 1931 voltou para a sua terra natal, instalando gabinete de Odontologia nessa cidade. Em Pindamonhangaba lecionou no Curso Complementar da Escola Normal e no Ginásio Municipal. Começou a fazer versos quando estudava no Ginásio "São Joaquim", em Lorena. Em outubro de 1932 transferiu sua residência para São José do Rio Pardo, onde, desde 1934, é professor no Colégio Estadual "Euclides da Cunho", lecionando Geografia Geral e do Brasil. Em 1943, após concurso que prestou e foi aprovado, tornou-se catedrático de Geografia Geral e do Brasil no Ginásio Estadual, naquela cidade, cargo que vem exercendo com probidade e competência. Leciona também, á noite, na Escola Técnica de Comércio e no Ginásio Rio-Pardense. Publicou muitas de suas poesias em jornais de sua terra. Leiamos o seu soneto, elaborado em São José do Rio Pardo, em 10 de novembro de 1939:

               O QUE É O MUNDO

Deixai os vossos olhos fitos lá no céu,
mirai aqueles astros lindos, cintilantes!
Tentai contar aquele enxame de diamantes,
colado caprichosamente ao negro véu.

Ireis sentir, então, qual fosse um macaréu,
o vosso pensamento em saltos rodopiantes,
buscar afoito, em vão, miragens mui distantes,
num mourejar sem fim, de deu em deu.

Faz -se mistério em tudo! O espaço é tão profundo!
E na mitologia grega, ressurgida,
vereis, após o caos, o resplendor de Zeus!

Assim passamos nós aqui por este mundo,
a procurar em tudo a explicação da vida,
para encontrar na vida a explicação de Deus!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXVII

DARCY QUELUZ MARTINS, nasceu em Piquete (SP) no dia 28 de dezembro de 1951 e faleceu em Lorena no dia 25 de junho de 2017 aos 67 anos. Escritor, compositor, artista plástico, poeta, romancista e professor. Graduado em Estudos Sociais pela Universidade Guarulhos (1984) e em Geografia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guarulhos (1988). Foi PCO Diretoria de Ensino Região de Guaratinguetá e professor - Faculdades Integradas Teresa D´Ávila. BIBLIOGRÁFIA: "Asaquevoaalto". 02. ed. Lorena: Grafist, 2006. v. 100. 112p. e "A Rosa Amarela". 01. ed. Lorena: Grafist, 2002. v. 100. 105p.


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXVI

LEONOR PÔRTO nasceu em Taubaté a 28 de dezembro de 1900 onde fez parte do curso primário. Passou a infância em Caçapava. Vindo para a Capital, estudou com professores particulares. Estudou matemática, pintura, piano, datilografia, taquigrafia, costura, bordados, arte culinária, etc. Frequentou aulas de comércio. Matriculou-se, ao mesmo tempo, na Faculdade de Direito e na de Medicina, ao terminar o curso de Filosofia. Mudando-se para o Rio de Janeiro, lá prossegue nos estudos jurídicos e cola grau de bacharel em ciências jurídicas e sociais (1940). Passa, então, a frequentar a Escola Hahnemaniana. Formada em assistência social, trabalha na Legião Brasileira de Assistência, onde é nomeada diretora coordenadora do Primeiro Restaurante Infantil. Para isso, resolve fazer no S.A.P.S. um curso de nutricionismo. Estuda psicanálise e matricula-se na Escola Politécnica. Bibliografia: "O amor compensa tudo", peça teatral, primeiro prêmio da Cia. Jaime Costa; "A rainha Carlota", teatro, de colaboração.



MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXV

FRANCISCO MARCONDES ROMEIRO nasceu em Pindamonhangaba a 28 de dezembro de 1840 e faleceu em sua terra natal a 25 de outubro de 1911 aos 71 anos e hoje comemoramos 178 anos do seu nascimento. Estudou humanidades no Colégio de Baependi. Formado, em 1866, pela Faculdade de Medicina do Rio do janeiro. Regressou, então, a Pindamonhangaba, abrindo consultório clínico. Especializou-se notadamente em cirurgia. Dedicou-se à política, tendo sido eleito vereador em 1869. Exerceu depois, até 1904, o cargo Presidente da Câmara. Nesse ano, passou a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. Acudiu a população, em 1872, quando da epidemia de varíola. Em 1888, promoveu a libertação dos escravos do município de Pindamonhangaba. Com o advento da República, aderiu ao novo regime, foi delegado de polícia, prefeito municipal (1898), deputado federal (1906), reeleito em 1908. Bibliografia: "Do glaucoma: dissertação. Da asfixia por submersão; do raquitismo; diagnóstico diferencial entre o tifo e a febre amarela: proposições", Rio, 1866, in-4.0; "Relatório da epidemia variólica apresentado à Câmara Municipal de Pindamonhangaba", Pindamonhangaba. 1874, 40 p., in-8°; "Código de posturas do município de Pindamonhangaba", Rio, 1877, 64 p., in-4.°.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXIV


JOSÉ VICENTE ÁLVARES RUBIÃO nasceu a 27 de dezembro de 1887 em Bananal. Fez o curso de humanidades no Ginásio do Estado, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 1912. Logo após a sua formatura, exerceu o cargo de auxiliar do procurador fiscal do Estado, ocupando, mais tarde, as funções de secretário da presidência do governo Altino Arantes. Foi, ainda, diretor superintendente do Banco Noroeste. Deixando este posto, passou a superintender o Banco do Estado, como um de seus diretores. Além de uma série de conferências, publicou, na imprensa do Rio e de S. Paulo, numerosos trabalhos sobre economia política e finanças. Esteve vários anos na Europa, cujos principais países visitou demoradamente, fazendo estudos sobre ciências econômicas e sociais. Nesse tempo, bacharelou--se em Filosofia, na Sorbonne, diplomando--se, também, pelo Colégio de França e pela Escola de Altos Estudos Sociais e Políticos. É membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças da Secretaria da Fazenda, presidente do Conselho da Caixa Econômica do Estado. Foi presidente do Rotary- Clube de São Paulo em 1932, sendo reeleito para o exercício seguinte. Redator chefe do "Correio Paulistano" e 9° tabelião de Notas da capital. Bibliografia: "Rodrigues Alves e Rubião Júnior"; "Influência dos fatores econômicos nas relações internacionais".

terça-feira, 25 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXIII

BENEDITO FERREIRA CANDELÁRIA, filho de Inocêncio Ferreiro da Candelária e de D. Maria Francisca de Jesus, nasceu em Paraibuna a 25 de dezembro de 1872 e faleceu em Salesópolis no dia 16 de janeiro de 1945 aos 73 anos e hoje comemoramos 146 anos do seu nascimento. Morou em Natividade da Serra, Redenção da Serra, São José dos Campos, Jacareí e Mogi das Cruzes, residindo também em Salesópolis, onde passou a maior porte de suo existência. Nesta cidade uniu-se, pelo matrimônio, a D. Benedita Augusta de Melo e viu nascer os seus filhos: Alzira, Ormando, Amélia, Zulmira e Inocêncio. Em Salesópolis foi professor primário, por concurso, escrivão da Coletoria Federal, onde exerceu também a sua profissão de alfaiate. Pertenceu à "Gazeta de Salesópolis", lançada em novembro de 1905, como redator, e, foi um dos fundadores de "O Salesópolis", cujo primeiro número saiu em 9 de abril de 1922. Espírito forte, inteligente, vivo e alegre, possuía perfeito conhecimento das finalidades de nossa vida terreno, encarando filosoficamente os fatos da existência, pondo de lado interesses materiais no desenvolvimento de suas ações reveladoras de um caráter reto, na luta pela vida. Respeitava os direitos alheios e fazia-se também respeitado entre os seus concidadãos. Na residência de nossos pais, à Rua Aleixo de Miranda n.° 2, em Salesópolis, em 1922, se realizava todo o movimento referente à distribuição das colaborações enviados ao jornal "O Salesópolis".


     IDÉIA INFANTIL

Nosso amigo Candelária
inventou este jornal,
pois, quer bem a esta gente.

Ele é mesmo muito bom
e isto não é de novo;
há muito tempo que pensa
para o bem de nosso povo.

E agora quem quiser,
diga dele o que entender,
pois eu, embora criança,
sempre hei-de o defender.

domingo, 23 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXII

SÉRVULO GONÇALVES
Nasceu a 23 de dezembro de 1856 em Lorena, onde faleceu a 1º de março de 1923 aos 67 anos e hoje comemoramos 162 anos do seu nascimento. Aos 8 anos, seguiu para casa de um tio e padrinho residente em Taubaté, fim de aprender as primeiras letras em modesto externato. Aos 13 anos, empregou-se no comércio bastante contrariado, pois queria estudar. Em 1875, contra a vontade dos seus, fundou, com Jorge Rodrigues, um pequeno semanário intitulado "A juventude", em cujas páginas ambos ensaiaram seus primeiros voos de arte. Verificando a decidida vocação para as letras, prestou-se o tio a auxiliá-lo. Apareceu, então, um jornal melhor, que tomou o nome de "Imprensa de Taubaté". Só o deixou quando teve de se transferir para Sant'Ana dos Tocos, município de Rezende, no Estado do Rio, onde foi mestre-escola, lavrador e colaborador do semanário local. Um de seus artigos "Lede, povo", serviu de bandeira a uma eleição dessa época, pleiteada por Nilo Peçonha. Proclamada a República, foi nomeado Intendente da Câmara de Rezende e Inspetor de ensino, cargos que recusou, para aceitar o de subdelegado do distrito de Sant'Ana dos Tocos. Logo após, resolveu abandonar o posto e voltar definitivamente para sua terra natal, tendo residido antes uns meses em Piquete. Em 1904 foi nomeado Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil; cedendo mais tarde o primeiro cargo ao seu Luiz Gonçalves, ficando com o último até a morte. Em 1904, foi nomeado escrivão de Paz e oficial do Registro Civil; cedendo mais tarde o primeiro cargo a um filho, ficou com o último, que exerceu até a morte. Em 1906, fundou, com outros lorenenses, o "Centro Social Beneficente de Lorena", do qual foi sempre presidente. Nunca depôs a pena. Escreveu sempre, colaborando em todos os jornais da terra, sendo por isso vultosa a sua bagagem literária. No último ano de sua vida, fundou e dirigiu uma revista literária, "A Crisálida". Poeta, contista, etc. Bibliografia: "Cantos da montanha", versos; "Flores do sertão", versos; "Catadupas", inédito; "Tiririca", inédito.

sábado, 22 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXI

VASCO DE CASTRO LIMA
Nasceu na Fazenda do Recreio em Lavrinhas (SP) a 22 de dezembro de 1905, e faleceu no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 2004 aos 99 anos e hoje comemoramos 113 anos do seu nascimento. Era filho de Carlino Moreira de Castro Lima e de Alice Oliveira de Castro Lima, neto do Barão de Castro Lima, bisneto da Viscondessa de Castro Lima e Sobrinho do Conde de Moreira Lima. Foi aluno interno do Ginásio S. Joaquim, de 1919 a 1924. Formado em Ciências e Letras, trabalhou no escritório de Cruzeiro da Rede Mineira de Viação, de que se tornou secretário (1930-1936). Passou-se, depois, para Belo Horizonte, onde permaneceu, no mesmo cargo, de 1936 a 1943. Deixou, então, a Rede e ingressou na Companhia do Vale do Rio Doce. Fez sempre jornalismo, tendo sido redator do "Estado de Minas" e do "Diário da Tarde", redator chefe da revista "Alteroso", redator secretário da "Gazeta de Notícias'', etc. Poeta. O Poeta e escritor pertenceu entre outras, a Academia de Letras do estado do Rio de janeiro, Academia Brasileira de Jornalismo, Academia Valenciana de Letras, Academia de Letras do Vale do Paraíba, além do Grupo Cruzeirense de Cultura, da União Brasileira de Trovadores e da Casa do poeta de São Paulo. 
Teve a satisfação de ter sido dado o seu nome à Biblioteca de Lavrinhas.
Bibliografia: Entre muitas obras, destacamos: Lagrimas da Alvorada (1925), Estrada de Ferro Sul de Minas (1934), Cascata de Ilusões (1937), Inquietude (1940), Vergel do Paraíba (1962), Correnteza (1966), A Estrada do Sonho (1979), e o Mundo Maravilhoso do Soneto (1987).
TROVAS
Seis horas... Vem a Saudade...
Rio antigo... Praça Onze...
Os sinos, pela cidade,
choram lágrimas de bronze...
Embora vivas cantando,
canário, tens vida triste:
- já vi lágrimas pingando
nessa vasilha de alpiste!
Não pode a fé ser vencida,
quando é bela e quando é forte:
tem poderes sobre a vida,
tem vitórias sobre a morte!
Dizem que os olhos não falam,
mas os teus sabem falar...
– Todas as bocas se calam
quando fala o teu olhar!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXX

JOSE AUGUSTO CESAR SALGADO nasceu em Pindamonhangaba no dia 21 de dezembro de 1895 e faleceu em São Paulo no dia 8 de abril de 1979. Era filho do comendador Augusto Marcondes Salgado e de Maria Antonieta César Salgado. Fez os estudos preparatórios no Colégio S. Luís de Itu (1907-1908) e no Ginásio S. Joaquim, de Lorena (1909-1911). Em 1913 ingressou na Faculdade de Direito de S. Paulo, bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais cm 1917. Durante período acadêmico, colaborou em vários jornais e revistas da capital. Com Antônio Nogueira, redigiu "0 Albor"; escreveu para "A Cigarra" e "A Tribuna do Norte", além dos órgãos das Arcadas. Participou da campanha da preparação militar da mocidade acadêmica, tendo sido orador oficial da Companhia de Guerra da Faculdade. Formado, abriu escritório de advocacia em Cunha. A seguir entrou para o ministério público, exercendo o cargo de promotor nas comarcas de Atibaia e Socorro. Foi oficial de gabinete do Chefe de Polícia; primeiro promotor público da capital e subprocurador geral do Estado, em comissão. Em 1934 foi eleito deputado Assembleia Legislativa do Estado. E membro do Conselho Superior do Ministério do Conselho Penitenciário e lente catedrático da Escola de Polícia, pertencendo ao Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo, a Sociedade de Medicina Legal e Criminologia, no Instituto Heráldico Genealógico, a Associação Paulista de Imprensa e a Associação dos Jornalistas Católicos. E presidente da Associação Paulista do Ministério Público e da Federação Brasileira das Associações dos Antigos Alunos dos Jesuítas. Como jornalista, fundou e dirige a revista "Justitia" e foi redator do mensário "Paulistânia". Procurador geral do Estado. Ensaísta, historiador, poeta, crítico, conferencista, genealogista, etc.
HOMENAGEM – À sala do Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Pindamonhangaba, foi dado o nome de “Dr. José César Salgado “como também a um dos presídios de Tremembé. Por todos os seus grandes feitos, foi o Dr. José Augusto César Salgado foi intitulado de “O Promotor das Américas”.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXIX

Dr. MÁRIO MENDES DOS SANTOS, nasceu aos 11 de dezembro de 1910 em Lorena-Estado de São Paulo onde faleceu em 06 de março de 1990. Filho de Arthur dos Santos e Maria Mendes dos Santos, casou-se aos 25 anos com Helena Sodero de Carvalho Santos. O casal teve os seguintes filhos: Sérgio, Lígia, Leila, Sandra e Helena. Primeiras letras: Grupo Escolar Conde de Moreira Lima. Curso Ginasial: Colégio São Joaquim. Bacharel Ciências Jurídicas e Sociais, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco - USP - turma de 1936.  Delegado de Polícia em Cunha e Presidente Venceslau, retornou a Lorena em 1948 onde advogou até aposentar-se. Combateu na Revolução Constitucionalista de 1932. Professor no Colégio Estadual " Arnolfo Azevedo". Idealizou e dirigiu o Grupo de Declamação "Trovadores de Lorena", inúmeras vezes laureado, com apresentações nas televisões de São Paulo e Rio de Janeiro, além de diversas cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais. Espírito sensível à beleza, poeta, colecionador de orquídeas, filatelista, numismata, grande incentivador das artes e cultura.


ESTRELA DE SETE PONTAS

"Eu sempre vivi sozinho
 nos mistérios do caminho...
Na vida inútil do Triste
 Há 7 dores pungentes,
 sete pontas de punhais.
Há sete lanças em riste,
rugientes, negras cruciais;
cansadas, amarguradas;
vencidas e amordaçadas."

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXVIII

ISMAEL DIAS DA SILVA nasceu em Taubaté no dia 10 de dezembro de 1863.  Fez os primeiros estudos na sua terra natal. Completados os preparatórios, matriculou-se na 54ª turma da Faculdade de Direito de S. Paulo concluindo em 1885 e bacharelando-se em 1886. Tremembé o homenageou dando o seu nome a uma de suas ruas. Tradutor com vocação para as letras clássicas. Bibliografia: "Églogas - Traduzidas Literalmente e Annotadas", de Vergílio, Typographia do Commercio - São Paulo, 1883.   

sábado, 8 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXVI

TEÓFILO FERREIRA DE ALMEIDA nasceu em Cachoeira Paulista a 8 de dezembro de 1862 e hoje comemoramos 156 anos do seu nascimento. Dedicou-se, ao comércio, tendo exercido, em sua terra natal, os cargos de vereador e intendente municipal. Como jornalista, fundou e dirigiu "O Cachoeirense", primeiro jornal aparecido na cidade. Depois, transferiu residência para Jacareí, onde fundou o Estabelecimento Gráfico Musical". Iniciou e publicou o "Anuário Jacareiense". Bibiografia: "Anuário Jacareiense", 1906.



MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXVII

JOSÉ GERALDO DE SOUSA nasceu em Aparecida a 8 de dezembro de 1913 e hoje comemoramos 105 anos do seu nascimento. Fez o curso primário em sua cidade natal e o secundário e superior no Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia de Lavrinhas. Frequentou depois o Curso Superior de Teologia do Instituto Pio XI e o Conservatório Dramático e Musical de S. Paulo. Professor de direito Canônico, de história eclesiástica e de musicologia, no Instituto Teológico Pio XI. Sócio honorário do Centro de Pesquisas Folclóricas "Mário de Andrade", da Comissão Arquidiocesana de Música Sacra. Padre salesiano de Dom Bosco. Tem escrito trabalhos de crítica, estética e musicologia 3 revistas “D. Bosco” Música Sacra", Ecos Mariano*", "Folclore", “Orfeão Brasileiro" e "Voci bianche" (Turim). Folclorista, crítico, musicista, etc. Bibliografia: Apontamentos de música sacra", 2ª ed. S. Paulo, Livraria Salesiana Editora, 1950; "Contribuição ritmo-musical de canto gregoriano para a música popular Brasil", folclore, S. Paulo, 1952.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXV

ALDO MADUREIRA - Nasceu em S. José dos Campos a 3 de dezembro de 1916 e hoje comemoramos 102 do seu nascimento. Passou a infância na cidade natal, onde fez os estudos primários e secundários. Vindo para a Capital, ingressou na Escola Técnica de Comércio. Formado perito contador, trabalhou em vários cartórios, passando depois a atuar na Rádio Atlântica, de Santos, dirigindo o programa "Um romance para você". Voltou a S. José dos Campos, como redator de rádio na ZYE5. Foi posteriormente radialista em Garça. Retornou à cidade natal e mudou-se para o Rio de Janeiro. Atua na Rádio Tamoio, para a qual escreve novelas, orientando o programa "Pausa para meditação". Novelista, poeta, radialista, etc. Bibliografia: "Aquelas mãos", "Amores" e "Saudade", poesias, in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 2-4-1950; "Pausa para meditação", novela radiofônica, in "O Cruzeiro", Rio, 1950.

                    SAUDADE

Tu, que me segues como escravo cão,
que de mim não te apartas um momento,
nem me deixas, sequer, o pensamento,
nem te afastas na minha solidão...

Tu, que te ris, sarcástica, aos tormentos
que me inflinges, maldosa e sem piedade,
tu és de Deus o pior dos seus inventos:
És a desgraça; chamas-te Saudade!...

sábado, 1 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXIII

RENE BARBOSA nasceu em Taubaté no dia 1º de dezembro de 1926 onde fez seus primeiros estudos e hoje comemoramos 92 anos do seu nascimento. Ingressou no Seminário Diocesano, transferindo-se para o Seminário da "Pia União de S. Paulo", da capital. Estudou, ainda, no Seminário da Congregação dos Padres Redentoristas da Aparecida do Norte, onde também não conseguiu definir-se pelas convicções religiosas. E formado pela Escola Agrícola de Espírito Santo do Pinhal. Tem colaborações em prosa c verso em diversos jornais e revistas de sua terra natal, Silo Paulo e Rio de Janeiro. Poeta e cronista. Bibliografia: "Só" e "Per ... ambulante", Santos, in "Poetas do Norte de São Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1951.