segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE PAULO MENDES CAMPOS

 CURIOSIDADE LITERÁRIA

Paulo Mendes Campos nasceu em Belo Horizonte (MG) no dia 28 de fevereiro de 1922 e morreu no Rio de Janeiro no dia 1 de julho de 1991 aos 69 anos e hoje estamos comemorando o Centenário de Nascimento.  Importante escritor, poeta e jornalista brasileiro. Fundou uma escola em Belo Horizonte chamada Colégio Paulo Mendes Campos. Filho do médico e escritor Mário Mendes Campos e de Maria José Lima Campos, Paulo Mendes Campos herda de sua mãe, amante da literatura, o hábito da boa leitura.

PREMIO
1959 - Ganha, com seu livro O domingo azul do mar, o Prêmio Alphonsus de Guimaraens do Instituto Nacional do Livro - Ministério da Educação e Cultura (melhor livro de poesia de 1958). O prêmio foi dividido com o poeta Homero Homem (Calendário Marinheiro)

BIBLIGRAFIA

Poesias
A Palavra Escrita, 1951
Forma e Expressão do Soneto, antologia, 1952
Infância
O Domingo azul do mar - 1958
Testamento do Brasil e Domingo azul do mar - 1966
Transumanas - 1977
Poemas - 1979
Diário da tarde (poesia e prosa) - 1981
Trinca de copas (poesia e prosa) - 1984
Crônicas
O Cego de Ipanema – 1960
Homenzinho na ventania – 1962
O Colunista do morro – 1965
Antologia brasileira de humorismo – 1965
Hora do recreio - 1967
O Anjo Bêbado - 1969
Rir é o único jeito: supermercado – 1976 (reedição de Hora do Recreio)
Os bares morrem numa quarta-feira – 1980
O Amor acaba - Crônicas líricas e existenciais — 1999
Brasil brasileiro — Crônicas do país, das cidades e do povo – 2000
Alhos e bugalhos — 2000
Cisne de feltro — Crônicas- 2000
Murais de Vinícius e outros perfis — 2000
O gol é necessário — Crônicas esportivas — 2000
Artigo indefinido — 2000
De um caderno cinzento — Apanhadas no chão — 2000
Balé do pato e outras crônicas — 2003
Quatro histórias de ladrão — 2005
Infanto-juvenil
A arte de ser neta – 1985





1960


1990


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Geir Nuffer Campos nasceu em São José do Calçado (ES) no dia 28 de fevereiro de 1924 e morreu em Niterói (RJ) no dia 8 de maio de 1999 aos 75 anos e hoje comemoramos 98 anos do seu nascimento. Importante poeta, escritor, jornalista e tradutor brasileiro. Filho de Getúlio Campos, dentista, e Nair Nuffer, professora. Em 1951, casou-se com Alcinda Lima Souto, que passou a chamar-se Alcinda Campos. Deste casamento vieram seus dois filhos: Carlos Augusto Campos e Mauro Campos. Destacou-se enquanto ativista cultural de grande influência e presença na literatura brasileira, tornando-se o grande representante da "Geração de 45" ao lado de, dentre outros, do lorenense Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919-1992).


BIBLIOGRAFIA
Poesia
Rosa dos rumos (1950) e mais 36 outros livros
Contos
O Vestíbulo (1979)
Conto & Vírgula (1982)
Teatro
O Sonho de Calabar (1959) e mais 24 outras peças teatrais.
Teatro infantil
O Gato ladrão (1959)
A Verdadeira História da Cigarra e da Formiga (1960)
História dos Peixinhos Voadores (parceria com Maria Niedenthal) (1960)
Literatura infanto-juvenil
Qual é a história de hoje?, Joana Angélica d’Avila Melo [Coord.] (Ilust. Gian Calvi) (1973)
(Geir Campos é o autor dos contos das páginas: 14-15, 15-16, 29-30, 36-37, 49, 61-62, 65-66, 80-81, 83-84, 90-91, 113-114, 124-125, 126-127, 137-138, 142-144, 149-151, 154-156, 163-164, 179 e 186-187).
Estórias Pitorescas da História do Brasil (para gente grande e pequena) (1987)
Histórias de Anjos (Ilust. Cláudio Duarte) (1991)
Ensaios
Carta aos Livreiros do Brasil (1960) (Menção honrosa da Associação Brasileira do Livro)
Rubén Dário, Poeta Participante (1967)
O Problema da Tradução no Teatro Brasileiro (1978)
Tradução e Ruído na Comunicação Teatral (1981)
Do Ato Criador na Tradução (Tese de Doutorado. Inédita em livro)(1985)
Referências
Pequeno Dicionário de Arte Poética (1960), 2ª ed. (1965), 3ª ed. revista e aumentada 1978), 4ª ed. revista e aumentada (1989)
Como Fazer Tradução (1986)
O que é Tradução (1986), 2ª ed. (1987)
Glossário de Termos Técnicos do Espetáculo (1989), Reedição: (1991).
Antologias
Alberto de Oliveira (s/ data)
Poesia Alemã Traduzida no Brasil [Org.] (1960)
Livro de Ouro da Poesia Alemã (s/ data)
Traduções
Poemas de Rainer Maria Rilke (1953) e mais 29 outras traduções.
Traduções em que colaborou
A Terra Inútil, de T. S. Eliot. Tradução de Paulo Mendes Campos (1956)
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol. Tradução de Fernanda Lopes de Almeida (1982). Geir Campos traduziu os poemas das páginas 8 e 9, 49, 98 e 99, 102 e 103, 116 e 117.
Artigos em revistas especializadas e/ou magazines
(levantamento parcial)
"Poética e Retórica – pontos comuns do vocabulário técnico – as chamadas figuras de palavras", in Revista Brasileira de Poesia, ano VIII, nº 7, vol II, São Paulo, abril de 1956. pp. 27–56.
"O Processo de Leitura", in Bloch Comunicação, nº 17, Rio de Janeiro, s/data. pp. 19–22.
"A Alma-boa de Setsuan", in: ROCHA, Daniel da Silva e/ al. A tradução da grande obra literária (Depoimentos). São Paulo: Álamo, 1982.
"O Ato Criador na Tradução", in Tradução & Comunicação, nº 2, São Paulo, março de 1983. pp. 129–144.
"Literalidade e Criatividade na Tradução", in Tradução & Comunicação, nº 7, São Paulo, dezembro de 1985. pp. 9–20.
"Traduções de Baudelaire", in Tradução & Comunicação, nº 9, São Paulo, dezembro de 1986. pp. 33–40.
Prefácios e apresentações de livros
(levantamento parcial)
Apresentação de Gargantua, de Rabelais. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Introdução a A gaia ciência, de Nietzsche. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Introdução a Além do bem e do mal, de Nietzsche. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Introdução a O anticristo, de Nietzsche. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Introdução a Crepúsculo dos ídolos, de Nietzsche. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Introdução a Parábolas e fragmentos e Cartas a Milena, de Kafka. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Prefácio a Assim Falava Zaratustra, de Nietzsche. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Prefácio a Redondilhas e sonetos, de Luís de Camões. RJ: Ediouro, s/d.
Prefácio a Sátiras, de Horácio. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Prefácio (com Fernando Jorge) a Poemas e Cartas a um Jovem Poeta, de Rilke. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d.
Publicação no exterior:
Versei, Antologia poética. Budapeste, Hungria: Europa Konyo-kiado, 1986.



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domingo, 27 de fevereiro de 2022

MOACYR JAIME SCLIAR

CURIOSIDADE LITERÁRIA
MOACYR JAIME SCLIAR nasceu em Porto Alegre (RS) no dia 23 de março de 1937 e morreu na mesma cidade no dia 27 de fevereiro de 2011 aos 73 anos e hoje registramos 12 anos da sua morte. Importante médico e escritor brasileiro. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país. Seus pais, José e Sara Scliar, eram Judeus provenientes da região da Bessarábia, então pertencente ao Império Russo, que migraram para a América em busca de melhor sorte. Em 1962, após se formar pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou sua vida como médico, fazendo residência médica. Especializou-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Iniciou os trabalhos nessa área em 1969. Em 1970 frequentou curso de pós-graduação em medicina em Israel. Foi o sétimo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleito em 31 de julho de 2003, na sucessão de Geraldo França de Lima (1914-2003), e recebido em 22 de outubro de 2003 pelo acadêmico Carlos Nejar(1939) e ocupada atualmente por Merval Soares Pereira Filho (1949).

PRÊMIOS
Prêmio Jabuti de Literatura, 1988, categoria Contos, Crônicas e Novelas
Prêmio APCA, 1989, categoria Literatura
Prêmio Casa de las Américas, 1989, categoria Conto - O olho enigmático
Prêmio Jabuti de Literatura, 1993, categoria Romance - Sonhos tropicais
Prêmio Jabuti de Literatura, 2000, categoria Romance - A mulher que escreveu a Bíblia
Prêmio Jabuti de Literatura, 2009, categoria Romance - Manual da paixão solitária
Ordem do Ipiranga, grau Comendador, 2010.

BIBLIOGRAFIA
Contos
- O carnval dos animais - 1968
e mais 13 outros contos.

Romances
-A guerra no Bom Fim. Rio, Expressão e Cultura, 1972. Porto Alegre, L&PM,
e mais 21 outros romances.

Ficção infantojuvenil
Cavalos e obeliscos. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1981; São Paulo, Ática, 2001,
e mais outras 22 outros ficções infantojuvenil.

Crônicas
A massagista japonesa. Porto Alegre, L&PM, 1984
e mais cinco outras crônicas.

Ensaios
A condição judaica. Porto Alegre, L&PM, 1987
e mais tres outros ensaios.

1968

1980
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sábado, 26 de fevereiro de 2022

PAULO LEITE DE FREITAS e JAIME DE MAGALHÃES LIMA

PAULO LEITE DE FREITAS nasceu em S. José dos Campos (SP) no dia 28 de fevereiro de 1899 e hoje comemoramos 123 anos do seu nascimento. Fez os escudos preliminares no Grupo Escolar ' 'Olímpio Catäo", de sua cidade natal, e os preparatórios na Escola Normal Secundária de S. Paulo, tendo realizado exames parcelados no Ginásio Culto à Ciência, de Campinas. Formado pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Exerceu o magistério secundário na Escola de Comércio "Alvares Penteado", no Curso de Instrução Militar da Força Pública do Estado, no Colégio Estadual “Presidente Roosevelt". Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de S. Paulo. Estreou-se como romancista em 1923, lançado por Monteiro Lobato & Cia., com os "Sertões de Dona Branca”. Colaborou na "Feira Literária' de Herculano Vieira. Escreveu um ensaio sabre a função judiciária no mecanismo do Estado. Dedica-se a obras pedagógicas, figurando entre os seus estudos de técnica comercial alguns trabalhos de ensino da língua. Romancista, contista, ensaísta, pedagogo, etc. Bibliografia: sertões de Dona Branca", romance, S. Paulo, Monteiro Lobato & Cia., 1923; Gaúcho", romance, S. Paulo, Hélios Ltda. 1927 ; 'O índio branco", prêmio Belmonte" no concurso instituído pelo Departamento de Cultura Municipal; "Técnica comercial", S. Paulo, Cia. Editora Nacional. 1938, 250 p. ils., 16 cm.; 'O nosso idioma. Curso elementar", 7ª. ed. , com prefácio de Monteiro Lobato, S. Paulo, Cia. Editora Nacional, 1939, 168 p. ils., 19 cm. ; "Correspondência comercial portuguesa", 3ª, ed., S. Paulo, Cia. Editora Nacional, 1939, 269 p. ; Órgão judiciário na tripartição de poderes do Estado", ensaio, S. Paulo, 1940 ; ' 'Aspectos jurídicos do direito Social", ensaio, S. Paulo, 1950; nosso idioma. Morfologia", 17.' ed., S. Paulo, Cia. Editora Nacional, 1951, 176 p., 19x13 cm. ; "Técnica Comercial", 10.' ed. , S. Paulo, Cia. Editora Nacional, 1951 ; e 'Correspondência comercial portuguesa", 8.s ed., S. Paulo, Cia. Editora Nacional, 1951.


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Jaime de Magalhães Lima nasceu em Aveiro, Vera Cruz (Portugal) no dia 15 de Outubro de 1859 e morreu na mesma cidade no dia 26 de Fevereiro de 1936 aos 76 anos e hoje registramos 86 anos da sua morte. Importante pensador, poeta, ensaísta e crítico literário português. Foi defensor e divulgador do vegetarianismo, do qual era adepto fervoroso. Ele era filho de Sebastião de Carvalho e Lima (1824-?) e de sua mulher Leocádia Rodrigues Pinto de Magalhães nascida no Rio de Janeiro, emigrantes portugueses na cidade do Rio de Janeiro. Teve duas irmãs: Lucília Carmina de Magalhães Lima (?) e Zulmira de Magalhães Lima (?) e um irmão, o jornalista e político Sebastião de Magalhães Lima (1850-1928). Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1888, onde conheceu Ramalho Ortigão, Oliveira Martins e o seu grande amigo Antero de Quental. Era admirador de Tolstoi, que conheceu quando foi à Rússia, conforme relata no seu livro Cidades e paisagens (1889).
Dirigiu a revista Galeria Republicana (1882-1883) e colaborou na Revista de Portugal de Eça de Queiroz. Colaborou ainda com regularidade no mensário O Vegetariano, dirigido por Amílcar de Sousa e em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas: A semana de Lisboa (1893-1895), Branco e negro (1896-1898), Atlântida(1915-1920), Pela Grei (1918-1919) e na revista Homens Livres (1923).
Casou com Maria do Cardal de Lemos Pereira de Lacerda Sant'Iago (1865 - 1945), filha do 1.º Conde de Condeixa - Francisco de Lemos Ramalho Pereira de Azeredo Coutinho (1812-1895), de quem teve um filho e duas filhas.

HOMENAGEM
-É patrono da escola secundária de Esgueira, por isso denominada Escola Secundária Jaime de Magalhães Lima.
-Busto no Parque Municipal de Aveiro, Jardim Infante D. Pedro
-Rua na cidade de São Paulo - cidade Ademar

BIBLIOGRAFIA
(R)=Romance, (C)=Conferencia, (T)=Tradução, (P)=Obra poética, (E)=Ensaio, (B)=Biografia

  • 1886 - Estudos sobre a literatura contemporânea (E)
  • 1887 - O Snr. Oliveira Martins e o seu projecto de lei sobre o fomento rural
  • 1888 - A democracia (E)
  • 1888 - A arte de estudar (T - Alexander Bain)
  • 1889 - Cidades e paisagens
  • 1892 - As doutrinas do Conde Leão Tolstoi (E)
  • 1894-1895 - Jesus Cristo (T - Henri Didon)
  • 1899 - Notas de um provinciano
  • 1899 - Transviado (R)
  • 1899 - O Crédito agrícola em Portugal (E)
  • 1900 - Elogio de Edmundo de Magalhães Machado
  • 1901 - Sonho de Perfeição (R)
  • 1902 - J. P. Oliveira Martins : in memoriam : 30 de Abril de 1845 - 24 de Agosto de 1894
  • 1902 - Vozes do meu lar
  • 1903 - Na paz do senhor (R)
  • 1904 - Reino da saudade (R)
  • 1905 - Via redentora
  • 1906 - Apóstolos da terra
  • 1908 - S. Francisco de Assis e seus evangelhos
  • 1909 - O ensino de Jesus : uma exposição simples (T - Leão Tolstoi)
  • 1909 - A anexação da Bósnia e da Herzegovina pela Áustria (T - Leão Tolstoi)
  • 1909 - José Estêvão
  • 1910 - Alexandre Herculano (B)
  • 1910 - Rogações de eremita
  • 1912 - O Vegetarismo e a Moralidade das raças (C)
  • 1915 - Salmos do prisioneiro
  • 1915 - A guerra: depoimentos de hereges
  • 1918 - Do que o fogo não queima
  • 1920 - Rasto de sonhos: arte e alentos de pousadas da minha terra
  • 1920 - Eucaliptos e acácias
  • 1923 - Coro dos coveiros
  • 1923 - A língua portuguesa e os seus mistérios
  • 1924 - Alberto Sampaio e o significado dos seus estudos na interpretação da história nacional (B)
  • 1925 - Camilo e a renovação do sentimento nacional na sua época (B)
  • 1925 - Rafael Bordalo Pinheiro: moralizador político e social (B)
  • 1926 - A arte de repousar e o seu poder na constituição mental e moral dos trabalhadores
  • 1931 - Princípios e deveres elementares
  • 1931 - Dificuldades étnicas e históricas da insinuação do nacionalismo na arte portuguesa contemporânea
  • 1933 - O amor das nossas coisas: e alguns que bem o serviram
  • 1934 - Dr. Alberto Souto: o seu espírito, o seu carácter e a sua obra (B)
  • 1964 - O culto da flor e os jardins da Inglaterra
  • 1968 - Os povos do baixo Vouga
  • 1986 - Entre pastores e nas serras
  • 1957 - Divagações de um terceiro



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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

MÁRIO DE ANDRADE - AFRANIO DE MELO FRANCO

CURIOSIDADE:
Mário Raul de Morais Andrade nasceu em São Paulo no dia 9 de outubro de 1893 e morreu em São Paulo no dia 25 de fevereiro de 1945 aos 52 anos e hoje registramos 77 anos da sua morte. Importante poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta brasileiro. Ele praticamente criou a poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro: "Paulicéia Desvairada" em 1922. Andrade exerceu uma influência enorme na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso—foi um pioneiro do campo da etnomusicologia—sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.



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Afrânio Camorim Jacaúna de Otingi de Melo Franco nasceu em Paracatu (MG) no dia 25 de fevereiro de 1870 e morreu no Rio de Janeiro no dia 1 de janeiro de 1943 aos 72 anos e hoje comemoramos 152 anos do seu nascimento. Importante diplomata e político brasileiro. Formado na Faculdade de Direito de São Paulo em 1891 onde foi colega dentre outros do ilustre valeparaibano nascido em Lorena: Arnolfo Rodrigues Azevedo (1868-1942). Afranio de Melo Franco foi promotor público em municípios do interior de Minas Gerais e, posteriormente, entrou para a carreira diplomática, tendo sido designado, em 1896, segundo secretário de legação na embaixada em Montevidéu (Uruguai). Seu segundo posto foi a capital belga, Bruxelas.
Abandonou a carreira e em 1902 candidatou-se e foi eleito deputado estadual em Minas Gerais e, em 1906, deputado federal, tendo sido reeleito para vários mandatos até 1929. Foi Ministro da Viação no governo Delfim Moreira (1868-1920) e embaixador na Liga das Nações em Genebra, Suíça. Devido à doença que acometeu o presidente, Afrânio de Melo Franco tornou-se responsável pela decisão de muitas questões governamentais, vindo mesmo a ser chamado de “primeiro-ministro do Brasil”.
Na Câmara dos Deputados foi atuante em comissões de assuntos internacionais e também foi um dos relatores do Código Civil Brasileiro. Em 1919 comandou a delegação do Brasil na primeira conferência internacional do Trabalho, realizada em Washington.
Partidário da Revolução de 1930, foi ministro das Relações Exteriores, de 1930 a 1934, sucedendo a Otávio Mangabeira (1886-1960).
Em 20 de janeiro de 1934 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.
Foram seus filhos, Afrânio de Melo Franco Júnior (?), Afonso Arinos de Melo Franco (1905-1990) e Virgílio Alvim de Melo Franco (1897-1948), personalidades de destaque na vida pública brasileira.
Afrânio de Melo Franco atuou proeminentemente para a resolução da Guerra do Chaco, entre Bolívia e Paraguai, e dos conflitos do porto de Leticia, entre Peru e Colômbia, em 1932. Em reconhecimento disso, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz 46 vezes, em 3 diferentes anos: 1935, 1937 e 1938.
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

JOÃO BATISTA DA SILVEIRA e SOCORRO EDITE OLIVEIRA ACIOLI MARTINS

JOÃO BATISTA DA SILVEIRA nasceu em Queluz (SP) no dia 24 de fevereiro de 1850 e morreu em São Paulo no dia 14 de maio de l920 aos 70 anos e hoje comemoramos 171 anos do seu nascimento. Recusou o convite de Dom Pedro II para presidir a província do Espírito Santo. Foi Deputado Provincial nas legislaturas de 1883 e 1886. Colaborou no "Correio Paulistano", no "São Paulo Judiciário", na "Gazeta Judiciária" e na "Revista dos Tribunais".
Advogado, orador, jornalista e poeta.
BIBLIOGRAFIA
"Nuvens Multicolores"- versos - 1880;
"Conferências Anchietanas" - Paris - 1920; 
"União e o Barão" sátira política, inédito e 
"Vanguarda", poema herói-cômico, também inédito.

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Socorro  Edite Oliveira Acioli Martins naceu em Fortaleza no dia 24 de fevereiro de 1975 é uma importante jornalista e escritora brasileira, e doutora em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense (2010).

Em 2016, a versão americana do livro A cabeça do santo foi eleita como um dos melhores livros para adolescentes pela Biblioteca Pública de Nova Iorque e esteve entre os finalistas do Los Angeles Times Book Prizes, na categoria Literatura infantojuvenil.

Romance
  • A cabeça do santo - 2014 - Companhia das Letras - SP
  • Edições estrangeiras
  • The head of the saint - 2014 - Hot Key Books - London, UK
  • The head of the saint - 2015 - Dellacorte Press - USA
  • Sainte Caboche - 2017 - Editions Belleville - Paris, France
Ensaios biográficos
  • Frei Tito - 2001 - Edições Demócrito Rocha
  • Rachel de Queiroz - 2003 - Edições Demócrito Rocha
Ensaio sobre literatura
  • Aula de leitura com Monteiro Lobato - 2012 - Editora Biruta - SP
Literatura Infantil
  • O pipoqueiro João - 1984 - ilustrações da autora - Nação Cariry Editora - CE
  • Bia que tanto lia - 2004 - Ilustrações de Arlene Holanda - Edições Demócrito Rocha - CE
  • É pra ler ou pra comer? - 2005 - Ilustrações de Daniel Diaz - Edições Demócrito Rocha - CE
  • A casa dos Benjamins - 2005 - Ilustrações de Daniel Diaz - Editora Saraiva- SP
  • O peixinho de Pedra - 2006 - Ilustrações de Ronaldo Almeira - Edições Demócrito Rocha - CE
  • O anjo do lago - 2006 - Ilustrações de Mariana Zanneti - Editora Biruta - SP
  • O mistério da professora Julieta - 2008 - Ilustrações de Suzana Paz - Ed. Demócrito Rocha - CE
  • Tempo de Caju - 2008 - Ilustrações da Daniel Diaz - Secretaria de Educação do Estado do Ceará - CE
  • A Rendeira Borralheira - 2009 - Ilustrações de Alexandre Camanho - Editora Positivo - PR
  • A quarta-feira de Jonas - 2010 - Ilustrações de Rafael Limaverde - Edições Demócrito Rocha - CE
  • Tempo de Caju - segunda edição - 2010 - Ilustrações de Maurício Negro - Editora Positivo - PR
  • O moleque de recados - 2012 - Seduc - CE
  • Ela tem olhos de céu - 2012 - Ilustrações de Mateus Rios - Editora Gaivota - SP
  • Plantou Palavra, Colheu Poesia - 2014 - Ilustrações de Suzana Paz - Ed. Armazém da Cultura - CE
  • Emília: a biografia não autorizada da Marquesa de Rabicó - 2014 - Casa da Palavra - RJ
  • Diga Astrasgud - 2017 - Editora Dummar - CE
Literatura Juvenil
  • Vende-se uma família - 2007 - Ilustrações de Suzana Paz - Edições Demócrito Rocha - CE
  • A bailarina fantasma - 2010 - Editora Biruta - SP
  • Inventário de segredos - 2010 - Ilustrações de Mateus Rios - Editora Biruta - SP
  • A bailarina fantasma - 2015 - Seguinte/Companhia das Letras - SP
  • Obras adaptadas pela autora
  • O Avarento (Adaptação) - 2009 - Editora Escala Educacional
Obras traduzidas pela autora
  • As lágrimas de Shiva - 2010 - Editora Biruta
  • Inspetor Zinho - A múmia desaparecida - 2011 - Editora FTD
  • Inspetor Zinho - O visitante noturno - 2011 - Editora FTD
  • Inspetor Zinho - Um ajudante de muita ajuda - 2011 - Editora FTD
  • Inspetor Zinho - Um dia na corrida de cavalos - 2011 - Editora FTD
  • Amadeo Bola e o mistério do selo milionário - 2011 - Editora FTD
  • Amadeo Bola e o diamante galáctico - 2011 - Editora FTD
  • Amadeo Bola e o mistério do Goya roubado - 2011 - Editora FTD
  • Amadeo Bola e o mistério do jogador de futebol sequestrado - 2011 - Editora FTD
  • O sonho do ursinho rosa - 2011 - Editora Positivo.
PREMIOS
  • Prémio Jabuti - Categoria Literatura Infantil - Primeiro Lugar.
  • Melhor Obra Inédita de Literatura Infantil - Secretaria de Cultura do Estado do Ceará 2005
  • Selo Altamente Recomendável - FNLIJ 2006, 2007 e 2008
  • Prêmio Ceará de Cinema e Vídeo - Secretaria de Cultura do Estado do Ceará - Categoria Roteiro.

2005

2014


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PENSAMENTO


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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO

Afonso Arinos de Melo Franco nasceu em Paracatu (MG) no dia 1 de maio de 1868 e morreu em Barcelona (Espanha) no dia 19 de fevereiro de 1916 aos 48 anos e hoje registramos 106 anos da sua morte. Importante jornalista, escritor e jurista brasileiro. Foi filho de Virgílio de Melo Franco (?) e de Ana Leopoldina de Melo Franco (?). Foi irmão do diplomata brasileiro Afrânio de Melo Franco (1870-1943).  Iniciou o curso de direito em 1885 em São Paulo onde foi colega dentre outros, de dois ilustres valeparaibanos nascidos em Pindamonhangaba Rodrigo Marcondes Romeiro (1867-1952) e José Antonio Marcondes Machado (1860-1939). Concluído os estudos quatro anos mais tarde, mudou-se com a família para Ouro Preto, na ocasião capital do Estado de Minas Gerais, onde lecionou história do Brasil no Liceu Mineiro. Tornou-se um dos fundadores da Faculdade de Direito de Minas Gerais, passando a lecionar Direito Criminal. Teve vários trabalhos publicados na Revista do Brasil e na Revista Brasileira durante a década de 1890. Adoeceu durante uma viagem de navio à Europa, vindo a falecer na Espanha. Foi eleito para a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras em 31 de dezembro de 1901, sendo recebido em 18 de setembro de 1903 pelas mãos do acadêmico Olavo Bilac (1865-1918) e ocupada atualmente por Edmar Lisboa Bacha (1942 ).

HOMENAGENS
No estado do Rio de Janeiro, no município de Comendador Levy Gasparian, o anteriormente denominado povoado Barra Longa, onde havia uma e estação de trem, teve o nome alterado nos anos 1920 para Afonso Arinos, como homenagem a Afonso Arinos de Melo Franco, escritor e político mineiro. Em 1 de março de 1963, foi criado o município de Arinos, no estado de Minas gerais também em sua homenagem.

BIBLIOGRAFIA
Pelo Sertão - contos (1898)
Os jagunços - romance (1898)
Notas do dia (1900)
O contratador de Diamantes - drama (póstumo, 1917)
A unidade da Pátria (póstumo, 1917)
Lendas e Tradições Brasileiras (póstumo, 1917)
O mestre de campo - drama (póstumo, 1918)
Histórias e paisagens (póstumo, 1921)
Ouro, ouro (inacabado)

AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO
1898



AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO
USAVA PSEUDONIMO DE 
OLIVIO BARROS
1898



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SUGESTÃO DE LEITURA


PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS
DUAS OBRAS:
SOL SEM TEMPO
E
LUA DE ONTEM


SOL SEM TEMPO
1953




LUA DE ONTEM
1960
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

DARCY ALBERNAZ

DARCY ALBERNAZ nasceu no dia 24 de fevereiro de 1926 em Taubaté, e faleceu em Mogi das Cruzes, no dia 06 de maio de 1989, com 63 anos e hoje comemoramos 95 anos do seu nascimento. Era filho de Emanoel de Albernaz e Benedita de Albernaz. Desde cedo, aos 10 anos de idade, começou a trabalhar com seu pai, que era comerciante. Em 23 de fevereiro de 1952, casou-se com Dilma Pereira Albernaz. Dessa união, nasceram três filhos: Denise, Daniel e Dione. Darcy Albernaz cursou o primário, no Grupo Escolar Dom Pereira de Barros, em Taubaté; o curso ginasial, no Ginásio do Estado de Taubaté; o Curso de Contabilidade, no Colégio Comercia l de Taubaté.O Curso de Magistério, na Escola Normal Oficial, em Marília-SP. Cursou até o 4º ano, o curso de Direito, na Universidade de São Paulo. A sua carreira profissional, iniciou em Marília, em 1951, quando aos 25 anos, prestou concurso na Caixa Econômica Federal. Após, em 1955, transferiu-se para Mogi das Cruzes, sendo um dos implantadores da nova agência, então criada, e onde trabalhou durante 20 anos até aposentar-se como Gerente da Agência Tucuruvi, na região norte da cidade de São Paulo, em 12 de setembro de 1978. Especialista, no Curso de Matemática, foi Professor durante 30 anos, dando aulas particulares, preparando alunos para concursos, exame de Madureza, tornando-se conhecido por todos, nas escolas da região. Tornou-se jornalista filiado à Associação Paulista de Imprensa, colaborando com vários jornais e revistas. Escrevia crônicas, contos e poesias. Foi sócio do Centro Mello Freire de Cultura de Mogi das Cruzes, e pertencia à União Brasileira de Trovadores. Colaborou com os seguintes órgãos: - “CTI Jornal”, órgão interno da companhia Taubaté Industrial, onde trabalhou, em 1945; - “A Voz do Vale do Paraíba”, de Taubaté; -“O Correio de Marília”, da cidade de Marília, SP; -“Revista Alterosa”, com vários contos publicados e premiados; - Durante 10 anos, manteve uma coluna diária de crônicas, sob o título de “O Calcanhar de Aquiles”, no jornal “A Tribuna” de Taubaté, de 1957 a 1967; -“O Diário de Mogi”, onde publicava crônicas diárias, durante 20 anos. - Colaborava, também, com o “Diário de Taubaté”. Seu nome está registrado: -“Dicionário de Autores Paulistas” – de Luiz Correa de Mello; -“Poetas do Norte de São Paulo”, do seu amigo Inocêncio Candelária; - “Coletânea Mogiana” – de José Veiga; -“Florilégio Mogicruzense I e II”; -“ Lira de Dez Cordas”; - Poetas e Prosadores de Taubaté – obra da Acadêmica Drª Thereza Freire Vieira – p.56 a p.59. - Portais de Taubaté – de Yves Rudner Schmidt, Maestro e Acadêmico da Academia Taiubateana de Letras; - Contribuição à História de Taubaté – de Umberto Passareli; - Lyricas Taubateenses III – de Yves Rudner.Correspondia com mais de 60 poetas e trovadores de todo Brasil.
Darcy Albernaz acumulou inúmeros diplomas e troféus ao vencer quase todos os concursos que participava.


Dicionário de Autores Paulistas
Luiz Correa de Mello
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CURIOSIDADE
PALINDROMO
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

OSVALDO MOREIRA

OSVALDO MOREIRA nasceu em Pindamonhangaba (SP) no dia 23 de fevereiro de 1868 e morreu em São Paulo no dia 16 de agosto de 1952 aos 84 anos e hoje comemoramos 154 anos do seu nascimento. Aos 15 anos de idade, preparou-se em ginásio particular, a fim de matricular-se na Escola de Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba. Tendo escolhido para para satisfazer a vontade paterna, a carreira de odontologia, logo após deixa a profissão para se dedicar ao comércio. Foi durante dois anos, secretário da Câmara Municipal de Pindamonhangaba. Com Antonio Nogueira de Sá e Jovino Homem de Melo, fundou o periódico literário "O Albor", que teve existência curta. Fez parte da redação do jornal"Tribuna do Norte". Foi dentista, comerciante e poeta.

BIBLIOGRAFIA:
"Oscilações", versos, 1916; "Ego sum", "Sombra" e "In solitudini" sonetos, in "Poetas do Norte de São Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 19-10-1952.


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19552022
67 ANOS

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domingo, 20 de fevereiro de 2022

OSVALDO ORICO e PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

Osvaldo Orico nasceu em Belém (PA) no dia 29 de dezembro de 1900 e morreu no Rio de Janeirono dia 19 de fevereiro de 1981 aos 81 anos e hoje registramos 41 anos da sua morte. Importante escritor, político e diplomata brasileiro. Seus pais foram Manoel Félix Orico e Blandina Orico. Em 1919 foi para o Rio de Janeiro, onde formou-se em direito e ingressou na vida diplomática. Primeiramente dedicou-se ao magistério, sendo professor da Escola Normal no período de 1920 a 1932. Em 1935 retornou a Belém, sendo Secretário de Educação. Neste mesmo ano, Magalhães Barata (1888-1959) elegeu-o deputado federal, pelo PSD, concluiu o seu mandato em 1954. Em 1936 foi secretário-geral do Estado do Pará. 
Osvaldo Orico pertenceu à Academia Paraense de Letras (1936-1937), na qual ocupou a cadeira 38, cujo patrono foi Luís Tito Franco de Almeida.
Aos 36 anos, ingressou na Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 10, na sucessão de Laudelino Freire (1873-1937), onde foi recebido pelo acadêmico Cláudio de Souza (1876-1954) em 9 de abril de 1938 e ocupada atualmente por  Rosiska Darcy de Oliveira (1944).
Foi sócio correspondente de outras academias como a de Latinidade, em Roma, da Academia Portuguesa de História, da de Ciências de Lisboa. Foi integrante do corpo diplomático brasileiro.
Teve alguns livros traduzidos e deixou vários escritos inéditos.

BIBLIOGRAFIA
  • A luta pela independência das Américas (1922),
  • Dança dos pirilampos (poesia, 1923),
  • Coroa dos humildes (poesia, 1924),
  • Arte de esquecer (1927),
  • O idealismo na bandeira do Brasil (1927),
  • O melhor meio de disseminar o ensino primário no Brasil (1928),
  • Grinaldas (poemas, 1928),
  • Arte de iludir (poesias, 1928),
  • Vida de José de Alencar (1929),
  • Contos e lendas do Brasil (1929),
  • Mitos ameríndios (1929),
  • O demônio da Regência (1930),
  • O tigre da Abolição (1931),
  • Evaristo da Veiga e sua época (1931),
  • Ditadura contra soberania: o precedente da primeira Constituinte republicana e sua aplicação ao atual momento político (1933),
  • O condestável do Império (1933),
  • Viagem de Papá Noel (1934),
  • Mãe da lua (lendas brasileiras, 1934),
  • Silveira Martins e sua época (1935),
  • Imagens do Rio de Janeiro (1935),
  • Vocabulário de crendices amazônicas (1937),
  • Seiva (1937), Vinha do Senhor (contos, 1939),
  • A saudade brasileira (estudo, 1940),
  • À sombra dos Jerônimos (1940),
  • Joana maluca (contos, 1940),
  • Mundo ajoelhado (contos, 1942),
  • Rota sentimental do Rio de Janeiro (1943),
  • La joie de la peine (contos, 1945),
  • Tierra en flor (1945),
  • Rui, clássico da língua (1949),
  • Rui Barbosa et l’égalité juridique des nations (1949),
  • Rui y la reforma del concepto de neutralidad (1949),
  • O papel de Rui na conferência da paz (1950),
  • Momentos estelares de Rui Barbosa (1954),
  • Da forja à academia (memórias, 1954),
  • Homens da América, libertadores dos povos do continente (1956),
  • Feitiço do Rio (poesias, 1958), Brasil, capital Brasília (5ª ed., 1958),
  • Marabaxo (conto, 1960),
  • Rui, o mito e o mico (1965),
  • Grãos da sabedoria (1965),
  • Pio XII e o massacre dos judeus (ensaio, 1966),
  • Don Juan e o demônio do sexo (1973),
  • Camões e Cervantes (1980).






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SUGESTÃO DE BOA LEITURA

PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS


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sábado, 19 de fevereiro de 2022

SOLANO TRINDADE E BLOG DOS TRÊS PARÁGRAFOS

Solano Trindade nasceu na cidade de Recife (PE) no dia 24 de julho de 1908 e morreu no Rio de Janeiro no dia 19 de fevereiro de 1974 aos 66 anos e hoje registramos 48 anos da sua morte. Importante poeta brasileiro, folclorista, pintor, ator, teatrólogo, cineasta e militante do Movimento Negro e do Partido Comunista. Morou e trabalhou em Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Embu das Artes.
Filho do sapateiro Manuel Abílio Trindade e de Emerenciana Maria de Jesus Trindade. Foi operário, comerciário e colaborou na imprensa.
Nasceu no bairro São José em Recife/PE, estudou no Colégio Agnes Americano, onde fez o curso de teatro. Em 1935, casou-se com Margarida Trindade com quem teve 4 filhos.
No ano de 1934 idealizou o I Congresso Afro-Brasileiro no Recife, Pernambuco, e participou em 1936 do II Congresso Afro-Brasileiro em Salvador, Bahia.
BIBLIGRAFIA
  • Poemas de Uma Vida Simples, Rio de Janeiro, 1944,
  • Cantares ao Meu Povo, São Paulo, 1963.
  • Poemas antológicos



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SUGESTÃO   DE   LEITURA

O Blog dos Três Parágrafos foi atualizado com nova e excelente postagem. Visite! 
http://adilson3paragrafos.blogspot.com/2022/02/dimensoes.html

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CONVITE
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

JOSÉ AUGUSTO CÉSAR e C O N V I T E

JOSÉ AUGUSTO CÉSAR nasceu em Lorena (SP) no dia 18 de fevereiro de 1879 e morreu no dia 20 de fevereiro de 1938 aos 59 anos e hoje comemoramos 143 anos do seu nascimento e depois de amanhã 84 anos da sua morte. Fez seus primeiros estudos no Colégio Diocesano de São Paulo. Frequentou o curso Anexo da Faculdade de Direito, pela qual se formou em 1898 onde foi colega, dentre outros de Ernesto Pujol. Advogou em São Paulo e em Brotas (SP). Em São Paulo foi companheiro de escritório do Dr. Carlos Augusto de Souza Lima (?). Em 1908, obteve, em concurso, a cadeira de História Universal do Ginásio de Campinas. Foi professor extraordinário efetivo da terceira secção da Faculdade de Direito (1914) e, um ano depois, da cadeira de Direito Civil (1915) e Catedrático em 1925. 
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Advogado e historiador.
BIBLIOGRAFIA:
"A Batalha do Riachuelo" estudo histórico, S. Paulo, Ed. Liga Nacionalista, s/d., 12 p.; 
"Ensaio", Campinas, Tip. Casa Genoud, 1913.
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SUGESTÃO DE LEITURA -1


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C  O  N  V  I  T  E


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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

CÂNDIDO DINAMARCO E CONVITE: ACADEMIA DE LETRAS DE LORENA

CÂNDIDO DINAMARCO nasceu em Guaratinguetá (SP) no dia 18 de fevereiro de 1902 e faleceu no dia 29 de outubro de 1923 aos 21 anos e hoje comemoramos 120 anos do seu nascimento. Era filho do Professor Belmiro Dinamarco e de Dona Maria Benedita Dinamarco. Diplomou em 1920 pela Escola Normal, hoje Instituto de Educação “Conselheiro Rodrigues Alves”. Indo para São Paulo concluiu o curso de Humanidades no Ginásio do Estado, matriculando-se na Faculdade de Medicina da Bahia, vindo a falecer logo depois. Foi colaborador assíduo das principais revistas e jornais da Capital e do interior. O “Correio Paulista” de Guaratinguetá, de 24 de outubro de 1943 prestou-lhe significativa homenagem. Era Poeta, violinista de pianista. 
HOMENAGEM:
Guaratinguetá prestou-lhe significativa homenagem dando o seu nome a uma das ruas da cidade.

= Rua Cândido Dinamarco - Vila Paraíba - Guaratinguetá SP

BIBLIOGRAFIA:
“Carro de Sol”,
"Frei Desespero" e
"Alma Nova" poesias, inéditas.

                                       BORBOLETA AZUL

                             Ei-la que passa a borboleta leve,
                             a borboleta de assas de safira.
                             Que a meu olhar, aurifulgente, gira
                             Num voo inquieto, doudejante e breve!

                             Ah! Se ela fosse minha! Quem se atreve
                             A ter a borboleta em quem transpira
                             A Beleza anormal que nos inspira
                             Um hino de paixão que não se escreve?

                              ---Minha! Somente minha, digo, a um gesto
                              Ensaio, para tê-la em meu poder,
                              Toda espantada dessa atrocidade...

                              Mas, foi o gesto brusco tão funesto,
                              Que, maguada e sentida fiz morrer
                              A Borboleta da Felicidade
                              1923
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SUGESTÃO DE LEITURA:




CARLOS TOLENDO RIZZINI
1921 -1992
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ACADEMIA DE LETRAS DE LORENA
C O N V I T E

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