segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

JOAQUIM COUTINHO DA FONSECA VIEIRA - MANUEL RAIMUNDO QUERINO e AUGUSTO LUIZ BROWNE DE CAMPOS

JOAQUIM COUTINHO DA FONSECA VIEIRA nasceu em Pindamonhangaba no dia 16 de fevereiro de 1881. Muito jovem empregou-se no comércio local, transferindo-se, mais tarde, para São Paulo. Encontrando dificuldades na carreira, ingressou na Força Pública de São Paulo. Participou da Campanha de Canudos, de onde voltou com a patente de capitão. Formou-se, em 1912, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Abriu escritório de advocacia na cidade de São Paulo. Serviu como ajudante de ordens dos drs. Bernardino de Campos e Jorge Tibiriçá, de quem também foi secretário no Convênio de Taubaté. Requereu ao Senado a ligação elétrica de Pindamonhangaba a Ubatuba e foi o autor da criação do dos Bancos de Crédito Popular e da Caixa de Crédito Agrícola. Em 1919, lançou a ideia do Imposto Único Territorial. Foi historiador e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
BIBLIOGRAFIA:
“História do Brasil”; “O crédito agrícola e a ciência de cooperação”; "Pontos de história Pátria".









================================================
MANUEL RAIMUNDO QUERINO nasceu em Santo Amaro (BA) no dia 28 de julho de 1851 e morreu em  Salvador (BA) no dia 14 de fevereiro de 1923 aos 71 anos e hoje registramos 99 anos da sua morte. Importante intelectual afro-descendente, aluno fundador do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes, pintor, escritor, abolicionista e pioneiro nos registros antropológicos e na valorização da cultura africana na Bahia.

BIBLIOGRAFIA
  1. Desenho linear das classes elementares, Salvador, 1903
  2. Artistas baianos, Salvador, 1909
  3. As artes na Bahia, Salvador, 1909
  4. Elementos de desenho geométrico, Salvador, 1911
  5. Bailes pastoris, Salvador, 1914
  6. A raça africana e os seus costumes na Bahia, in Anais do V Congresso Brasileiro de Geografia, Salvador, 1916
  7. A Bahia de outrora, Salvador, 1916
  8. O colono preto como fator da civilização brasileira, Salvador, 1918 (apresentado no VI Congresso Brasileiro de Geografia em Belo Horizonte em 1919)
  9. A arte culinária na Bahia, Salvador, 1928.



================================================
AUGUSTO LUIZ BROWNE DE CAMPOS  nasceu em São Paulo no dia 14 de fevereiro de 1931. Importante  Poeta, tradutor, ensaísta e crítico de literatura e música, publicou seu primeiro livro de poemas, O rei menos o reino, em 1951. No ano seguinte, em 1952, publica em companhia de seu irmão Haroldo de Campos (1929-2003), fazendo a revista literária Noigandres, e dando início ao que seria conhecido como grupo Noigandres.
PREMIOS:
Prémio Jabuti (1979), (1993)
Prêmio Pablo Neruda (2015)
Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cultural (2016)
Em 25 de Janeiro de 2022, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em um esforço conjunto do Núcleo de Tradução e Criação (ntc/UFF), do Instituto de Letras da UFF e do Conselho Universitário.


BIBLIOGRAFIA
POESIA
O rei menos o reino, 1951;
Poetamenos, 1953;
Antologia Noigandres (com Décio Pignatari, Haroldo de Campos, Ronaldo Azeredo e José Lino Grünewald), 1962;
Linguaviagem (cubepoem), 1967;
Equivocábulos, 1970;
Colidouescapo, 1971;
Poemóbiles (poemasobjetos), em colaboração com Julio Plaza, 1974;
Caixa preta (poemas e poemasobjetos), em colaboração com Julio Plaza, 1975;
Viva vaia, 1979;
Expoemas (serigrafias de Omar Guedes), 1985;
Não (poema­xerox), 1990;
Poemas (antologia bilingüe), 1994;
Despoesia (1979-1993), 1994;
Poesia é risco (CD-livro (antologia poético­musical, de O rei menos o reino a Despoemas, em colaboração com Cid Campos), 1995;
Clip-poemas (16 poemas-animados digitais - exposição "Arte Suporte Computador"), 1997;
Anthologia - Despoesia, 2002;
Não (com CD-Rom Clip-poemas), 2003;
Poètemoins (antoologia), 2011;
Profilogramas, 2011;
Poetamenos (com CD-Rom Clip-poemas), 2014;
Outro, 2015
ENSAIOS
Revisão de Sousândrade (com Haroldo de Campos), 1964;
Teoria da poesia concreta (com Décio Pignatari e Haroldo de Campos), 1965;
Sousândrade - Poesia (com Haroldo de Campos), 1966;
Balanço da Bossa (com Brasil Rocha Brito, Julio Medaglia e Gilberto Mendes), 1968
Guimarães Rosa em três dimensões (com Haroldo de Campos e Pedro Xisto), 1970;
Re/visão de Kilkerry, 1971;
Revistas re/vistas: os antropófagos, 1975;
Reduchamp (com iconogramas de Julio Plaza), 1976;
Poesia antipoesia antropofagia, 1978;
Pagu: vida-obra, 1982;
À margem da margem, 1989;
Os sertões dos campos (com Haroldo de Campos), 1997;
Música de invenção, 1998.
TRADIÇÕES E ESTUDOS CRÍTICOS
Dez poemas de e. e. cummings, 1960;
Cantares de Ezra Pound (com Décio Pignatari e Haroldo de Campos), 1960;
Panorama do Finnegans wake (com Haroldo de Campos), 1962;
Poemas de Maiakóvski (com Haroldo de Campos e B. Schnaiderman), 1967;
Poesia russa moderna (com Haroldo de Campos e B. Schnaiderman), 1968;
Traduzir e trovar (com Haroldo de Campos), 1968;
Antologia poética de Ezra Pound (com Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Lino Grünewald e Mário Faustino), 1968;
ABC da literatura, de Ezra Pound (com José Paulo Paes), 1970;
Mallamargem (com Décio Pignatari e Haroldo de Campos), 1971;
O tygre, de William Blake, 1977;
John Donne, o dom e a danação, 1978;
Verso reverso controverso, 1979;
20 poem(a)s - e. e. cummings, 1979;
Mais provençais: Raimbaut e Arnaut, 1982;
Ezra Pound - Poesia (com Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Lino Grünewald e Mário Faustino), 1983;
Paul Valéry - A serpente e o pensar, 1984;
John Keats: Ode a um rouxinol e Ode sobre uma urna grega, 1984;
John Cage: de segunda a um ano, 1985;
40 poem(a)s - e. e. cummings, 1986;
O anticrítico, 1986;
Linguaviagem, 1987;
Porta-retratos: Gertrude Stein, 1990;
Hopkins: Cristal terrível, 1991;
Pré-lua e pós-lua, 1991;
Rimbaud livre, 1992;
Irmãos Germanos, 1993;
Rilke: poesia-coisa, 1994;
Hopkins: a beleza difícil, 1997;
Poem(a)s - e. e. cummings, 1999;
Coisas e anjos de Rilke, 2001;
Invenção: de Arnaut e Raimbaut a Dante e Cavalcanti, 2003;
Poesia da recusa, 2006;
Quase-Borges + 10 transpoemas, 2006;
Emily Dickinson - Não sou ninguém, 2008;
August Stramm: poemas-estalactites, 2008;
Byron e Keats: entreversos, 2009;
Poética de Os sertões, 2010;
Poem(a)s e. e. cummings, 2011;
Jaguadarte (tradução do poema "Jabberwocky, de Lewis Carroll), 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário