segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXVIII


ODILON MACHADO CÉSAR era filho de José Antônio Ferreiro César e de D. Manieta Marcondes Machado César, nasceu o 31 de dezembro de 1907, em Pindamonhangaba e hoje comemoramos 111 anos do seu nascimento. Descende de tradicionais famílias pindenses. Fez o curso das primeiras letras no Grupo Escolar "Dr. Alfredo Pujol", de sua cidade, matriculando-se em 1923 no Colégio "São Joaquim", em Lorena, onde permaneceu até 1925. Neste ano matriculou-se na Escola de Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba, recebendo o diploma do curso em 1926.  Em 1928 transferiu-se para São Paulo, concluindo ali o curso ginasial no Ginásio do Estado. Em 1931 voltou para a sua terra natal, instalando gabinete de Odontologia nessa cidade. Em Pindamonhangaba lecionou no Curso Complementar da Escola Normal e no Ginásio Municipal. Começou a fazer versos quando estudava no Ginásio "São Joaquim", em Lorena. Em outubro de 1932 transferiu sua residência para São José do Rio Pardo, onde, desde 1934, é professor no Colégio Estadual "Euclides da Cunho", lecionando Geografia Geral e do Brasil. Em 1943, após concurso que prestou e foi aprovado, tornou-se catedrático de Geografia Geral e do Brasil no Ginásio Estadual, naquela cidade, cargo que vem exercendo com probidade e competência. Leciona também, á noite, na Escola Técnica de Comércio e no Ginásio Rio-Pardense. Publicou muitas de suas poesias em jornais de sua terra. Leiamos o seu soneto, elaborado em São José do Rio Pardo, em 10 de novembro de 1939:

               O QUE É O MUNDO

Deixai os vossos olhos fitos lá no céu,
mirai aqueles astros lindos, cintilantes!
Tentai contar aquele enxame de diamantes,
colado caprichosamente ao negro véu.

Ireis sentir, então, qual fosse um macaréu,
o vosso pensamento em saltos rodopiantes,
buscar afoito, em vão, miragens mui distantes,
num mourejar sem fim, de deu em deu.

Faz -se mistério em tudo! O espaço é tão profundo!
E na mitologia grega, ressurgida,
vereis, após o caos, o resplendor de Zeus!

Assim passamos nós aqui por este mundo,
a procurar em tudo a explicação da vida,
para encontrar na vida a explicação de Deus!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXVII

DARCY QUELUZ MARTINS, nasceu em Piquete (SP) no dia 28 de dezembro de 1951 e faleceu em Lorena no dia 25 de junho de 2017 aos 67 anos. Escritor, compositor, artista plástico, poeta, romancista e professor. Graduado em Estudos Sociais pela Universidade Guarulhos (1984) e em Geografia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guarulhos (1988). Foi PCO Diretoria de Ensino Região de Guaratinguetá e professor - Faculdades Integradas Teresa D´Ávila. BIBLIOGRÁFIA: "Asaquevoaalto". 02. ed. Lorena: Grafist, 2006. v. 100. 112p. e "A Rosa Amarela". 01. ed. Lorena: Grafist, 2002. v. 100. 105p.


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXVI

LEONOR PÔRTO nasceu em Taubaté a 28 de dezembro de 1900 onde fez parte do curso primário. Passou a infância em Caçapava. Vindo para a Capital, estudou com professores particulares. Estudou matemática, pintura, piano, datilografia, taquigrafia, costura, bordados, arte culinária, etc. Frequentou aulas de comércio. Matriculou-se, ao mesmo tempo, na Faculdade de Direito e na de Medicina, ao terminar o curso de Filosofia. Mudando-se para o Rio de Janeiro, lá prossegue nos estudos jurídicos e cola grau de bacharel em ciências jurídicas e sociais (1940). Passa, então, a frequentar a Escola Hahnemaniana. Formada em assistência social, trabalha na Legião Brasileira de Assistência, onde é nomeada diretora coordenadora do Primeiro Restaurante Infantil. Para isso, resolve fazer no S.A.P.S. um curso de nutricionismo. Estuda psicanálise e matricula-se na Escola Politécnica. Bibliografia: "O amor compensa tudo", peça teatral, primeiro prêmio da Cia. Jaime Costa; "A rainha Carlota", teatro, de colaboração.



MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXV

FRANCISCO MARCONDES ROMEIRO nasceu em Pindamonhangaba a 28 de dezembro de 1840 e faleceu em sua terra natal a 25 de outubro de 1911 aos 71 anos e hoje comemoramos 178 anos do seu nascimento. Estudou humanidades no Colégio de Baependi. Formado, em 1866, pela Faculdade de Medicina do Rio do janeiro. Regressou, então, a Pindamonhangaba, abrindo consultório clínico. Especializou-se notadamente em cirurgia. Dedicou-se à política, tendo sido eleito vereador em 1869. Exerceu depois, até 1904, o cargo Presidente da Câmara. Nesse ano, passou a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. Acudiu a população, em 1872, quando da epidemia de varíola. Em 1888, promoveu a libertação dos escravos do município de Pindamonhangaba. Com o advento da República, aderiu ao novo regime, foi delegado de polícia, prefeito municipal (1898), deputado federal (1906), reeleito em 1908. Bibliografia: "Do glaucoma: dissertação. Da asfixia por submersão; do raquitismo; diagnóstico diferencial entre o tifo e a febre amarela: proposições", Rio, 1866, in-4.0; "Relatório da epidemia variólica apresentado à Câmara Municipal de Pindamonhangaba", Pindamonhangaba. 1874, 40 p., in-8°; "Código de posturas do município de Pindamonhangaba", Rio, 1877, 64 p., in-4.°.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXIV


JOSÉ VICENTE ÁLVARES RUBIÃO nasceu a 27 de dezembro de 1887 em Bananal. Fez o curso de humanidades no Ginásio do Estado, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 1912. Logo após a sua formatura, exerceu o cargo de auxiliar do procurador fiscal do Estado, ocupando, mais tarde, as funções de secretário da presidência do governo Altino Arantes. Foi, ainda, diretor superintendente do Banco Noroeste. Deixando este posto, passou a superintender o Banco do Estado, como um de seus diretores. Além de uma série de conferências, publicou, na imprensa do Rio e de S. Paulo, numerosos trabalhos sobre economia política e finanças. Esteve vários anos na Europa, cujos principais países visitou demoradamente, fazendo estudos sobre ciências econômicas e sociais. Nesse tempo, bacharelou--se em Filosofia, na Sorbonne, diplomando--se, também, pelo Colégio de França e pela Escola de Altos Estudos Sociais e Políticos. É membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças da Secretaria da Fazenda, presidente do Conselho da Caixa Econômica do Estado. Foi presidente do Rotary- Clube de São Paulo em 1932, sendo reeleito para o exercício seguinte. Redator chefe do "Correio Paulistano" e 9° tabelião de Notas da capital. Bibliografia: "Rodrigues Alves e Rubião Júnior"; "Influência dos fatores econômicos nas relações internacionais".

terça-feira, 25 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXIII

BENEDITO FERREIRA CANDELÁRIA, filho de Inocêncio Ferreiro da Candelária e de D. Maria Francisca de Jesus, nasceu em Paraibuna a 25 de dezembro de 1872 e faleceu em Salesópolis no dia 16 de janeiro de 1945 aos 73 anos e hoje comemoramos 146 anos do seu nascimento. Morou em Natividade da Serra, Redenção da Serra, São José dos Campos, Jacareí e Mogi das Cruzes, residindo também em Salesópolis, onde passou a maior porte de suo existência. Nesta cidade uniu-se, pelo matrimônio, a D. Benedita Augusta de Melo e viu nascer os seus filhos: Alzira, Ormando, Amélia, Zulmira e Inocêncio. Em Salesópolis foi professor primário, por concurso, escrivão da Coletoria Federal, onde exerceu também a sua profissão de alfaiate. Pertenceu à "Gazeta de Salesópolis", lançada em novembro de 1905, como redator, e, foi um dos fundadores de "O Salesópolis", cujo primeiro número saiu em 9 de abril de 1922. Espírito forte, inteligente, vivo e alegre, possuía perfeito conhecimento das finalidades de nossa vida terreno, encarando filosoficamente os fatos da existência, pondo de lado interesses materiais no desenvolvimento de suas ações reveladoras de um caráter reto, na luta pela vida. Respeitava os direitos alheios e fazia-se também respeitado entre os seus concidadãos. Na residência de nossos pais, à Rua Aleixo de Miranda n.° 2, em Salesópolis, em 1922, se realizava todo o movimento referente à distribuição das colaborações enviados ao jornal "O Salesópolis".


     IDÉIA INFANTIL

Nosso amigo Candelária
inventou este jornal,
pois, quer bem a esta gente.

Ele é mesmo muito bom
e isto não é de novo;
há muito tempo que pensa
para o bem de nosso povo.

E agora quem quiser,
diga dele o que entender,
pois eu, embora criança,
sempre hei-de o defender.

domingo, 23 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXII

SÉRVULO GONÇALVES
Nasceu a 23 de dezembro de 1856 em Lorena, onde faleceu a 1º de março de 1923 aos 67 anos e hoje comemoramos 162 anos do seu nascimento. Aos 8 anos, seguiu para casa de um tio e padrinho residente em Taubaté, fim de aprender as primeiras letras em modesto externato. Aos 13 anos, empregou-se no comércio bastante contrariado, pois queria estudar. Em 1875, contra a vontade dos seus, fundou, com Jorge Rodrigues, um pequeno semanário intitulado "A juventude", em cujas páginas ambos ensaiaram seus primeiros voos de arte. Verificando a decidida vocação para as letras, prestou-se o tio a auxiliá-lo. Apareceu, então, um jornal melhor, que tomou o nome de "Imprensa de Taubaté". Só o deixou quando teve de se transferir para Sant'Ana dos Tocos, município de Rezende, no Estado do Rio, onde foi mestre-escola, lavrador e colaborador do semanário local. Um de seus artigos "Lede, povo", serviu de bandeira a uma eleição dessa época, pleiteada por Nilo Peçonha. Proclamada a República, foi nomeado Intendente da Câmara de Rezende e Inspetor de ensino, cargos que recusou, para aceitar o de subdelegado do distrito de Sant'Ana dos Tocos. Logo após, resolveu abandonar o posto e voltar definitivamente para sua terra natal, tendo residido antes uns meses em Piquete. Em 1904 foi nomeado Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil; cedendo mais tarde o primeiro cargo ao seu Luiz Gonçalves, ficando com o último até a morte. Em 1904, foi nomeado escrivão de Paz e oficial do Registro Civil; cedendo mais tarde o primeiro cargo a um filho, ficou com o último, que exerceu até a morte. Em 1906, fundou, com outros lorenenses, o "Centro Social Beneficente de Lorena", do qual foi sempre presidente. Nunca depôs a pena. Escreveu sempre, colaborando em todos os jornais da terra, sendo por isso vultosa a sua bagagem literária. No último ano de sua vida, fundou e dirigiu uma revista literária, "A Crisálida". Poeta, contista, etc. Bibliografia: "Cantos da montanha", versos; "Flores do sertão", versos; "Catadupas", inédito; "Tiririca", inédito.

sábado, 22 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXI

VASCO DE CASTRO LIMA
Nasceu na Fazenda do Recreio em Lavrinhas (SP) a 22 de dezembro de 1905, e faleceu no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 2004 aos 99 anos e hoje comemoramos 113 anos do seu nascimento. Era filho de Carlino Moreira de Castro Lima e de Alice Oliveira de Castro Lima, neto do Barão de Castro Lima, bisneto da Viscondessa de Castro Lima e Sobrinho do Conde de Moreira Lima. Foi aluno interno do Ginásio S. Joaquim, de 1919 a 1924. Formado em Ciências e Letras, trabalhou no escritório de Cruzeiro da Rede Mineira de Viação, de que se tornou secretário (1930-1936). Passou-se, depois, para Belo Horizonte, onde permaneceu, no mesmo cargo, de 1936 a 1943. Deixou, então, a Rede e ingressou na Companhia do Vale do Rio Doce. Fez sempre jornalismo, tendo sido redator do "Estado de Minas" e do "Diário da Tarde", redator chefe da revista "Alteroso", redator secretário da "Gazeta de Notícias'', etc. Poeta. O Poeta e escritor pertenceu entre outras, a Academia de Letras do estado do Rio de janeiro, Academia Brasileira de Jornalismo, Academia Valenciana de Letras, Academia de Letras do Vale do Paraíba, além do Grupo Cruzeirense de Cultura, da União Brasileira de Trovadores e da Casa do poeta de São Paulo. 
Teve a satisfação de ter sido dado o seu nome à Biblioteca de Lavrinhas.
Bibliografia: Entre muitas obras, destacamos: Lagrimas da Alvorada (1925), Estrada de Ferro Sul de Minas (1934), Cascata de Ilusões (1937), Inquietude (1940), Vergel do Paraíba (1962), Correnteza (1966), A Estrada do Sonho (1979), e o Mundo Maravilhoso do Soneto (1987).
TROVAS
Seis horas... Vem a Saudade...
Rio antigo... Praça Onze...
Os sinos, pela cidade,
choram lágrimas de bronze...
Embora vivas cantando,
canário, tens vida triste:
- já vi lágrimas pingando
nessa vasilha de alpiste!
Não pode a fé ser vencida,
quando é bela e quando é forte:
tem poderes sobre a vida,
tem vitórias sobre a morte!
Dizem que os olhos não falam,
mas os teus sabem falar...
– Todas as bocas se calam
quando fala o teu olhar!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXX

JOSE AUGUSTO CESAR SALGADO nasceu em Pindamonhangaba no dia 21 de dezembro de 1895 e faleceu em São Paulo no dia 8 de abril de 1979. Era filho do comendador Augusto Marcondes Salgado e de Maria Antonieta César Salgado. Fez os estudos preparatórios no Colégio S. Luís de Itu (1907-1908) e no Ginásio S. Joaquim, de Lorena (1909-1911). Em 1913 ingressou na Faculdade de Direito de S. Paulo, bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais cm 1917. Durante período acadêmico, colaborou em vários jornais e revistas da capital. Com Antônio Nogueira, redigiu "0 Albor"; escreveu para "A Cigarra" e "A Tribuna do Norte", além dos órgãos das Arcadas. Participou da campanha da preparação militar da mocidade acadêmica, tendo sido orador oficial da Companhia de Guerra da Faculdade. Formado, abriu escritório de advocacia em Cunha. A seguir entrou para o ministério público, exercendo o cargo de promotor nas comarcas de Atibaia e Socorro. Foi oficial de gabinete do Chefe de Polícia; primeiro promotor público da capital e subprocurador geral do Estado, em comissão. Em 1934 foi eleito deputado Assembleia Legislativa do Estado. E membro do Conselho Superior do Ministério do Conselho Penitenciário e lente catedrático da Escola de Polícia, pertencendo ao Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo, a Sociedade de Medicina Legal e Criminologia, no Instituto Heráldico Genealógico, a Associação Paulista de Imprensa e a Associação dos Jornalistas Católicos. E presidente da Associação Paulista do Ministério Público e da Federação Brasileira das Associações dos Antigos Alunos dos Jesuítas. Como jornalista, fundou e dirige a revista "Justitia" e foi redator do mensário "Paulistânia". Procurador geral do Estado. Ensaísta, historiador, poeta, crítico, conferencista, genealogista, etc.
HOMENAGEM – À sala do Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Pindamonhangaba, foi dado o nome de “Dr. José César Salgado “como também a um dos presídios de Tremembé. Por todos os seus grandes feitos, foi o Dr. José Augusto César Salgado foi intitulado de “O Promotor das Américas”.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXIX

Dr. MÁRIO MENDES DOS SANTOS, nasceu aos 11 de dezembro de 1910 em Lorena-Estado de São Paulo onde faleceu em 06 de março de 1990. Filho de Arthur dos Santos e Maria Mendes dos Santos, casou-se aos 25 anos com Helena Sodero de Carvalho Santos. O casal teve os seguintes filhos: Sérgio, Lígia, Leila, Sandra e Helena. Primeiras letras: Grupo Escolar Conde de Moreira Lima. Curso Ginasial: Colégio São Joaquim. Bacharel Ciências Jurídicas e Sociais, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco - USP - turma de 1936.  Delegado de Polícia em Cunha e Presidente Venceslau, retornou a Lorena em 1948 onde advogou até aposentar-se. Combateu na Revolução Constitucionalista de 1932. Professor no Colégio Estadual " Arnolfo Azevedo". Idealizou e dirigiu o Grupo de Declamação "Trovadores de Lorena", inúmeras vezes laureado, com apresentações nas televisões de São Paulo e Rio de Janeiro, além de diversas cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais. Espírito sensível à beleza, poeta, colecionador de orquídeas, filatelista, numismata, grande incentivador das artes e cultura.


ESTRELA DE SETE PONTAS

"Eu sempre vivi sozinho
 nos mistérios do caminho...
Na vida inútil do Triste
 Há 7 dores pungentes,
 sete pontas de punhais.
Há sete lanças em riste,
rugientes, negras cruciais;
cansadas, amarguradas;
vencidas e amordaçadas."

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXVIII

ISMAEL DIAS DA SILVA nasceu em Taubaté no dia 10 de dezembro de 1863.  Fez os primeiros estudos na sua terra natal. Completados os preparatórios, matriculou-se na 54ª turma da Faculdade de Direito de S. Paulo concluindo em 1885 e bacharelando-se em 1886. Tremembé o homenageou dando o seu nome a uma de suas ruas. Tradutor com vocação para as letras clássicas. Bibliografia: "Églogas - Traduzidas Literalmente e Annotadas", de Vergílio, Typographia do Commercio - São Paulo, 1883.   

sábado, 8 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXVI

TEÓFILO FERREIRA DE ALMEIDA nasceu em Cachoeira Paulista a 8 de dezembro de 1862 e hoje comemoramos 156 anos do seu nascimento. Dedicou-se, ao comércio, tendo exercido, em sua terra natal, os cargos de vereador e intendente municipal. Como jornalista, fundou e dirigiu "O Cachoeirense", primeiro jornal aparecido na cidade. Depois, transferiu residência para Jacareí, onde fundou o Estabelecimento Gráfico Musical". Iniciou e publicou o "Anuário Jacareiense". Bibiografia: "Anuário Jacareiense", 1906.



MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXVII

JOSÉ GERALDO DE SOUSA nasceu em Aparecida a 8 de dezembro de 1913 e hoje comemoramos 105 anos do seu nascimento. Fez o curso primário em sua cidade natal e o secundário e superior no Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia de Lavrinhas. Frequentou depois o Curso Superior de Teologia do Instituto Pio XI e o Conservatório Dramático e Musical de S. Paulo. Professor de direito Canônico, de história eclesiástica e de musicologia, no Instituto Teológico Pio XI. Sócio honorário do Centro de Pesquisas Folclóricas "Mário de Andrade", da Comissão Arquidiocesana de Música Sacra. Padre salesiano de Dom Bosco. Tem escrito trabalhos de crítica, estética e musicologia 3 revistas “D. Bosco” Música Sacra", Ecos Mariano*", "Folclore", “Orfeão Brasileiro" e "Voci bianche" (Turim). Folclorista, crítico, musicista, etc. Bibliografia: Apontamentos de música sacra", 2ª ed. S. Paulo, Livraria Salesiana Editora, 1950; "Contribuição ritmo-musical de canto gregoriano para a música popular Brasil", folclore, S. Paulo, 1952.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXV

ALDO MADUREIRA - Nasceu em S. José dos Campos a 3 de dezembro de 1916 e hoje comemoramos 102 do seu nascimento. Passou a infância na cidade natal, onde fez os estudos primários e secundários. Vindo para a Capital, ingressou na Escola Técnica de Comércio. Formado perito contador, trabalhou em vários cartórios, passando depois a atuar na Rádio Atlântica, de Santos, dirigindo o programa "Um romance para você". Voltou a S. José dos Campos, como redator de rádio na ZYE5. Foi posteriormente radialista em Garça. Retornou à cidade natal e mudou-se para o Rio de Janeiro. Atua na Rádio Tamoio, para a qual escreve novelas, orientando o programa "Pausa para meditação". Novelista, poeta, radialista, etc. Bibliografia: "Aquelas mãos", "Amores" e "Saudade", poesias, in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 2-4-1950; "Pausa para meditação", novela radiofônica, in "O Cruzeiro", Rio, 1950.

                    SAUDADE

Tu, que me segues como escravo cão,
que de mim não te apartas um momento,
nem me deixas, sequer, o pensamento,
nem te afastas na minha solidão...

Tu, que te ris, sarcástica, aos tormentos
que me inflinges, maldosa e sem piedade,
tu és de Deus o pior dos seus inventos:
És a desgraça; chamas-te Saudade!...

sábado, 1 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXIII

RENE BARBOSA nasceu em Taubaté no dia 1º de dezembro de 1926 onde fez seus primeiros estudos e hoje comemoramos 92 anos do seu nascimento. Ingressou no Seminário Diocesano, transferindo-se para o Seminário da "Pia União de S. Paulo", da capital. Estudou, ainda, no Seminário da Congregação dos Padres Redentoristas da Aparecida do Norte, onde também não conseguiu definir-se pelas convicções religiosas. E formado pela Escola Agrícola de Espírito Santo do Pinhal. Tem colaborações em prosa c verso em diversos jornais e revistas de sua terra natal, Silo Paulo e Rio de Janeiro. Poeta e cronista. Bibliografia: "Só" e "Per ... ambulante", Santos, in "Poetas do Norte de São Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1951.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XXII

CELSO ALMEIDA de nasceu em Tremembé no dia 29 de novembro de 1917. Estudou em Jacareí, onde foi tecelão, escrivão da Coletoria Estadual, tendo ocupado, nesta estação arrecadadora, o cargo de coletor. Fiscal das rendas estaduais em S. José dos Campos. Colaborador dos jornais "Jacareiense", "Campos do Jordão-jornal", "Jornal das Moças", "Correio do Vale do Paraíba", etc.. Figurou entre il os redatores da "Tribuna Jacareiense", estando seu nome entre os "Poetas do Norte de S. Paulo", de Inocêncio Candelária. Poeta. Bibliografia: "Vulto da desgraça"-soneto, in "Poetas do Norte de S. Paulo", Por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1951; "O cemitério de Pistoia” -, soneto, in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1951.

O CEMITÉRIO DE PISTÓIA


No mundo de além-mar, no Velho Continente,
onde se coloriu com sangue a Liberdade,
um marco de triunfo e de brasilidade,
levanta-se em Pistóia apoteoticamente!

Um pedaço de chão é um mundo à nossa gente!
É um recanto onde a glória irmana-se à saudade.
Ali jazem heróis que cheios de hombridade,
lutaram sem temer, tendo a Pátria na mente.

Pelos céus de Pistóia há vozes enlutadas.
São soluços talvez das mães sacrificadas,
que deram ao Brasil o sol da própria vida!
Tudo isso faz vibrar a vitória altaneira
do impoluto valor da gente brasileira,
que em apoteose fulge em cada cruz erguida!



MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XXIII

NICANOR TOLOSA ORTIZ nasceu em Paraibuna no dia 29 de novembro de 1896. "Rui Blaz". Nasceu a 29 de novembro de 1896. Fez seus estudos primários no Grupo Escolar "Dr. Cerqueira César", em sua terra natal; os secundários, no então educandário do Convento de Santa Clara, dos capuchinhos da Veneranda Ordem Terceira, em Taubaté; e os superiores na Escola Normal Secundária da Praça, pela qual se diplomou em 1912, tendo pertencido à turma noturna regida por José Feliciano. Frequentou, a seguir, a Faculdade de Direito de S. Paulo, colando grau em 1921. Cursou até o quarto ano a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade do Rio de Janeiro. Em Santos, onde se radicou, exerce a profissão de advogado, tendo sido lente de psicologia da Escola Normal Livre "José Bonifácio", do Ginásio Luso-Brasileiro e do Liceu Feminino Santista. Além das suas atividades jornalísticas e forenses, é professor de português da Escola Normal e da Escola de Comércio, instituições da Associação Instrutiva "José Bonifácio". Foi redator-secretário do "Jornal do Comércio". Diretor responsável da revista "Flama". Colabora em muitos jornais de S. Paulo e de Santos, entre eles "A Gazeta", de S. Paulo, e a "Tribuna", de Santos. Contista, romancista, historiador, poeta, professor, jornalista, etc. Bibliografia: "Primeiro olhar", contos; "Marília de Dirceu", romance histórico; "Vila Rica", romance histórico; "Vila Rica", in "O Bom Ginasiano", por Máximo de Moura Santos e Francisco Lopes de Azevedo, I.ª série, Rio, Alves, 1942, p. 78-80. 

                    FIM DA VIDA 

Alguma coisa existe, em nossa despedida,
entre o outono que foi e o inverno que vem vindo:
— uma vaga aflição, um vário fim de lida,
— um mal que vai chegando, um bem que vai saindo.

É o passo do caminho, a estância da partida,
sem um raio de sol ou um ramo florindo:
— há, em toda parte, um tom de vida já vivida,
-- uma tarde que é triste, um dia que foi lindo.

Fica a gente cismando, o pensamento à toa,
um místico desejo, um ímpeto indeciso
de morrer logo ali, quêdo, mudo, de bruços.

Depois, de sonho em sonho, o sonho se esboroa:
-- em baixo — triste vida! — um último sorriso,
-- em cima – vida triste! -- em primeiros soluços.

terça-feira, 27 de novembro de 2018


OTACÍLIO GOMES - Nasceu a 27 de novembro de 1893 em Caçapava. Fez os primeiros estudos em escola particular de Jaú, onde frequentou, a seguir, o Ateneu Jauense. Naquela cidade, foi, de 1923 a 1934, diretor do "Comercio de Jaú, tendo sido tesoureiro e depois secretário da Prefeitura Municipal. Em 1945, mudou-se para esta capital, ingressando, de imediato, no jornalismo paulistano. como redator secretário da "Folha Manhã". Secretariou, em 1945, o "Jornal de s. Paulo". Antes trabalhara na imprensa santista e carioca. Em Santos, conquistou, em 1915 e 1916, o primeiro prêmio de poesias satíricas nos Jogos Florais organizados pelo Liceu Feminino Santista, sob o patrono da Prefeitura. No Rio, fez parte da redação de "D. Quixote" mantendo nessa revista várias secções humorísticas, em prosa e verso. Colaborou em numerosos jornais e revistas do país, entre os quais "A Cigarra'", -A Vida Moderna", "Planalto, O Estadinho" esta capital; "A Tribuna", "Diário de Santos'', "A Fita'', "Miramar", etc., de Santos. Sua secção "Canto chorado", glosando humoristicamente, sob o pseudônimo de "Jeremias", os acontecimentos do dia-a-dia, foi publicada longo tempo na "Folha da Manhã" e, mais tarde, no "Jornal de S. Paulo". Lançado pela Editora Monteiro Lobato, publicou, em 1923, Os Filhos da Candinha”. Foi Diretor dos Serviços Legislativos da Câmara Municipal. Membro da Sociedade Paulista de Escritores. Poeta satírico, humorista, etc. Bibliografia: "Os filhos da Candinha", S. Paulo, Ed. Monteiro Lobato1 X23 115 páginas.


RODRIGO DA SILVA ARAÚJO nasceu em Pindamonhangaba no dia 27 de novembro de 1907. Desde a juventude. mostrou vocação eclesiástica. Fez para isso os preparatórios, que concluiu na cidade de Taubaté. Chegou a ser vice-Reitor do colégio onde estudou e, anteriormente, professor de matemática. Vigário da Paroquia do Puríssimo Coração de Maria, em Guaratinguetá. Músico e poeta sacro, autor de numerosos hinos e missas.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

CLAUDIUS D’ARTAGNAN CUNHA DE BARROS nasceu no dia 26 de novembro e iniciou sua carreira profissional em 1967 como estagiário nos laboratórios de Controle da Qualidade de matérias-primas da Fábrica Presidente Vargas, em Piquete. SP. Em 1970 formou-se pela Escola de Química de Itajubá. MG. Atuou, a seguir, como operador de máquina, encarregado de produção, gestor da Qualidade, professor universitário e, por fim como empresário no setor de termoplásticos. Graduou-se em Administração de Empresas em 1974, concluindo, em seguida, dois cursos de Pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos e Administração Empresarial para Executivos (I PG 19-5/79). Foi o gestor na implantação dos Círculos da Qualidade na EMBRAER (19-5 - 1984). oportunidade em que coordenou um total de 160 equipes de Melhoria Continua de Processo, especializando-se na época em Sistemas da Qualidade pela JUSE — Japanese Union of Scientists and Engineers. Fundou a Unido Brasileira dos Círculos da Qualidade e participou ativamente na Associação Valeparaibana de Controle da Qualidade, a qual presidiu por duas gestões. Em 1986 fundou a PROPAR', empresa de assessoria organizacional especializada em programas de melhoria da Qualidade, Produtividade, Liderança, Relações com Clientes e Projetos de Educação Gerencial Continuada, onde atua como consultor, palestrante e gestor de projetos. E membro da Academia Brasileira da Qualidade, ocupa a cadeira n° 20 na Academia de Letras de Lorena e titular da Academia Argentina de 12 Paz. E também autor dos livros: - Círculos de Controle da Qualidade — Nobel 1990 - Qualidade c Participação — Nobel, 1991 - Sensibilizando para Qualidade - Qualitymark, 1992 - Excelência em Serviços — Qualitymark, 1995 - ABC da ISO 9000 — Qualitymark, 1998 -Missão: Qualidade – Uma Autobiografia Profissional - — Qualitymark 2016.

CARLOS DE ANDRADE RIZZINI nasceu em Taubaté no dia 25 de novembro de 1898 e faleceu em Tremembé (SP) no dia 19 de julho de 1972, quatro meses antes de completar 74 anos e registramos 120 anos do seu nascimento. Enquanto homem de comunicações, Rizzini desenvolveu trajetória profissional simplesmente exemplar. Começou aos 18 anos de idade, como repórter de "O Jornal", no Rio de Janeiro. Morava ele então, desde 1907, com um casal de tios na capital do Brasil, para onde fora mandado pelos pais, após conquistar brilhantemente o primeiro lugar num concurso de bolsas de estudos no disputado "Colégio Pedro II", naqueles tempos o mais afamado do País e que tinha o corpo docente composto por algumas das mais ilustres e poderosas personalidades da inteligência e da política brasileiras. Quando começou a trabalhar no "O Jornal", em 1918, Rizzini já era estudante universitário e frequentava o "Curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro". Em 1946, aos 48 anos, Rizzini demitiu-se dos "Diários Associados" e foi dirigir o "Jornal de Notícias", ainda na capital paulista. Ao mesmo tempo, fez parte da diretoria do Departamento Estadual de Informações de São Paulo. Neste mesmo ano publicou, através da "Editora Kosmos", seu primeiro grande trabalho literário, o clássico "O LIVRO, O JORNAL E A TIPOGRAFIA NO BRASIL", que, quase de imediato, foi reconhecido pela excelente qualidade livreira e de conteúdo e que, anos depois, lhe valeria o justo reconhecimento de ser o precursor dos estudos brasileiros de comunicação. A obra rara, fartamente ilustrada e documentada, desde então, é referência obrigatória para os que quiserem entender melhor os acontecimentos comunicacionais não apenas no Brasil como ao longo da História da Humanidade, a partir do domínio da escrita. Foi reeditada em 1968 pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e, há muito tempo, encontra-se esgotada. E no mesmo ano de 1953, lançou, através do MEC, no Rio de Janeiro, o livro "O ENSINO DO JORNALISMO", outra obra que se tornou clássica, baseada em suas constantes e apuradas pesquisas e em suas experiências pessoais e didáticas.
Em 1957, através da "Coleção Brasiliana" da Companhia Editora Nacional, lançou em livro a biografia "HIPÓLITO DA COSTA E O CORREIO BRAZILIENSE", logo considerada como a melhor, mais completa e definitiva sobre a vida e a obra do homem polêmico, nascido num extinto enclave português da América do Sul e que fundou o primeiro jornal brasileiro enquanto se encontrava no exílio, em Londres, na Inglaterra, antes do Brasil conquistar a sua independência de Portugal. No ano seguinte, em 1958, Carlos de Andrade Rizzini atuou como colaborador diário dos jornais paulistanos "Folha da Tarde" e "Folha da Noite".
Em 1961, Rizzini foi Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, onde ficou até 1965. Um ano antes, em 1960 passou a integrar o corpo docente da "Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero" de São Paulo, a mais antiga e tradicional do Brasil, criada em 1947, onde ficou ensinando "História da Imprensa" até 1966, acumulando o cargo de diretor-geral da escola, que conquistara em 1962.
Em 1968, já aos 70 anos, Rizzini publicou em São Paulo, pela Companhia Editora Nacional, o livro "O JORNALISMO ANTES DA TIPOGRAFIA" obra inspirada em seus dois títulos anteriores, os clássicos "O livro, o jornal e a tipografia no Brasil" e "Hipólito da Costa e o Correio Braziliense". Reeditado em 1977, "O Jornalismo antes da Tipografia" neste ano de 2003 ainda pode ser localizado com facilidade em São Paulo, capital, nos principais sebos do centro da cidade e também nos do Bairro de Pinheiros.
Em 1969, com 71 anos, Carlos Rizzini afastou-se da profissão, alegando que gostaria de dedicar algum tempo à leitura.

Em 1972, em 19 de julho, quatro meses antes de completar 74 anos, cercado de livros, faleceu em Tremembé, no Vale do Paraíba, a mesma cidade onde um dia, na infância, foi coroinha da Igreja do Bom Jesus.


domingo, 25 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XVII

CAIO DE ANDRADE nasceu em Lorena no dia 25 de novembro de 1960. Importante dramaturgodiretor de teatro e autor brasileiro.  Trabalhou na TV Manchete e no SBT. No teatro, trabalha mergulhado em temas históricos. Desenvolveu, a partir de 1997, um projeto de formação de plateia no Centro Cultural Banco do Brasil – RJ (CCBB), onde escreveu e dirigiu três espetáculos. Foi convidado para participar de encontros sobre teatro-educação, na Inglaterra. Chegando de Londres, participa de um projeto de teledramaturgia na cidade de Buenos Aires, a versão brasileira da novela argentina infanto-juvenil Chiquititas, onde fica por três anos, aproveitando para conhecer de perto a produção teatral da capital argentina. Escreveu e dirigiu Os Olhos Verdes do Ciúme, espetáculo escolhido para inaugurar o teatro do Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Considerado pela crítica um dos melhores espetáculos de 2001 (lista dos melhores do ano do jornal "O Globo" e "Jornal do Brasil"), lhe rendeu o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro, como melhor autor e uma indicação para o Prêmio Shell, na mesma categoria. Com seu trabalho para o público infanto-juvenil, O Jeca Voador, ganhou o Prêmio Maria Clara Machado, de melhor espetáculo do ano. Recebeu duas indicações para o Prêmio Shell (autor: Caio de Andrade e ator: Herson Capri). Ganha a Medalha de Mérito Cultural Paulo Pereira dos Reis, do Instituto de Estudos Valeparaibanos. É convocado para ser um dos membros fundadores da Academia de Letras de Lorena, empossada no dia 16 de agosto de 2009. Em outubro, embarca para a Espanha onde participa, como dramaturgo convidado, do Festival Iberoamericano de Teatro de Cádiz. Em julho do mesmo ano torna-se o Secretário de Cultura da cidade de Lorena. No ano de 2013 é convidado pela FATEA (Faculdade Teresa D´Ávila), de Lorena, para coordenar a reforma do espaço cultural já existente na instituição que, depois de alguns meses de trabalho transformou-se no Teatro Teresa D'Ávila, em plena atividade na cidade, recebendo espetáculos e promovendo cursos e oficinas. Participou de inúmeros festivais nacionais (Festival de Curitiba, Porto Alegre Em Cena, Festival do Mercosul) e vários encontros internacionais, como o Festival Internacional de Buenos Aires, e o Festival de Viena, na Áustria, além dos encontros citados acima, na Espanha e na Inglaterra.

sábado, 24 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XVI

TOMAZ OSCAR MARCONDES DE SOUZA nasceu em Pindamonhangaba no dia 24 de novembro de 1883. Fez o curso primário na antiga Escola Modelo do Carmo em São Paulo, de onde se transferiu para o Ginásio do Estado. Também frequentou o Ginásio "Sílvio de Almeida". Passou depois a cursar a Escola Normal Secundária, não chegando a concluir o curso. Em 1901, fez exames e conseguiu um cargo na antiga Administração dos Correios. Em 1910, foi nomeado, mediante concurso, para a Secretaria da Agricultura, aposentando-se em 1939 no cargo de chefe da Secção de Indústrias. Em 1912, foi admitido como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo e em 1915 como lente catedrático de geografia econômica e estatística da Faculdade de Ciências Económicas, anexa à Escola de Comércio "Álvares Penteado", do qual se exonerou mais tarde. Em 1919, após estágio regulamentar, conquistou o posto de tenente da reserva do Exército Nacional.
Possui as seguintes condecorações estrangeiras: oficial da Academia (França), oficial da Ordem de Santa Zava (Iugoslávia) e cavaleiro da Ordem do Dragão do Anan (França). Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, ao Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, à The Geographical Society of New York, à The Roval Geogra-Society de Londres, à Sociedade Paulista de Escritores, dentre outras. Colaborou com "Estado de S. Paulo", a "A Gazeta", a "Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo", etc., ocupando-se principalmente da história e geografia. Historiador, geógrafo, etc.
Bibliografia: "A descoberta da América e a suposta prioridade dos portugueses'", S. Paulo, 1912; "O Estado de S. Paulo físico, político, econômico e administrativo", S. Paulo, Emp. Gráf. Universal, 1915, 500 p., "A França caluniada", política internacional ; "O descobrimento da América" e a suposta prioridade dos portugueses - 1944 ; "O descobrimento do Brasil  de acordo com a documentação histórico-geográfica e a náutica", S. Paulo, Série Brasiliana, Cia. Editora Nacional, 1946 ; 400 p., ils., 18 cm. ; "A expedição de 1501-1502 de Américo Vespucci", tese, S. Paulo, Ind. Gráf. Bentivegna, 1949, 38 p., 23x16 cm. ; "O acadêmico Gustavo Barroso e o seu processo "sui generis" de cuidar da história", S. Paulo, 1950.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XV

FRANCISCO HOMEM DE MELLO nasceu em Pindamonhangaba no dai 23 de novembro de 1859 e faleceu em São Paulo no dia 5 de maio de 1916 e hoje comemoramos 159 anos do seu nascimento. Fez seus primeiros estudos do Colégio “Edmundo” em Taubaté depois frequentou o Caraça e em 1886 se formou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Trabalhou na Mogiana, na Central do Brasil, na Estrada de Ferro Itatibense, Estrada de Ferro Douradense, Estrada de Ferro São Paulo – Goiás, dirigiu o Banco Construtor e Agrícola, etc. Fixou residência em Itatiba onde fundou uma fábrica de tecidos. Publicou “Atlas do Brasil” em colaboração com o Barão Homem de Melo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XIV

ALEXANDRE SALGADO MACHADO nasceu em Pindamonhangaba no dia 22 de novembro de 1914 e hoje comemoramos 104 do seu nascimento. Realizou o primário em Boituva, o secundário no Colégio Cordimariano em São Paulo e Filosofia e parte dos estudos teológicos em vários colégios não concluindo-os. Dedica-se particularmente ao latim, o espanhol e ao português idiomas de sua preferência além do francês e do inglês. Leciona português na Escola Normal  e no Colégio Estadual "João Gomes da Araújo", na Escola de Comércio "Dr. João Romeiro" e no Ginásio Noturno de Pindamonhangaba. Colabora nos vários jornais pindenses. A Prefeitura de Pindamonhangaba homenageou-o emprestando o seu nome a uma de sua unidades escolares. Musicista, professor, tradutor, poeta. Dentre outras obras publicou a sua tradução de “Ad sodales” de Horácio, etc.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XII

HIGINO ALIANDRO nasceu em Guaratinguetá no dia 19 de novembro de 1910 e hoje registramos 108 anos do seu nascimento. Perito contador pela Escola de Comércio “Antonio Rodrigues Alves” de Guaratinguetá. Estudou inglês na Cultura Inglesa e licenciou-se em letras clássicas e línguas estrangeiras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Frequentou o curso de Verão da Universidade Michigam. Conquistou o Primeiro Lugar no concurso de Bolsa de Estudos oferecido pela Inter-American Educational Foundation. Lecionou em várias cidades do Vale do Paraíba e conquistou a Cátedra de Inglês na  Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica. Foi Presidente da Associação Paulista de Professores de Inglês dentre outras. Colaborou com jornais e revistas da época e publicou “An English Course” para alunos do antigo ginásio, “Medical Course of English” para o pré-médico, etc.

domingo, 18 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - XI

HILDA CÉSAR MARCONDES nasceu em Taubaté no dia 18 de novembro de 1911 e morreu em Taubaté no dia 21 de março de 1992 aos 81 anos e hoje comemoramos 107 anos do seu nascimento. Estudou na Escola Alfredo Pujol em Pindamonhangaba, fez o secundário no Colégio do Carmo em Guaratinguetá e retornou a Pindamonhangaba para fazer o de magistério na Escola Normal Livre. Colaborou com vários jornais. Autora de inúmeros livros, entre os quais "Cruzeiro dos Cataguazes", A Roda do Inferno" e "O Solar dos Passos Perdidos", foi a primeira presidente da Academia Pindamonhangabense de Letras, cuja fundação deu-se em 1962. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - X

MARIO BONATTI   nasceu em Pomerode (SC) no dia 16 de novembro é sacerdote salesiano e radicou-se em Lorena. Fez curso de neolatinas, mestrado e doutorado em Linguística Antropológica. Atua em Lorena onde recebeu o título de Cidadão Honorário e lecionava na antiga Faculdade Salesiana de Ciências e Letras de Lorena atual Unisal. Escreveu inúmeros livros entre eles: A Vida tem a cor que você pinta, Jesus nos quer unidos, Maria Mãe dos Cristãos, A vida de Santa Edwirges, etc.


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - IX

BENEDITO REPUBLICANO DO BRAZIL - nasceu na cidade de Caçapava no dia 15 de novembro de 1895 onde estudou as primeiras letras. Fez o Cursou a Escola Normal de Guaratinguetá depois Instituto de Educação Conselheiro Rodrigues Alves. Iniciou o Curso de Farmácia em Pindamonhangaba, mas não concluiu. Exerceu o magistério em São Luiz do Paraitinga e em Santa Luzia. Foi adjunto e diretor do Grupo Escolar “Rui Barbosa” em Caçapava e depois inspetor escolar em São José dos Campos onde se aposentou. Colaborou em vários jornais e revistas e publicou o livro de versos “Mimosa Pudica” em 1923.

JOSÉ MAURÍCIO DO PRADO nasceu em Cachoeira Paulista no dia 15 de novembro estudou no “Grupão” e na Escola Estadual Severino Moreira Barbosa. Formou-se em Matemática pela Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena e lecionou esta disciplina por mais de trinta anos. Hoje aposentado. Filatelista desde a juventude fundou a Associação Cultural FILACAP mantenedora do Jornal Filatélico “FILACAP” onde é seu redator. O “FILACAP” recebeu dezenas de prêmios nacionais e internacionais. Participou e promoveu inúmeras Exposições e Mostras Filatélicas. Escreveu e publicou “Iniciação Filatélica” orientação para iniciantes.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - VIII

JOSÉ ARMANDO VICENTE DE AZEVEDO nasceu em Campos do Jordão (SP) na fazenda São Francisco no dia 12 de novembro de 1903 e morreu em 1988 em São Paulo e hoje comemoramos 115 anos do seu nascimento. Fez os seus estudos primário e secundário em São Paulo e formou-se engenheiro Civil pela Escola Politécnica de São Paulo em 1925. No mesmo ano se formou em Filosofia e Letras pela Faculdade São Bento. Foi sócio efetivo, correspondente ou honorário de numerosas institutos e associações culturais de história, numismática e engenharia. Engenheiro e historiador. Escreveu “A Efígie de D. João V” (1948) e “A Ordem de Santo Humberto de Lorena e Bar” (1949).

domingo, 11 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - VII

VALDOMIRO DA SILVEIRA   nasceu em Cachoeira Paulista (SP) no dia 11 de novembro de 1873 e morreu em Santos (SP) no dia 3 de junho de 1941 e hoje comemoramos 145 anos do seu nascimento. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1891. Advogou em Santa Branca e Promotor Público em Santa Cruz do Rio Pardo. “O Rabicho” publicado no jornal “Diário Popular” (SP) no dia 13 de setembro de l894, tornando-o pioneiro na literatura regional brasileira, segundo Agenor da Silveira. Euclides da Cunha o tinha em grande conta. Não raras vezes telegrafou para Casa Branca chamando-o a São José do Rio Pardo para ouvir trechos dos “Sertões”. Foi político, Secretário da Educação, Secretário da Justiça, Secretário da Segurança Pública e Deputado Estadual e da Deputado da Constituinte e Presidente da Câmara e grande escritor. Publicou entre outras as seguintes obras: “Os Caboclos”, “A última carpa”, “Nas serras e nas furnas” e muito mais.

ARNOLFO RODRIGUES DE AZEVEDO nasceu em Lorena (SP) no dia 11 de novembro de 1868 e morreu em Lorena (SP) no dia 14 de janeiro de 1942 aos 73 anos e hoje comemoramos 150 anos do seu nascimento. Entrou na política em 1891 e deixou-a em 1930 no golpe de Getúlio Vargas. Importante político vereador e Intendente Municipal em Lorena, Deputado Estadual, Deputado Federal e Senador, musicista e poeta. 



CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO 
DR. ARNOLFO RODRIGUES DE AZEVEDO

sexta-feira, 9 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - VI

EDUARDO DA SILVA CHAVES   nasceu em Bananal no dia 9 de novembro de 1863 e morreu no Rio de Janeiro no dia 15 de janeiro de 1899 e hoje registramos 155 anos do seu nascimento. Formado em Direito em 1888 e exerceu o cargo de professor de latim no Curso Anexo a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e no “Colégio Delamare”. Quando acadêmico escreveu um livro de versos e uma comédia prefaciada por Olavo Bilac. Publicou também “Fagulhas” e “Amor Materno”.


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - V

JERÔNIMO DE AQUINO ARAÚJO - Nasceu em Lorena a 8 de novembro de 1880. Diplomado, em 1915, pela Escola Normal Conselheiro Rodrigues Alves, de Guaratinguetá, da qual se tornou professor de português em 1917. Em 1932, foi nomeado catedrático dessa disciplina, passando a lecionar, também, no Colégio Estadual Rodrigues Alves. Lente de português no Ginásio Nogueira da Gama, a partir de 1920. Em 1908, cooperou para a feitura da segunda edição do “Dicionário da Língua Portuguesa”, de Cândido de Figueiredo. Colaborou no “Correio Paulistano”, “Folha da Manhã”, “A Gazeta”, etc. Secretariou o “Correio Popular”, que se publicou em Guaratinguetá. Colaborou com a revista “Investigações” e “Estado de S. Paulo”. Membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo, da Sociedade Paulista de Escritores, presidente da Comissão Municipal de Bibliotecas, etc. Poeta, ensaísta, lexicólogo, pedagogo, etc. Publicou “Apontamentos de gramática e estilo”

ALBINO DE CAMARGO (NETO) nasceu em São Luiz do Paraitinga no dia 8 de novembro de 1883. Estudou no Ginásio Estadual de Jacareí e formou-se em Direito na Faculdade do Largo de São Francisco em 1906. Foi redator do “Diário da Manhã” e lente de Filosofia. Colaborou, juntamente com Monteiro Lobato, no jornal o “Minarete” fundado em Pindamonhangaba.  Vereador “P.R.P” em São Paulo no período de 1925 a 1928. Chegou a Delegado de Polícia e escreveu a obra intitulada: “Tratado de Psicologia”.

HUGO CARLOS EDLINGER (FILHO) nasceu em Taubaté no dia 8 de novembro de 1892 e tinha o pseudônimo de “Juca Cascudo”. Fez o primário em Taubaté e formou-se em contabilidade. Foi redator de diversos jornais em Taubaté e publicou diversos artigos nos jornais de Piraju, Ribeirão Preto e outras mais. Taubaté o homenageou dando o seu nome a uma de suas ruas. Escreveu poesias e crônicas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - IV

JOAQUIM ANSELMO DE OLIVEIRA nasceu em Guaratinguetá (SP) no dia 7-11-1802 há 216 anos e morreu no Rio de Janeiro no ano de 1872. Foi ordenado Padre em 1825 e foi nomeado para sua terra natal, passando por Lorena, São Paulo e Campinas onde batizou o menino Tonico que viria a ser o grande maestro Carlos Gomes. Grande orador sacro e escreveu: “Sermão”, “Oração” e “Sermão da Paixão”. Recebeu a “Ordem de Cristo” por ser ferrenho abolicionista.

ODILON DE AQUINO OLIVEIRA nasceu em Lorena (SP)7-11-1904 há 114 anos era filho de José de Oliveira Junior e de D. Ângela Aquino de Oliveira. Morreu em São Paulo no dia 15 de maio de 1976. Estudou no Ginásio São Joaquim em Lorena, seguiu a carreira militar (1922) chegando a patente de Coronel e a presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo no biênio 1952-1954. Aposentou-se em 1968. Escreveu o livro intitulado “São Paulo contra a ditadura” em 1934. Obra reeditada no mesmo ano. O seu nome foi dado a uma Praça pública no bairro da Luz em São Paulo – Capital.

terça-feira, 6 de novembro de 2018


PROJETO:

MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - III

MIGUEL REALE nasceu em São Bento do Sapucaí (SP) no dia 6 de novembro de 1910 e morreu em São Paulo no dia 14 de abril de 2006. Foi um jurista, advogado, político, filósofo, professor universitário e poeta brasileiro. Foi Secretário da Justiça do Estado de São Paulo e reitor da Universidade de São Paulo (USP), onde era professor titular de Filosofia do Direito. Foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e um dos membros-fundadores da Academia Brasileira de Filosofia. Escreveu livros de Filosofia Geral, Filosofia do Direito, Direito Positivo, Prosa e Poesia.

OBSERVAÇÃO: recebi alguns e-mails perguntando se poderia indicar o nome de escritores valepaibanos que nasceram também em novembro. Sim, e aguardo estas indicações com: nome completo e pseudônimo se houver, data de nascimento e falecimento se for o caso e os títulos de suas obras. Obrigado antecipadamente.  ferjos@uol.com.br

domingo, 4 de novembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS - II

Hoje também lembramos de três escritores: José Benedito de Oliveira China, Honório Novaes e Nelson Pesciotta.

JOSÉ BENEDITO DE OLIVEIRA CHINA é natural de Caçapava (SP) onde nasceu no dia 3 de novembro de 1874 e morreu em São Paulo no dia 10 de fevereiro de 1941. Hoje comemoramos 148 anos do seu nascimento. Foi professor e proprietário do Colégio de Taubaté. Foi ensaísta e publicou as seguintes obras: “O emprego da crase em Português”, “Estudos de Filologia e Linguística” e “Os ciganos do Brasil – subsídios, históricos, etnográficos e linguísticos”.

HONÓRIO NOVAES nasceu em Queluz (SP) no dia 3 de novembro de 1874 onde faleceu no dia 15 de dezembro de 1898. Hoje comemoramos 148 anos do seu nascimento. Poeta, musicista, comerciante e autor do livro escolar “Aurora Infantil” escrito em 1897 para o Grupo Escolar Gabriel Prestes em Lorena (SP). Escreveu também “O meu castelo” e “Liberdade”.
NELSON PESCIOTTA nasceu em Campinas (SP) no dia 3 de novembro de 1923 e faleceu em São Paulo, aos 94 anos, no dia 27 de maio de 2018 depois de ter vivido mais de cinquenta anos em Lorena onde teve importante atuação no campo educacional, cultural e político. Foi Professor, Diretor de Escola e Supervisor de Ensino. Foi presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos por 23 anos e fundador da Academia de Letras de Lorena. Por 9 anos foi diretor do Departamento de Educação e Cultura de Lorena e por mais 7 anos Secretário de Cultura. Ainda em vida recebeu significativa homenagem tendo o seu nome dado ao Colégio Técnico de Lorena - Prof. Nelson Pesciotta – COTEL-USP. Escreveu crônicas que eram publicadas semanalmente no jornal “Guaypacaré” até o seu fechamento e poesias.

OBSERVAÇÃO: recebi alguns e-mails perguntando se poderia indicar o nome de escritores valepaibanos que nasceram também em novembro. Sim, e aguardo estas indicações com: nome completo e pseudônimo se houver, data de nascimento e falecimento se for o caso e os títulos de suas obras. Obrigado antecipadamente.  ferjos@uol.com.br


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS: UMA LEMBRANÇA -I

Estreamos hoje com dois escritores nascidos no dia de hoje - 2 de novembro: Vicente Ferreira da Fonseca e Gastão Goulart.

VICENTE FERREIRA DA FONSECA é natural de Taubaté, onde nasceu no ano de 1881, portanto estamos comemorando 137 anos do seu nascimento. Autodidata, fez apenas o Curso Primário e é o autor das seguintes obras:” Poesias”, “Beijo do Sol” e “Cromo”. Faleceu aos 63 anos em Taubaté no dia 3 de agosto de 1944.

GASTÃO GOULART é natural de Roseira (SP) onde nasceu em 1894 e registramos hoje 124 anos do seu nascimento. Foi Professor, Veterinário e General do Exército. Participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932) e escreveu a obra “Verdades sobre a Revolução Paulista”.
OBSERVAÇÃO: qualquer comentário, dúvida ou sugestão escrever para ferjos@uol.com.br


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS: UMA LEMBRANÇA -I
Este Projeto tem como objetivo lembrar dos escritores valeparaibanos iniciando com aqueles nascidos no mês de novembro sempre no seu dia.