quinta-feira, 30 de abril de 2020

CARLOS LACERDA

Carlos Frederico Werneck de Lacerda nasceu em Vassouras (RJ) no dia 30 de abril de 1914 e morreu no Rio de Janeiro no dia 21 de maio de 1977 aos 63 anos e hoje comemoramos 106 anos do seu nascimento.  Era filho de Maurício Paiva de Lacerda e de Olga Werneck de Lacerda. Importante jornalista e político brasileiro. Foi membro da União Democrática Nacional (UDN), vereador (1945), deputado federal (1947–55) e governador do estado da Guanabara (1960–65). Foi fundador (em 1949) e proprietário do jornal Tribuna da Imprensa, assim como criador (em 1965) da editora Nova Fronteira que publicou importantes autores nacionais e estrangeiros, inclusive o Dicionário Aurélio (de 1975 até 2004).  Escreveu numerosos livros, entre eles: O Caminho da Liberdade (1957), O Poder das Ideias (1963), Brasil entre a Verdade e a Mentira (1965), Paixão e Ciúme (1966), Crítica e Autocrítica (1966), A Casa do Meu Avô: pensamentos, palavras e obras (1977).



CARLOS LACERDA

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A CASA DO MEU AVÔ

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CARLOS LACERDA

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CARLOS LACERDA
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quarta-feira, 29 de abril de 2020

EUCLIDES DA CUNHA - ENSAIOS E INÉDITOS

SUGESTÃO DE LEITURA:


Leopoldo Bernucci atualmente é professor na University of California-Davis, localizada em Davis, California (USA). Euclidianista reconhecido internacionalmente.

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terça-feira, 28 de abril de 2020

DISCURSO, CIÊNCIA E CONTROVÉRSIA EM EUCLIDES DA CUNHA

SUGESTÃO DE LEITURA:

Leopoldo Bernucci atualmente é professor na University of California-Davis, localizada em Davis, California (USA). Euclidianista reconhecido internacionalmente.

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segunda-feira, 27 de abril de 2020

OS SERTÕES - CAMPANHA DE CANUDOS

SUGESTÃO DE LEITURA:



Leopoldo Bernucci atualmente é professor na University of California-Davis, localizada em Davis, California (USA). Euclidianista reconhecido internacionalmente.

POESIA REUNIDA

SUGESTÃO DE LEITURA


Leopoldo Bernucci atualmente é professor na University of California-Davis, localizada em Davis, California (USA). Euclidianista reconhecido internacionalmente.

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domingo, 26 de abril de 2020

ANTOLOGIA EUCLIDIANA

SUGESTÃO DE LEITURA

PAULO DANTAS  *13-1-1922 e +11-6-2007
MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS DE CAMPOS DO JORDÃO
CADEIRA Nº 13
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sábado, 25 de abril de 2020

PAULO PEREIRA DOS REIS

PAULO PEREIRA DOS REIS nasceu em Piquete (SP) no dia 25 de abril de 1919 e faleceu em Lorena a 30 de marco de 1997 aos 78 anos e hoje comemoramos 101 anos do seu nascimento. Ele era filho de Francisco Pereira dos Reis e de Emília Costa Pereira dos Reis, de ascendência familiar originaria de várias cidades da região e de Paraty. Residindo, durante a infância na Vila Militar da Estrela, casa número 45, próxima à Estação Ferroviária da Serrinha. Iniciou seus estudos no grupo escolar de Piquete, seus professores, Dona Maria Antonieta e o diretor Frederico Ramos, entre os anos de 1927 e 1931. Posteriormente cursou o ginasial no Colégio São Joaquim, na cidade de Lorena (SP), onde revelou sua inclinação para os estudos de maior envergadura e profundidade. No período coincidente com a Revolução Constitucionalista de 1932, que trouxe grandes dificuldades para a família. Entrou, em seguida, para o curso de magistério na Escola Normal Patrocínio São Jose, em 1938, em Lorena, onde terminou em 1940. E posteriormente diplomado em Ciências Jurídicas e Sociais e em Administração de Empresas, em 1967, na Universidade de Taubaté. Seguindo carreira, exerceu concomitante, durante toda a vida, cargos docentes e administrativos burocráticos, conseguindo êxito em ambos. Pertenceu a: Academia Paulista de História (cadeira nº 20), Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Academia Cristã de Letras (cadeira nº 31), Academia Paulista de Letras, Sociedade de Estudos Históricos de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística, Rotary Club de Lorena (fundador e presidente), Centro de Estudos Gustavo Barroso (FFCL – Lorena), Conselho Federal de Técnicos em Administração de São Paulo e PEN Centre de São Paulo. Foi um dos fundadores do Instituto de Estudos Valeparaibanos, em 1973, e presidente dessa entidade no período de 1978 a 1980. E recebeu os títulos de Cidadão Honorário de Lorena e de Intelectual do Ano (1978), Troféu Piraquara, do Rotary Club.

- O Instituto de Estudos Valeparaibanos instituiu a Medalha de Mérito "Paulo Pereira dos Reis" destinada a destacar o desempenho profissional de pessoa nascida ou residente no Vale do Paraíba há mais de 5 anos.


- Foi homenageado pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos no transcurso do seu Centenário de Nascimento.



BIBLIOGRAFIA

REIS, Paulo Pereira dos. Algumas Considerações sobre a Imigração no Brasil. Separata da Revista Sociologia. São Paulo, vol. XXIII, nº 1, março de 1961. _____________________. A miscigenação e a Etnia Brasileira. Revista de História, nº 48, São Paulo, 1961. _____________________. O Caminho Novo da Piedade no Nordeste da Capitania de São Paulo. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1971. _____________________. O Colonialismo Português e a Conjuração Mineira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964. _____________________. Guaipacaré, região e porto do Vale do Paraíba. Revista de História, nº 69. São Paulo, 1967. _____________________. O Indígena do Vale do Paraíba. São Paulo: Governo do Estado de S. Paulo, 1978 (Coleção Paulística, XVI). _____________________. Lorena nos Séculos XVII e XVIII. São Paulo: Fundação Educacional Objetivo/Fundação Nacional do Tropeirismo, 1980.






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sexta-feira, 24 de abril de 2020

JOSÉ GALHANONE DE OLIVEIRA

JOSÉ GALHANONE DE OLIVEIRA nasceu em Lorena no dia 25 de abril de 1893 e hoje comemoramos 127 anos do seu nascimento. Ele fez o curso primário no Grupo Escolar “Gabriel Prestes” e o secundário no Ginásio S. Joaquim. Concluídos os preparatórios, seguiu para o Rio de Janeiro, onde se diplomou, em 1917, pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais. Durante o curso acadêmico, militou na imprensa carioca, como repórter e depois como redator da “Gazeta de Notícias”, do “Diário da Noite”, de “A Notícia” e da “A Época”. Em sua terra natal, dirigiu “A Gazeta de Lorena”, onde publicou seus primeiros trabalhos literários. Nas edições dominicais da “Gazeta de Notícias” figurou com frequência, assinando contos e novelas, usando, às vezes, os pseudônimos de “Jacques Grilo”, “M. Teotônio”, “José de Oliveira”, “J. Oliveira” ou a abreviatura “J. G.”. Historiador, contista etc.

BIBLIOGRAFIA:

“Lorena e o dr. Arnolfo Azevedo”, história e biografia, S. Paulo, Cruzeiro do Sul, 1938, 28 p.

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quinta-feira, 23 de abril de 2020

JAIR ROCHA BATALHA

JAIR ROCHA BATALHA Nasceu em Lorena no dia 25 de abril de 1914 e comemoramos 106 anos do seu nascimento. Cursou o Ginásio Paulistano. Diplomado, em 1941, pela Faculdade de Direito da Universidade de S. Paulo. Mogi das Cruzes homenageou-o dando o seu nome a uma Escola Municipal e uma rua. Patrono da Cadeira nº 22 da Academia  Mogicruzense de História, Artes e Letras. Colaborador do periódico de cultura “Paiquerê”. Historiador.

JAIR ROCHA BATALHA
FOTO AMHCL



BIBLIOGRAFIA:

“Gaspar Vaz, o fundador de Mogi das Cruzes, na conquista do Guairá”, história, in “Paiquerê”, Mogi das Cruzes, 2: 35-37, 1951.

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quarta-feira, 22 de abril de 2020

PROCESSO POLÍTICO

HOJE SUGESTÃO DE LEITURA:

PROCESSO POLÍTICO EM GUARATINGUETÁ - 1990 -2000


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terça-feira, 21 de abril de 2020

DR. WALDOMIRO BENEDITO DE ABREU

DR. WALDOMIRO BENEDITO DE ABREU nasceu em Pindamonhangaba (SP) no dia 24 de abril de 1914 e faleceu em sua terra natal no dia 21 de julho de 1999 aos 85 anos e comemoramos 106 anos do seu nascimento. Era filho de Benedito Leite de Abreu e Maria Benedita Silva Abreu. Foi advogado, político, poeta, escritor e, acima de tudo, um brilhante historiador. Era casado com a professora Olga Trigueirinho de Abreu, com a qual foi pai de três filhos: Rusenir, Ricardo e Roberto. Seu livro "Pindamonhangaba, Tempo e Face", é produto de muitos anos de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

“Miudezas Filológicas”, reparos críticos a artigos do professor Francisco da Silveira Bueno, da Universidade de São Paulo, e as traduções do inglês de Samuel Ribeiro e de João Acioli, Araçatuba, 1942 (esgotado);

“Machado de Assis e um Crítico”, 2ª série de apostilas aos artigos do professor Silveira Bueno, Araçatuba, 1943 (esgotado);

“Algumas Notas para a História de Pindamonhangaba, edição dos Poderes Públicos Municipais de Pindamonhangaba, Gráfica TUPI Ltda. – Editora. Rio de Janeiro, 1957;

“Ninguém Fundou Pindamonhangaba”, artigo em Revista de História, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da USP, nºs. 97, 98, 99 e 101 (polêmica sobre a fundação de Pindamonhangaba, com o acadêmico dr. José Augusto César Salgado – 1971/1972);

“A Defesa dos Documentos Históricos – Imperativo da Soberania e Memória Nacionais”, Egetal, Taubaté, 1974 (trabalho aprovado pelo II Simpósio de História do Vale do Paraíba, reunido em julho de 1974, em Guaratinguetá. Versa o artigo 1.215, do Código de Processo Civil);

“Pindamonhangaba – Tempo & Face”, Prefeitura de Pindamonhangaba, 1977 – Editora Santuário, Aparecida -SP.

Livro: Pindamonhangaba Tempo e Face - Waldomiro Benedito de Abreu ...

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segunda-feira, 20 de abril de 2020

CARLOS TOLEDO RIZZINI

CARLOS TOLEDO RIZZINI nasceu em Buquira, hoje Monteiro Lobato, no Estado de São Paulo no dia em 18 de abril de 1921 e faleceu no dia 3 de outubro de 1992 aos 71 anos e hoje comemoramos 99 anos do seu nascimento. Formado em Medicina, exerceu a profissão durante alguns anos, mas decidiu-se pela Botânica, ingressando como naturalista, por concurso, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em 1946. Foi sistemata exímio. Identificava com extremo rigor e muita segurança espécies que lhe eram submetidos. Tornou-se especialista em vários setores, destacando-se a classe dos liquens e as famílias Acanthaceae, Lorantaceae e Cactaceae. Colaborou com seus serviços na Academia Brasileira de Ciências, atuando, durante anos, na publicação da Revista Brasileira de Biologia; na terminologia botânica do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda (Editora Nova Fronteira); Lorantáceas (6º. volume) no Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas, de Manoel Pio Correa (edições de 1978 e 1984). 


BIBLIOGRAFIA: 

Deixou cerca de duzentos trabalhos científicos, fez publicar também os de natureza religiosa com seu nome completo, dentre os quais se destacam: 

“Contribuição ao conhecimento da tribo Justiciae (Acanthaceae)”. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 1949. 

“Latim para biologistas”. 1ª edição pela Fundação Gonzalo Muniz, 1955. 201 p.; 2ª edição pela Academia Brasileira de Ciências, 1978. 

“Esboço de um guia da literatura botânica”. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Pesquisas, Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 1957. 81 p. 

“Preliminares acerca das formações vegetais e do reflorestamento no Brasil central”. Ministério da Agricultura, 1962 (jan/fev). Volume 1, 40 p.







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domingo, 19 de abril de 2020

HERMÓGENES EDGAR PORTES

HERMÓGENES EDGAR PORTES – nasceu em Caçapava (SP) no dia 19 de abril de 1896 e faleceu em São Paulo no dia 8 de agosto de 1948 aos 52 aos e registramos 124 anos do seu nascimento. Fez os primeiros estudos em sua cidade natal no Grupo Escolar “Rui Barbosa”. Ocupou, na mocidade, o cargo de oficial do Registro Geral e de Hipotecas. Jornalista vocacional, aos 10 anos de idade distribuía folhetins manuscritos, escritos de parceria com Genaro Rodrigues (?). Mais tarde, fundou, com Ledo Sousa (?) o periódico crítico e humorístico “O Parafuso” e, com Décio Abramo (?) a revista “Filmundo” e “Discos e Música”. Colaborou no “Jornal do Povo”, no “O Regional” etc. Em 1924, foi para a São Paulo, onde se fixou, tendo sido diretor da APISP. Em meio à vida de jornal e de boêmia, escreveu diversos livros. “Sem luar e sem sabiá”, foi censurado pelo D.C.I., que lhe cortou diversos trechos. A Biblioteca Municipal de Caçapava presta homenagem ao seu ilustre filho Hermógenes Edgar Portes. Poeta, contista, novelista etc.

BIBLIOGRAFIA:

“Mulheres de todo mundo”, contos e novelas, S. Paulo, Cia. Editora Nacional, 1927;
“Catecismo do P.R.P.”, S. Paulo, 1936;
“Sem luar e sem sabiá”, versos, obra mutilada pela Censura, S. Paulo, 1938;
“Versos e reversos das moedas brasileiras”, S. Paulo, 1940;
“Mulheres de todo o mundo”, 2.ª ed., S. Paulo, 1944.
“Sem luar e sem sabiá”, 2.ª ed., S. Paulo, Emp. Gráf. “Revista dos Tribunais”, 1948, 119 p.


1ª EDIÇÃO

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sábado, 18 de abril de 2020

JOSÉ BENTO RENATO MONTEIRO LOBATO

JOSÉ BENTO RENATO MONTEIRO LOBATO nasceu em Taubaté, Província de São Paulo, 18 de abril de 1882 – cidade de São Paulo, São Paulo, 4 de julho de 1948 aos 66 anos e hoje comemoramos 138 anos do seu nascimento. Foi um escritor, ativista, diretor e produtor brasileiro. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel (1869-1914) – ["Contos da Carochinha"]- da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo em contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, livros sobre a importância do ferro (Ferro, 1931) e do petróleo (O Escândalo do Petróleo, 1936). Escreveu um único romance, “O Presidente Negro”, que não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se “Reinações de Narizinho” (1931), “Caçadas de Pedrinho” (1933) e “O Picapau Amarelo” (1939). Contista, ensaísta e tradutor, formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles no livro “Urupês”, sua obra prima como escritor. Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. 

BIBLIOGRAFIA:

1921 - O Saci 

1922 - Fábulas
1927 - As Aventuras de Hans Staden
1930 - Peter Pan
1931 - Reinações de Narizinho
1932 - Viagem ao céu
1933 - Caçadas de Pedrinho
1933 - História do Mundo para as Crianças
1934 - Emília no País da Gramática
1935 - Aritmética da Emília
1935 - Geografia de Dona Benta
1935 - História das Invenções
1936 - Dom Quixote das crianças
1936 - Memórias da Emília
1937 - Serões de Dona Benta
1937 - O Poço do Visconde
1937 - Histórias de Tia Nastácia
1939 - O Picapau Amarelo
1939 - O Minotauro
1941 - A Reforma da Natureza
1942 - A Chave do Tamanho
1944 - Os doze trabalhos de Hércules (dois volumes)
1947 - Histórias Diversas


CAPA DA 1ª EDIÇÃO


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sexta-feira, 17 de abril de 2020

JOÃO BRAZ DE OLIVEIRA ARRUDA

JOÃO BRAZ DE OLIVEIRA ARRUDA nasceu na “Fazenda Cascata”, em Bananal (SP) no dia 16 de abril de 1861 e faleceu em São Paulo (SP) no dia 18 de setembro de 1943 aos 82 anos e hoje comemoramos 159 anos do seu nascimento. Fez os primeiros estudos no Colégio do "Dr. Miguel Arcanjo", em Barra Mansa. Frequentou, depois, o Colégio Abílio. Formado, em 1881, pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Exerceu a advocacia em São Paulo (SP), onde, desde estudante, trabalhava no escritório do Prof. Joaquim José Vieira de Carvalho (1842-?). Seguiu, depois, a magistratura, em Jaboticabal (1886) e Campinas (1886-1890). Retornou à advocacia, inscrevendo-se, em 1906, no concurso aberto na Faculdade em virtude da promoção do dr. Reinaldo Porchat (1868-1953) a catedrático. Foi aprovado em primeiro lugar, sendo nomeado a 17 de outubro. Tomou posse a 29, recebendo o grau de doutor. Lente catedrático de Filosofia do Direito em 1910. Em 1911, foi designado para reger, como professor ordinário, a cadeira de Introdução Geral ao Ensino de Direito ou Enciclopédia Jurídica. Restaurada, mais tarde, a cadeira da Filosofia do Direito, voltou a lecioná-la. Jurisconsulto e historiador.

BIBLIOGRAFIA:

"Ciência social. Escudo jurídico filosófico", Bananal, 1881, 43 p. ;
"O direito romano e o seu método", S. Paulo, Tip. Andrade & Melo, 1903;
"Preleções de filosofia do direito", S. Paulo, Tip. Escolas Profissionais Salesianas, s/d ;
"Resumo das lições de direito criminal", S. Paulo, Tip. "0 Globo", 1909;
"Filosofia do direito", S. Paulo, Of. Obras "Estado de S. Paulo", 1915 ;
"União Sul-americana", Rio, Jacinto Ribeiro & Cia. 1924 ;
'Do regime democrático", S. Paulo, Editora Ltda., 1925 ;
"O Molóch moderno", S. Paulo, Editora Ltda., 1932 ;
"O regime democrático", S. Paulo, Editora S. Paulo.

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quinta-feira, 16 de abril de 2020

FAUSTINO AUGUSTO CÉSAR

FAUSTINO AUGUSTO CÉSAR nasceu no dia 17 de abril de 1854 em Pindamonhangaba, onde faleceu a 3 de julho de 1943 aos 89 anos e comemoramos 166 anos do seu nascimento. Fez seus primeiros estudos, depois que aprendeu a ler nas escolas públicas de sua cidade natal, no Colégio S. Pedro de Alcantara. Em 1870 passou a frequentar o "Colégio Pedro II" e, quando cursava 0 3º ano, por motivos imperiosos abandonou os estudos. Regressou a Pindamonhangaba, dedicando-se lavoura. Em 1893, mudou-se para Lorena, onde adquiriu uma propriedade agrícola. Eleito vereador para o quatriênio 1899 e 1902 no último ano ocupou o lugar de Presidente da Câmara. Em 1903, foi eleito 1º Juiz de Paz. No triénio de 1908 a 1910, foi novamente eleito vereador e escolhido pelos seus companheiros para ocupar o lugar de Vice-Prefeito. Prefeito efetivo de 1911 a 1913. Em 1914, exerceu o cargo de Inspetor Municipal do ensino, fez o recenseamento da população escolar do município, cujo trabalho foi entregue à Câmara, levantou também o mapa do município lorenense. Em 1915, foi nomeado Coletor das Rendas do Estado, cargo que exerceu até setembro de 1934. Em 1928, escreveu a ''Resenha Histórica de Lorena”, tendo colaborado na imprensa lorenense. Permutando o seu cargo, voltou para Pindamonhangaba, em fevereiro de 1931. Político e historiador.

BIBLIOGRAFIA:

“Resenha Histórica de Lorena”, Lorena, Est. Gráf. São José, 1928, 154 páginas, 22x15 cm.

OBSERVAÇÃO:

“Resenha Histórica de Lorena” foi reeditada pela Sociedade Amigos da Cultura de Lorena no ano de 2000, Editora Stiliano.


1ª EDIÇÃO


2ª EDIÇÃO
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quarta-feira, 15 de abril de 2020

ANTÔNIO CARLOS DA GAMA RODRIGUES

Antônio Carlos da Gama Rodrigues, também conhecido por Carlos Gama, nasceu na cidade de Cruzeiro (SP), em 16 de abril de 1904 e faleceu em São Paulo no dia 25 de agosto de 1963 aos 59 anos “vítima de grave desastre, provocado por motorista irresponsável que se evadiu.” Era filho de Antônio Gama Rodrigues (1876-1955) , natural de Salvador (BA), e de Leduína Braga da Gama Rodrigues (1883-?), natural de Lorena (SP). Antônio Carlos Gama Rodrigues matriculou-se em 1914, no Ginásio São Joaquim, em Lorena, onde fez o curso secundário. Ingressou na Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo em 6 de fevereiro de 1920, graduando-se em 1925, sendo discípulo do renomado professor de neurologia Enjolras Vampré (1885-1938) "Pai da Neurologia" do estado de São Paulo. Antônio Carlos da Gama Rodrigues sobressaiu-se durante todo o curso médico e, por ocasião de sua formatura, defendeu tese de doutoramento intitulada "Cirurgia das Vias Lacrimais", em 27 de março de 1926, sendo aprovado com grande distinção, grau 10. Esse trabalho recebeu o "Prêmio Carlos Botelho"(*), em 1926, da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo. Ainda enquanto quintanista prestou serviço na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo como encarregado auxiliar da 4a Enfermaria Suplementar, criada emergencialmente durante o movimento revolucionário de 1924; e na Assistência Pública, como auxiliar médico voluntário, onde mais tarde seria nomeado oficialmente auxiliar do posto médico da Assistência Policial. Terminado o curso médico, fez longa viagem pela Europa e Oriente próximo. Ao regressar, instalou em Guaratinguetá (SP) o “Instituto Cirúrgico Gama Rodrigues”, hospital que manteve em funcionamento desde abril de 1926 até maio de 1928. Foi diretor e um dos cirurgiões desse hospital, tendo se destacado como cirurgião e médico. Nesse período também foi cirurgião da Santa Casa de Misericórdia de Guaratinguetá. Em virtude de serviços prestados à Santa Casa de Misericórdia de Lorena, recebeu desse nosocômio o título de "Cirurgião Honorário", em 2 de fevereiro de 1928.

BIBLIOGRAFIA:
"Transfusão de Sangue", São Paulo, Ed. Unitas, 1932;
"Tumores Cerebrais - Considerações Clínicas e Terapêuticas" em parceria com o Dr. Enjolras Vampé, Rio, Flores&Mano, 1935;
"Contribuição para o estudo das nevralgias do Trigêmeo", São Paulo, Empresa Gráfica "Revista dos Tribunais", 1938;
"Cirurgia cerebral", 1952;
"Tumores Cranianos", 1952.

(*Carlos José de Arruda Botelho mais conhecido como Carlos Botelho nasceu em Piracicaba (SP) no dia 14 de maio de 1855 e morreu em São Carlos (SP) no dia 20 de março de 1947 aos 91 anos. Ele foi um médico, político, agricultor e colonizador brasileiro, primogênito de Antônio Carlos Botelho (1827-1901)  primeiro e único barão, visconde e o Conde do Pinhal.

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terça-feira, 14 de abril de 2020

JOSÉ MARTINS PINHEIRO (JUNIOR)

JOSÉ MARTINS PINHEIRO (Junior) nasceu no dia 12 de abril de 1884 na cidade de Silveiras (SP). Completou o curso primário na Escola do Primeiro Distrito, de São Paulo (Capital), que funcionava nos fundos da Igreja do Colégio, no então Largo do Palácio, hoje pátio do Colégio. Fez o curso secundário no Ginásio do Estado, tendo-se diplomado em Ciências e Letras em dezembro de 1903. Em dezembro de 1907, diplomou-se pela Faculdade de professor Direito de S. Paulo, onde foi colega, dentre outros de Pedro Vicente de Azevedo Júnior filho do lorenense Pedro Vicente de Azevedo de grande carreira política em São Paulo e no Brasil. José Martins Pinheiro entrou em 1909 para o "Estado de S. Paulo", como redator, cargo que ocupou ininterruptamente durante 35 anos. Exerceu, além do jornalismo, a advocacia, que iniciou no escritório do dr. Plínio Barreto, e depois no do Prof. Otávio Mendes. Foi por algum tempo de português do Colégio Mackenzie. Em 1903, obteve o primeiro prêmio no concurso literário promovido pela "A Comarca", de Mogi Mirim. Redigiu, desde 1918 até 1939, a secção diária ''Coisas da Cidade" e a secção semanal "Revista das Revistas", no ''Estado de S. Paulo", tendo, em 1916, fundado, com Plínio Barreto, Ricardo Severo e um grupo de escritores, a ''Revista do Brasil", da qual foi secretário-gerente até 1919. Fundou em 1926, com Léo Vaz, Mariano Costa e Clóvis Ribeiro, o "Diário da Noite", de São Paulo, depois adquirido pelos "Diários Associados". Realizou inúmeras entrevistas publicadas no "Estado de S. Paulo" e colaborou assiduamente na "Vida Moderna", de Simões Pinto, na "A Cigarra", de Gelásio Pimenta etc. Com o pseudônimo de P. Xisto, publicou, em 1926, "As Mil e Uma Anedotas", com prefácio de Amadeu Amaral. Em 1931, foi nomeado pelo interventor Laudo de Camargo para o cargo de Curador Fiscal das Massas Falidas, de São Paulo (Capital), cargo em que se aposentou em 1945. No começo de sua Vida, trabalhou nos Correios. 

BIBLIOGRAFIA: 

"Almanaque do "0 Estado de S. Paulo", 1916; 

"As mil e uma anedotas", sob o pseudônimo de "P. Xisto", S. Paulo, sec. Obr. "Estado de S. Paulo, 1926

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segunda-feira, 13 de abril de 2020

ANTENOR ROMANO BARRETO

ANTENOR ROMANO BARRETO nasceu em Pindamonhangaba a 11 de abril de 1892. Fez os primeiros estudos no Externato Monteiro e Ginásio do Estado de Ribeirão Preto. Professor normalista pelo Instituto de Educação "Caetano de Campos" (1909-1912), bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de S. Paulo (1920-1924); licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de S. Paulo. Foi professor de grupo escolar em Batatais, diretor do grupo de Brodowski e colaborou no plano de extinção do analfabetismo do Dr. Sampaio Dória, em Ribeirão Preto, onde residiu de 1921 a 1931; foi delegado regional do ensino, lente catedrático de Pedagogia do Ginásio Estadual, lente de Português da Escola Normal. Em São Paulo, a partir de 1932, foi assistente técnico do Ensino, chefe de serviço do ensino secundário geral e profissional; professor de Sociologia do Colégio Universitário, assistente da secção de Sociologia Educacional do Instituto de Educação da Universidade de S. Paulo, diretor geral do Departamento de Educação (1940-1941), professor de Sociologia da Escola Normal do Colégio N. S. de Sion; diretor do Colégio Pan- Americano. Tem colaborado em vários jornais do Interior e da Capital. Redator de "Paulistânia"; diretor Geral do Departamento de Educação (1947) pela segunda vez. Foi um dos fundadores do Colégio Bandeirantes e nele lecionou português, por 10 anos. Sócio titular da Sociedade de Medicina Legal e Criminologia, da Ordem dos Advogados do Brasil. Sócio fundador e vice-presidente da Sociedade de Sociologia, ex-presidente da Sociedade de Psicologia, sócio correspondente do Centro de Ciências e Letras de Campinas, sócio honorário do Grêmio Santa Cecília, de Batatais; sócio honorário da Sociedade de Eugenia da Bolívia, sócio correspondente, para o Brasil, da Sociedade Peruana de Sociologia. Fundador da revista "Sociologia". Colaborador da "Revista Mexicana de Sociologia", ex-diretor do "Diário D'Oeste" e "Diário da Manhã", ambos de Ribeirão Preto. 

BIBLIOGRAFIA: 

"Lições em quadro para o combate à anquilostomose", processo de formação de palavras; 

"Leituras sociológicas", Ed. Revista de Sociologia, 214 p.; "Rússia e Estados Unidos", trad.; 

"Tipologia de líder", trad.; 

"Hoje", in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1952.

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domingo, 12 de abril de 2020

JUÓ BANANÈRE

JUÓ BANANÈRE nasceu em Pindamonhangaba (SP) no dia 11 de abril de 1892 e morreu em São Paulo no dia 22 de agosto de 1933 aos 41 anos e hoje comemoramos 128 anos do seu nascimento. Juó Bananère era o pseudônimo usado pelo escritor, poeta e engenheiro brasileiro ALEXANDRE RIBEIRO MARCONDES MACHADO para criar obras literárias num patois (do francês patois: é uma palavra de origem francesa que designa o falar essencialmente oral, praticado em uma localidade ou grupo de localidades, principalmente rurais) falado pela numerosíssima colônia italiana de São Paulo na primeira metade do século XX, que aportava na capital em busca de oportunidades de trabalho, tornado a cidade o maior centro de imigração italiana do país. Muitos deles não conseguiam seu objetivo, amargando subempregos e uma sofrível condição social. Mas, pelo menos, contavam com alguém na imprensa para representá-los, escrevendo nos seus dialetos de origem.

BIBLIOGRAFIA

“La Divina Increnca” paródia da Divina Comédia, de Dante, editado pela primeira vez em 1915;

“Galabaro” em 1917, corruptela de Calabar.



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sábado, 11 de abril de 2020

EMÍLIO MARCONDES RIBAS

EMÍLIO MARCONDES RIBAS - Nasceu em Pindamonhangaba no dia 11 de abril de 1862 e faleceu em São Paulo no dia 19 de dezembro de 1925 aos 63 anos e hoje comemoramos 158 anos do seu nascimento. Formando, em 1887, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo defendido tese em 1888. Durante o período acadêmico, colaborou em várias revistas científicas. Após a formatura, seguiu para Santa Rita, onde abriu consultório clínico. Clinicou depois em Tatuí, onde foi intendente municipal. Por ocasião da revolta de 1895, prestou serviços às forças revolucionárias do Sul. Em 1895, tornou-se auxiliar do diretor do Desinfetório Central do Serviço Sanitário. Desempenhou, em seguida, as funções de inspetor sanitário em Rio Claro, Araraquara, Piraçununga, São Caetano, Jaú e Campinas, onde chefiou a comissão de combate à febre amarela. Substituiu o dr. Silva Pinto na direção do Serviço Sanitário, permanecendo nesse cargo durante 19 anos. Fundou o Instituto do Butantã em 1903 dividiu o Estado em distritos sanitários, em 1905 criou a seção de Proteção à Primeira Infância e em 1906 o Serviço da Profilaxia e Tratamento do Glaucoma, reorganizando o Instituto Bacteriológico e remodelando o Serviço Sanitário. Fundou o Hospital de Isolamento da Santa Casa, etc. Como político, cooperou para a fundação do Clube Republicano. Em 1908, o governo confiou-lhe a missão de estudar a profilaxia da tuberculose nos Estados Unidos e na Europa. Quando no Velho Mundo, o governo francês ofereceu-lhe o lugar de diretor do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela na Martinica. De regresso a S. Paulo, instalou, em Campos do Jordão, um sanatório para tuberculosos, sendo o fundador da Estrada de Ferro Campos do Jordão. Quando da epidemia da febre amarela, que se irradiou de Santos para Campinas, S. Carlos, S. José do Rio Pardo, S. Simão, Franca, Ribeirão Preto, etc. sustentou a teoria havanesa (Finlay) de que o "stigomiafasciata" era o vetor da moléstia, submetendo-se, ele próprio, a uma prova experimental. Recolheu-se ao Hospital do Isolamento e se fez inocular por mosquitos infectados, com resultado positivo. Em 1903, obteve a medalha "Salus Publica". "Sábio profissional que fez o saneamento de Campinas e Santos" (Oswaldo Cruz), "triunfante diretor da higiene paulista" (Luiz Pereira Barreto), "foi o professor da profilaxia havanesa" (Rubião Meira), "sua vida foi toda dedicada a S. Paulo" (Sinésio Rangel Pestana), "coube ao egrégio higienista de S. Paulo, em um gesto de brilhante intuição, o mérito enorme e indiscutível de tornar palpável e convincente a verdade luminosa da doutrina de Finlay (Clemente Ferreira). "A Emílio Ribas se deve a glória de realizar, pela primeira vez, no Brasil, em 1902, na luta contra a febre amarela, os novos processos que no ano seguinte seriam ampliados, em campo mais vasto, na grande campanha do Rio de Janeiro" (Fernando Azevedo).

BIBLIOGRAFIA:

"Depuração biológica das águas de esgotos do Hospital de Isolamento de Limeira", de colaboração com Teodoro Baima, S. Paulo, "Diário Oficial", 1898, 28 p.; "O mosquito como agente da febre amarela", S. Paulo, "Diário Oficial", 1901; "Profilaxia da febre amarela", in "Gazeta Clínica", S. Paulo, dez. 1903 (Este trabalho foi o primeiro a ser datilografado em S. Paulo, pelo jornalista e escritor paulista Aníbal Machado); "A extinção da febre amarela no Estado de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro", in "Revista de Medicina", maio, 1909; "The extinctionofYellowfever in theStateof S. Paul (Brasil)", conferência perante aSocietyof Tropical Medicine andHygiene, Londres, 1909; "Sanatórios para tuberculosos e Vila Sanitária de Campos do Jordão", in "Revista de Medicina", S. Paulo, ag., 1911; "Etiologia e profilaxia da lepra", in "Anais Paulistas de Medicina", S. Paulo, nov. 1915; "A lepra", in "I Congresso Médico Paulista"; "ErradicationofyellowfeverfromtheStateof S. Paulo", conferência no II Congresso Científico Pan-Americano de Washington, 1916; "Profilaxia da lepra", in "Boletim da Sociedade de Medicina e Cirurgia de S. Paulo", mar. 1920; "A febre tifóide em S. Paulo e seu histórico", in "Boletim do Instituto de Higiene", S. Paulo, 8, 1921; "Lepra, sua freqüência no Estado de S. Paulo", in Boletim da Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra", hun., 1929. (p. 520)

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SUGESTÃO DE LEITURA

Carta Encíclica: Pacem In Terris - João Xxlll - Traça Livraria e Sebo

PAPA JOÃO XXIII
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sexta-feira, 10 de abril de 2020

BENEDITO MARCONDES HOMEM DE MELLO

BENEDITO MARCONDES HOMEM DE MELLO nasceu em Pindamonhangaba no dia 10 de abril de 1835 e morreu no dia 25 de outubro de 1890 aos 55 anos e hoje comemoramos 185 anos do seu nascimento. Pertenceu, como político, ao Partido Liberal. Foi, em 1860, nomeado major da Guarda Nacional, sendo, mais tarde, promovido a tenente-coronel. Dedicou-se às letras, tendo deixado vários trabalhos inéditos. "Foi um dos pindenses que mais se distinguiram entre os de sua geração" (Ataiel Marcondes).

BIBLIOGRAFIA:

"Dicionário geográfico da Província de S. Paulo", inacabado; "Almanaque Literário de 1877", S. Paulo, 1877.


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SUGESTÃO DE LEITURA


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quinta-feira, 9 de abril de 2020

BENEDITO MARCONDES CÉSAR

BENEDITO MARCONDES CÉSAR nasceu em Pindamonhangaba no dia 10 de abril de 1897 e comemoramos 123 anos do seu nascimento. Fez os primeiros estudos no Colégio Santo Agostinho. Formando em farmácia no Rio de Janeiro, voltou à terra natal, onde ocupou o cargo de lente da Escola de Farmácia e Odontologia (1915). Mais tarde, resolveu fazer, também, o curso médico. Retornou ao Rio de Janeiro diplomando-se pela Faculdade de Medicina em 1921. Obteve ao mesmo tempo o grau de bacharel em ciências e letras pelo Colégio Pedro II. Poeta desde os 13 anos de idade, escreveu vários volumes de versos; com 18 anos publicou o seu primeiro livro, "Musa dos vinte anos". Transferindo-se para Guararema, abriu consultório clínico. Clinicou nesta capital e em várias cidades do Estado. Redigiu jornais pindamonhangabenses. Contista, teatrólogo, biógrafo, etc.

BIBLIOGRAFIA:

"Musa dos vinte anos", versos, 1917; "Violino", versos, 1918; "Bélgica, coroada de espinhos", poemeto, 1919; "Verônica", romance, 1921; "Guiso de cascavel", contos, 1928; "Angústia", versos; "Antigamente", versos; "Eleutério", poema sobre a revolução paulista; "Epopéia de sangue e fogo", idem; "Estácio de Sá", história da fundação do Rio de Janeiro; "Flor de samambaia", romance; "Interlagos", idem; "Maringá", idem; "Destinos", idem; "Tudo pode acontecer", idem; "Canto do cisne", comédia; "Foi", idem; "Ausência", idem; "O morcego", tragédia; "Perdoa-me", versos; "A filha do humorista", drama; "Trapos", versos; "Machiavel, drama histórico; "Barão Homem de Melo", estudo biográfico; "Getúlio perante a história", "O Teatro no Brasil"; "O rio das Mortes", geografia; "Jornalismo, crônicas e artigos"; "Herança mórbida"; "Psicoses modernas"; "A falta de educação sexual das moças brasileiras"; "O gênio retardatário do Padre Vieira"; "O desvio de atenção em Guerra Junqueiro"; "Atenuantes e agravantes", direito; "Dosagens dos sais", química; "Analogia entre vegetais e animais", história natural; "Telhados de vidro", versos humorísticos e satíricos publicados em 1923.


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quarta-feira, 8 de abril de 2020

ELISA TEIXEIRA LEITE DE ABREU

ELISA TEIXEIRA LEITE DE ABREU nasceu em Silveiras (SP) onde foi batizada no dia 9 de abril de 1874 e comemoramos 146 anos do seu "nascimento". Fez os estudos preliminares em sua terra natal. Em 1890 diploma-se pela Escola Normal Secundária de São Paulo. Exerceu, em São Paulo, o magistério público, tendo colaborado em vários jornais e revistas em fins do século XIX e início do século XX. Casou-se com o professor de preparatórios - Manuel Ribeiro (?). Poetisa e romancista.
BIBLIOGRAFIA
"A viúva Barros", romance, São Paulo, 1903.

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terça-feira, 7 de abril de 2020

BELARDO VILAS-BOAS

ABELARDO VILAS-BOAS  nasceu em Pindamonhangaba no dia 8 de abril de 1921 e comemoramos 99 anos do seu nascimento. Fez seus estudos no Ginásio Municipal de sua cidade natal. Formado, em 1942 pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (RJ). Durante o curso, foi assistente particular do Prof. Maurice Byé (1905-1968), da Faculdade de Direito de Toulouse, que, no Rio, lecionou economia politica. Desempenhou também as funções de assistente responsável pelo setor da Coordenação de Mobilização Econômica. Assistente técnico do Departamento de Economia Industrial da Federação das indústrias. Membro do Seminário de Legislação Social da Faculdade de Direito de S. Paulo. Economista. 


BIBLIOGRAFIA

''Elementos técnicos e econômicos para a organização da agricultura", 1943 ;

"Industrialização da Agricultura"-1943;

"Índice de produtividade", 1944 ;

"Industrialização e renda nacional", 1944 ;

''Relação da troca no Brasil" 1947;

"Efeitos das desvalorizações cambiais", 1950.

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segunda-feira, 6 de abril de 2020

DOM DUARTE LEOPOLDO E SILVA

DOM DUARTE LEOPOLDO E SILVA nasceu em Taubaté no dia 4 de abril de 1867 e morreu em São Paulo no dia 13 de novembro de 1938 aos 71 anos e hoje comemoramos 153 anos do seu nascimento. Importante sacerdote, segundo bispo de Curitiba, décimo terceiro bispo de São Paulo e seu primeiro arcebispo. Era conde romano e assistente ao sólio pontifício. Era filho do português Bernardo Leopoldo e Silva e de Ana Rosa Marcondes Leopoldo. Realizou seus primeiros estudos na terra natal. Foi ordenado por Dom Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, na Capela do Seminário Episcopal de São Paulo, a 30 de outubro de 1892. Sua primeira missa foi celebrada em Caçapava. Tendo sagrado a igreja de Aparecida ,o arcebispo solicitou, em 1907, à Santa Sé a sua elevação ao grau de basílica, o que foi concedido pelo Papa São Pio X, por breve de 5 de setembro de 1909. Em 29 de junho de 1913, lançou a pedra fundamental da nova catedral de São Paulo. Preparou e realizou o ‘’Primeiro Congresso Eucarístico de São Paulo’’, em 1915; o ‘’Congresso Eucarístico Nacional’’; de 1922; o ‘’Congresso da Mocidade Católica’’, de 1928; e o ‘’Congresso Mariano’’, de 1929. Criou o ‘’Museu da Cúria de São Paulo’’ que deu origem, mais tarde, ao Museu de Arte Sacra de São Paulo. Com muito esforço pessoal e com o apoio do conde José Vicente de Azevedo, o Seminário Central da Imaculada Conceição, no bairro do Ipiranga, foi inaugurado no dia 19 de março de 1934.

BIBLIOGRAFIA:

“Concordância dos Santos Evangelhos”, 1903

“Divisas Paroquiais”, 1913

“Mogi das Cruzes e seus fundadores”, 1916

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domingo, 5 de abril de 2020

JOSÉ ANTÔNIO DE ARANTES MONTEIRO

JOSÉ ANTÔNIO DE ARANTES MONTEIRO nasceu em Guaratinguetá no dia 4 de abril de 1902 e comemoramos 118 anos do seu nascimento. Feitos os estudos preliminares, cursou o Ginásio do Estado, onde fez os preparatórios. Formado, em 1928, pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Foi colega de classe do futuro Diretor da Faculdade de Direito – Prof. Dr. José Pinto Antunes, do catedrático da Faculdade de Direito Antônio Ferreira Cesarino Junior, Caio Prado Junior historiador, professor e editor, dentre outros. Magistrado. Exerceu a judicatura em Atibaia, Juiz da 2.a Vara da Família e Sucessões da Capital. BIBLIOGRAFIA: 

"Codificação do direito internacional", S. Paulo, 1925;

“Da qualidade do comerciante", S. Paulo, 1929.


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sábado, 4 de abril de 2020

JOSÉ WADIE MILAD

JOSÉ WADIE MILAD nasceu em Lorena a 2 de abril de 1910 e morreu em São Paulo no dia 4 de maio de 1986 aos 76 anos e comemoramos estre mês 110 anos do seu nascimento. Filho dos libaneses Wadie Milad (Joaquim) e de Badra Milad (Maria). Casou-se com Helena Nazareth Merly Milad com quem teve quatro filhos. Professor de desenho da Escola Normal do Ginásio Estadual de Pindamonhangaba. Ex-professor do Ginásio Estadual de Campos do Jordão, do Núcleo de Ensino Profissional, do Curso de Aperfeiçoamento Ferroviários, da Escola Técnica de Comércio ''Dr. João Romeiro", da Escola Norma Livre e do Colégio Municipal de Pindamonhangaba. Em 1969 foi eleito Presidente do Conselho Municipal de Turismo de Pindamonhangaba. Em 1972 colaborou com a Prefeitura de Pindamonhangaba com a remodelação da Praça Monsenhor Marcondes dentre outras. No dia 10 de julho de 1979 recebe o Título de Cidadão Pindamonhangabense. Desde 1987 é Patrono da Escola Estadual Professor José Wadie Milad. É Patrono da Cadeira 4H da Academia Pindamonhangabense de Letra. Professor, Artista Plástico e Poeta.

BIBLIOGRAFIA:

“Lágrimas em versos", Rio. Ed. Rafael de Piquer, 1931, 160 p., 16,5x12 cm. ;

"Para as lindas mãos de minha amada", poesias, com prefácio de João Ribeiro, Rio, Selma Editora, 1934, 128 p. , 18,5x14 cm.;

“A arte", monografia, 1948, 10 p. 23x16 cm.


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sexta-feira, 3 de abril de 2020

HELENA RIBEIRO SÃO JOÃO

HELENA RIBEIRO SÃO JOÃO nasceu em Queluz (SP) no dia 2 de abril de 1899 e registramos 121 anos do seu nascimento. Professora normalista, com exercício na cidade de São Paulo. Preparou uma cartilha para alfabetização de crianças. A Cartilha teve mais de 10 edições.

BIBLIOGRAFIA
"Nossa Cartilha" , edição nº 10



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quinta-feira, 2 de abril de 2020

EDUARDO DE OLIVEIRA FRANÇA

EDUARDO DE OLIVEIRA FRANÇA nasceu em Queluz (SP) no dia 2 de abril de 1915 e morreu em São Paulo no dia 6 de julho de 2003 aos 88 anos e hoje comemoramos 105 anos do seu nascimento. Fez os preparatórios no Ginásio "Nogueira da Gama", Bacharel em Direito Faculdade de S. Paulo (1936). Licenciado pela Faculdade de Filosofia (secção de Geografia e História). Professor secundário, Assistente da cadeira de educação na Escola Normal Padre Anchieta. professor de História no Colégio Universitário. 1º Assistente de História Antiga e Medieval e professor substituto dessa cadeira na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de S. Paulo. Foi discípulo do historiador Fernand Braudel (1902-1985), um dos membros da missão francesa contratada nos anos 30 para estruturar alguns cursos da USP. França também foi o responsável pela formação de novos historiadores, como Fernando Antônio Novaes (1933), Carlos Guilherme Mota (1941) e István Jancsó (1938-2010), dos quais muitos acabaram se tornando professores da universidade. Em 1946, publicou uma das primeiras teses de doutoramento do Departamento de História, “O Poder Real em Portugal e as Origens do Absolutismo”. Foi membro do Instituto de Estudos Valeparaibanos. Professor, geógrafo, historiador etc. 

BIBLIOGRAFIA: 

''Compêndio de História da Civilização", Rio, José Olympio; ''O poder real em Portugal e as origens do absolutismo", S. Paulo, Ed. Faculdade de Filosofia, 1946, 362 p. 

“Segunda Visitação do Santo Ofício às Partes do Brasil”, Editora Museu Paulista, 1963.


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quarta-feira, 1 de abril de 2020

ERNESTO QUISSAK LEMOS BARBOSA

ERNESTO QUISSAK LEMOS BARBOSA – Nasceu em Guaratinguetá no dia 1.º de abril de 1891 e morreu no dia 5 de novembro de 1960 aos 69 anos e hoje comemoramos 129 anos do seu nascimento. Fez o curso primário no Grupo Escolar “Flamínio Lessa”. Aos 15 anos de idade, foi para o Rio de Janeiro, onde se dedicou à arte fotográfica com o artista português Augusto Soucavaux (?). Regressando à sua cidade natal, dirigiu a “Fotografia Mendes”. Retornou à Capital da República, ligando-se ao grupo de Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918), Emílio Nunes Correia de Meneses (1866-1918), Luís Pistarini (1877-1941), etc. Com Rodolfo Amoedo (1857-1941) e João Batista da Costa (1865-1926), penetrou no mundo da arte. De novo na terra de seu nascimento, dedicou-se a ensinar arte, realizou, em 1917, a primeira exposição de pintura, estreando-se no Salão Nacional. Esteve em S. Bento do Sapucaí por algum tempo. Foi auxiliar técnico de Radiologia do Instituto Gama Rodrigues e radiologista da Santa Casa local. Lecionou desenho na Escola Normal de Casa Branca. Vagando-se a cadeira dessa disciplina em Guaratinguetá, ocupou-a. Membro da Sociedade Paulista de Escritores.

HOMENAGENS

O "Salão de Artes Plásticas de Guaratinguetá Ernesto Quissak", o principal evento de artes plásticas da região, leva este nome em homenagem ao pintor.

O Governador do Estado de São Paulo Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto promulga A LEI N. 7.468, DE 16 DE NOVEMBRO DE 1962 que dá a denominação de Escola Estadual Ernesto Quissak - Endereço PRACA GUILHERME DE ALMEIDA , 1463 - ENGENHEIRO NEIVA - GUARATINGUETA; e

Rua Ernesto Quissak em sua cidade natal Guaratinguetá


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