terça-feira, 30 de novembro de 2021

NICANOR TOLOSA ORTIZ

NICANOR TOLOSA ORTIZ nasceu em Paraibuna no dia 29 de novembro de 1896 e hoje comemoramos 125 anos do seu nascimento. Conhecido pelo pseudônimo "Rui Blaz". Fez seus estudos primários no Grupo Escolar "Dr. Cerqueira César", em sua terra natal; os secundários, no então educandário do Convento de Santa Clara, dos capuchinhos da Veneranda Ordem Terceira, em Taubaté; e os superiores na Escola Normal Secundária da Praça, pela qual se diplomou em 1912, tendo pertencido à turma noturna regida por José Feliciano. Frequentou, a seguir, a Faculdade de Direito de S. Paulo, colando grau em 1921. Cursou até o quarto ano a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade do Rio de Janeiro. Em Santos, onde se radicou, exerce a profissão de advogado, tendo sido lente de psicologia da Escola Normal Livre "José Bonifácio", do Ginásio Luso-Brasileiro e do Liceu Feminino Santista. Além das suas atividades jornalísticas e forenses, é professor de português da Escola Normal e da Escola de Comércio, instituições da Associação Instrutiva "José Bonifácio". Foi redator-secretário do "Jornal do Comércio". Diretor responsável da revista "Flama". Colabora em muitos jornais de S. Paulo e de Santos, entre eles "A Gazeta", de S. Paulo, e a "Tribuna", de Santos. Contista, romancista, historiador, poeta, professor, jornalista etc.

BIBLIOGRAFIA:

-"Primeiro olhar", contos;

-"Marília de Dirceu", romance histórico;

-"Vila Rica", romance histórico;

-"Vila Rica", in "O Bom Ginasiano", por Máximo de Moura Santos e Francisco Lopes de Azevedo, I.ª série, Rio, Alves, 1942, p. 78-80.

FIM DA VIDA (poesia)

Alguma coisa existe, em nossa despedida,

entre o outono que foi e o inverno que vem vindo:

— uma vaga aflição, um vário fim de lida,

— um mal que vai chegando, um bem que vai saindo.



É o passo do caminho, a estância da partida,

sem um raio de sol ou um ramo florindo:

— há, em toda parte, um tom de vida já vivida,

-- uma tarde que é triste, um dia que foi lindo.



Fica a gente cismando, o pensamento à toa,

um místico desejo, um ímpeto indeciso

de morrer logo ali, quêdo, mudo, de bruços.



Depois, de sonho em sonho, o sonho se esboroa:

-- em baixo — triste vida! — um último sorriso,

-- em cima – vida triste! -- em primeiros soluços.


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CURIOSIDADE LITERÁRIA


Fernando Antonio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa (Portugal) no dia 13 de junho de 1888 e morreu em Lisboa no dia 30 de novembro de 1935 aos 47 anos e hoje registramos 86 anos da sua morte. Importante poeta, filósofo e escritor português. poeta, escreveu sob múltiplas personalidades – heterônimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass (1941) poeta americano, diz: "outros modernistas como Willam Butler Yeats (1865-1939), Ezra Pound (1885-1972), T.S.Elliot (1888-1965) inventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente... Pessoa inventava poetas inteiros." Recebeu os seguintes Prêmios - Queen Victoria Prize (1903) e Prémio Antero de Quental (1934)






FERNANDO ANTONIO NOGUEIRA PESSOA


FERNANDO ANTONIO NOGUEIRA PESSOA


FERNANDO ANTONIO NOGUEIRA PESSOA


FERNANDO ANTONIO NOGUEIRA PESSOA


FERNANDO ANTONIO NOGUEIRA PESSOA

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José Pereira de Sampaio nasceu no dia 30 de Novembro de 1857 e morreu no dia 11 de Novembro de 1915 aos 57 anos e hoje comemoramos 164 anos do seu nascimento. Ele adotou o pseudônimo Bruno (do nome de Giordano Bruno) e posteriormente Sampaio Bruno. Importante escritor, ensaísta e filósofo portuense e figura cimeira do pensamento português do seu tempo. É considerado o fundador da Filosofia Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA
Dentre outras obras temos:
-Análise da Crença Cristã (Porto, 1874).
-A Geração Nova (Porto, 1886).
-Manifesto dos Emigrados da Revolução Republicana Portuguesa de 31 de Janeiro de 1891, com pref. de Sampaio Bruno e Alves da Veiga (Paris, 1891).
-Notas do Exílio. 1891-1893, (Porto, 1893).

1886
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Bernardo Élis Fleury de Campos Curado nasceu em Corumbá de Goiás, GO, em 15 de novembro de 1915, e faleceu no dia 30 de novembro de 1997, na mesma cidade aos 82 anos e hoje registramos 24 anos da sua morte. Filho do poeta Érico José Curado (1880-1961) e de Marieta Fleury Curado,(1895-?).  Bernardo Élis iniciou o estudo das primeiras letras com o pai, em casa. Recebeu inúmeros prêmios literários: Prêmio José Lins do Rego (1965) e Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1966), pelo livro de contos Veranico de janeiro; Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras, por Caminhos e descaminhos; Prêmio Sesquicentenário da Independência, pelo estudo Marechal Xavier Curado, criador do Exército Nacional (1972). Em 1987 recebeu o Prêmio da Fundação Cultural de Brasília, pelo conjunto de obras, e a Medalha do Instituto de Artes e Cultura de Brasília.
BIBLIOGRAFIA
(algumas obras)
-Primeira chuva, 1955.
-Ermos e gerais, 1944.
-A terra e as carabinas, 1951.
-O tronco, 1956.
-Caminhos e descaminhos, 1965.
-Veranico de janeiro, 1966.
-Marechal Xavier Curado, criador do Exército Nacional, 1973.




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PENSAMENTO:

"OS LIVROS PODEM SER DIVIDIDOS EM DOIS GRUPOS:

-AQUELES DO MOMENTO E

-AQUELES DE SEMPRE".

MARCEL PROUST

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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

CELSO ALMEIDA E STEFAN ZWEIG

CELSO ALMEIDA nasceu em Tremembé no dia 29 de novembro de 1917 e hoje comemoramos 104 anos do seu nascimento. Estudou em Jacareí, onde foi tecelão, escrivão da Coletoria Estadual, tendo ocupado, nesta estação arrecadadora, o cargo de coletor. Fiscal das rendas estaduais em S. José dos Campos. Colaborador dos jornais "Jacareiense", "Campos do Jordão-jornal", "Jornal das Moças", "Correio do Vale do Paraíba", etc.. Figurou entre ilustres os redatores da "Tribuna Jacareiense", estando seu nome entre os "Poetas do Norte de S. Paulo", de Inocêncio Candelária. Poeta. 
Bibliografia: 
"Vulto da desgraça"- soneto, in "Poetas do Norte de S. Paulo", Por Inocêncio Candelária, 
"Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1951; 
"O cemitério de Pistoia” -, soneto, in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 1951.

O CEMITÉRIO DE PISTÓIA

No mundo de além-mar, no Velho Continente,
onde se coloriu com sangue a Liberdade,
um marco de triunfo e de brasilidade,
levanta-se em Pistóia apoteoticamente!


Um pedaço de chão é um mundo à nossa gente!
É um recanto onde a glória irmana-se à saudade.
Ali jazem heróis que cheios de hombridade,
lutaram sem temer, tendo a Pátria na mente.


Pelos céus de Pistóia há vozes enlutadas.
São soluços talvez das mães sacrificadas,
que deram ao Brasil o sol da própria vida!
Tudo isso faz vibrar a vitória altaneira
do impoluto valor da gente brasileira,
que em apoteose fulge em cada cruz erguida!


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Stefan Zweig nasceu em Viena (Austria) no dia 28 de novembro de 1881 e morreu em Petrópolis (RJ) no dia 22 de fevereiro de 1942 aos 61 anos e hoje comemoramos 140 anos do seu nascimento. Importante escritor, romancista, poeta, dramaturgo, jornalista e biógrafo austríaco de origem judaica. A partir da década de 1920 e até sua morte foi um dos escritores mais famosos e vendidos do mundo. Em 1942, deprimido com o crescimento da intolerância e do autoritarismo na Europa e sem esperanças no futuro da humanidade, Zweig escreveu uma carta de despedida e suicidou-se com a mulher, Lotte, com uma dose fatal de barbitúricos, na cidade de Petrópolis, no Brasil. A notícia chocou tanto os brasileiros quanto seus admiradores de todo mundo. O casal foi sepultado no Cemitério Municipal de Petrópolis, de acordo com as tradições fúnebres judaicas, no perpétuo 47.417, quadra 11.
A casa onde o casal cometeu suicídio é, hoje, um Centro Cultural Stefan Zweig dedicado à vida e à obra.

BIBLIOGRAFIA
(ALGUMAS DE SUAS OBRAS)
Cordas de prata (Poemas) 1901
A filosofia de Hippolyte Taine (Tese de Doutorado) 1904
O Amor de Erika Ewald (Contos) 1904
As Primeiras Grinaldas (Poemas) 1906
Tersites (drama teatral em três atos) 1907
Emile Verhaeren 1910
Segredo Queimado 1911
Primeira experiência. Quatro histórias de mundo infantil 1911
A casa junto ao mar. Um drama em duas partes (Em três atos) 1912
O comediante se virou. Um jogo do rococó alemão 1913
Jeremias - Poema dramático em nove cenas 1917
Memórias de Emile Verhaeren 1917
O Coração da Europa - Uma visita à Cruz Vermelha de Genebra 1918
Lenda de uma vida (Drama teatral em três atos) 1919
Viagens - Paisagens e cidades 1919
Três mestres: Balzac - Dickens – Dostoiévski 1920
Marceline Desbordes-Valmore, A imagem de um poeta vivo 1920
Romain Rolland. O homem e a obra' 1921
Carta de uma desconhecida 1922
Amok. Histórias de paixão 1922
Os olhos do irmão eterno. Uma lenda 1922




STEFAN ZWEIG

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PENSAMENTO:


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domingo, 28 de novembro de 2021

RODRIGO DA SILVA ARAÚJO - COELHO NETO - ÉRICO VERÍSSIMO

RODRIGO DA SILVA ARAÚJO nasceu em Pindamonhangaba no dia 27 de novembro de 1907 e hoje comemoramos 114 anos do seu nascimento. Desde a juventude. mostrou vocação eclesiástica. Fez para isso os preparatórios, que concluiu na cidade de Taubaté. Chegou a ser vice-Reitor do colégio onde estudou e, anteriormente, professor de matemática. Vigário da Paroquia do Puríssimo Coração de Maria, em Guaratinguetá. Músico e poeta sacro, autor de numerosos hinos e missas.

HOMENAGEM:
Avenida Rodrigo da Silva Araújo - Bairro Jardim Santa Cecília - Pindamonhangaba - SP.


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CURIOSIDADES LITERÁRIAS

Henrique Maximiano Coelho Neto em Caxias(MA) no 21 de fevereiro de 1864 e morreu no Rio de Janeiro no dia 28 de novembro de 1934 aos 70 anos e hoje registramos 87 anos da sua morte. Foi um escritor, cronista, folclorista, romancista, crítico e teatrólogo, político e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras onde foi o fundador da Cadeira número 2. Foi considerado o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", numa votação realizada em 1928 pela revista "O Malho". Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então, em verdadeiro ostracismo intelectual e literário. Nas palavras de Arnaldo Niskier (1935): "A vitória do modernismo se fez como se houvesse necessidade de abater um grande inimigo, no caso, Coelho Neto"
A 7 de junho de 1923, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal. Durante muitos anos, Coelho Neto foi o autor mais lido do Brasil. O autor assinava trabalhos com seu próprio nome e também escrevia sob inúmeros pseudônimos, como por exemplo: Anselmo Ribas, Caliban, Ariel, Amador Santelmo, Blanco Canabarro, Charles Rouget, Democ, N. Puck, Tartarin, Fur-Fur, Manés. Em São Luís (MA), tem um dos bustos da Praça do Pantheon, que homenageiam importantes escritores e intelectuais maranhenses. 
BIBLIOGRAFIA
Dentre os principais trabalhos publicados por Coelho Netto, destacam-se:
Rapsódias, contos (1891)
Sertão (1896)
Álbum de Caliban, contos (1897)
Inverno em Flor, romance (1897)
A Capital Federal (Impressões de um Sertanejo), romance (1893)
A Conquista, romance (1899)
Tormenta, romance (1901)
A Bico de Pena (1904)
Turbilhão, romance (1906)
Rei Negro, romance (1914)
Esfinge, romance (1908)
O Mistério (1920)
Mano, Livro da Saudade, (1924)
O povo, romance (1924)
Imortalidade, romance (1926)
Contos da vida e da morte, contos (1927)
A Cidade Maravilhosa, contos (1928)
Bazar, crônicas (1928)
Fogo Fátuo, romance (1929)
Teatrinho (1905), coletânea de textos dramáticos para crianças, parceria com Olavo Bilac

ESPHINGE
ROMANCE
1908

A PÁTRIA BRASILEIRA
17ª EDIÇÃO
1940

REI NEGRO
ROMANCE
1914




COELHO NETO
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Érico Lopes Veríssimo nasceu em Cruz Alta(RS) no dia 17 de dezembro de 1905 e morreu em Porto Alegre no dia 28 de novembro de 1975 aos 70 anos e hoje registramos 46 anos da sua morte. Foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX. Em 1965, Érico publicou o romance "O Senhor Embaixador", no qual refletia sobre os descaminhos da América Latina. Ganhou então o Prêmio Jabuti, na categoria romance, da Câmara Brasileira de Livros. Publica sua autobiografia em 1966, "O Escritor diante do Espelho", que é ampliada mais tarde. No romance "Incidente em Antares", de 1971, Érico traçou um apanhado da história do Brasil desde os primeiros tempos e enveredou pelo fantástico, com uma rebelião de cadáveres durante uma greve de coveiros na fictícia cidade de Antares. Em 1972, na comemoração dos quarenta anos de lançamento de seu primeiro livro, Érico relançou "Fantoches", com desenhos e notas de sua autoria. Em 1973, publica o primeiro volume de "Solo de Clarineta" sua segunda e ampliada autobiografia. O enfarte que vitimou Veríssimo em novembro de 1975 impediu-o de completar o segundo volume de sua autobiografia, programada para ser uma trilogia, além de um romance que se chamaria "A Hora do Sétimo Anjo". No ano seguinte, foi publicado postumamente o segundo volume de Solo de Clarineta, organizado por Flávio Loureiro Chaves (1944). Por ocasião do falecimento de Érico, Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) publicou o poema "A falta de Erico Verissimo". 
Os principais livros de Érico Verissimo foram traduzidos para o alemão, espanhol, finlandês, francês, holandês, húngaro, indonésio, inglês, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco.

PREMIOS E TÍTULOS
-Prêmio Machado de Assis, da Cia. Editora Nacional, em 1934, por Música ao longe
-Prêmio Fundação Graça Aranha por Caminhos cruzados
-Título Doutor Honoris Causa, em 1944, pelo Mills College, de Oakland, Califórnia, onde dava aulas de Literatura e História do Brasil
-Prêmio Machado de Assis, em 1954, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra
-Título de Cidadão de Porto Alegre, em 1964, conferido pela Câmara de Vereadores daquela cidade
-Prêmio Jabuti – Categoria Romance, da Câmara Brasileira de Livros, em 1965, pelo livro O senhor embaixador
-Prêmio Intelectual do Ano (Troféu Juca Pato), em 1968, concedido pela Folha de S.Paulo e pela União Brasileira de Escritores 
-Grã-Cruz suplementar da Ordem de Rio Branco, concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 (póstumo)

BIBLIOGRAFIA composta de:

Contos

Romances 

Novelas

Narrativas de viagens

Autobiografias

Ensaios

Biografia

Compilações 

Traduções Romances e Contos 

Adaptações de obras para o Cinema e para a Televisão


O tempo e o vento (2ª parte) 
— O retrato – 
1951


O tempo e o vento (1ª parte) 
— O continente – 
1949


Olhai os lírios do campo
1938


CLARISSA
1933

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PENSAMENTO:



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sábado, 27 de novembro de 2021

DIMAS MORAES DA SILVA E OTACÍLIO GOMES

DIMAS MORAES DA SILVA nasceu em São Brás, região rural do município de Areias no Vale Histórico Paulista no dia 26 de novembro de 1987. Ele é o sétimo filho de uma família de lavradores. Durante a adolescência, residiu no bairro da Serra, caminho da nascente do Rio Paraíba do Sul na Serra da Bocaina. Parte de seus estudos foi feito na Escola Estadual “Barão da Bocaina” em Areias (SP). Foi nesse período que despertou seu interesse pela escrita, reconhecendo a importância literária da sua cidade, chamada de "Oblivion" na obra de Monteiro Lobato. Ele usa o pseudônimo de Bonifácio de Almeida em sua última obra e a primeira da série Coleção: Segredos do Vale Histórico.

BIBLIOGRAFIA
Estreou na literatura com o livro Mini histórias sobre mulheres (2017), seguido por Mini histórias sobre homens (2018), Rêmora (2020) e A Mandingueira de São Brás (2021).

                           


                        

DIMAS MORAES DA SILVA

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OTACÍLIO GOMES - nasceu a 27 de novembro de 1893 em Caçapava e hoje comemoramos 127 anos do seu nascimento. Fez os primeiros estudos em escola particular de Jaú, onde frequentou, a seguir, o Ateneu Jauense. Naquela cidade, foi, de 1923 a 1934, diretor do "Comercio de Jaú, tendo sido tesoureiro e depois secretário da Prefeitura Municipal. Em 1945, mudou-se para esta capital, ingressando, de imediato, no jornalismo paulistano. como redator secretário da "Folha Manhã". Secretariou, em 1945, o "Jornal de s. Paulo". Antes trabalhara na imprensa santista e carioca. Em Santos, conquistou, em 1915 e 1916, o primeiro prêmio de poesias satíricas nos Jogos Florais organizados pelo Liceu Feminino Santista, sob o patrono da Prefeitura. No Rio, fez parte da redação de "D. Quixote" mantendo nessa revista várias secções humorísticas, em prosa e verso. Colaborou em numerosos jornais e revistas do país, entre os quais "A Cigarra'", -A Vida Moderna", "Planalto, O Estadinho" esta capital; "A Tribuna", "Diário de Santos'', "A Fita'', "Miramar", etc., de Santos. Sua secção "Canto chorado", glosando humoristicamente, sob o pseudônimo de "Jeremias", os acontecimentos do dia-a-dia, foi publicada longo tempo na "Folha da Manhã" e, mais tarde, no "Jornal de S. Paulo". Lançado pela Editora Monteiro Lobato, publicou, em 1923, Os Filhos da Candinha”. Foi Diretor dos Serviços Legislativos da Câmara Municipal. Membro da Sociedade Paulista de Escritores. Poeta satírico, humorista, etc. Bibliografia:
"Os filhos da Candinha", S. Paulo, Ed. Monteiro Lobato1 X23 115 páginas.


OTACÍLIO GOMES

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PENSAMENTO:

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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

CLAUDIUS D’ARTAGNAN CUNHA DE BARROS

CLAUDIUS D’ARTAGNAN CUNHA DE BARROS nasceu no dia 26 de novembro e iniciou sua carreira profissional em 1967 como estagiário nos laboratórios de Controle da Qualidade de matérias-primas da Fábrica Presidente Vargas, em Piquete. SP. Em 1970 formou-se pela Escola de Química de Itajubá. MG. Atuou, a seguir, como operador de máquina, encarregado de produção, gestor da Qualidade, professor universitário e, por fim como empresário no setor de termoplásticos. Graduou-se em Administração de Empresas em 1974, concluindo, em seguida, dois cursos de Pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos e Administração Empresarial para Executivos (I PG 19-5/79). Foi o gestor na implantação dos Círculos da Qualidade na EMBRAER (19-5 - 1984). oportunidade em que coordenou um total de 160 equipes de Melhoria Contínua de Processo, especializando-se na época em Sistemas da Qualidade pela JUSE — Japanese Union of Scientists and Engineers. Fundou a Unido Brasileira dos Círculos da Qualidade e participou ativamente na Associação Valeparaibana de Controle da Qualidade, a qual presidiu por duas gestões. Em 1986 fundou a PROPAR', empresa de assessoria organizacional especializada em programas de melhoria da Qualidade, Produtividade, Liderança, Relações com Clientes e Projetos de Educação Gerencial Continuada, onde atua como consultor, palestrante e gestor de projetos. E membro da Academia Brasileira da Qualidade, ocupa a cadeira n° 20 na Academia de Letras de Lorena e titular da Academia Argentina de 12 Paz.

BIBLIOGRAFIA:
Autor dos livros:
- Círculos de Controle da Qualidade — Nobel 1990
- Qualidade e Participação — Nobel, 1991
- Sensibilizando para Qualidade - Qualitymark, 1992
- Excelência em Serviços — Qualitymark, 1995
- ABC da ISO 9000 — Qualitymark, 1998
-Missão: Qualidade – Uma Autobiografia Profissional - Qualitymark 2016.







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CURIOSIDADE LITERÁRIA

Mário Lago nasceu no Rio de Janeiro no dia 26 de novembro de 1911 e morreu no Rio de Janeiro dia 30 de maio de 2002 aos 90 anos e hoje comemoramos 110 anos do seu nascimento. Importante advogado, poeta, radialista, compositor e ator brasileiro. Autor de sambas populares como "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves (1909-1969) fez-se popular entre as décadas de 40 e 50. Foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política.
BIBLIOGRAFIA
- Chico Nunes das Alagoas (1975), 
-Na Rolança do Tempo (1976), 
-Bagaço de Beira-Estrada (1977) e 
-Meia Porção de Sarapatel (1986).





SELO COMEMORATIVO
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO

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Gregório de Matos Guerra nasceu em Salvador (BA) no dia 23 de dezembro de 1636 e morreu em Recife (PE) no dia 26 de novembro de 1696 aos 60 anos e hoje registramos 325 anos da sua morte. Recebeu a alcunha de "Boca do Inferno" ou "Boca de Brasa". Importante advogado e poeta do Brasil colônia. É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período colonial.







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PENSAMENTO:



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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

CAIO DE ANDRADE

CAIO DE ANDRADE nasceu em Lorena no dia 25 de novembro de 1960 e hoje comemora 61 anos de idade. Importante dramaturgo, diretor de teatro e autor brasileiro. Trabalhou na TV Manchete e no SBT. No teatro, trabalha mergulhado em temas históricos. Desenvolveu, a partir de 1997, um projeto de formação de plateia no Centro Cultural Banco do Brasil – RJ (CCBB), onde escreveu e dirigiu três espetáculos. Foi convidado para participar de encontros sobre teatro-educação, na Inglaterra. Chegando de Londres, participa de um projeto de teledramaturgia na cidade de Buenos Aires, a versão brasileira da novela argentina infanto-juvenil Chiquititas, onde fica por três anos, aproveitando para conhecer de perto a produção teatral da capital argentina. Escreveu e dirigiu Os Olhos Verdes do Ciúme, espetáculo escolhido para inaugurar o teatro do Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Considerado pela crítica um dos melhores espetáculos de 2001 (lista dos melhores do ano do jornal "O Globo" e "Jornal do Brasil"), lhe rendeu o Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro, como melhor autor e uma indicação para o Prêmio Shell, na mesma categoria. Com seu trabalho para o público infanto-juvenil, O Jeca Voador, ganhou o Prêmio Maria Clara Machado, de melhor espetáculo do ano. Recebeu duas indicações para o Prêmio Shell (autor: Caio de Andrade e ator: Herson Capri). Ganha a Medalha de Mérito Cultural Paulo Pereira dos Reis, do Instituto de Estudos Valeparaibanos. É convocado para ser um dos membros fundadores da Academia de Letras de Lorena, empossada no dia 16 de agosto de 2009. Em outubro, embarca para a Espanha onde participa, como dramaturgo convidado, do Festival Iberoamericano de Teatro de Cádiz. Em julho do mesmo ano torna-se o Secretário de Cultura da cidade de Lorena. No ano de 2013 é convidado pela FATEA (Faculdade Teresa D´Ávila), de Lorena, para coordenar a reforma do espaço cultural já existente na instituição que, depois de alguns meses de trabalho transformou-se no Teatro Teresa D'Ávila, em plena atividade na cidade, recebendo espetáculos e promovendo cursos e oficinas. Pensando em se dedicar exclusivamente aos projetos da companhia, com a intenção de desenvolver trabalhos em pesquisa cênica e a criação de um repertório próprio cria, em 2019, o TEATRIM – CULTURA E ARTE, sede da COMPANHIA PALCO DA HISTÓRIA, com espaço para oficinas, encontros, grupos de estudo e um teatro de 120 lugares situado no centro de Lorena, a rua Paulino Chagas ao lado do Mercado Municipal da cidade. Participou de inúmeros festivais nacionais (Festival de Curitiba, Porto Alegre Em Cena, Festival do Mercosul) e vários encontros internacionais, como o Festival Internacional de Buenos Aires, e o Festival de Viena, na Áustria, além dos encontros citados acima, na Espanha e na Inglaterra.

PREMIOS
Ganhador do Prêmio Maria Clara Machado de Melhor Espetáculo por "O Jeca Voador
Ganhador do Prêmio Governo do Estado de Melhor Autor pelo espetáculo "Os Olhos Verdes do Ciúme"
Indicado ao Prêmio Maria Clara Machado de Melhor Autor e Melhor Diretor por "O Jeca Voador"
Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor pelo espetáculo "Deserto Iluminado"
Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor pelo espetáculo "Trindade"
Indicado ao Prêmio Shell de Melhor Autor pelo espetáculo "Os Olhos Verdes do Ciúme"

PEÇAS ESCRITAS
Peças escritas
Uma Aventura Carioca
A Mágica Aventura Africana
A Caminho de Damasco - Uma Aventura na Síria
Uma Joia da Índia
O Mandarim do Imperador
A Rua da Fortuna
O Jeca Voador
Os Olhos Verdes do Ciúme
Deserto Iluminado
Geringonça
Aurora
Trindade (peça)
O Livro Secreto
Banzé na Roça
A Era da Rosa
Diários do Paraíso
RockAntygona
Ao Pé do Fogo
Van Gogh Café
A Conferência
A Farsa das Sete Mariquinhas
Trágica.3
O Mambembe Cigano
Um Conto de Natal
Gótica
A Voz do Rio (com o coletivo de dramaturgia Movida Literária)
BR - 050 - Ocupação Brecht - (com o coletivo de dramaturgia Movida Literária)
Tripartida
A Média dos Homens
O Inspetor
A Noite do Halley.



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José Leon Machado nasceu no dia 25 de Novembro de 1965, São João do Souto, Braga e hoje comemora 56 anos do seu nascimento.José Leon Machado é o pseudônimo literário do português José Barbosa Machado, professor de Semiótica e de Língua e Cultura Portuguesas na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Filho de pais operários, viveu a infância nos arredores da cidade. Frequentou a Escola primária de Mire de Tibães (1972-1976), a Escola Preparatória Dr. Francisco Sanches (1976-1978), a Escola Secundária de Sá de Miranda (1978-1981) e o Seminário Conciliar de Braga (1981-1986). Licenciou-se em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga em 1991. Começou em 1990 a trabalhar como professor de Português na Escola Secundária de Vila Verde. Em 1997, termina o mestrado em Língua e Literatura Portuguesas na Universidade do Minho. Em 1999, vai trabalhar como assistente para a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde faz o doutoramento em Linguística Portuguesa . 
PREMIOS:
Premio Literário Edmundo Bettencourt.
Grande Premio de Literatura DST - Domingos da Silva Teixeira.
BIBLIOGRAFIA
A Forma de Olhar (romance, Edições Vercial, 1996)
O Guerreiro Decapitado (romance, Campo das Letras, 1999)
Fluviais (contos, Campo das Letras, 2001; Grande Prémio de Literatura dst 2002)
Os Incompatíveis (contos, Campo das Letras, 2002; Prémio Edmundo Bettencourt 2001 da Câmara Municipal do Funchal)
Braços Quebrados (romance, Edições Vercial, 2003)
O Construtor de Cidades (romance, Edições Vercial, 2004)
Não me Guardes no Coração (romance, Pena Perfeita, 2005)
Quero Cortejar o Sol (diário, DG Edições, 2006)
A Bruxa e o Caldeirão (com ilustrações de Nuno Castelo; literatura infantil, Edições Vercial, 2006)
Jardim sem Muro (contos, Edições Vercial, 2007)
Memória das Estrelas sem Brilho (romance, Edições Vercial, 2008)
O Cavaleiro da Torre Inclinada (romance, Edições Vercial, 2009)
A Vendedora de Cupidos (romance, Edições Vercial, 2010)
A Planta Carnívora (romance, Edições Vercial, 2011)
O Sapo Envergonhado (contos infantis, Edições Vercial, 2011)
Vórtice (romance, Edições Vercial, 2012)
A Porca (romance, Edições Vercial, 2014)
Heróis do Capim (romance, Edições Vercial, 2016)
A Sagrada Família (romance, Edições Vercial, 2016)
O Primeiro Instante (romance, Edições Vercial, 2018)
Milhões (tragicomédia em dois atos, Edições Vercial, 2018)
A Boca e a Flor (romance, Edições Vercial, 2019)
As Rosas de Lamec (romance, Edições Vercial, 2020)





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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

SUGESTÃO DE LEITURA - E - CURIOSIDADE LITERÁRIA

CURIOSIDADE LITERÁRIA
JOÃO DAS CRUZ E SOUZA nasceu em Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), 24 de novembro de 1861 e morreu em Estação do Sítio, município mineiro de Antonio Carlos 19 de março de 1898 vencido pela tuberculose aos 37 anos e hoje comemoramos 160 anos do seu nascimento. Importante poeta brasileiro. Com a alcunha de "Dante Negro" ou "Cisne Negro", foi um dos precursores do simbolismo no Brasil. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio (1854-1905), onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis. Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras (1924) representando a cadeira número 15 hoje ocupada por Celestino Sachet (1931) advogado e escritor.
BIBLIOGRAFIA
Broquéis (1893, poesia)
Missal (1893, poemas em prosa)
Tropos e Fantasias (1885, poemas em prosa, junto a Virgílio Várzea)
OBRAS PÓSTUMAS
Últimos Sonetos (1905)
Evocações (1898, poemas em prosa)
Faróis (1900, poesia)
Outras evocações (1961, poema em prosa)
O livro Derradeiro (1961, poesia)
Dispersos (1961, poemas em prosa)





JOÃO DA CRUZ E SOUZA

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