segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

FERNANDO GONÇALVES NAMORA E LUÍS DE MONTALVOR

Fernando Gonçalves Namora nasceu em Condeixa-a-Nova no dia 15 de abril de 1919 e morreu em Lisboa no dia 31 de janeiro de 1989 aos 70 anos e hoje registramos 33 anos da sua morte. Importante médico e escritor português, autor duma extensa obra, das mais divulgadas e traduzidas nos anos 70 e 80. Licenciado em Medicina (1942) pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, pertenceu à "Geração de 40", grupo literário que reuniu personalidades marcantes moldando-o, certamente, como homem, à semelhança do exercício da profissão médica, primeiro na sua terra natal depois nas regiões da Beira Baixa e Alentejo.

BIBLIOGRAFIA
  1. As Sete Partidas do Mundo, romance – 1938
  2. Terra, romance, 1941
  3. Fogo na Noite Escura, romance – 1943
  4. Casa da Malta, romance – 1945
  5. Minas de San Francisco, romance – 1946
  6. Retalhos da Vida de um Médico, narrativas / primeira série – 1949
  7. A Noite e a Madrugada, romance – 1950
  8. Deuses e Demónios da Medicina, biografias romanceadas – 1952
  9. O Trigo e o Joio, romance – 1954
  10. O Homem Disfarçado, romance – 1957
  11. Cidade Solitária, narrativas – 1959
  12. As Frias Madrugadas', poesia / antologia – 1959
  13. Domingo à Tarde, romance – 1961
  14. Retalhos da Vida de um Médico, narrativas (segunda série) – 1963
  15. Diálogo em Setembro, crónica romanceada – 1966
  16. Um Sino na Montanha, cadernos de um escritor – 1968
  17. Marketing, poesia – 1969
  18. Os Adoradores do Sol, cadernos de um escritor – 1971
  19. Os Clandestinos, romance – 1972
  20. Estamos no Vento, narrativa literário-sociológica – 1974
  21. A Nave de Pedra, cadernos de um escritor – 1975
  22. Cavalgada Cinzenta, narrativa – 1977
  23. Encontros, entrevistas – 1979
  24. Resposta a Matilde, divertimento – 1980
  25. O Rio Triste, romance – 1982
  26. Nome para uma Casa, poesia – 1984
  27. URSS mal amada, bem amada', crónica – 1986
  28. Sentados na Relva, cadernos de um escritor – 1986
  29. Jornal sem Data, cadernos de um escritor – 1988
PREMIOS 
  1. Prémio Ricardo Malheiros (1953)
  2. Medalha de Ouro da "Societé d'Encouragement au Progrés" (1979)
  3. Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico (3 de Setembro de 1979)
  4. Prémio D. Dinis (1982)
  5. Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (26 de Maio de 1988)
  6. Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (29 de Agosto de 2019, a título póstumo).
HOMENAGENS
Existe uma escola secundária com o seu nome em Condeixa-a-Nova.
CASA MUSEU FERNANDO NAMORA - É possível visitar a casa onde Fernando Namora nasceu, e onde os seus pais abriram um pequeno estabelecimento comercial, situada no centro da vila de Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra. Inaugurada em 30 de junho de 1990.

SELO COMEMORATIVO
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO
1919 - 2019





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Luís de Montalvor nasceu na ilha de S. VicenteCabo Verde no dia 31 de Janeiro de 1891 e morreu em Lisboa (Portugal)  no dia 2 de Março de 1947 aos 56 anos e hoje comemoramos 131 anos do seu nascimento. Luís de  Montalvor era o pseudonimo de Luís Filipe de Saldanha da Gama da Silva Ramos. Importante poeta e editor portuguêsFilho de um magistrado, aos dois meses de idade foi viver para Lisboa. Aí fez os seus estudos e iniciou a sua actividade cultural. Fundou as revistas Orpheu, em 1915, e Centauro, em 1916, e foi colaborador das revistas Atlântida (1915-1920) Contemporânea (1915-1926) e Sudoeste (1935). Pouco depois da morte de Fernando Pessoa (1888-1935), foi Luís de Montalvor quem convenceu a família do então quase desconhecido poeta (até aí só haviam sido publicados poemas avulsos em revistas de pequena circulação e a Mensagem em livro) do valor imenso da sua obra, praticamente inédita.

BIBLIOGRAFIA
História do regime republicano em Portugal (1929)
A arte indígena portuguesa (1934) com Diogo de Macedo 
PÓSTUMAS
Poemas (1960)
O livro de poemas de Luís de Montalvor (1998)
Tentativa de um ensaio sobre a decadência (2008)
«Para o túmulo de Fernando Pessoa»: e outras prosas (2015)



     

        
FERNANDO PESSOA

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SUGESTÃO DE LEITURA

A CIDADE DE SÃO PAULO





AROLDO DE AZEVEDO
1910-1974

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domingo, 30 de janeiro de 2022

JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO E JAYME GUILHERME CAETANO BRAUN

JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO nasceu em Campos dos Goytacazes (RJ) no dia 9 de outubro de 1853 e morreu no Rio de Janeiro no dia 30 de janeiro de 1905 aos 52 anos e hoje registramos 117 anos da sua morte. Importante farmacêutico, jornalista, escritor, orador e ativista político brasileiro. Destacou-se como uma das figuras mais importantes dos movimentos Abolicionista e Republicano no país. Foi também idealizador da "Guarda Negra", que era formada por negros e ex-escravos.  Iniciou-se na política (1886), sendo eleito vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com votação maciça. Fundador da cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras cujo patrono é Joaquim Serra (1838-1888) e é ocupada atualmente pelo escritor Paulo Coelho de Souza (1947). Numa homenagem a Alberto Santos Dumont (1872-1932), realizada no Teatro Lírico em 1905, quando discursava saudando o inventor, foi acometido de uma hemoptise, sintoma da tuberculose que o vitimou. Faleceu pouco depois, aos 52 anos de idade, aquele que é considerado por seus biógrafos o maior de todos os jornalistas da abolição.

PSEUDÔNIMO
Em artigos nos periódicos da época, José do Patrocínio usou os pseudônimos de:
"Justino Monteiro" ("A Notícia", 1905);
"Notus Ferrão" ("Os Ferrões", 1875);
"Prudhome" ("A Gazeta de Notícias", "A Cidade do Rio").

BIBLIOGRAFIA
  1. 1875: Os Ferrões, quinzenário satírico, 10 números, em colaboração com Dermeval Fonseca;
  2. 1877: Mota Coqueiro ou a Pena de Morte, romance;
  3. 1879: Os retirantes, romance;
  4. 1883: Manifesto da Confederação Abolicionista;
  5. 1884: Pedro Espanhol, romance;
  6. 1885, 17 de maio: Conferência pública, no Teatro Politeama, em sessão da Confederação Abolicionista;
  7. "Associação Central Emancipadora", 8 boletins.


JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO


 
 JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO

                   
 JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO

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Jayme Guilherme Caetano Braun  nasceu em Timbaúva na época 3º distrito de São Luiz Gonzaga, e a partir de 12 de outubro de 1965 parte do município chamado Bossoroca, na Região das Missões do Rio Grande do Sul no dia 30 de janeiro de 1924   e morreu em Porto Alegre (RS) no dia  8 de julho de 1999 aos 75 anos e hoje comemoramos 98 anos do seu nascimento. Jaime Caetano Braun  foi um renomado payador e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na ArgentinaUruguaiParaguai e Bolívia. Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os pseudônimos de PirajuMartín FierroChimango e Andarengo. 
Prêmio Açorianos  é uma premiação concedida pela Prefeitura de Porto Alegre, através de sua Secretaria de Cultura, para os melhores do ano nas áreas de músicateatrodançaliteratura e artes plásticas e é considerado o mais importante prêmio cultural do estado do Rio Grande do Sul.


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sábado, 29 de janeiro de 2022

LEONOR BASSÈRES E BARÃO DE ITARARÉ

Aparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, também conhecido por Apporelly e pelo falso título de nobreza de Barão de Itararé nascei em Rio Grande (RS) no dia 29 de janeiro de 1895 e morreu no Rio de Janeiro no dia 27 de novembro de 1971 aos 76 anos e hoje comemoramos 127 anos do seu nascimento. Importante jornalista, escritor e pioneiro no humorismo político brasileiro.

MÁXIMAS DO BARÃO DE ITARARÉ

A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.

Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.




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Leonor Bassères nasceu no Rio de Janeiro no dia 15 de dezembro de 1926 e morreu na mesma cidade no dia 29 de janeiro de 2004 aos 77 anos e hoje registramos 18 anos da sua morte. Importante  escritora de literatura infanto-juvenil, jornalista, crítica literária, professora de línguas e autora de telenovelas brasileira.
Escreveu 16 livros juvenis de aventura, a partir da década de 1950, sendo também ghost-writer de várias celebridades.


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EXCELENTE LEITURA 

ACESSE



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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

VERGÍLIO ANTÓNIO FERREIRA

 VERGÍLIO ANTÓNIO FERREIRA nasceu em Gouveia, Melo (Portugal) no dia 28 de janeiro de 1916 e morreu em Lisboa no dia 1 de março de 1996 aos 80 anos e hoje comemoramos 106 do seu nascimento. Filho de António Augusto Ferreira, fogueteiro, e de Josefa Ferreira, doméstica, que, em 1927, emigraram para o Canadá (ou Estados Unidos), em busca de uma vida melhor, ficando Vergílio com os irmãos mais novos, César e Judite. Esta dolorosa separação é descrita em "Nítido Nulo" (1971). Importante escritor e professor português. Professor liceal isto é, do Liceu, mas foi como escritor que mais se distinguiu. A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o Neo-Realismo e o Existencialismo. Considera-se que "Mudança" (1949) é a obra que marca a transição entre os dois períodos.

BIBLIOGRAFIA

FICÇÃO
1938 A curva de uma vida (póstumo 2010, do espólio)
1943 O Caminho Fica Longe
1944 Onde Tudo Foi Morrendo
1946 Vagão "J"
1947 Promessa (póstumo 2010, do espólio)
1949 Mudança
1953 A Face Sangrenta
1954 Manhã Submersa
1959 Aparição
1960 Cântico Final
1962 Estrela Polar
1963 Apelo da Noite
1965 Alegria Breve
1971 Nítido Nulo
1972 Apenas Homens
1974 Rápida, a Sombra
1976 Contos
1979 Signo Sinal
1983 Para Sempre
1986 Uma Esplanada Sobre o Mar
1987 Até ao Fim
1990 Em Nome da Terra
1993 Na Tua Face
1995 Do Impossível Repouso
1996 (póstuma) Cartas a Sandra

ENSAIOS
1943 Sobre o Humorismo de Eça de Queirós
1957 Do Mundo Original
1958 Carta ao Futuro
1963 Da Fenomenologia a Sartre
1963 Interrogação ao Destino, Malraux
1965 Espaço do Invisível I
1969 Invocação ao Meu Corpo
1976 Espaço do Invisível II
1977 Espaço do Invisível III
1981 Um Escritor Apresenta-se
1987 Espaço do Invisível IV
1988 Arte Tempo
1998 Espaço do Invisível V (póstumo)


DIÁRIOS
1980 Conta-Corrente I
1981 Conta-Corrente II
1983 Conta-Corrente III
1986 Conta-Corrente IV
1987 Conta-Corrente V
1992 Pensar
1993 Conta-Corrente-nova série I
1993 Conta-Corrente-nova série II
1994 Conta-Corrente-nova série III
1994 Conta-Corrente-nova série IV
2001 Escrever (póstumo)
2010 Diário Inédito (póstumo, do espólio 1944-1949)


PREMIOS
Medalha de Honra de Gouveia (1980)
Premio D. Dinis (1981)
Premio Literário Município de Lisboa (1983)
Premio P.E.N. Clube Português de Novelística (1984, 1991)
Premio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1984)
Grande Premio de Romance e Novela APE/IPLB (1987)
Premio Jacinto do Prado Coelho (1987)
Premio Femina estrangeiro (1990)
Premio Camões 1992
Premio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa (1992)
Grande Premio de Romance e Novela APE/IPLB (1993)
Premio P.E.N. Clube Português de Ensaio (1993)

HOMENAGENS
1 - Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, formalmente Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.
2 - Ordem do Mérito é uma ordem honorífica portuguesa que visa distinguir actos ou serviços meritórios que revelem abnegação em favor da coletividade, praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas
3 - Biblioteca com o seu nome em Gouveia,
4 - Escola em Lisboa, a Escola Secundária de Vergílio Ferreira (Quinta dos Inglesinhos, rua do Seminário 3).

OBSERVAÇÃO
O seu nome continua atualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. 

OBRA
VERGÍLIO ANTÓNIO FERREIRA

OBRA
VERGÍLIO ANTÓNIO FERREIRA


SELO COMEMORATIVO
VERGÍLIO ANTÓNIO FERREIR
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

WANDA COSMO E JOÃO CAETANO DOS SANTOS

WANDA COSMO, mais conhecida como Wanda Nerina Luizi nasceu em Santa Rita do Sapucaí (SP) no dia 5 de julho de 1930 e morreu no Rio de Janeiro no dia 27 de janeiro de 2007 aos 76 anos e hoje registramos 15 anos da sua morte. Importante escritora, dramaturga, atriz e diretora brasileira de televisão e cinema.

BIBLIOGRAFIA
1990 - Fronteiras do Desconhecido (Manchete) 'O Retorno' [autora];
1968 - O Coração não Envelhece [autora];
1965 - O Pecado de Cada Um .... Ester [autora, atriz, diretora].

PREMIAÇÃO
Troféu Roquette Pinto - 1963 - Categoria Melhor Produtura Teatral.

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JOÃO CAETANO DOS SANTOS nasceu em Itaboraí (RJ) no dia 27 de janeiro de 1808 e morreu no Rio de Janeiro no dia 24 de agosto de 1863 aos 55 anos e hoje registramos 214 anos do seu nascimento. Importante ator e encenador brasileiro.Começou a carreira como amador, até que em 24 de abril de 1831 estreou como profissional na peça "O Carpinteiro da Livônia", mais tarde representada como Pedro, o Grande. Apenas dois anos depois, em 1833, João Caetano já ocupava o teatro de Niterói junto com um elenco de atores brasileiros. Assim iniciava a Companhia Nacional João Caetano. O ator também exerceu as funções de empresário e ensaiador. Autodidata da arte dramática, seu gênero favorito era a tragédia, mas chegou a representar papéis cômicos.Além de atuar em muitas peças, tanto no Rio como nas províncias. 

BIBLIOGRAFIA 
João Caetano publicou dois livros sobre a arte de representar: 
-Reflexões Dramáticas, de 1837, e 
-Lições Dramáticas, de 1862.

JOÃO CAETANO DOS SANTOS


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PENSAMENTO:


"UM LIVRO É UM PRESENTE QUE VOCÊ SEMPRE PODE ABRIR DE NOVO"
GARRISON KEILOOR(1942)

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

HÉLINTON SEBASTIÃO DE ALVARENGA - JOSÉ PEREIRA DA GRAÇA ARANHA

HÉLINTON SEBASTIÃO DE ALVARENGA nasceu em Tremembé a 18 de janeiro de 1931 e era filho do poeta taubateano Carlos Alvarenga (?) e de Da. Gaíde Hottum de Alvarenga (?). Tendo parentes no Rio de Janeiro, transferiu-se, ainda criança, para a capital da República onde fez o curso primário no grupo escolar "Bezerra de Menezes”, e o secundário no Colégio Militar, concluindo também o científico. Colabora na imprensa carioca, escrevendo com mais frequência para a revista "Aspirante'', órgão do Colégio Militar. Figura na coletânea de "Poetas do Norte de S. Paulo". de Inocêncio Candelária. Poeta. 
BIBLIOGRAFIA 
"Divagando por poesia, in "Poetas do Norte de S. Paulo Inocêncio Candelaria, "Gazeta de Mogi das Cruzes, 1951.




DIVAGANDO


Há, uma estrela no Céu... mas, é só minha,
porque ela está comigo, a todo instante,
acompanhando o meu olhar errante,
clareando a minha vida tão mesquinha!


Há uma estrela no Céu... vejo-a sozinha,
a ofuscar as demais, bela e constante!
Semelha a um refulgente diamante,
que não pensara, nunca — uma rainha!


Há uma estrela no Céu... de minha vida ...
Somente eu a vejo! A mim, somente,
ela refulge, no Infinito erguida!


Mas, eia não me escuta. . . não me sente. . .
Não quer o meu amor... Eu clamo, em vão...
porque ela é humana!... e trai meu coração...


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José Pereira da Graça Aranha nasceu em São Luís (MA) no dia 21 de junho de 1868 e Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1931) foi um escritor e diplomata brasileiro, e um imortal da Academia Brasileira de Letras onde ocupou a cadeira 38 atualmente ocupada por José Sarney. Graça Aranha considerado um autor pré-modernista no Brasil, sendo um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Filho de Temístocles da Silva Maciel Aranha (1837-1887) e uma das filhas do Barão de Aracati - José Pereira da Graça (1812-1889), Maria da Glória de Alencastro Graça (1850-1927), cresceu em meio a uma família abastada do Maranhão. OBS. em tupi ARACATI significa vento forte.

Graça Aranha se graduou em direito pela Faculdade do Recife e exerceu cargos na magistratura e na carreira diplomática.

CONDECORAÇÕES

A 17 de julho de 1919, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada; a 1 de março de 1920, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Cristo, ambos das ordens honoríficas portuguesas.

BIBLIIGRAFIA
Canaã, 1902
Malazarte, 1911
A Estética da Vida, 1921
Espírito Moderno, 1925
Futurismo (manifesto de Marinetti e seus companheiros), 1926
A Viagem Maravilhosa, 1929
O meu próprio romance, 1931 (texto autobiográfico)
O manifesto dos mundos sociais, 1935

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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

CELINA MARIA TAQUES BITTENCOURT NEPOMUCENO

 CELINA MARIA TAQUES BITTENCOURT NEPOMUCENO  nasceu em Guaratinguetá (SP) no dia 25 de janeiro de 1928 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) no dia 8 de dezembro de 2015 aos 87 anos e hoje registramos 94 anos do seu nascimento. Filha do Professor Pedro Alvim Taques Bittencourt e da Professora Maria da Conceição Santos Bittencourt. Estudou na sua terra natal no Instituto de Educação “Conselheiro Rodrigues Alves” e depois bacharelou-se em ciências contábeis, mas especialmente foi escritora , poeta e pintora. Em 1951, aos 23 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Ali estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1969-1971) e participou do Salão Nacional de Belas Artes (1971). Desde então, participou de inúmeros salões em todo o Brasil e fez várias exposições individuais e coletivas. Na Espanha, em Palma de Mallorca, fez curso de “Pintura Espanhola”.Tem poemas publicados em jornais de Guaratinguetá (“O Garça”, “Jornal de Guaratinguetá” e “O Eco”), de Taubaté (“Voz do Vale do Paraíba”), de Lorena (“A Cidade”) e São José dos Campos (“O Valeparaibano”). Mas o alcance de sua literatura se estende a outras regiões brasileiras através de jornais mineiros (“Estado de Minas”, “Jornal de Minas”, “Folha de Minas”, “O Diário” e o ubaense “Folha do Povo”) e fluminenses (“Tribuna da Imprensa”, “Jornal do Comércio”, “O Fluminense”, “Jornal do Brasil”, “A voz dos municípios fluminenses” e “Pulso”). Também escreveu para o “Conclave”, jornal de Anápolis-GO, o “Jornal de Alagoas”, para a Folha Literária do Jornal de Brasília e para o “El Íris”, de Montevidéu. Como escritora, recebeu o prêmio de viagem à Europa pelo concurso “Como ganhar a Espanha em poucas linhas”, patrocinado pelo Jornal do Brasil, e o prêmio “Os cem melhores livros do século”, da Academia de Letras de Pelotas-RS, pelo livro “Cada tempo um sentimento”.

Celina Bittencourt pertenceu à Academia Brasileira de Escritores e a mais de uma dezena de entidades representativas no campo das artes, da literatura e da história, incluindo “The International Academy of Letters of England”, sediada em Londres.
A poetisa já participou das antologias “Poetas de Guaratinguetá” (José Luiz Pasin, 1973), “Anuário de Poetas do Brasil” (Aparício Fernandes, 1977, 1978 e 1979), e “A nova poesia brasileira” (Shogun Editora), além de publicar os livros “Beira Sombra” (1976), “Verde Verdade” (1981), com prefácio de Rachel de Queiroz, e “Cada tempo um sentimento” (1999), com apresentação de Luís da Câmara Cascudo.
Foi casada com o médico Dr. Carlos Nepomuceno e deixou 6 filhos, vários netos e bisnetos.




PROJETO






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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

FREI JOSÉ DE SANTA RITA DURÃO

 FREI JOSÉ DE SANTA RITA DURÃO nasceu em Cata Preta, hoje Mariana (MG) no ano de 1722 e morreu em Lisboano dia 24 de janeiro de 1784 aos 62 anos e hoje registramos 238 anos da sua morte. Importante religioso agostiniano luso-brasileiro, orador e poeta que fez a sua carreira e escreveu a sua obra em Portugal e no Brasil colonial. É considerado um dos precursores do indianismo no Brasil. Seu poema épico "Caramuru" é a primeira obra narrativa escrita a ter, como tema, o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades).


FREI JOSÉ DE SANTA RITA DURÃO


"CARAMURU"


LUIZ VAZ DE CAMÕES
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EDUARDO OLÍMPIO nasceu em Alvalade do Sado (Portugal) no dia 24 de Janeiro de 1933 e hoje comemora 89 anos do seu nascimento. O seu nome completo é Eduardo Olímpio Espada. Ele é um importante poeta e prosador português. Depois de um longo período de "experimentador de profissões", de onde se destacam as de caixeiro, livreiro, tradutor e editor, dedica-se à escrita a tempo inteiro, sendo autor de prosa e poesia.

BIBLIOGRAFIA

POESIA
As Esmolas do Mendigo, Ed. Autor, 1954
Enlouqueço Amanhã, Ed. Autor, 1964
O Franco Atirador, Ed. Autor, 1965
Uma Porta para o Alentejo, A. M. D. Beja, 1980
Como quem leva ao ombro a vida toda, Ed. Caminho, 1983
Memória Arável, Universitária Editora, 2000

FICÇÃO
Às cavalitas do tempo, crónicas, Prelo Editora, Lisboa, 1974
Um girassol chamado Beatriz, crónicas, Prelo Editora, 1975, Didáctica Ed., 1980, Lisboa
António dos olhos tristes, novela, Prelo Ed.1975, Didáctica Editora, 1980, Editorial Caminho, 1989, Ed. O Escritor, 1996, Lisboa
A menina da carreira de Manique, crónicas, Ed. Maria da Fonte, 1978, Lisboa
Éramos oito na Pensão Celeste, romance, Ed. O Escritor, 1994, Lisboa
Dava respostas lindas, contos, Ed. O Escritor, 1997, Lisboa
Moça querida, contos, Ed. O Escritor, 2005, Lisboa

INFANTIS
O gato Tarzan, contos, Prelo Editora, Lisboa, 1974, Lisboa
Ternura, memórias, Ed. Maria da Fonte, 1978, Lisboa
A Senhora Dona Casa e o Senhor Automóvel, conto, Plátano Editora, 1980, Lisboa
O comboio do Estoril, poesia, Plátano Editora, 1980, Lisboa
Livros colectivos
Cadernos Encontro, Edições Casa Trigo, 1968, S. Tiago do Cacém
Escora 1, Coord. José Matos Cruz, Coimbra, 1969
Silêncio é que não, poesia, Ed. autores, 1975, Lisboa
4 poetas sem passaporte, poesia, Ed. Fonseca Vaz, Lisboa, 1975
O Despertar, poesia, Ed. Autores, 1976, Lisboa
O Fingidor, Poesia e Prosa, Ed. MIC,1977, Estoril

Colaboração avulsa
JORNAIS:

A Planície, Moura; Diário do Alentejo, Beja; Imenso Sul, Évora; Diário Popular, Lisboa; Diário de Lisboa, Lisboa; Diário de Notícias, Lisboa; República, Lisboa; A União, Angra do Heroísmo, entre outros.

REVISTAS:
Cadernos do Meio-Dia, Faro; Colóquio Letras, Lisboa; Ínsula, Angra do Heroísmo; Sílex, Lisboa; O Escritor, Lisboa; Sol XXI, Carcavelos; Sirgo, Castelo Branco, Alentejo, entre outras.

ANTOLOGIAS / DICIONÁRIOS:
"20 Anos de Poesia Portuguesa do Pós-Guerra (1945/1985)", Ed. Ulisseia, Lisboa, 1965
"O Nosso Amargo Cancioneiro", Ed. Paisagem, Porto, 1969
"Poesia 70", Ed. Inova, Porto, 1970
"Poesia 71", Ed. Inova, Porto, 1971
"800 Anos de Poesia Portuguesa", Círculo de Leitores, Lisboa, 1973
"12 Poemas para Vasco Gonçalves", Ed. Inova, Porto, 1975
"Soldado de Abril", Ed. Frase, Lisboa, 1977
"Ao que isto chegou", teatro, Ed. Estampa, Lisboa, 1977
"Brincar também é poesia", Plátano Editora, Lisboa 1980
"Antologia de Poetas Alentejanos", Ed. Câmara Municipal de Vila Viçosa, 1984
"Contos", Ed. Caminho, Lisboa, 1985
"Este rio de 4 afluentes", Ed. Património XXI, Carcavelos, 1988
"O Desporto na Poesia Portuguesa", Ed. Sindicato Bancários Sul e Ilhas, Lisboa, 1989
"Poetas escolhem Poetas", Ed. Lello e Irmãos, Porto, 1992
"Cântico em honra de Miguel Torga", Ed. Fora do Texto, Coimbra, 1996
"Contoário Cem", Ed. O Escritor, Lisboa, 1997
"100 anos de Frederico Garcia Lorca", Universitária Ed., Lisboa 1998
"Antologia de Poesia Erótica", Universitária Ed., Lisboa 1999
"Millenium, 77 vozes de Poetas Portugueses", Universitária Ed. Lisboa, 2002
"Peuples et Poèmes", Universitária Ed., Lisboa 2003
"Em busca de Natal", Ed. Pássaro de Fogo, Lisboa, 2006
"Neruda, Cem Anos Depois", Universitária Ed., Lisboa 2004
"Homenagem a Eugénio de Andrade", Ed. Fólio/1º de Janeiro, Porto, 2004
"De palavra em punho", Ed. Campo das Letras, Porto, 2004
"Leiamos", Ed. O Escritor, Lisboa, 2006
"Nova Enciclopédia Portuguesa", Ed. Ediclube, Lisboa, 1991
"Pequeno Dicionário de Autores Portugueses", Ed. Amigos do Livro, Lisboa, 1983
"Dicionário Cronológico de Autores Portugueses", vol. VI, I.P.L.B., Lisboa, 2001
"Dicionário Internacional da Lusofonia", C.P.L.P., Pontevedra, Espanha, 2007
"Abril, 40 anos", Associação Portuguesa de Escritores, Lisboa, 2014.



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domingo, 23 de janeiro de 2022

PLÍNIO SALGADO

PLÍNIO SALGADO nasceu em São Bento do Sapucaí (SP) no dia 22 de janeiro de 1895 e morreu em São Paulo no dia 8 de dezembro de 1975 aos 80 anos e hoje comemoramos 127 anos do seu nascimento. Importante escritor, jornalista, poeta, historiador, teólogo e político conservador brasileiro que fundou e liderou a Ação Integralista Brasileira (AIB), partido nacionalista católico de extrema-direita inspirado nos princípios do movimento fascista italiano. Plínio Salgado era filho do coronel Francisco das Chagas Salgado (1851-1911) e da professora Ana Francisca Rennó Cortez (1860-1926), com quem aprendeu as primeiras letras. Plínio casou-se com Maria Amélia Pereira (?) e, no dia 6 de julho de 1919, nasceu sua única filha, Maria Amélia Salgado Loureiro (1919).

BIBLIOGRAFIA

  1. Thabor (poemas), 1919
  2. A boa nova (assuntos bíblicos), 1921
  3. O Estrangeiro (romance), 1926
  4. Literatura e Política, 1927
  5. A anta e o curupira (manifesto modernista), 1927
  6. O curupira e o carão (em colaboração com Menotti del Pichia e Cassiano Ricardo), 1927
  7. A literatura gaúcha, conferência literária realizada no Centro Gaúcho de São Paulo, 1927
  8. O Esperado (romance), 1931
  9. Oriente (relato de viagens), 1931
  10. O cavaleiro de Itararé (romance), 1933
  11. O que é o Integralismo (filosofia política), 1933
  12. Psicologia da Revolução (filosofia, política e sociologia), 1933
  13. A Voz do Oeste (romance histórico), 1934
  14. O sofrimento universal (filosofia e sociologia), 1934
  15. A quarta humanidade (filosofia), 1934
  16. Despertemos a Nação (política), 1934
  17. A doutrina do Sigma (política), 1935
  18. Cartas aos Camisas-Verdes (discursos), 1935
  19. Palavra Nova dos Tempos Novos (temas literários e políticos), 1936
  20. Nosso Brasil (brasilidade), 1937
  21. Geografia sentimental (brasilidade), 1937
  22. Páginas de combate (política), 1937
  23. Vida de Jesus (biografia e teologia), 1942
  24. A aliança do Sim e do Não (ensaio histórico, sociológico e religioso), 1943
  25. A mulher no século XX (psicologia e sociologia), 1946
  26. O Rei dos Reis (história e religião), 1946
  27. Conceito cristão da democracia (ensaio político-filosófico), 1946
  28. Primeiro, Cristo! (religião), 1946
  29. A Tua Cruz, Senhor (religião), 1946
  30. Como nasceram as cidades do Brasil (história), 1946
  31. Madrugada do espírito (antologia filosófico-política), 1946
  32. O Integralismo brasileiro perante a Nação (seleção de documentos sobre política), 1946
  33. A imagem daquela noite (teatro religioso), 1947
  34. Mensagem às pedras do deserto (ensaios políticos), 1947
  35. Direitos e deveres do Homem (trabalho apresentado nas Conversações Católicas de San Sebastian), 1948
  36. Poema da Fortaleza de Santa Cruz (poesia), 1948
  37. Extremismo e democracia (política), 1948
  38. O ritmo da história (ensaios políticos), 1949
  39. Discursos (seleção de conferências), 1949
  40. São Judas Tadeu e São Simão Cananita (hagiografia), 1950
  41. Sete noites de Joãozinho (literatura infantil), 1951
  42. Espírito da Burguesia (ensaio sociológico), 1951
  43. O Integralismo na vida brasileira (história e política), 1953
  44. As qualidades e as virtudes de Euclides da Cunha (síntese de conferência proferida em São José do Rio Pardo na V Semana Euclidiana; coautoria de Tasso da Silveira), 1954
  45. Atualidades Brasileiras, 1954
  46. Roteiro e crônica de mil viagens, 1954
  47. Críticas e prefácios (literatura), 1954
  48. Contos e fantasias (literatura), 1954
  49. Sentimentais (literatura), 1954
  50. A inquietação espiritual na atualidade brasileira, 1954
  51. Viagens pelo Brasil, 1954
  52. Mensagem ao povo brasileiro, 1955
  53. Livro verde da minha campanha, 1956
  54. Doutrina e tática Comunistas (noções elementares), 1956
  55. A doutrina do Integralismo (opúsculo), 1957
  56. Reconstrução do Homem, 1957
  57. Discursos na Câmara dos Deputados (seleção), 1961
  58. Poemas do século tenebroso (sob o pseudónimo Ezequiel), 1961
  59. A crise parlamentar (cinco discursos), 1962
  60. Como se prepara uma China (política), 1962
  61. A Imitação de Cristo, Tomás de Kempis (tradução e introdução), 1963
  62. Instrução Moral e Cívica (livro didático), 1964
  63. História do Brasil, 2 vols. (livros didáticos de história brasileira), 1969
  64. Trepandé (romance), 1972
  65. 13 anos em Brasília (recordações), 1973
  66. Tempo de exílio (correspondência familiar), 1980 (obra póstuma)
  67. Minha segunda prisão e meu exílio/Diário de bordo, 1980 (obra póstuma)
  68. Perfil parlamentar de Plínio Salgado (organização e introdução de Gumercindo Rocha Dorea), 1982.

Opúsculos editados pelo Congresso Nacional
  1. A batalha do Riachuelo (como orador oficial do Parlamento Brasileiro nas comemorações do centenário), 1965
  2. Sol do Oriente, Sol do Ocidente (sobre as relações entre Brasil e Japão, como orador oficial do Parlamento Brasileiro), 1967
  3. 40º aniversário do lançamento do Manifesto da Ação Integralista Brasileira, 1972
  4. O grito do Ipiranga (por ocasião do sesquicentenário da Independência do Brasil), 1972
  5. A Semana de Arte Moderna (nas comemorações do 50º aniversário da Semana de Arte Moderna), 1972
  6. Origens e evolução do Parlamento (sesquicentenário do Legislativo Brasileiro), 1973
  7. Evolução histórica da gravura (aula proferida na abertura de exposição retrospectiva promovida em Brasília), 1974
  8. Despedida do Parlamento, 1975.





MEDALHA COMEMORATIVA

MEDALHA COMEMORATIVA

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sábado, 22 de janeiro de 2022

BENJAMIN CONSTANT

Benjamin Constant Botelho de Magalhães nasceu em Niterói (RJ) no dia 18 de outubro de 1833 e morreu no Rio de Janeiro (RJ) no dia 22 de janeiro de 1891 aos 58 anos e hoje registramos 130 anos da sua morte. Importante militar, engenheiro, professor e estadista brasileiro. A reforma curricular do ensino primário e secundário do Distrito Federal, antigo município da corte, Decreto nº 981, de 8 de novembro de 1890, estabeleceu novas diretrizes para a instrução pública, propunha a descentralização da mesma, construção de prédios apropriados ao ensino, criação de novas escolas, inclusive Escolas Normais para formação adequada de professores e instituição de um fundo escolar. As disposições transitórias da Constituição de 1891 consagraram-no como fundador da República Brasileira.

BENJAMIN CONSTANT



BENJAMIN CONSTANT
15-11-1939




BENJAMIN CONSTANT
10-11-1917


BENJAMIN CONSTANT
27-09-1954
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SOPA DE CEBOLA
REVISTA CULTURAL


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PENSAMENTOS

"Não é a erva daninha que sufoca o bom grão, e, sim, a preguiça do cultivador."
Confúcio


"A SABEDORIA VEM DE ESCUTAR; DE FALAR, VEM O ARREPENDIMENTO." a.d

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