segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

JOÃO PEDRO CARDOSO e ADOLFO CORREIA DA ROCHA

JOÃO PEDRO CARDOSO nasceu em Pindamonhangaba (SP) no dia 17 de janeiro de 1871 e morreu em São Paulo no dia 8 de julho de 1957 aos 86 anos e hoje comemoramos 151 anos do seu nascimento. João Pedro Cardoso foi uma figura pública paulista importante na primeira metade do século XX atuando principalmente como pesquisador e diretor da Comissão Geográfica e Geológica (CGG). Sendo funcionário público da e Obras Públicas Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comercio por 10 anos e depois diretor da CGG de São Paulo entre 1905 e 1931. Cursou a Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde formou-se engenheiro civil em 1895. Como estudante trabalhou na construção na Companhia Mogiana de estradas de ferro (1893). Como da CGG diretor realizou diversos trabalhos que relatos, levantamentos cartográficos e estudos detalhados de geografia, geologia, climatologia, botânica, hidrografia e zoologia. O trabalho realizado serviu de base para a ocupação territorial das áreas até então consideradas “desconhecidas” no Estado. Como por exemplo no dia 6 de outubro de 1921, assinou termo de acordo, estabelecendo os limites definitivos entre o Estado de São Paulo e o Rio de Janeiro, os quais foram aprovados pelo Congresso. Dirigiu expedições destinadas a explorar terrenos desconhecidos e habitados por índios. Representou S. Paulo na questão de fronteiras com os Estados do Paraná e Minas Gerais, assim como na Conferência de Limites Internacionais etc. Membro da Societé de Géographie, de Paris, Sociedade de Geografia, de National Geographic Society, de Washington, medalha de ouro da Societé Académique d' Histoire International, de Paris, sócio do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Instituto de Engenharia, Institutos Hist6ricos de S. Paulo, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraná, Paraíba do Norte, Sergipe, etc.
BIBLIOGRAFIA:
"Exploração da zona do Ribeira de Iguape e seus afluentes", S. Paulo, 1906 ;
"Relatório da Comissão Geográfica e Geológica do Estado de S. Paulo no ano de 1906", . Paulo, 1907, 29 p. ils. ;
"Exploração do litoral :cidade de Santos à fronteira do Estado do Paraná", de colaboração com o dr.Guilherme Wendel e Mário Airosa;
"Relatórios sobre levantamentos dos rios Tiete, Paraná, Paranapanema etc. Limites entre S. Paulo e Minas", de colaboração com Prudente de Morais Filho, Paulo, 1920.
HOMENAGENS

= Escola JOAO PEDRO CARDOSO DR- Endereço RUA GODOFREDO PESTANA , 262 - JD ROSELY - PINDAMONHANGABA;
= O Viveiro Florestal de Pindamonhangaba, foi denominado Parque João Pedro Cardoso pela Lei Estadual n° 10.530/2000, em homenagem ao trabalho desenvolvido por este técnico.
=Rua Dr. João Pedro Cardoso - Pindamonhangaba - SP.
=Avenida João Pedro Cardoso - Parque Jabaquara - São Paulo - SP.
=Avenida João Pedro Cardoso - Jardim Aeroporto - São Paulo - SP

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ADOLFO CORREIA DA ROCHA, conhecido pelo pseudonimo MIGUEL TORGA  nasceu em São Martinho de Anta (Portugal) no dia 12 de agosto de 1907 e morreu em Coimbra (Portugal) no dia 17 de janeiro de 1995 aos 87 anos e hoje registramos 27 anos da sua morte. Importante poeta e escritore portugueses e um dos mais influente do século XX. Torga destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios. Foi laureado com o Prémio Camões de 1989, mais importante da língua portuguesa.

ORIGEM DO PSEUDÔNIMO - Em 1934, aos vinte e sete anos, Adolfo Correia Rocha cria o pseudónimo "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes (1547-1616) e Miguel de Unamuno (1864-1936). Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo.

PREMIOS -
1969 - Premio do Diário de Notícias.
1976 - Premio de Poesia da XII Bienal de Internacional de Poesia de Knokke-Heist (Bélgica)
1980 - Premio Morgado de Mateus, com Carlos Drummond de Andrade
1981 - Premio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S.
1989 - Premio Camões
1991 - Premio Personalidade do Ano
1992 - Premio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores
1993 - Premio da Crítica, consagrando a sua obra

HOMENAGENS
1995 - O seu nome foi colocado, em 3 de maio de 1995, numa rua da freguesia de Santa Maria, no concelho de Lagos,
2020 - O rosto de Miguel Torga foi esculpido na raiz de três toneladas do Negrilho, árvore que ele imortalizou através da sua escrita no poema "A um Negrilho", em São Martinho de Anta terra onde nasceu, no assinalar do 113º aniversário do nascimento do poeta.

BIBLIOGRAFIA

Poesia
1928 - Ansiedade
1930 - Rampa
1931 - Abismo
1936 - O outro livro de Job
1943 - Lamentação
1944 - Libertação
1946 - Odes
1948 - Sibi
1950 - Cântico do Homem
1952 - Alguns ibéricos
1954 - Penas do Purgatório
1958 - Orfeu rebelde
1962 - Câmara ardente
1965 - Poemas ibéricos
1997 - Poesia Completa, volume I
2000 - Poesia Completa, volume II
2017 - Poesia Completa, volume III

Prosa
2000 - Pão Ázimo
2000 - Criação do Mundo
1934 - A Terceira Voz
Farrusco. The Blackbird and other Stories from the Portuguese. Translated with an Introduction by Denis Brass. Illustrations by Gregorio Prieto. George Allen & Unwin Ltd.; London, 1950.
1937 - Os Dois Primeiros Dias
1938 - O Terceiro Dia da Criação do Mundo
1939 - O Quarto Dia da Criação do Mundo
1940 - Bichos
1941 - Contos da Montanha "Diário I"
1942 - Rua
1943 - O Senhor Ventura "Diário II"
1944 - Novos Contos da Montanha
1945 - Vindima
1946 - Diário III
1949 - Diário IV
1950 - Portugal
1951 - Pedras Lavradas Diário V
1953 - Diário VI
1956 - Diário VII
1959 - Diário VIII
1974 - O Quinto Dia da Criação do Mundo
1976 - Fogo Preso
1981 - O Sexto Dia da Criação do Mundo
1982 - Fábula de Fábulas
1999 - Diário: Volumes IX a XVI (1964-1993), Publicações Dom Quixote e Herdeiros de Miguel Torga, 2.ª edição integral.

Índice dos volumes
Diário IX (15-1-1960/20-9-1963)
Diário X (5-10-1963/30-7-1968)
Diário XI (2-8-1968/6-4-1973)
Diário XII (17-5-1973/22-6-1977)
Diário XIII (8-7-1977/20-5-1982)
Diário XIV (21-5-1982/11-1-1987)
Diário XV (20-02-1987/31-12-1989)
Diário XVI (11-1-1990/10-12-1993)

O seu Diário (1941 - 1994), em 16 volumes, mistura poesia, contos, memórias, crítica social e reflexões. No último volume, diz: "Chego ao fim perplexo, diante do meu próprio enigma. Despeço-me do mundo a contemplar atónito o triste espetáculo de um pobre Adão paradoxal, expulso da inocência sem culpa sem explicação".

Peças de teatro
1941 - Terra Firme e Mar
1947 - Sinfonia
1949 - O Paraíso
1950 - Portugal
1955 - Traço de União

Ensaios e discursos
Ensaios e Discursos, publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001, ISBN 972-20-1681-4 , ‘’tomou por base, respetivamente, os textos da 6.ª edição de Portugal, Coimbra, 1993; da 2.ª edição revista de Traço de União, Coimbra, 1969; e da edição de Fogo Preso, Coimbra, 1989”, conforme nota do editor, p. 8.

Traduções
Os seus livros foram traduzidos em diversas línguas, algumas vezes publicados com um prefácio seu: espanhol, francês, inglês, alemão, chinês, japonês, croata, romeno, norueguês, sueco, holandês, búlgaro.




O rosto de Miguel Torga esculpido na raiz de três toneladas do Negrilho

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