sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

ODILON MACHADO CÉSAR

ODILON MACHADO CÉSAR era filho de José Antônio Ferreiro César e de D. Manieta Marcondes Machado César, nasceu o 31 de dezembro de 1907, em Pindamonhangaba e hoje comemoramos 114 anos do seu nascimento. Descende de tradicionais famílias pindenses. Fez o curso das primeiras letras no Grupo Escolar "Dr. Alfredo Pujol", de sua cidade, matriculando-se em 1923 no "Colégio São Joaquim", em Lorena, onde permaneceu até 1925. Neste ano matriculou-se na Escola de Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba, recebendo o diploma do curso em 1926. Em 1928 transferiu-se para São Paulo, concluindo ali o curso ginasial no Ginásio do Estado. Em 1931 voltou para a sua terra natal, instalando gabinete de Odontologia nessa cidade. Em Pindamonhangaba lecionou no Curso Complementar da Escola Normal e no Ginásio Municipal. Começou a fazer versos quando estudava no Ginásio "São Joaquim", em Lorena. Em outubro de 1932 transferiu sua residência para São José do Rio Pardo, onde, desde 1934, é professor no Colégio Estadual "Euclides da Cunha", lecionando Geografia Geral e do Brasil. Em 1943, após concurso que prestou e foi aprovado, tornou-se catedrático de Geografia Geral e do Brasil no Ginásio Estadual, naquela cidade, cargo que vem exercendo com probidade e competência. Leciona também, á noite, na Escola Técnica de Comércio e no Ginásio Rio-Pardense. Publicou muitas de suas poesias em jornais de sua terra. 

HOMENAGEM

Rua Odilon Machado César - bairro Nova Esperança em São José do Rio Pardo - SP

Leiamos o seu soneto, elaborado em São José do Rio Pardo, em 10 de novembro de 1939:



O QUE É O MUNDO



Deixai os vossos olhos fitos lá no céu,
mirai aqueles astros lindos, cintilantes!
Tentai contar aquele enxame de diamantes,
colado caprichosamente ao negro véu.



Ireis sentir, então, qual fosse um macaréu,
o vosso pensamento em saltos rodopiantes,
buscar afoito, em vão, miragens mui distantes,
num mourejar sem fim, de deu em deu.



Faz -se mistério em tudo! O espaço é tão profundo!
E na mitologia grega, ressurgida,
vereis, após o caos, o resplendor de Zeus!



Assim passamos nós aqui por este mundo,
a procurar em tudo a explicação da vida,
para encontrar na vida a explicação de Deus!


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CURIOSIDADE LITERÁRIA

Miguel de Unamuno y Jugo nasceu em Bilbau (Espanha) no dia 29 de setembro de 1864 e morreu em Salamanca (Espanha) no 31 de dezembro de 1936 aos 72 anos e hoje registramois 85 anos da sua morte. Importante ensaísta, romancista, dramaturgo, poeta e filósofo espanhol. Foi também deputado de 1931 a 1933 pela região de Salamanca. É o principal representante espanhol do existencialismo cristão, sendo conhecido principalmente por sua obra "O sentimento trágico da vida", que lhe valeu a condenação do Santo Ofício. Foi nomeado reitor da Universidade de Salamanca três vezes; a primeira em 1902 e a última, de 1931 até sua demissão, em 22 de outubro de 1936, por ordem de Franco. Passou seus últimos dias de vida em prisão domiciliar. Em outubro de 2011, Unamuno foi reconduzido postumamente ao cargo.
BIBLIOGRAFIA
Livros em língua portuguesa
-A Agonia do cristianismo. Lisboa: Cotovia, 1991.
-Abel Sanches - uma história de paixão. São Paulo: Editora Record, 2004.
-O Sentimento trágico da vida. Lisboa: Relógio D'água, 1988. São Paulo: Martins Editora, 1996.
-Epistolário Ibérico. Lisboa: Assírio e Alvim, 1986.
-Epistolário português de Unamuno. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1978.
-Névoa. Lisboa: Vega, 1996. / Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. / São Paulo: Estação Liberdade, 2012.
-Por terras de Portugal e Espanha. Lisboa: Assírio e Alvim, 1989.
-São Manuel Bueno, Mártir. Porto Alegre: L&PM, 2000.
-Um Homem. Lisboa: Europa-América, 2003.






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BOAS FESTAS!
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

Luís da Câmara Cascudo nasceu na cidade de Natal (RN) no dia 30 de dezembro de 1898 e morreu em Natal no dia 30 de julho de 1986 aos 88 anos e hoje comemoramos 123 anos do seu nascimento. Importante historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome. Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia, e Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971), foram editadas postumamente. Cascudo quase chegou a ser demitido de sua posição como professor por estudar figuras folclóricas como o lobisomem. Começou o trabalho como jornalista aos 19 anos em "A Imprensa", de propriedade de seu pai, e depois passou pelo "A República" e o "Diário de Natal" - nos anos 1960 já havia publicado quase 2.000 textos.


LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

                

                           
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B O A S    F E S T A S

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

RAINER MARIA RILKE

Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke nasceu em Praga no dia 4 de dezembro de 1875 e morreu em Valmont, Suíça, 29 de dezembro de 1926 aos 51 anos e hoje registramos 95 anos da sua morte. Importante poeta de língua alemã do século XX. Escreveu também poemas em francês.




                                                               
RAINER MARIA RILKE                    RAINER MARIA RILKE
                                                         125 ANOS DO NASCIMENTO
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BOAS FESTAS

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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

DARCI QUELUZ MARTINS

DARCI QUELUZ MARTINS nasceu em Piquete, estado de São Paulo, em 28 de dezembro de 1951 e faleceu em São Paulo (SP) no dia 25 de junho de 2017 aos 66 anos e hoje registramos 70 anos do seu nascimento. Passou a infância e a adolescência na cidade de Lorena. Em 1973 transferiu-se com a família para Guarulhos. Graduado em Geografia pela FIG, foi professor dos centros educacionais do SESI de Guarulhos. Lecionou em escolas da Prefeitura Municipal de São Paulo e na Rede Estadual de Ensino. De volta a Lorena, após vinte e três anos, foi professor do Colégio Gênesis, do grupo Pueri Domus. Após concluir sua pós-graduação em Gestão Educacional pela UNICAMP, lecionou nas Faculdades Salesianas Teresa D’Avila, nos cursos de Pedagogia e Biologia. Atuou também, durante treze anos, como coordenador da área de Geografia da Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá, onde se aposentou. Poeta, romancista e pintor.

BIBLIOGRAFIA: publicou a novela A Rosa Amarela em 2002; o romance Os Delírios de Soiríl em 2006; e o livro de poemas Canções de Travessias em 2012 e o romance O Lavrador do Alto da Serra em 2014.













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Öyvind Axel Christian Fahlström nasceu em São Paulo (Brasil) no dia 28 de dezembro de 1928 e morreu em Estocolmo (Suécia) no dia 9 de novembro de 1976 aos 47 anos e hoje comemoramos 93 anos do seu nascimento. Importante artista sueco-brasileiro da pop art que, em muitas de suas obras, chamou a atenção para os problemas dos países de Terceiro MundoFilho de escandinavos, passou sua infância no Rio de Janeiro, onde foi educado em dois idiomas, o português e inglêsEmbora conhecido internacionalmente, no meio acadêmico das artes plásticas, a literatura a respeito de sua obra é bastante escassa no Brasil. Atuou também como jornalista, além de ter sido um artista muito versátil. Sua obra inclui poesia concretista, instalações, pinturas, desenhos, radionovelas, peças de teatro, vídeos, gravuras e painéis.
PRODUÇÃO ARTÍSTICA
OBRAS DE ARTE
1952-1953, Opera
1953, Kalas på motiv ur Opera
1954, Edlund
1954, Åtta permutationer
1955, Rytmisk Monomanometer
1955, Ade-Ledic-Nander 1
1955-1957, Ade-Ledic-Nander 2
1959, La culla del boia
1960, Dr. Livingstone, I presume
1962, Sitting...
1962, Sunrise
1963, The Planetarium
1963-1965, The Cold War
1964-1966, Dr. Schweitzer's Last Mission
1967, ESSO-LSD
1967-1968, The Little General-Pinball Machine
1969, Green power
1970, Pentagon Puzzle
1971, World Bank
1972, World Map
PROSA E POESIA 
1949, Trumpeten i stjärten
1950, Borborygmernas fall
1953, Det Stora Och Det Lilla
1953, Moa (1)
1961, Bobb (livsföreståndaren)
ARTIGOS
1950, D.A.F. de Sade; en introduktion
1952, Miniatyrmåleri in “Konstrevy”, n. 4-5, 1952
1953, Opera.
1954, Hätila ragulpr på fåtskliaben, Manifest för konkret poesi
1955, Protelegram: SI ME MO in Öyvind Fahlström: Målningar och teckningar
1956, Capogrossi in “Konstrevy”, n.4, 1956
1958, Målare I Rom in “Konstrevy”, n. 4, 1958
1959, Två banbrytare – Riopelle och Arnal in “Konstrevy”, n. 5-6, 1959
1960, Wols, in “Konstrevy”, n. 2, 1960
1960, Hur länge till? In “Konstrevy”, n. 4, 1960
1960, Deckare om människan: Om Alain Robbe-Grillet
1961, Bris in “Rondo”, n.3, 1961
1961, Levande teken in “Konstrevy”, n. 2, 1961
1963, Olle Ängkvist in “Konstrevy”, n. 1, 1963
1964, A game of character in "Art and Literature", n. 3, 1964
1964, Manipulating the world in "Art and Literature", n. 3, 1964
1965, Spel
1965, Måleri i rum – ny teater och danse in “Konstrevy”, n. 4-5, 1965
1966, Sausages and Tweezers — A Running Commentary
1966, Det extatiska huset in “Konstrevy”, n. 4, 1966 (ripubblicato poi in “Art international”, n.3, 1968)
1967, Brev från Öyvind Fahlström: Bygg nöjeshus istället för kulturhus
1971, On Monopoly games
1971, Some Of My Basic Assumptions
1973, Historical Painting
1975, Take Care of the World
TEATRO
1953, Det Harda Och Det Mjuka - boord; konkret teaterstycke i två akter
1965, Hammarsjöld om Gud Happenings
20 de outubro de 1962, Aida, på Moderna Museet
13 de setembro de 1964, Mellanöl, på Moderna Museet
1964, Fahlströms hörna
13 de outubro de 1966, Kisses Sweeter than Wine
RÁDIO
1963, Fåglar i Sverige
1966, Den helige Torsten Nilsson
1972, Cellen, collage för radio
FILMES
1966, Mao-Hope March
1968, U-barn
1968, East Village
1968, Revolution Now
1971, Du gamla, du fria


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BOAS FESTAS

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

JOSÉ VICENTE ÁLVARES RUBIÃO

JOSÉ VICENTE ÁLVARES RUBIÃO nasceu a 27 de dezembro de 1887 em Bananal (SP) e hoje comemoramos 134 anos do seu nascimento. Fez o curso de humanidades no Ginásio do Estado, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 1912 onde foi companheiro dentre outros do seu conterrâneo Antônio Dino da Costa Bueno Filho, do lorenense Francisco de Paula Vicente de Azevedo e do são-bentista Genésio Cândido Pereira. Logo após a sua formatura, exerceu o cargo de auxiliar do procurador fiscal do Estado, ocupando, mais tarde, as funções de secretário da presidência do governo Altino Arantes. Foi, ainda, diretor-superintendente do Banco Noroeste. Deixando este posto, passou a superintender o Banco do Estado, como um de seus diretores. Além de uma série de conferências, publicou, na imprensa do Rio e de S. Paulo, numerosos trabalhos sobre economia política e finanças. Esteve vários anos na Europa, cujos principais países visitou demoradamente, fazendo estudos sobre ciências econômicas e sociais. Nesse tempo, bacharelou-se em Filosofia, na Sorbonne, diplomando--se, também, pelo Colégio de França e pela Escola de Altos Estudos Sociais e Políticos. Foi membro do Conselho Técnico de Economia e Finanças da Secretaria da Fazenda, presidente do Conselho da Caixa Econômica do Estado. Foi presidente do Rotary Clube de São Paulo em 1932, sendo reeleito para o exercício seguinte. Redator-chefe do ''Correio Paulistano" e 9º Tabelião de Notas da capital.

BIBLIOGRAFIA:
"Rodrigues Alves e Rubião Júnior";
"Influência dos fatores econômicos nas relações internacionais”.
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domingo, 26 de dezembro de 2021

ANNA MARIA MARTINS E IRENE DO CÉU VIEIRA LISBOA

ANNA MARIA MARTINS nasceu em São Paulo (SP) no dia 28 de novembro de 1924 e faleceu na mesma cidade no dia 26 de dezembro de 2020 aos 96 anos e hoje registramos o primeiro ano do seu falecimento. Importante escritora e tradutora. Era filha de Renato de Andrada Coelho (1896-1969) e Lucia do Amaral de Andrada Coelho (1901-?), descendentes de tradicionais famílias paulistas, e viúva do escritor e acadêmico Luís Martins (1907-1981). Anna Maria realizou os estudos nos cursos primário e secundário do Ginásio Stella Maris, em Santos (SP). Matriculou-se na Faculdade Sedes Sapitentiae, Departamento de Línguas Anglo-germânicas, mas não concluiu o curso. Estudou também na Cultura Inglesa e na Aliança Francesa. Esteve nos Estados Unidos da América do Norte várias vezes, a partir de 1948; e na Europa, em 1950, 1973 e 2003. Iniciou a carreira como tradutora, atividade a que se dedicou ao longo da vida, tendo traduzido obras de Agatha Christie, Aldous Huxley, Anthony Berkeley, Laurence Stern, Maurice Leblanc, Heinrich Heine, Herman Melville, T. S. Eliot, entre outros.
Seus primeiros contos foram publicados no suplemento literário do jornal O Estado de S. Paulo. Pelo livro A trilogia do emparedado e outros contos (Livraria Martins Editora, 1972).
Desde 1992 até seu falecimento, ocupou a Cadeira n. 7 da Academia Paulista de Letras, cujo Patrono é José Bonifácio de Andrada e Silva, o Moço (1827-1886), seu avô. A cadeira número 7 é ocupada atualmente por Leandro Karnal (1963). Nessa entidade, coordenou projetos como “O escritor na escola”, tendo levado às escolas públicas grandes nomes da literatura brasileira. Até o final da vida, participou regularmente das reuniões da Academia Paulista de Letras e deu andamento a um clube do livro. Participou de diversas atividades da União Brasileira de Escritores e atuou intensamente em cargos da Diretoria: como 2ª. Secretária, de 1986 a 1988; como 2ª. Vice-Presidente, em mandatos sucessivos, entre 1994 e 2006. Atuou em consultorias, júris literários e como assessora cultural.

PREMIOS:
-15º. Prêmio Jabuti na categoria “Autor revelação”;
-Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras.
-Prêmio do Instituto Nacional do Livro - 1983. -Sala de espera (Edições Melhoramentos, 1979); Katmandu (Global Editora, 1983), Retrato sem legenda (Editora Siciliano,1995); Mudam os tempos (Editora Girafa, 2003).

BIBLIOGRAFIA
-Sala de espera (Edições Melhoramentos, 1979); 
-Katmandu (Global Editora, 1983), 
-Retrato sem legenda (Editora Siciliano,1995); 
-Mudam os tempos (Editora Girafa, 2003).
Contos seus estão também publicados nas seguintes antologias:
-Livro dos transportes, organizada por Dinah Silveira de Queiroz;
-O conto da mulher brasileira, organizada por Edla van Steen;
-Pelo telefone, edição especial da TELESP, organizada por Julieta de Godoy Ladeira e Ricardo Ramos; 
-História de amor infeliz, organizada por Esdras do Nascimento;
-Espelho mágico, organizada por Julieta de Godoy Ladeira; Onze contistas em campo, organizada por -Flávio Moreira da Costa;
-Memórias de Hollywood, organizada por Julieta de Godoy Ladeira;
-Histórias de amor infiel, organizada por Esdras do Nascimento;
-Amor à brasileira, organizada por Guido Fidelis e Caio Porfírio Carneiro;
-Trabalhadores do Brasil, organizada por Roniwalter Jatobá; e no D.O.Leitura, em suplementos literários, revistas e house-organ. Foi, ainda, organizadora/compiladora de antologias, como Melhores crônicas de Marcos Rey (Global, 2009).

                  


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IRENE DO CÉU VIEIRA LISBOA nasceu em Arruda dos Vinhos (Portugal) no dia 25 de dezembro de 1892 e faleceu em Lisboa (Portugal) no dia 25 de novembro de 1958 aos 65 anos e hoje comemoramos 129 anos do seu nascimento.  Os seus restos mortais foram, em 13 de Janeiro de 2013, trasladados do cemitério da Ajuda, em Lisboa, para o cemitério de Arruda dos Vinhos. Importante escritora, professora e pedagoga portuguesa. Formou-se na Escola Normal Primária de Lisboa, depois continuou os estudos na Suíça, França , Bélgica e Portugal onde se especializou em Ciências de Educação. Isto permitiu-lhe escrever várias obras sobre assuntos pedagógicos. Durante a estadia em Genebra, mercê de uma bolsa do Instituto de Alta Cultura, teve a oportunidade de conhecer Jean Piaget (1896-1980) e Édouard Claparède (1873-1940), com quem estudou no Instituto Jean-Jacques Rousseau em Genebra.

RECONHECIMENTO E HOMEAGENS
A obra literária que produziu foi elogiada por alguns dos seus pares como José Rodrigues Miguéis (1901-1980), José Gomes Ferreira (1900-1985), João Gaspar Simões (1903-1987), Vitorino Nemésio (1901-1978) e José Régio (1901-1969), embora nunca tenha tido grande aceitação por parte do público.
Em sua homenagem a Federação Nacional dos Professores fundou, em 12 de Janeiro de 1988, o Instituto Irene Lisboa.
A 19 de Maio de 1989, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade.
O seu nome faz parte da toponímia de Arruda dos Vinhos cuja biblioteca municipal tem o seu nome. No mesmo concelho, foi criado em 1999, na freguesia de Arranhó, o Museu Irene Lisboa.
A realizadora Marta Pessoa recorreu à sua obra e à de Maria Judite de Carvalho para criar a personagem principal do seu filme Donzela Guerreira.
BIBLIOGRAFIA
A obra de Irene Lisboa abarcou vários géneros literários: 
POESIA
1991 - Poesia – I, colecção Obras de Irene Lisboa, da Editorial Presença
NOVELAS

1940 - Começa uma Vida (sob o pseudónimo de João Falco), Seara Nova, Lisboa ;
1956 - Voltar atrás para quê?, Livraria Bertrand, Lisboa; 
1958 - Título qualquer serve para novelas e noveletas, Portugália Editora, Lisboa;
LITERATURA INFANTIL
-1926 - Treze contarelos que Irene escreveu e Ilda ilustrou, editado por ela e ilustrado por Ilda Moreira (?)
-1955 - Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma, Portugália Editora, ilustrações de Pitum Keil do Amaral (1935). 
1958 - Queres ouvir? Eu conto histórias para maiores e mais pequenos se entreterem, Portugália Editora, Lisboa;
 DIÁRIOS
-1939 - Solidão, notas do punho de uma mulher (sob o pseudónimo de João Falco), Seara Nova, Lisboa;
-1943 - Apontamentos, editado por ela; 
-1966 - Solidão II, Portugália Editora, Lisboa;
CRONICAS
-1956 - O pouco e o Muito - Cronica Urbana, editado por ela, reeditado em 1997 pela Editorial Presença ;
1958 - Crónicas da Serra, Livraria Bertrand, Lisboa; reeditado em 1997 pela Editorial Presença 
COM PSEUDÔNIMO João Falco:
-1940 - Idem, editado por ela, Lisboa
-1940 - Lisboa e quem cá Vive, Colecção à Pena, Seara Nova
-1942 - Esta Cidade!, editado por ela, reeditado em 1995 pela Editorial Presença; 
OBRA PEDAGÓGICA
-1933 - "Critica à actividade da «Maison dês Petits» anexa ao Instituto Jean- Jacques Rosseau", "Relatório sobre as escolas maternais de Paris", "Os Jardins d’Enfants de Bruxelas", "Bases para um programa de escola infantil", "O método Decroly ou dos centros de interesse", em Relatórios das viagens de estudo dos bolseiros, Junta de Educação Nacional, Lisboa; 
-1934 - A contribuição do desenho para o ensino elementar sobre o Império colonial Português, em A formação do espírito colonial na escola primária portuguesa, Serviços de Orientação Pedagógica da Direcção Geral do Ensino Primário, Imprensa Nacional, Lisboa
-1935 - Prelecção realizada aos professores do distrito escolar de Coimbra, em 25 de Janeiro de 1934, e repetida aos de Beja, em 1 de Fevereiro", em Prelectores inaugurais, Direcção Geral do Ensino Primário, Serviços de Orientação Pedagógica, Imprensa Nacional, Lisboa
-1937 - Froebel e Montessori/ O trabalho manual na escola, Lisboa, Cadernos da Seara Nova (utilizou o pseudónimo Manuel Soares);
-1938 - O primeiro ensino, volume I e II, Lisboa, Cadernos da Seara Nova – Estudos Pedagógicos (utilizou o pseudónimo Manuel Soares) 
-1940 - A iniciação do cálculo, Cadernos da Seara Nova – Estudos Pedagógicos, (utilizou o pseudónimo Manuel Soares); 
-1942 - A psicologia do desenho infantil, Lisboa, Seara Nova;
-1942 - Modernas tendências da educação, ilustrações da Ilda Moreira, Lisboa, Edições Cosmos; 
-1944 - Educação (Palestra), Lisboa, Seara Nova
-1944 - Inquérito ao livro em Portugal – I, Editores e livreiros, Seara Nova, Lisboa;
1946 - Inquérito ao livro em Portugal – II, Editores e livreiros, Lisboa, Seara Nova.

      
  



   

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sábado, 25 de dezembro de 2021

JESUS NASCEU!

Jesus nasceu!


 Paz na terra aos homens de boa vontade.





2016
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sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

RUTH GAMA CAPISTRANO

RUTH GAMA CAPISTRANO - nasceu no dia 23 de dezembro de 1938 em Lorena – SP, e faleceu na mesma cidade no dia 28 de julho de 2005 aos 67 anos e hoje comemoramos 83 anos do seu nascimento. A família de Ruth Capistrano, quando ela ainda era criança, mudou-se para a cidade de Piquete - SP, onde estudou no Colégio da Fábrica Presidente Vargas. Foi em Piquete que compôs seus primeiros versos. Em 1959, Ruth retorna para Lorena e conclui seus estudos no colégio Arnolfo de Azevedo. Se formou em 'Línguas Neolatinas', no Instituto Santa Teresa, em 1964. Foi professora de Língua Portuguesa em escolas de Lorena, Guaratinguetá e Mogi das Cruzes, aposentando-se em 1990.Autora de três livros, em 1999, descobriu que tinha câncer de mama. Todo o processo de evolução da doença foi alimento para sua produção escrita. deixando um livro inédito. Ruth Capistrano chegou a assumir, na década de 1990, o cargo de Secretária Municipal da Cultura, em Lorena. Foi Presidente da Comissão da Semana “Péricles Eugênio da Silva Ramos” de 1996.
 Além de escritora talentosa, de alma sensível e forte, era uma exímia pintora. 

HOMENAGEM

A professora Ruth Capistrano é a Patrona da Cadeira número 28 da Academia de Letras de Lorena ocupada pelo dramaturgo e diretor teatral Caio de Andrade (1960).


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PENSAMENTO

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

SÉRVULO GONÇALVES E VALÉRIA FOX DRUMMOND

SÉRVULO GONÇALVES nasceu em Lorena no dia 23 de dezembro de 1856 , onde faleceu a 1º de março de 1923 aos 67 anos e hoje comemoramos 165 anos do seu nascimento. Aos 8 anos, seguiu para casa de um tio e padrinho residente em Taubaté, fim de aprender as primeiras letras em modesto externato. Aos 13 anos, empregou-se no comércio bastante contrariado, pois queria estudar. Em 1875, contra a vontade dos seus, fundou, com Jorge Rodrigues, um pequeno semanário intitulado "A juventude", em cujas páginas ambos ensaiaram seus primeiros voos de arte. Verificando a decidida vocação para as letras, prestou-se o tio a auxiliá-lo. Apareceu, então, um jornal melhor, que tomou o nome de "Imprensa de Taubaté". Só o deixou quando teve de se transferir para Sant'Ana dos Tocos, município de Rezende, no Estado do Rio, onde foi mestre-escola, lavrador e colaborador do semanário local. Um de seus artigos "Lede, povo", serviu de bandeira a uma eleição dessa época, pleiteada por Nilo Peçonha. Proclamada a República, foi nomeado Intendente da Câmara de Rezende e Inspetor de ensino, cargos que recusou, para aceitar o de subdelegado do distrito de Sant'Ana dos Tocos. Logo após, resolveu abandonar o posto e voltar definitivamente para sua terra natal, tendo residido antes uns meses em Piquete. Em 1904 foi nomeado Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil; cedendo mais tarde o primeiro cargo ao seu Luiz Gonçalves, ficando com o último até a morte. Em 1904, foi nomeado escrivão de Paz e oficial do Registro Civil; cedendo mais tarde o primeiro cargo a um filho, ficou com o último, que exerceu até a morte. Em 1906, fundou, com outros lorenenses, o "Centro Social Beneficente de Lorena", do qual foi sempre presidente. Nunca depôs a pena. Escreveu sempre, colaborando em todos os jornais da terra, sendo por isso vultosa a sua bagagem literária. No último ano de sua vida, fundou e dirigiu uma revista literária, "A Crisálida". Poeta, contista, etc. 
HOMENAGENS
-Biblioteca Municipal de Lorena - Sérvulo Gonçalves
-Rua Sérvulo Goncalves, bairro da Cabelinha, Lorena, SP
-Rua Sérvulo Goncalves, Chácara Belenzinho, São Paulo, SP
      -Rua Sérvulo Gonçalves, Vila Formosa, São Paulo, SP

      BIBLIOGRAFIA 
    "Cantos da montanha", versos; 
"Flores do sertão", versos; 
"Catadupas", inédito; 
"Tiririca", inédito.
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VALÉRIA FOX DRUMMOND nasceu em Lorena (SP) no dia 23 de dezembro de 1949. Filha dos Professores Caio Fox Drummond e Rosa T. Drummond. Fez os cursos primário e secundário no Instituto Santa Teresa em Lorena e o curso clássico no Instituto de Educação "Conselheiro Rodrigues Alves" em Guaratinguetá. Médica e poetisa.
BIBLIOGRAFIA
- in Lorena Poemas e Poetas



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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

VASCO DE CASTRO LIMA

 VASCO DE CASTRO LIMA nasceu a 22 de dezembro de 1905, em Lavrinhas (Estado de São Paulo) e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 2004 e hoje comemoramos 116 anos do seu nascimento. Seus pais mudaram para a vizinha cidade de Cruzeiro quando ele ainda era criança. Recebeu o Título Cidadão Cruzeirense, por decisão unânime da Câmara Municipal da cidade. 

GENEALOGIA

-Tetraneto do Capitão-mor Manoel Domingues Salgueiro, nascido em 1749 e falecido em 1818 ("herdeiro do sangue puríssimo dos denodados desbravadores dos sertões brasileiros, indo entroncar-se, em linha direta, no sangue do próprio cacique Tibiriçá, o maioral de Piratininga"); casado com Ana Maria Pereira; chefe e tronco da principal família de sua terra natal, a freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Hepacaré, elevada, em 1788, à categoria de Vila, com o nome de Lorena; Alferes de Milícias em 1776, depois Capitão-mor e, em 1788, o primeiro Juiz Ordinário, de Lorena. 

- Trineto do Capitão-mor Manoel Pereira de Castro (1777-1846), primeiro Capitão-mor. da Companhia de Ordenanças do Novo Caminho do Rio (de Lorena para o Rio). *** Bisneto da Viscondessa de Castro Lima (1808-1882), casada com Joaquim José Moreira Lima (1807-1879), e agraciada depois de viúva, no mesmo ano em que perdeu o marido.  

-Neto do Barão de Castro Lima (1828-1896), que, em junho de 1889, "foi nomeado Vice-Presidente da Província de São Paulo, tendo sido convocado a assumir o Governo, por moléstia do Presidente, General Couto de Magalhães, poucos dias antes da Proclamação da República”.  

–Sobrinho-neto de Conde de Moreira Lima (1842-1926), extraordinária figura humana, inesquecível pelo seu entranhado amor à Religião e à Pátria, "fidalgo mais pelas ações do que pelo brasão".  

-Filho de Carlino Moreira de Castro Lima e de Alice Oliveira de Castro Lima. 

-Casado com Maria Alves Lopes de Castro Lima, instrumentadora. Tiveram um filho, Juarez Antônio Alves de Castro Lima, Advogado. Vasco de Castro Lima concluiu seus estudos primários no Grupo Escolar de Cruzeiro, bacharelando-se em Ciências e Letras pelo Ginásio São Joaquim, de Lorena. Era Técnico de Administração. No Ginásio, dirigiu a revista colegial "O Grêmio". "Foi Professor da "Escola Melo Viana", e fundador, Diretor e Professor do "Colégio Ipiranga", em Cruzeiro. Também em Cruzeiro, foi Presidente da "União de Moços Católicos"; e dirigiu o Semanário "O Paulista" e a revista "Rede Mineira". Ainda em Cruzeiro, ocupou o cargo de Secretário efetivo da Rede de Viação Sul Mineira, depois Estrada de Ferro Sul de Minas (setembro de 1930 a 1936). Sucessivamente, exerceu outras altas funções administrativas, de assessoria e de chefia: no Gabinete do Diretor da Rede Mineira de Viação, em Belo Horizonte (1936 a 1943); no Gabinete de quatro Presidentes da Companhia Vale do Rio Doce S.A., no Rio de Janeiro (1943 a 1954); no Gabinete dos oito primeiros Presidentes da Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS, no Rio de Janeiro (desde a sua fundação, em 1954); na Refinaria Duque de Caxias, onde, do início da construção, em 1959, até 1962, foi o Chefe do Departamento de Serviços Gerais. Continuou a servir à PETROBRÁS, ali se aposentando em 1977, quando era Chefe da Divisão Administrativa, dos Serviços Auxiliares do Rio de Janeiro. Jornalista profissional (carteira registrada na Delegacia Regional de Belo Horizonte, sob o nº 388, Livro 1, fls. 200v.), militou na imprensa mineira e carioca, de 1937 a 1954. Foi Redator do "Estado de Minas", "Diário da Tarde" e '"Agência Meridional", pertencentes aos "Diários Associados", em Belo Horizonte; Redator-Chefe da Revista "Alterosas" e Redator-Secretário da "Revista Mineira de Engenheiros", igualmente de Belo Horizonte; Redator de "Vanguarda" e "Diário do Rio", e Redator-Chefe da tradicional "Gazeta de Notícias", todos do Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, foi fundador e primeiro Presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos. Também militou no rádio: locutor e Diretor de "Broadcasting" da "Rádio Sociedade Mantiqueira" (PRG-6), de Cruzeiro; e locutor da "Rádio Guarani" (PRH-6), de Belo Horizonte. 

BIBLIOGRAFIA

Autor da volumosa obra "A Estrada de Ferro Sul de Minas" (trabalho histórico-descritivo, COPAG, São Paulo, 1934); e dos seguintes livros de versos:

"Lágrimas da Alvorada" (1926),

"Cascata de Ilusões" (1938), ambos com edições limitadas e fora do comércio;

"Inquietude" (Gráfica Queiroz Breyner Ltda., Belo Horizonte, 1940); "Vergel do Paraíba" (Oficina Gráfica Professor João Silveira, Cruzeiro, 1962);

"Trovas da Minha Ternura" (Editora Minerva Ltda. e distribuidora Livraria Freitas Bastos S.A., Rio de Janeiro, 1965);

"Correnteza" (editado e distribuído pela Livraria Freitas Bastos S.A., Rio de Janeiro, 1966); e

"A Estrada do Sonho" (editado pela Gráfica Portinho Cavalcanti Ltda., e distribuído pela Civilização Brasileira S.A., Rio de Janeiro, 1979). Tem obtido inúmeros lauréis e premiações em concursos de poesias, de trovas, Jogos Florais etc em vários Estados brasileiros e também em Portugal. Escreveu diversos prefácios para livros de poetas brasileiros contemporâneos. 

Pertence às seguintes entidades culturais e literárias:

Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro (Patrono da Cadeira: o poeta Gomes Leite);

Academia Brasileira de Jornalismo (Patrono da Cadeira: Adolpho Bergamini);

Academia Valenciana de Letras (Patrono da Cadeira: Alberto Maranhão); Academia de Letras do Vale do Paraíba (Sócio Honorário);

Grupo Cruzeirense de Cultura;

"Casa do Poeta", de São Paulo;

União Brasileira de Trovadores (da qual foi fundador, e

Presidente na Seção da Guanabara, além de Presidente do Conselho Nacional). Residia no Rio de Janeiro. 


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PENSAMENTO

"FAÇAMOS COMO AS ÁRVORES NO OUTONO, ABANDONANDO O QUE NÃO NOS SERVIRÁ NAS PRÓXIMAS ESTAÇÕES",
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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

JOSÉ AUGUSTO CÉSAR SALGADO

JOSÉ AUGUSTO CÉSAR SALGADO, nasceu em Pindamonhangaba-SP, aos 21 de dezembro de 1894 e faleceu em São Paulo, aos 8 de abril de 1979 aos 85 anos e hoje comemoramos 127 anos do seu nascimento. Era filho do Comendador Augusto Marcondes Salgado (?) e de Dona Maria Antonieta César Salgado (?). Fez seus estudos secundários no Colégio São Luiz de Itú e no Ginásio São Joaquim de Lorena, e os superiores na Faculdade de Direito de São Paulo na turma nº 86 de 1917. Durante o curso acadêmico, tomou parte nas campanhas cívicas da Liga Nacionalista e foi orador oficial da Companhia de Guerra da Faculdade de Direito. Depois de formado, iniciou a advocacia na comarca de Cunha, onde estreou na tribuna do júri. Após a Revolução de 1932, ingressou com um grupo de ex-voluntários, no Clube Bandeirantes, onde dirigiu o Departamento de Cultura. É um dos fundadores do Clube Piratininga.  

TÍTULOS
Membro do Comitê Internacional de Criminalística das Nações Unidas (1958), da Academia de Doutores de Madri, do Instituto Argentino- Luso- Brasileiro de Cultura de Santa Fé (Argentina), da Comissão Central das Obras da Nova Basílica de Aparecida , do Comitê France- Amérique, da Academia Paulista de Letras onde ocupou a cadeira nº 24 ocupada atualmente por Maurício de Souza, do Conselho Penitenciário de São Paulo, do Tribunal de Ética da OAB-SP, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e do Centro de Estudos Jurídicos da Bahia; Membro honorário do Instituto de Criminologia da Argentina, do Instituto Peruano de Direito Processual, da Sociedade Argentina de Sexologia, Biotipologia e Eugenesia e da Associação Brasileira Penitenciária do Rio de Janeiro; Presidente da Federação Brasileira das Associações dos Antigos Alunos da Companhia de Jesus, do Patronato São Paulo, da Associação Interamericana do Ministério Público, da Associação Penitenciária Interamericana, da Comissão do Monumento Histórico da Fundação de São Paulo, da União dos Amigos da Padroeira do Brasil, da Associação dos Cavaleiros de São Paulo e do Instituto Brasileiro- Peruano de Cultura; Professor de Processo Penal da Escola de Polícia de São Paulo, e Professor extraordinário da Universidade do México; Grande Oficial da ordem Soberana de Santo Humberto; Representante de São Paulo na Sociedade Brasileira de Criminologia; Promotor Público honorário do Estado do Paraná; Cidadão honorário da cidade de Nova Orleans (USA); Correspondente da Secretaria Geral das Nações Unidas, em assuntos de Defesa Social, no Brasil; Comendador da Ordem Eqüestre do Santo Sepulcro de Jerusalém; Delegado da “Societé Internationale de Criminologie”, de Paris, no Brasil; Grã-Cruz da Ordem do Mérito Lanuza, de Cuba , Grã – Cruz da Honorífica Ordem Acadêmica de São Francisco das Arcadas, e, Comendador da Ordem do Mérito da Síria. O Dr. César Salgado foi membro das seguintes entidades: Instituto de Estudos Genealógicos de São Paulo, Instituto de Direito Social, Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo, Sociedade de Estudos Filológicos, Associação Paulista de Imprensa, Diretor da revista “Justitia”, Diretor da revista “A. S. I. A .” e, da Associação dos Antigos Alunos da Companhia de Jesus.

BIBLIGRAFIA
“De João Ramalho a Nove de Julho” ( Discursos e conferências), “A dança e sua decadência como arte”, “O elogio da rosa”, “A bela e a fera” ( melodrama), “Novos rumos da criminologia”, ”Paulo Eiró, o exilado da glória”, “São Paulo e seu glorioso predestino de civilização”, “Porque São Paulo é grande”, “Paulistas e emboabas do século XX”, “Brasílio Machado, tribuno forense”,, “Os jesuítas, ‘mestres’ da humanidade”, “No centenário do Barão Homem de Melo”, “O Papa, defensor da paz”, “O conceito cristão do trabalho”, “Considerações sobre o divórcio”, “Saudando o Padre Pierre Charles”, “Em homenagem ao Presidente Washington Luiz”, Discursos proferidos no Comitê Consultivo das Nações Unidas (1958), “Discurso de paraninfo na Escola Técnica de Comércio ‘Campos Sales”, Discurso de paraninfo do Instituto Comercial Brasil”, “Discurso de saudação” ao Chanceler Raul Fernandes, no banquete oferecido aos congressistas do Congresso Pan-americano de Criminologia, “Discurso de paraninfo no Colégio São Luiz”, “Discurso proferido na diplomarão da turma do Curso Anchieta de Oratória” (1961, “ Discurso comemorativo” da Conferência dos Chanceleres Americanos no Rio de Janeiro, “A especialização da magistratura criminal”, “O regime da prova no Código de Processo Penal”, “A assistência aos condenados e egressos”, “Anteprojeto do Conselho Oficial dos Patronatos Penitenciários”, “A Um grave problema social”( Assuntos penitenciários), “A polícia norte-americana, fora da lei”, “Crimes de guerra: responsabilidade penal e processo”, “Menores abandonados e delinquentes” , “Furtos de energia elétrica”, “Conceito da deformidade. Dano estético ?”, “Tutela legal da família”, “O problema dos mal viventes”, “A infração contravencional”, “ O regime penitenciário brasileiro ( Um erro que permanece)”, “O Ministério Público, órgão do Estado”, “A carreira do Ministério Público e suas garantias legais”, “A ascendência ítalo- portuguesa dos Marcondes”” , “Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil”, “Pindamonhangaba Cidade Imperial”( 1960), Quem Fundou Pindamonhangaba ?” ( 1972), “Em Nome de Pindamonhangaba” ( Alocução proferida ma Matriz de Pindamonhangaba, no dia 2/9/72, após a Missa de Réquiem ali oficiada, no programa comemorativo da chegada dos despojos do Imperador àquela cidade), “Oração à minha terra” ( 10/7/61), “A Guarda de Honra do Príncipe D. Pedro” ( 1972) , “ Cruzes Paulistas”, ( 1936), “A Fundação de São Paulo”, “Debate Sobre Democratização e Liberdade do Ensino” ( 1960); “O Monumento ao Coração de Jesus (1951), “ O Sistema Penitenciário da Inglaterra, no Depoimento de Oscar Wilde”( 1961) ,”O Problema Penitenciário nos Estados Unidos”( 1957), “José de Anchieta, O primeiro mestre-escola de São Paulo”( 1960), “Impressões de Israel”( 1964), “Aos Meus Amigos”( 1962); “Discurso de pose proferido na Academia Paulista de Letras ( 1966); “Aspectos Negativos da Organização Penitenciária do Estado de São Paulo”( 1963); “Em Louvor da Padroeira do Brasil”, 1961, Maria, Mãe de Deus e dos Homens” ( Conferências Comemorativas) e, “O Pátio do Colégio”( História de uma Igreja e de uma Escola) –1976.

HOMENAGENS

Por todos os seus grandes feitos, foi o Dr. José Augusto César Salgado foi intitulado de “O Promotor das Américas ”.
– À sala do Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Pindamonhangaba, foi dado o nome de “Dr. José César Salgado “
-PENITENCIARIA DR JOSE AUGUSTO CESAR SALGADO DE TREMEMBE II - UNA.
-Cidadão benemérito de Aparecida, título que lhe foi conferido pela Câmara Municipal dessa cidade, em atenção aos serviços que prestou em prol da criação do respectivo município.
-Busto esculpido por Luiz Morroni no largo do Arouche (SP)
-Busto  esculpido por Luiz Morroni  no interior do Palácio da Justiça
-EMEF JOSE AUGUSTO CESAR SALGADO, DR. Rua DOS TEXTEIS, 2907. CIDADE TIRADENTES - SP

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OS BARÕES DO CAFÉ

SUGESTÃO DE LEITURA:


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FRASE

"Nunca está só quem possui um bom livro para ler e boas ideias sobre as quais meditar"
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

CEM ANOS DE UMA FAMÍLIA ITALIANA NO BRASIL

SUGESTÃO DE LEITURA:

CEM ANOS DE UMA FAMÍLIA ITALIANA NO BRASIL


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domingo, 19 de dezembro de 2021

MANOEL WENCESLAU LEITE DE BARROS

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT) no dia 19 de dezembro de 1916 e morreu em Campo Grande no dia 13 de novembro de 2014 aos 98 anos e hoje comemoramos 105 anos do seu nascimento. Filho de João Venceslau Barros e de Alice Pompeu Leite de Barros passou a infância na fazenda da família localizada no Pantanal. Importante poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Com 13 anos, ele se mudou para Campo Grande (MS), onde viveu pelo resto da sua vida. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.
Em 1947 Manoel de Barros casou-se com Stella Barros (1921-2020) e tiveram três filhos: Pedro (?-2013), João (?-2008) e Marta (?).

HOMENAGENS
Foi homenageado em 2016 e 2017 respectivamente pelas escolas de samba Sossego e Império Serrano e em ambas as escolas contando sua vida, sagraram-se campeãs.

OBRAS
1937 — Poemas concebidos sem Pecado
1942 — Face imóvel
1956 — Poesias
1960 — Compêndio para uso dos pássaros
1966 — Gramática expositiva do chão
1974 — Matéria de poesia
1980 — Arranjos para assobio
1985 — Livro de pré-coisas
1989 — O guardador das águas
1990 — Gramática expositiva do chão: Poesia quase toda
1993 — Concerto a céu aberto para solos de aves
1993 — O livro das ignorãças
1996 — Livro sobre nada
1996 — Das Buch der Unwissenheiten - Edição da revista alemã Akzente
1998 — Retrato do artista quando coisa
2000 — Ensaios fotográficos
2000 — Exercícios de ser criança
2000 — Encantador de palavras - Edição portuguesa
2001 — O fazedor de amanhecer
2001 — Tratado geral das grandezas do ínfimo
2001 — Águas
2003 — Para encontrar o azul eu uso pássaros
2003 — Cantigas para um passarinho à toa
2003 — Les paroles sans limite - Edição francesa
2003 — Todo lo que no invento es falso - Antologia na Espanha
2004 — Poemas Rupestres
2005 — Riba del dessemblat. Antologia poètica — Edição catalã (2005, Lleonard Muntaner, Editor)
2005 — Memórias inventadas I
2006 — Memórias inventadas II
2007 — Memórias inventadas III
2010 — Menino do Mato
2010 — Poesia Completa
2011 — Escritos em verbal de ave
2013 — Portas de Pedro Viana

PREMIOS
1960 — Prêmio Orlando Dantas - Diário de Notícias, com o livro Compêndio para uso dos pássaros;
1966 — Prêmio Nacional de poesias, com o livro Gramática expositiva do chão;
1969 — Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, com o livro Gramática expositiva do chão.
1989 — Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, como o livro O guardador de águas;
1990 — Prêmio Jacaré de Prata da Secretaria de Cultura de Mato Grosso do Sul como melhor escritor do ano;
1996 — Prêmio Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional, com o livro Livro das ignorãnças;
1997 — Prêmio Nestlé de Poesia, com o livro Livro sobre nada;
1998 — Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra;
2000 — Prêmio Odilo Costa Filho - Fundação do Livro Infanto Juvenil, com o livro Exercício de ser criança;
2000 — Prêmio Academia Brasileira de Letras, com o livro Exercício de ser criança;
2002 — Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria livro de ficção, com O fazedor de amanhecer;
2005 — Prêmio APCA 2004 de melhor poesia, com o livro Poemas rupestres;
2006 — Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira, com o livro Poemas rupestres.


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