quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

VASCO DE CASTRO LIMA

 VASCO DE CASTRO LIMA nasceu a 22 de dezembro de 1905, em Lavrinhas (Estado de São Paulo) e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 2004 e hoje comemoramos 116 anos do seu nascimento. Seus pais mudaram para a vizinha cidade de Cruzeiro quando ele ainda era criança. Recebeu o Título Cidadão Cruzeirense, por decisão unânime da Câmara Municipal da cidade. 

GENEALOGIA

-Tetraneto do Capitão-mor Manoel Domingues Salgueiro, nascido em 1749 e falecido em 1818 ("herdeiro do sangue puríssimo dos denodados desbravadores dos sertões brasileiros, indo entroncar-se, em linha direta, no sangue do próprio cacique Tibiriçá, o maioral de Piratininga"); casado com Ana Maria Pereira; chefe e tronco da principal família de sua terra natal, a freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Hepacaré, elevada, em 1788, à categoria de Vila, com o nome de Lorena; Alferes de Milícias em 1776, depois Capitão-mor e, em 1788, o primeiro Juiz Ordinário, de Lorena. 

- Trineto do Capitão-mor Manoel Pereira de Castro (1777-1846), primeiro Capitão-mor. da Companhia de Ordenanças do Novo Caminho do Rio (de Lorena para o Rio). *** Bisneto da Viscondessa de Castro Lima (1808-1882), casada com Joaquim José Moreira Lima (1807-1879), e agraciada depois de viúva, no mesmo ano em que perdeu o marido.  

-Neto do Barão de Castro Lima (1828-1896), que, em junho de 1889, "foi nomeado Vice-Presidente da Província de São Paulo, tendo sido convocado a assumir o Governo, por moléstia do Presidente, General Couto de Magalhães, poucos dias antes da Proclamação da República”.  

–Sobrinho-neto de Conde de Moreira Lima (1842-1926), extraordinária figura humana, inesquecível pelo seu entranhado amor à Religião e à Pátria, "fidalgo mais pelas ações do que pelo brasão".  

-Filho de Carlino Moreira de Castro Lima e de Alice Oliveira de Castro Lima. 

-Casado com Maria Alves Lopes de Castro Lima, instrumentadora. Tiveram um filho, Juarez Antônio Alves de Castro Lima, Advogado. Vasco de Castro Lima concluiu seus estudos primários no Grupo Escolar de Cruzeiro, bacharelando-se em Ciências e Letras pelo Ginásio São Joaquim, de Lorena. Era Técnico de Administração. No Ginásio, dirigiu a revista colegial "O Grêmio". "Foi Professor da "Escola Melo Viana", e fundador, Diretor e Professor do "Colégio Ipiranga", em Cruzeiro. Também em Cruzeiro, foi Presidente da "União de Moços Católicos"; e dirigiu o Semanário "O Paulista" e a revista "Rede Mineira". Ainda em Cruzeiro, ocupou o cargo de Secretário efetivo da Rede de Viação Sul Mineira, depois Estrada de Ferro Sul de Minas (setembro de 1930 a 1936). Sucessivamente, exerceu outras altas funções administrativas, de assessoria e de chefia: no Gabinete do Diretor da Rede Mineira de Viação, em Belo Horizonte (1936 a 1943); no Gabinete de quatro Presidentes da Companhia Vale do Rio Doce S.A., no Rio de Janeiro (1943 a 1954); no Gabinete dos oito primeiros Presidentes da Petróleo Brasileiro S.A. — PETROBRÁS, no Rio de Janeiro (desde a sua fundação, em 1954); na Refinaria Duque de Caxias, onde, do início da construção, em 1959, até 1962, foi o Chefe do Departamento de Serviços Gerais. Continuou a servir à PETROBRÁS, ali se aposentando em 1977, quando era Chefe da Divisão Administrativa, dos Serviços Auxiliares do Rio de Janeiro. Jornalista profissional (carteira registrada na Delegacia Regional de Belo Horizonte, sob o nº 388, Livro 1, fls. 200v.), militou na imprensa mineira e carioca, de 1937 a 1954. Foi Redator do "Estado de Minas", "Diário da Tarde" e '"Agência Meridional", pertencentes aos "Diários Associados", em Belo Horizonte; Redator-Chefe da Revista "Alterosas" e Redator-Secretário da "Revista Mineira de Engenheiros", igualmente de Belo Horizonte; Redator de "Vanguarda" e "Diário do Rio", e Redator-Chefe da tradicional "Gazeta de Notícias", todos do Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, foi fundador e primeiro Presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos. Também militou no rádio: locutor e Diretor de "Broadcasting" da "Rádio Sociedade Mantiqueira" (PRG-6), de Cruzeiro; e locutor da "Rádio Guarani" (PRH-6), de Belo Horizonte. 

BIBLIOGRAFIA

Autor da volumosa obra "A Estrada de Ferro Sul de Minas" (trabalho histórico-descritivo, COPAG, São Paulo, 1934); e dos seguintes livros de versos:

"Lágrimas da Alvorada" (1926),

"Cascata de Ilusões" (1938), ambos com edições limitadas e fora do comércio;

"Inquietude" (Gráfica Queiroz Breyner Ltda., Belo Horizonte, 1940); "Vergel do Paraíba" (Oficina Gráfica Professor João Silveira, Cruzeiro, 1962);

"Trovas da Minha Ternura" (Editora Minerva Ltda. e distribuidora Livraria Freitas Bastos S.A., Rio de Janeiro, 1965);

"Correnteza" (editado e distribuído pela Livraria Freitas Bastos S.A., Rio de Janeiro, 1966); e

"A Estrada do Sonho" (editado pela Gráfica Portinho Cavalcanti Ltda., e distribuído pela Civilização Brasileira S.A., Rio de Janeiro, 1979). Tem obtido inúmeros lauréis e premiações em concursos de poesias, de trovas, Jogos Florais etc em vários Estados brasileiros e também em Portugal. Escreveu diversos prefácios para livros de poetas brasileiros contemporâneos. 

Pertence às seguintes entidades culturais e literárias:

Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro (Patrono da Cadeira: o poeta Gomes Leite);

Academia Brasileira de Jornalismo (Patrono da Cadeira: Adolpho Bergamini);

Academia Valenciana de Letras (Patrono da Cadeira: Alberto Maranhão); Academia de Letras do Vale do Paraíba (Sócio Honorário);

Grupo Cruzeirense de Cultura;

"Casa do Poeta", de São Paulo;

União Brasileira de Trovadores (da qual foi fundador, e

Presidente na Seção da Guanabara, além de Presidente do Conselho Nacional). Residia no Rio de Janeiro. 


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PENSAMENTO

"FAÇAMOS COMO AS ÁRVORES NO OUTONO, ABANDONANDO O QUE NÃO NOS SERVIRÁ NAS PRÓXIMAS ESTAÇÕES",
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