segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

ALDO MADUREIRA - CONSELHEIRO PEDRO LUÍS PEREIRA DE SOUZA - ADELIA PRADO

ALDO MADUREIRA nasceu em S. José dos Campos a 3 de dezembro de 1916 e hoje comemoramos 105 do seu nascimento. Passou a infância na cidade natal, onde fez os estudos primários e secundários. Vindo para a Capital, ingressou na Escola Técnica de Comércio. Formado perito contador, trabalhou em vários cartórios, passando depois a atuar na Rádio Atlântica, de Santos, dirigindo o programa "Um romance para você". Voltou a S. José dos Campos, como redator de rádio na ZYE5. Foi posteriormente radialista em Garça. Retornou à cidade natal e mudou-se para o Rio de Janeiro. Atua na Rádio Tamoio, para a qual escreve novelas, orientando o programa "Pausa para meditação". Novelista, poeta, radialista, etc.H

Homenagem

R. Aldo Madureira - Jardim Paraiso do Sol - São José dos Campos - SP

Bibliografia:

"Aquelas mãos", "Amores" e "Saudade", poesias, in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária,

"Gazeta de Mogi", Mogi das Cruzes, 2-4-1950;

"Pausa para meditação", novela radiofônica, in "O Cruzeiro", Rio, 1950.
SAUDADE


Tu, que me segues como escravo cão,

que de mim não te apartas um momento,

nem me deixas, sequer, o pensamento,

nem te afastas na minha solidão...



Tu, que te ris, sarcástica, aos tormentos

que me inflinges, maldosa e sem piedade,

tu és de Deus o pior dos seus inventos:

És a desgraça; chamas-te Saudade!...

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CONSELHEIRO PEDRO LUÍS PEREIRA DE SOUZA nasceu em Araruama (RJ) no dia 13 de dezembro de 1839 e morreu em Bananal (SP) no dia 16 de julho de 1884 aos 44 anos e hoje comemoramos 182 anos do seu nascimento. Importante advogado, jornalista, político, orador e poeta brasileiro. Filho do comendador Luis Pereira de Sousa (?) e Dona Carlota Viterbo de Sousa. Foi deputado em dois mandatos, ministro dos Negócios Estrangeiros (ver Gabinete Saraiva de 1880) e presidente da província da Bahia, de 29 de março a 11 de dezembro de 1882 e de 16 de dezembro de 1882 a 14 de abril de 1884. Como ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas pede para Machado de Assis continuar como oficial de gabinete. Em 1880 foi agraciado com o título de conselheiro do Império. Era tio do presidente Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1957); é patrono da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras ocupada atualmente por Merval Pereira (1949). Em 1934 a academia publicou os seus Dispersos.
Obras

HOMENAGEM PÓSTUMA
Conselheiro Pedro Luís Pereira de Sousa.

BIBLIOGRAFIA
1860 - Terribilis (poesia)
1864 - Os voluntários da morte (canto épico, dedicado à Polônia)
1866 - A sombra de Tiradentes e Nunes Machado (poesia)
1876 - Prisca Fides (poesia)
1897 - Poesias

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Adélia Luzia Prado de Freitas nasceu em Divinópolis (MG) no dia 13 de dezembro de 1935 e hoje comemora 85 anos de nascimento, mais conhecida como Adélia Prado, é uma importante poetisa, professora, filósofa, romancista e contista brasileira ligada ao Modernismo. Filha do ferroviário João do Prado Filho e de Ana Clotilde Corrêa.

PREMIOS

Prêmio Jabuti de Literatura — 1978 (Poesia)
Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil (2007)
Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2010)
Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (2010)
Prémio Clarice Lispector (2016)

BIBLIOGRAFIA
Poesia
Bagagem, Imago, 1976
O coração disparado, Nova Fronteira, 1978
Terra de Santa Cruz, Nova Fronteira, 1981
O pelicano, Guanabara, 1987
A faca no peito, Rocco, 1988
Oráculos de maio, Siciliano, 1999
Louvação para uma cor
A duração do dia, Record, 2010
Miserere, Record, 2013

Prosa
Solte os cachorros - contos, Nova Fronteira, 1979
Cacos para um vitral - romance, Nova Fronteira, 1980
Os componentes da banda - romance, Nova Fronteira, 1984
O homem da mão seca - romance, Siciliano, 1994
Manuscritos de Filipa - romance, Siciliano, 1999
Filandras - contos, Record, 2001
Quero minha mãe - novela, Record, 2005
Quando eu era pequena - infantil, Record, 2006
Carmela vai à escola - infantil, Record, 2011

Antologia
Mulheres & Mulheres, Nova Fronteira - 1978
Palavra de Mulher, Fontana - 1979
Contos Mineiros, Ática - 1984

Poesia Reunida, 
Siciliano - 1991 (Bagagem, O Coração Disparado, Terra de Santa Cruz, O Pelicano e A Faca no Peito).
Antologia da Poesia Brasileira, Embaixada do Brasil em Pequim - 1994.
Prosa Reunida, Siciliano - 1999
Balé
A Imagem Refletida - Ballet do Teatro Castro Alves - Salvador - Bahia - Direção Artística de Antônio Carlos Cardoso. Poema escrito especialmente para a composição homônima de Gil Jardim.
Cacos Para um Vitral - Rose Ballet Escola de Dança - Divinópolis - MG - Direção Artística: Mírian Lopes e Yan Lopes. Espetáculo baseado em referência dos poemas da escritora.

Parcerias
A Lapinha de Jesus (em parceria com Lázaro Barreto) - Vozes - 1969
Caminhos de Solidariedade (em parceria com Lya Luft, Marcos Mendonça e outros) – Gente - 2001.
Obras traduzidasPara o inglês
Adélia Prado: Thirteen Poems. Tradução de Ellen Watson. Suplemento do The American Poetry Review, jan/fev 1984.
The Headlong Heart (Poesias de Terra de Santa Cruz, O coração Disparado e Bagagem). Tradução de Ellen Watson, New York, 1988, Livingston University Press.
The Alphabet in the Park (O Alfabeto no Parque). Tradução de Ellen Watson, Middletown, CT USA, Wesleyan University Press, 1990.
Ex-Voto (Ex-Voto). Tradução de Ellen Doré Watson, North Adams, MA, USA, Tupelo Press, 2013.Para o espanhol
El Corazón Disparado (O Coração Disparado). Tradução de Cláudia Schwartz e Fernando Noy, Buenos Aires, Leviatan, 1994.
Bagagem. Tradução de José Francisco Navarro Huamán. México, Universidade Ibero-Americana, a sair.

Participação em antologias
Assis Brasil (org.). A Poesia Mineira no Século XX. Imago, 1998.
Hortas, Maria de Lurdes (org.). Palavra de Mulher, Fontoura, 1989.
Sem Enfeite Nenhum. In Prado Adélia et al. Contos Mineiros. Ática, 1984.




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PENSAMENTO:



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FRASE:


"OS LIVROS PODEM SER DIVIDIDOS EM DOIS GRUPOS: AQUELES DO MOMENTO E AQUELES DE SEMPRE."


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