segunda-feira, 26 de novembro de 2018

CLAUDIUS D’ARTAGNAN CUNHA DE BARROS nasceu no dia 26 de novembro e iniciou sua carreira profissional em 1967 como estagiário nos laboratórios de Controle da Qualidade de matérias-primas da Fábrica Presidente Vargas, em Piquete. SP. Em 1970 formou-se pela Escola de Química de Itajubá. MG. Atuou, a seguir, como operador de máquina, encarregado de produção, gestor da Qualidade, professor universitário e, por fim como empresário no setor de termoplásticos. Graduou-se em Administração de Empresas em 1974, concluindo, em seguida, dois cursos de Pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos e Administração Empresarial para Executivos (I PG 19-5/79). Foi o gestor na implantação dos Círculos da Qualidade na EMBRAER (19-5 - 1984). oportunidade em que coordenou um total de 160 equipes de Melhoria Continua de Processo, especializando-se na época em Sistemas da Qualidade pela JUSE — Japanese Union of Scientists and Engineers. Fundou a Unido Brasileira dos Círculos da Qualidade e participou ativamente na Associação Valeparaibana de Controle da Qualidade, a qual presidiu por duas gestões. Em 1986 fundou a PROPAR', empresa de assessoria organizacional especializada em programas de melhoria da Qualidade, Produtividade, Liderança, Relações com Clientes e Projetos de Educação Gerencial Continuada, onde atua como consultor, palestrante e gestor de projetos. E membro da Academia Brasileira da Qualidade, ocupa a cadeira n° 20 na Academia de Letras de Lorena e titular da Academia Argentina de 12 Paz. E também autor dos livros: - Círculos de Controle da Qualidade — Nobel 1990 - Qualidade c Participação — Nobel, 1991 - Sensibilizando para Qualidade - Qualitymark, 1992 - Excelência em Serviços — Qualitymark, 1995 - ABC da ISO 9000 — Qualitymark, 1998 -Missão: Qualidade – Uma Autobiografia Profissional - — Qualitymark 2016.

CARLOS DE ANDRADE RIZZINI nasceu em Taubaté no dia 25 de novembro de 1898 e faleceu em Tremembé (SP) no dia 19 de julho de 1972, quatro meses antes de completar 74 anos e registramos 120 anos do seu nascimento. Enquanto homem de comunicações, Rizzini desenvolveu trajetória profissional simplesmente exemplar. Começou aos 18 anos de idade, como repórter de "O Jornal", no Rio de Janeiro. Morava ele então, desde 1907, com um casal de tios na capital do Brasil, para onde fora mandado pelos pais, após conquistar brilhantemente o primeiro lugar num concurso de bolsas de estudos no disputado "Colégio Pedro II", naqueles tempos o mais afamado do País e que tinha o corpo docente composto por algumas das mais ilustres e poderosas personalidades da inteligência e da política brasileiras. Quando começou a trabalhar no "O Jornal", em 1918, Rizzini já era estudante universitário e frequentava o "Curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro". Em 1946, aos 48 anos, Rizzini demitiu-se dos "Diários Associados" e foi dirigir o "Jornal de Notícias", ainda na capital paulista. Ao mesmo tempo, fez parte da diretoria do Departamento Estadual de Informações de São Paulo. Neste mesmo ano publicou, através da "Editora Kosmos", seu primeiro grande trabalho literário, o clássico "O LIVRO, O JORNAL E A TIPOGRAFIA NO BRASIL", que, quase de imediato, foi reconhecido pela excelente qualidade livreira e de conteúdo e que, anos depois, lhe valeria o justo reconhecimento de ser o precursor dos estudos brasileiros de comunicação. A obra rara, fartamente ilustrada e documentada, desde então, é referência obrigatória para os que quiserem entender melhor os acontecimentos comunicacionais não apenas no Brasil como ao longo da História da Humanidade, a partir do domínio da escrita. Foi reeditada em 1968 pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e, há muito tempo, encontra-se esgotada. E no mesmo ano de 1953, lançou, através do MEC, no Rio de Janeiro, o livro "O ENSINO DO JORNALISMO", outra obra que se tornou clássica, baseada em suas constantes e apuradas pesquisas e em suas experiências pessoais e didáticas.
Em 1957, através da "Coleção Brasiliana" da Companhia Editora Nacional, lançou em livro a biografia "HIPÓLITO DA COSTA E O CORREIO BRAZILIENSE", logo considerada como a melhor, mais completa e definitiva sobre a vida e a obra do homem polêmico, nascido num extinto enclave português da América do Sul e que fundou o primeiro jornal brasileiro enquanto se encontrava no exílio, em Londres, na Inglaterra, antes do Brasil conquistar a sua independência de Portugal. No ano seguinte, em 1958, Carlos de Andrade Rizzini atuou como colaborador diário dos jornais paulistanos "Folha da Tarde" e "Folha da Noite".
Em 1961, Rizzini foi Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, onde ficou até 1965. Um ano antes, em 1960 passou a integrar o corpo docente da "Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero" de São Paulo, a mais antiga e tradicional do Brasil, criada em 1947, onde ficou ensinando "História da Imprensa" até 1966, acumulando o cargo de diretor-geral da escola, que conquistara em 1962.
Em 1968, já aos 70 anos, Rizzini publicou em São Paulo, pela Companhia Editora Nacional, o livro "O JORNALISMO ANTES DA TIPOGRAFIA" obra inspirada em seus dois títulos anteriores, os clássicos "O livro, o jornal e a tipografia no Brasil" e "Hipólito da Costa e o Correio Braziliense". Reeditado em 1977, "O Jornalismo antes da Tipografia" neste ano de 2003 ainda pode ser localizado com facilidade em São Paulo, capital, nos principais sebos do centro da cidade e também nos do Bairro de Pinheiros.
Em 1969, com 71 anos, Carlos Rizzini afastou-se da profissão, alegando que gostaria de dedicar algum tempo à leitura.

Em 1972, em 19 de julho, quatro meses antes de completar 74 anos, cercado de livros, faleceu em Tremembé, no Vale do Paraíba, a mesma cidade onde um dia, na infância, foi coroinha da Igreja do Bom Jesus.


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