CARLOS DE ANDRADE RIZZINI nasceu em Taubaté no dia
25 de novembro de 1898 e faleceu em Tremembé (SP) no dia 19 de julho de 1972,
quatro meses antes de completar 74 anos e registramos 120 anos do seu
nascimento. Enquanto homem de comunicações, Rizzini desenvolveu trajetória
profissional simplesmente exemplar. Começou aos 18 anos de idade, como repórter
de "O Jornal", no Rio de Janeiro. Morava ele então, desde 1907, com
um casal de tios na capital do Brasil, para onde fora mandado pelos pais, após
conquistar brilhantemente o primeiro lugar num concurso de bolsas de estudos no
disputado "Colégio Pedro II", naqueles tempos o mais afamado do País
e que tinha o corpo docente composto por algumas das mais ilustres e poderosas
personalidades da inteligência e da política brasileiras. Quando começou a
trabalhar no "O Jornal", em 1918, Rizzini já era estudante universitário
e frequentava o "Curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Faculdade de
Direito do Rio de Janeiro". Em 1946, aos 48 anos, Rizzini demitiu-se dos
"Diários Associados" e foi dirigir o "Jornal de Notícias",
ainda na capital paulista. Ao mesmo tempo, fez parte da diretoria do
Departamento Estadual de Informações de São Paulo. Neste mesmo ano publicou,
através da "Editora Kosmos", seu primeiro grande trabalho literário,
o clássico "O LIVRO, O JORNAL E A TIPOGRAFIA NO BRASIL", que, quase
de imediato, foi reconhecido pela excelente qualidade livreira e de conteúdo e
que, anos depois, lhe valeria o justo reconhecimento de ser o precursor dos
estudos brasileiros de comunicação. A obra rara, fartamente ilustrada e
documentada, desde então, é referência obrigatória para os que quiserem
entender melhor os acontecimentos comunicacionais não apenas no Brasil como ao
longo da História da Humanidade, a partir do domínio da escrita. Foi reeditada
em 1968 pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e, há muito tempo,
encontra-se esgotada. E no mesmo ano de 1953, lançou, através do MEC, no Rio de
Janeiro, o livro "O ENSINO DO JORNALISMO", outra obra que se tornou
clássica, baseada em suas constantes e apuradas pesquisas e em suas
experiências pessoais e didáticas.
Em 1957, através da "Coleção Brasiliana" da
Companhia Editora Nacional, lançou em livro a biografia "HIPÓLITO DA COSTA
E O CORREIO BRAZILIENSE", logo considerada como a melhor, mais completa e
definitiva sobre a vida e a obra do homem polêmico, nascido num extinto enclave
português da América do Sul e que fundou o primeiro jornal brasileiro enquanto
se encontrava no exílio, em Londres, na Inglaterra, antes do Brasil conquistar
a sua independência de Portugal. No ano seguinte, em 1958, Carlos de Andrade
Rizzini atuou como colaborador diário dos jornais paulistanos "Folha da
Tarde" e "Folha da Noite".
Em 1961, Rizzini foi Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, onde ficou até 1965. Um ano antes, em 1960 passou a integrar o corpo docente da "Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero" de São Paulo, a mais antiga e tradicional do Brasil, criada em 1947, onde ficou ensinando "História da Imprensa" até 1966, acumulando o cargo de diretor-geral da escola, que conquistara em 1962.
Em 1968, já aos 70 anos, Rizzini publicou em São Paulo, pela Companhia Editora Nacional, o livro "O JORNALISMO ANTES DA TIPOGRAFIA" obra inspirada em seus dois títulos anteriores, os clássicos "O livro, o jornal e a tipografia no Brasil" e "Hipólito da Costa e o Correio Braziliense". Reeditado em 1977, "O Jornalismo antes da Tipografia" neste ano de 2003 ainda pode ser localizado com facilidade em São Paulo, capital, nos principais sebos do centro da cidade e também nos do Bairro de Pinheiros.
Em 1961, Rizzini foi Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, onde ficou até 1965. Um ano antes, em 1960 passou a integrar o corpo docente da "Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero" de São Paulo, a mais antiga e tradicional do Brasil, criada em 1947, onde ficou ensinando "História da Imprensa" até 1966, acumulando o cargo de diretor-geral da escola, que conquistara em 1962.
Em 1968, já aos 70 anos, Rizzini publicou em São Paulo, pela Companhia Editora Nacional, o livro "O JORNALISMO ANTES DA TIPOGRAFIA" obra inspirada em seus dois títulos anteriores, os clássicos "O livro, o jornal e a tipografia no Brasil" e "Hipólito da Costa e o Correio Braziliense". Reeditado em 1977, "O Jornalismo antes da Tipografia" neste ano de 2003 ainda pode ser localizado com facilidade em São Paulo, capital, nos principais sebos do centro da cidade e também nos do Bairro de Pinheiros.
Em 1969, com 71 anos, Carlos Rizzini afastou-se da
profissão, alegando que gostaria de dedicar algum tempo à leitura.
Em 1972, em 19 de julho, quatro meses antes de completar
74 anos, cercado de livros, faleceu em Tremembé, no Vale do Paraíba, a mesma
cidade onde um dia, na infância, foi coroinha da Igreja do Bom Jesus.
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