sábado, 22 de dezembro de 2018


MEMORABILIA – ESCRITORES VALEPARAIBANOS – XXXI

VASCO DE CASTRO LIMA
Nasceu na Fazenda do Recreio em Lavrinhas (SP) a 22 de dezembro de 1905, e faleceu no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 2004 aos 99 anos e hoje comemoramos 113 anos do seu nascimento. Era filho de Carlino Moreira de Castro Lima e de Alice Oliveira de Castro Lima, neto do Barão de Castro Lima, bisneto da Viscondessa de Castro Lima e Sobrinho do Conde de Moreira Lima. Foi aluno interno do Ginásio S. Joaquim, de 1919 a 1924. Formado em Ciências e Letras, trabalhou no escritório de Cruzeiro da Rede Mineira de Viação, de que se tornou secretário (1930-1936). Passou-se, depois, para Belo Horizonte, onde permaneceu, no mesmo cargo, de 1936 a 1943. Deixou, então, a Rede e ingressou na Companhia do Vale do Rio Doce. Fez sempre jornalismo, tendo sido redator do "Estado de Minas" e do "Diário da Tarde", redator chefe da revista "Alteroso", redator secretário da "Gazeta de Notícias'', etc. Poeta. O Poeta e escritor pertenceu entre outras, a Academia de Letras do estado do Rio de janeiro, Academia Brasileira de Jornalismo, Academia Valenciana de Letras, Academia de Letras do Vale do Paraíba, além do Grupo Cruzeirense de Cultura, da União Brasileira de Trovadores e da Casa do poeta de São Paulo. 
Teve a satisfação de ter sido dado o seu nome à Biblioteca de Lavrinhas.
Bibliografia: Entre muitas obras, destacamos: Lagrimas da Alvorada (1925), Estrada de Ferro Sul de Minas (1934), Cascata de Ilusões (1937), Inquietude (1940), Vergel do Paraíba (1962), Correnteza (1966), A Estrada do Sonho (1979), e o Mundo Maravilhoso do Soneto (1987).
TROVAS
Seis horas... Vem a Saudade...
Rio antigo... Praça Onze...
Os sinos, pela cidade,
choram lágrimas de bronze...
Embora vivas cantando,
canário, tens vida triste:
- já vi lágrimas pingando
nessa vasilha de alpiste!
Não pode a fé ser vencida,
quando é bela e quando é forte:
tem poderes sobre a vida,
tem vitórias sobre a morte!
Dizem que os olhos não falam,
mas os teus sabem falar...
– Todas as bocas se calam
quando fala o teu olhar!

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