segunda-feira, 11 de outubro de 2021

FRANCISCO LEOPOLDO E SILVA

Francisco Leopoldo e Silva nasceu em Taubaté (SP) no dia 10 de outubro de 1879 e morreu em São Paulo no dia 8 de novembro de 1948 aos 69 anos e hoje comemoramos 149 anos do seu nascimento. Filho do português Bernardo Leopoldo e Silva e de Ana Rosa Marcondes Leopoldo, de antiga família do Vale do Paraíba, os Marcondes de Taubaté e cidades vizinhas. Importante e conceituado escultor brasileiro. Foi seu irmão Dom Duarte Leopoldo e Silva (1867-1938) primeiro arcebispo de São Paulo (1908). Francisco Leopoldo e Silva iniciou seus estudos de escultura no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, na capital paulista, com orientação do mestre Amedeo Zani (1869-1944) e, em seguida, frequentou a Academia de França, em Paris, junto com o escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret (1894-1955). Posteriormente, em 1911, viajou para estudar em Roma (Itália), beneficiado por uma bolsa de estudos do Governo do Estado de São Paulo (Manuel Joaquim de Albuquerque Lins – 1852-1926), voltando ao Brasil em 1914 durante o Governo de Rodrigues Alves (1912-1916). Um ano após, retornou a Roma, onde teve como professor o grande escultor Arturo Dazzi (1881-1966) no Instituto de Belas-Artes. O aprendizado adquirido na Europa lhe proporcionou um sólido domínio nos processos técnicos de escultura, enfatizado nas proporções, volumes e dimensões da figura humana, principalmente no tema do nu artístico feminino, uma de suas principais marcas. Percebe-se também que, apesar do momento favorável ao estilo modernista, o escultor não foi notoriamente impactado pelo movimento, mantendo sua linha mais fidelizada aos padrões clássicos de representação. Entre seus prêmios e participações estão:
Escultura "Aretuza", em mármore, de Francisco Leopoldo e Silva, no Parque Trianon, na Av. Paulista.
1915 – Mostra coletiva em Roma;
1919 – Mostra junto a Victor Brecheret na Casina del Pincio, em Roma;
1922 – Medalha de ouro na 29ª Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro;
1923 – Mostra na 30ª Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro;
1995 – Realizou-se a mostra coletiva Expressões do corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret e Bruno Giorgi, no Espaço Cultural do Banco Safra, em São Paulo; remontada no Sesc Santos (SP), em 1998.
A escultura "Ubirajara", de autoria de Francisco Leopoldo e Silva, antes de sua restauração, no Largo Ubirajara, Belém, SP.
Durante sua carreira, projetou obras propensas a espaços abertos, como pode-se avistar pela cidade de São Paulo. Entre as principais temos: Índio Pescador (bronze), na Praça Oswaldo Cruz, no início da Av. Paulista; Aretuza (mármore), no Parque Tenente Siqueira Campos (Trianon), na Av. Paulista; Nostalgia (mármore), na Praça Professor Cardim, no Morumbi; e Ubirajara, no largo Ubirajara, no Bairro do Belém. Produziu estátuas tumulares de expressividade, como Nu, Interrogação, para o jazigo de Moacyr de Toledo Piza (1891-1922), e Solitudo, no túmulo do advogado Theodureto de Carvalho (?). Entre essas obras, o artista foi responsável pela autoria do primeiro nu artístico da cidade, em 1922, no Cemitério da Consolação. Algumas obras se encontram no acervo da Pinacoteca do Estado (tombos 152 e 153). A escultura Índio Pescador, obra premiada, se encontra na Praça Osvaldo Cruz, no início da Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, em estado de abandono, conforme se lê na Revista Veja São Paulo, nº 40. Sofreu influência de Rodin. Teve estúdio no Palácio Episcopal, no início dos anos vinte, quando era arcebispo seu irmão, na rua São Luís, onde é hoje a Biblioteca Municipal Mário de Andrade.

BIBLIOGRAFIA:

“Orientação do ensino de plástica”, Santos, Ed. Instituto D. Ana Rosa.

HOMENAGEM:

Rua Francisco Leopoldo e Silva, Jardim Andaraí, São Paulo - SP


O segundo e o quinto selos reproduzem esculturas que representam Jó e São Jerônimo, respectivamente, ambas as peças simbolizam a morte cristã e foram esculpidas em Roma por Francisco Leopoldo e Silva especialmente para o edifício.

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CURIOSIDADE LITERÁRIA

François Charles Mauriac nasceu em Bordéus no dia 11 de outubro de 1885 e morreu em Paris no dia 1 de setembro de 1970 aos 84 anos e hoje comemoramos 136 anos do seu nascimento. Importante escritor francês. Foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1952, em reconhecimento "à profunda impregnação espiritual e artística com que seus romances penetraram o drama da vida humana". Escreveu quatorze romances, quatro peças teatrais e uma biografia - La Vie de Jésus no Brasil - O Filho do Homem (1936).

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PENSAMENTO:

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