domingo, 17 de setembro de 2023

JOSÉ RÉGIO & AGENDA CULTURAL

José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira nasceu na Vila do Conde no dia 17 de Setembro de 1901 e morreu na mesma cidade no dia 22 de Dezembro de 1969 aos 68 anos e hoje comemoramos 122 anos do seu nascimento. filho do ourives José Maria Pereira Sobrinho e de Maria da Conceição Reis Pereira, e aí viveu até acabar o quinto ano do liceu. Importante escritor, poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura portuguêsa, além de editor e diretor da influente revista literária Presença, desenhista , pintor, e grande conhecedor e colecionador de arte sacra e popular.
HOMENAGENS:
Tem uma biblioteca e uma escola secundária com o seu nome em sua terra natal Vila do Conde e uma escola do ensino básico em Portalegre.
Em 22 de dezembro de 2020, num ato integrado nas comemorações da Evocação do Cinquentenário da morte de José Régio, foi inaugurada uma escultura figurativa não realista, alusiva ao poeta em Portalegre, na Praça da República, entre a sua Casa e o antigo Liceu. Os autores da obra foram Maria Leal da Costa (1964) e José Luís Hinchado Morales (1965).
BIBLIOGRAFIA

Poesia
1925 — Poemas de Deus e do Diabo - o poema ‘Cântico Negro’ é dedicado a Sofia D’Orey.
1929 — Biografia
1936 — As Encruzilhadas de Deus
1941 — Fado
1945 — Mas Deus é Grande
1954 — A Chaga do Lado
1961 — Filho do Homem
1968 — Cântico Suspenso
1970 — Música Ligeira: volume póstumo, org. Alberto de Serpa (Prémio Nacional de Poesia 1970 da Secretaria de Estado da Informação e Turismo (SEIT).
1971 — Colheita da Tarde: volume póstumo, org. Alberto de Serpa.
Ficção
1934 — Jogo da cabra-cega
1941 — Davam grandes passeios aos domingos
1942 — O príncipe com orelhas de burro – História para crianças grandes – Romance
1945 — A velha casa I - Uma gota de sangue
1946 — Histórias de mulheres (inclui O vestido côr-de-fogo)
1947 — A velha casa II - As raízes do futuro
1955 — A velha casa III - Os avisos do destino
1960 — A velha casa IV - As monstruosidades vulgares (Prémio Diário de Notícias em 1961)
1962 — Há mais mundos (Grande Prémio de Novelística da SPE em 1963).
1966 — A velha casa V - Vidas são vidas
Ensaio, Crítica, História da Literatura
1925 — As correntes e as individualidades na moderna poesia portuguesa.
1936 — Críticos e criticados
1937 — António Botto e o amor
1940 — Em torno da expressão artística
1941 — Pequena história da moderna poesia portuguesa
1964 — Ensaios de interpretação crítica
1967 — Três ensaios sobre arte
1977 — Páginas de doutrina e crítica da Presença (recolha póstuma).
Teatro
1936 — Sonho de uma véspera de exame (estreia em 30.03.1936, no Teatro Portalegrense, em Portalegre, publicada em 1989).
1940 — Jacob e o anjo (estreia em 31.12.1952, no Studio des Champs-Élysées, em Paris, encenação de Jacques Charpin); a publicação desta peça em Primeiro Volume de Teatro inclui ainda a 1.ª versão de 'Três máscaras').
1940 — Sou um homem moral
1947 — Benilde ou a virgem-mãe (estreia em 25.11.1947, no Teatro Nacional, em Lisboa, encenação de Amélia Rey-Colaço).
1949 — El-Rei Sebastião (estreia em 19.10.1985, no Cine-Teatro Crisfal, em Portalegre, encenação de Carlos César).
1953 — Jacob e o anjo (2.ª versão).
1954 — A salvação do mundo (estreia em 28.04.1956, no Teatro da Casa da Comarca de Arganil, em Lisboa, encenação de Claude-Henry Frèches).
1957 — Três peças em um acto: Três máscaras - 2.ª versão; O meu caso (escrito em 1950, estreia em 1963, no Liceu de Viseu, encenação de Osório Mateus); Mário ou Eu Próprio - O Outro (estreia em 17.05.1958, no Teatro Avenida, de Coimbra, encenação de Paulo Quintela).
1967 — O judeu errante
1984 — Três máscaras (ópera - estreia no Teatro de S. Carlos com música de Maria de Lourdes Martins).
Autobiografia
1971 — Confissão dum homem religioso - páginas íntimas
1994 — Páginas do diário íntimo
Correspondência
1986 — Correspondência com Jorge de Sena.
1989 — Correspondência com Flávio Gonçalves.
1994 — Correspondência (antologia)
1994 — Correspondência com António Sérgio.
1997 — Correspondência familiar (cartas a seus pais).
2001 — Cartas a seu irmão Apolinário.
2007 — Correspondência com Vitorino Nemésio.
2008 — Correspondência com Álvaro Ribeiro.
2015 — Correspondência com seu irmão Antonino.
2016 — Correspondência com Eugénio Lisboa.


MARCADO EM VERMELHO 
O SELO EM HOMENAGEM A JOSÉ RÉGIO
*************************************************

=================
================================================
P E N S A M E N T O
"HÁ COISAS EM QUE SÓ ACREDITAMOS DEPOIS QUE SABEMOS. E HÁ COISAS QUE SÓ SABEMOS QUANDO ACREDITAMOS." (SANTO AGOSTINHO)
=============================================

Nenhum comentário:

Postar um comentário