Paulo Menotti Del Picchia nasceu em São Paulo (SP) no dia 20 de março de 1892 e morreu em São Paulo no dia 23 de agosto de 1988 aos 96 anos e hoje registramos 35 anos de sua morte. Seu corpo foi velado na Academia Paulista de Letras, da qual também era membro, ocupava a cadeira 40, atualmente de posse de José Renato Nalini (1945) e sepultado no Cemitério São Paulo. Importante poeta, jornalista,tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. Em 1943 foi eleito para a cadeira 28 da Academia Brasileira de Letras, ocupada atualmente por Domício Proença Filho (1936), tendo sido suas principais obras "Juca Mulato "(1917) e "Salomé" (1940). Um livro seu de elevada popularidade é Máscaras (1920), pela sua nota lírica. Presidiu a Associação dos Escritores Brasileiros, seção de São Paulo. Foi agraciado com o título de "Intelectual do Ano", em 1968, e aclamado "Príncipe dos Poetas Brasileiros", em 1982. Em 1960, recebeu o "Prêmio Jabuti" de poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Destacam-se em sua obra poética os livros Juca Mulato (1917), Máscaras (1920), A Angústia de D. João (1922) e O Amor de Dulcinéia (1931). A poesia de Menotti del Picchia vincula-se à primeira geração do Modernismo. Em 1984, recebeu o "Prêmio Moinho Santista" - Categoria Poesia. Em sua homenagem, foram fundados na cidade de Itapira o "Parque Juca Mulato" e a "Casa Menotti Del Picchia" (24 de março de 1983) onde podem ser vistos objetos e livros que pertenciam ao autor.
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