domingo, 29 de setembro de 2019

ANTONIO DE GODÓI MOREIRA E COSTA (23)

Antônio de Godói Moreira e Costa - "Antônio de Godói". Nasceu em Pindamonhangaba no dia 23 de setembro de 1873 e morreu em São Paulo no dia 29 de abril de 1905 aos 32 anos e comemoramos este mês 146 anos do seu nascimento. Feitos os estudos preliminares e de humanidades, matriculou-se, em 1890, na Faculdade de Direito de S. Paulo. Bacharelou-se em 1894. Quando acadêmico, colaborou em vários jornais e revistas paulistas. Escreveu para a " Revista Literária", de Amadeu Amaral; ' 'Álbum", de Artur Azevedo; e "A Semana", de Valentim Magalhães. Foi delegado do governo federal junto ao Ginásio do Estado, 4º, 2º e 1º delegado auxiliar da capital. Ocupou o cargo de redator secretário do ''Correio Paulistano", que deixou para assumir a chefia da Polícia de S. Paulo. Redigiu "O Brasil" (1889) e colaborou no ' 'Gil Braz" (1903) e em 'Nova Cruz" (1905). Com Mário Tavares, Elói  Chaves e Plínio de Godói, foi redator, ao tempo de estudante, do periódico literário "Viola". No "Correio Paulistano", escreveu uma Série de crônicas sob a epígrafe "Naipes de pau" e "Cartões postais'. Foi Herculano de Freitas quem o atraiu para esse matutino, que então contava com a colaboração de Amadeu Amaral (1875-1929), Venceslau de Queiroz (1863-1921), Pedro Augusto Gomes Cardin (1865-1932), Alberto de Sousa e Batista Pereira. Adotou, as vezes, o pseudônimo de "Silvestre da Mata". Foi com o de ' 'Egas Muniz" que assinou as croniquetas de "Cartões postais". Gostava de equitação, pelota, tiro, etc. Poeta, cronista, "conteur" e historiador. ' 'A Vida, qualquer que seja - dizia Goethe - é bela". E a vida de Antônio de Godói foi belíssima, proveitosa, magnifica (José Augusto Fernandes). "Antônio de a meu ver, era mais cronista de que outra coisa. Além disso, como "causeur" (Que ou quem consegue desenvolver uma conversa de modo brilhante ou encantador.) , poucos havia iguais a ele" (Venceslau José de Oliveira Queiroz  - o Baudelaire paulistano). "... uma criatura de alta espécie" (Alcântara Machado). "Nunca quis ser em letras senão um diletante" (Antônio Sales). 
BIBLIOGRAFIA:
'"Dioguinho. Narrativa de um cúmplice em dialeto", sob o pseudônimo de "'Silvestre da Mata", S. Paulo, Ed. Tip. Bentley Júnior, 1903, 182 p., 15x11 cm. ; "Crônicas de Egas Muniz' contos, crônicas, critica, etc, com prefácio de Venceslau de Queiroz, S. Paulo, Ed. Carlos Gerke & Rothschild, 1906, 252 p. , 22x15 cm. ; "Poesias" Obra póstuma, com prefácio de Antônio Sales, S. Paulo. Ed Tip. Carlos Gerke & Rothschild' 1906, 49 p. ; "Excursão ilha do Búzio", de parceria com Alberto de Sousa, S. Paulo, 1906 ; C' Da romaria in "Sonetos Brasileiros' de Laudelino Freire ; também, in "Coletânea de Poetas Paulistas", por Enéas de Moura. Rio, Minerva, 1951, p. 58 ; "Hélade herbica", soneto, in "Poetas Pindenses' , por João Martins de Almeida, "Tribuna do Norte", Pindamonhangaba ; "A palmeira" e "Mengão' in "Poetas do Norte de S. Paulo", por Inocêncio Candelária, "Gazeta de Mogi", 2-12-1951

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