quinta-feira, 24 de março de 2022

CARLOS ESCOBAR E O CALENDÁRIO LITERÁRIO

Carlos Escobar nasceu em São José dos Campo (SP) no dia 24 de março de 1862 e faleceu em Santos (SP) no dia 22 de setembro de 1941 aos 79 anos e hoje comemoramos 159 anos do seu nascimento. Diplomado, em 1884, pela Escola Normal. Foi orador de sua turma, tendo sido, a partir de então, o tribuno dos republicanos e dos escravos. Ocupou quase todos os cargos do magistério público. Instalou vários grupos escolares no interior e na capital. Quando exercia as funções de inspetor escolar, fundou, com José Feliciano de Oliveira (1868-1962) e Gabriel Prestes (?), a primeira associação de classe do professorado. Promoveu em 1910 o congresso do ensino. Colaborou assiduamente na "Revista do Ensino", onde publicou o seu Guia do Professor Público. Foi redator do "Correio do Povo", durante o regime monárquico e, depois, de "O Combate". Escolheu-o o dr. Oscar Thompson (?), diretor geral da Instrução Pública, para fazer as primeiras demonstrações do ensino de leitura pelos métodos analíticos. Pronunciou conferências de caráter educacional em S. Paulo e no Rio de Janeiro. Com Sotero de Araújo e Silvério Fontes, criou, em Santos, o primeiro Partido Socialista do Brasil, lançando, nessa época, ("Questão social". Publicista e educacionista.
HOMENAGENS
Escola Estadual CARLOS ESCOBAR; Endereço Rua Adelino de Almeida Castilho, 178 - bairro do Tatuapé - SAO PAULO;
Rua Carlos Escobar, Santana, São Paulo - SP
BIBLIOGRAFIA:
"O que é socialismo" ; "Arte de "Sinergia" "Questão social"
ensinar", por Emerson White, trad., S. Paulo, 1911;
"Zoologia segundo o plano de Carlos Barlet, para uso das escolas pri
márias", S. Paulo, Siqueira, Nagel & Cia., 1914.


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CALENDÁRIO LITERÁRIO 


Josué Marques Guimarães nasceu em São Jerônimo (RS) no ia 7 de janeiro de 1921 e morreu em Porto Alegre (RS) no dia 23 de março de 1986 aos 65 anos e hoje registramos 36 anos da sua morte. Importante escritor brasileiro. A longo de sua vida, desempenhou mais de dez profissões, como repórter, redator, redator-chefe, cronista, comentarista, diagramador e ilustrador. Trabalhou em periódicos nacionais como Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, e em jornais gaúchos como Zero Hora e Correio do Povo. Cobriu a Revolução dos Cravos, em Portugal, e as consequentes independências, na África. Consagrou-se com suas crônicas de cunho político, sempre muito críticas e irônicas.

BIBLIOGRAFIA
1970 - Os ladrões (contos) - Rio de Janeiro, Forum.
1972 - A ferro e fogo, I: tempo de solidão (romance) - Rio de Janeiro, Sabiá
1973 - Depois do último trem (romance) - Rio de Janeiro, José Olympio
1975 - A ferro e fogo, II: tempo de guerra (romance) - Rio de Janeiro, José Olympio
1975 - Lisboa urgente (coletânea de artigos) - Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, Coleção Documentos da História Contemporânea.
1977 - É tarde para saber (romance) - Porto Alegre, L&PM
1977 - Os tambores silenciosos (romance) - Porto Alegre, Globo
1978 - Dona Anja (romance) - Porto Alegre, L&PM
1978 - Pega pra kapput! (novela, com Moacyr Scliar, Luís Fernando Veríssimo e Edgar Vasques) - Porto Alegre, L&PM
1978 - Enquanto a noite não chega (novela) - Porto Alegre, L&PM
1979 - O cavalo cego (contos) - Porto Alegre, Globo
1979 - A casa das quatro luas (infantil) - Porto Alegre, L&PM
1980 - Camilo Mortágua (romance) - Porto Alegre, L&PM
1980 - Era uma vez um reino encantado (infantil) - Porto Alegre, L&PM
1981 - A onça que perdeu as pintas (infantil) - Rio de Janeiro, Salamandra
1981 - Doña Angela (romance) - México, Edivision Compañía Editorial S. A. (tradução Stela Mastrangelo)
1982 - Xerloque da Silva em "O rapto da Dorotéia" (infantil) - Porto Alegre, L&P
1982 - O gato no escuro (contos) - Porto Alegre, L&PM
1983 - Meu primeiro dragão (infantil) - Porto Alegre, L&PM
1983 - Xerloque da Silva em "Os ladrões da meia-noite" (infantil) - Porto Alegre, L&PM
1983 - Um corpo estranho entre nós dois (teatro - peça em três atos) - Porto Alegre, L&PM
1984 - História do agricultor que fazia milagres (infantil) São Paulo, Nacional
1984 - O avião que não sabia voar (infantil) - São Paulo, Nacional
1986 - Amor de Perdição (novela) - Porto Alegre, L&PM
1987 - A última bruxa (infantil) Porto AIegre, L&PM.
2001- As muralhas de Jericó (relato de viagem; póstumo)- Porto Alegre, L&PM




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Paulo Alfeu Junqueira Duarte nasceu em São Paulo (SP) no dia 16 de novembro de 1899 e morreu na mesma cidade no dia 23 de março de 1984 aos 85 anos e hoje registramos 38 anos da sua morte. Importante advogado, biógrafo, poeta, arqueólogo, memorialista, jornalista e professor universitário brasileiro.
BIBLIOGRAFIA
Livros publicados
Sob as Arcadas... crônica de um lustro acadêmico. São Paulo: Faculdade de Direito de São Paulo, 1927. 312p.[Agora nós!: Chronica da revolução paulista, com os perfis de alguns heroes da retaguarda. São Paulo. 359p.
Versos de Trilussa, Editora Marcus Pereira Publicidade, 1973. (Tradutor)
.Que é que há?: pequena história de uma grande pirataria. 2.ed. São Paulo: s.n., 1931. 311p.
Um conluio imoral (ensaio), 1934.
Contra o vandalismo e o extermínio, 1936.
Contra os donos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1938.
Língua Brasileira. São Paulo: s.n., 1944. 28p.
Prisão, exílio e luta, 1946
Palmares pelo avesso, Instituto Progresso Editorial, 1947, 422p.
Amadeu Amaral, 1976.
Mário de Andrade por ele mesmo, Editora HUCITEC, 1977, 370p.
Júlio de Mesquita, 1977.
Revistas
Além disso, no Estado de S. Paulo, na revista Anhembi e em vários outros periódicos, publicou vários artigos sob o pseudônimo de Alfeu Caniço, Caniço Filho, Gabica Dinis e Tuté Borba. 
Livro de Memórias
O seu livro de memórias recebeu, em 1976 e 1978, o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, maior prêmio literário do país. A obra foi publicada em uma série de dez volumes intitulados: Todos os livros foram publicados pela editora Paz e Terra.
Memórias - Raizes profundas
Memórias - A inteligência da fome
Memórias - Selva obscura
Memórias - Os mortos de Seabrook
Memórias - Apagada e vil mediocridade
Memórias - Ofício de trevas
Memórias - Miséria universal, miséria nacional e minha própria miséria
Memórias - Vou-me embora pra Pasárgada
Memórias - E vai começar uma era nova
Memórias - O espírito das catedrais


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Apolinário José Gomes Porto-Alegre nasceu em Rio Grande (RS) no dia 29 de agosto de 1844 e morreu em Porto Alegre (RS) no dia 23 de março de 1904 aos 60 anos e hoje registramos 118 anos da sua morte. Importante escritor, historiógrafo, poeta e jornalista brasileiro. É considerado um dos autores mais importantes do Rio Grande do Sul. O interesse pela literatura também se manifestou em seus dois irmãos: Apeles José Gomes Porto-Alegre (1850-1917) e Aquiles Porto-Alegre (1848-1917).
BIBLIOGRAFIA
Conto
Paisagens (1874)
Historiografia
História da Revolução de 1835
Poesia
Poesias bromélias (com o pseudônimo de Iriema) (1874)
Cabila (1874)
Flores da morte (póstumo) (1904)
Romance
Os palmares (1869)
O vaqueano (1872)
Feitiço de uns beijos (1873-74)
Lulucha (publicado na revista O Guarani) (1874)
Crioulo do pastoreio (1875)
Gracina
Vaqueiro
Flor da laranja
Os dois amores
O homem e o século
Teatro
Cham e Jafé (drama) (1868)
Benedito (comédia) (1872)
Sensitiva (drama) (1873)
Mulheres! (comédia) (1873)
Jovita (colaboração de Meneses Paredes)
Os filhos da desgraça (drama) (1874)
Epidemia política (comédia) (1874)
Ladrões da honra (drama) (1875)
Outros
Viagem a Laguna (1896)
Populário sul-rio-grandense (Publicação póstuma)
Morfologia ário-guaranítica (1880)
Dialeto nacional
Contribuições
Dicionário, de Caldas Aulete
Dicionário de vocábulos brasileiros, de Beaurepaire-Rohan
Raízes do português falado no Brasil
Vocabulário sul-riograndense, de Romaguera Correia



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PENSAMENTO:


"O livro instrui e educa, orienta e forma o caráter. É um Mestre silencioso, suave e eloquente."

Lamartine
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