sábado, 28 de dezembro de 2019

FRANCISCO MARCONDES ROMEIRO

Hoje a literatura valeparaibana, conforme consta no meu arquivo, comemora o nascimento de quatro ilustres escritores: Francisco Marcondes Romeiro (1841), Oscar Chagas de Azevedo (1888), Leonor Porto (1900) e Darci Queluz Martins (1951).
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Francisco Marcondes Romeiro
nasceu em Pindamonhangaba (SP) em 28 de dezembro de 1841 e f
aleceu em Pindamonhangaba, em 24 de outubro de 1911, aos 71 anos de idade e hoje comemoramos 178 do seu nascimento. Era filho do comendador José Romeiro de Oliveira e de Ana Marcondes de Moura Romeiro. Estudou humanidades no Colégio Baependi e ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1861, recebendo o grau de doutor em 1866. Em janeiro de 1867 estabeleceu clínica em sua cidade natal e tornou-se também presidente do Banco Municipal. Republicano histórico, em 1869 foi eleito para a Câmara Municipal de Pindamonhangaba e escolhido seu presidente, respondendo pela intendência municipal. Reelegeu-se seguidamente e permaneceu à frente da Câmara Municipal até o final do Império. Assumiu também o cargo de provedor da Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba em 1872 e destacou-se no combate à varíola que acometeu os moradores da cidade, recebendo a comenda de oficial da Ordem da Rosa pelos relevantes serviços prestados à comunidade. Foi o organizador do Código de Posturas do município de Pindamonhangaba, apresentado à Assembleia Provincial de São Paulo e aprovado em sessão de 23 de março de 1876. Em 1888, ganhou notoriedade ao promover em 22 de fevereiro a libertação dos escravos em Pindamonhangaba, alguns meses antes da aprovação da Lei Áurea. Após a proclamação da República em 15 de novembro de 1889, continuou desfrutando de grande prestígio político. Voltou a eleger-se vereador e a presidir a Câmara de Pindamonhangaba entre 1899 e 1904. Na época instalou o primeiro serviço de captação de água encanada da cidade, utilizando como manancial o córrego do Felipe, que parte da serra da Mantiqueira, atual parque ecológico municipal do Trabiju. Em 1903, foi eleito deputado federal por São Paulo para a legislatura 1903-1905. Renovou o mandato mais duas vezes, nas legislaturas 1906-1908 e 1909-1911, sempre pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Escreveu estudos na área médica, como: Do glaucoma; Da asfixia por submersão; Do: raquitismo; Diagnóstico diferencial entre o tifo e a febre amarela, todos produzidos no Rio de Janeiro em 1866. Também apresentou à Câmara Municipal, em 1874, um Relatório da epidemia de varíola em Pindamonhangaba. Seu nome foi dado à principal praça da cidade de Pindamonhangaba. 
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