sexta-feira, 13 de março de 2020

RAUL DE FREITAS (ANTONIO LAVRADOR)

RAUL DE FREITAS – “ANTONIO LAVRADOR” Nasceu em Pindamonhangaba no dia 11 de março de 1885 e faleceu em São Paulo no dia 23 de novembro de 1946 aos 61 anos e comemoramos neste mês 135 anos do seu nascimento. Foi funcionário da Secretaria da Educação, onde exerceu diversas atividades. Matriculou-se em 1911 na Faculdade de Direito de S. Paulo. Trabalhou na imprensa paulista, tendo sido revisor da "Revista do Brasil" ao tempo de Pinheiro Júnior. Com Júlio Mesquita Filho, Antônio dos Santos Figueiredo, Olival Costa, Pedro Cunha etc. fundou o "Estadinho" e, depois, "O Queixoso". Redigiu; com Álvaro Amaral e outros, a revista "Kodak", que surgiu nesta Capital a 27 de julho de 1912. Escreveu para a "Polianteia", que em 1913 se publicou em homenagem ao dr. Olavo Egídio, secretário da Fazenda. Pertenceu ao grupo de escritores e artistas mais ou menos boémios que se congregavam em torno da velha Academia Largo de S. Francisco. Foi particular mente ligado ao grupo do ' 'Minarete", em que figuravam Ricardo Gonsalves, Monteiro Lobato, J. A. Nogueira, Godofredo Rangel, Abílio Camargo, Tito Franco, Candido Negreiros etc. Os ''muezzins”, que ora se reuniam na sede minaretista, à 21 de abril, ora no "Café Guarani", passaram a ser, mais tarde, denominados "A cainçalha", cabendo-lhe o título de "cãozinho de colo". Morou longo tempo com Ricardo Gonsalves e Tito Franco, numa república" da rua General Osório. Era assíduo frequentador da redação do ''Estado de S. Paulo". Colaborou em quase todos os jornais e revistas de sua época, tendo escrito com mais frequência para "O Minarete", que se editava na cidade de Pindamonhangaba, e, posteriormente, para o ''Estadinho", ''O Queixoso" e "Parnaso". Em 1923, publicou, com o pseudônimo de ''Antônio Lavrador", um livro de sátiras políticas, intitulado "Sonetaços", lançado por Monteiro Lobato & Cia. Fez várias conferências, dedicando uma recordação de Ricardo Gonçalves. Poeta, crítico, historiador, conferencista etc. Bibliografia
“Sonetaços – uma crítica da época”, com o pseudônimo de “Antônio Lavrador”, São Paulo, Monteiro Lobato & Cia., 1923; “São Paulo há trinta anos”, história.

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