quarta-feira, 23 de outubro de 2019

JURANDYR FERRAZ DE CAMPOS

Morreu no dia 17 de outubro pp. o professor e historiador Jurandyr Ferraz de Campos, aos 83 anos. Nascido em Caçapava em 7 de setembro de 1936 era o 5º filho de uma irmandade de onze (Antônio Moacyr e Lair (hoje já falecidos), José Waldir, Jurandyr, Luiz Dalmir, Josemir, Odair, Lenir, Amair, Arismir e Rosemirdo) do fazendeiro e agricultor José Pereira Campos e a dona de casa Geralda Campos de Ferraz. Ele era irmão da professora, escritora e atriz Amair de Campos Padgurschi. Segundo informações o professor estava internado há dez dias no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em decorrência de fibrose pulmonar e pneumonia. Campos foi um estudioso da cidade de Mogi das Cruzes, deu aulas na Universidades de Mogi das Cruzes e ocupou o cargo de secretário Municipal de Cultura e Meio Ambiente entre 2000 e 2004. Campos recebeu, este ano, em agosto o título de cidadão mogiano.  Personalidade conhecida nos meios acadêmicos mogianos devido as suas pesquisas históricas, o professor Jurandyr Ferraz de Campos foi também um grande divulgador das tradições religiosas e folclóricas da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, da qual foi festeiro em 1989. Campos era membro fundador da Academia Mogicruzense de História, Artes e Letras (AMHAL).
O presidente da AMHAL e historiador, Glauco Ricciele, destaca a atuação de Jurandyr Ferraz de Campos em Mogi das Cruzes. “Um dos maiores legados dele são os livros e pesquisas sobre a história colonial de Mogi e a Festa do Divino. Ele tem um grande peso para a história da cidade nos últimos 30 anos uma atuação fantástica nos campos religioso, cultural e preservação do patrimônio histórico e saberes”, afirma Ricciele.
Jurandyr Ferraz de Campos atuou também no Banco do Brasil de 1959 até 1989, quando se aposentou.
Paralelamente às atividades profissionais junto a agência bancária local, atuou como professor da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) nas disciplinas história econômica e história do pensamento econômico, de 1969 a 1986; paleografia, de 1992 a 1997; história econômica, em 1994 e antropologia cultural de 1996 a 1998.
Ministrou cursos organizados pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes sobre paleografia colonial brasileira nos anos de 1987, 1988, 1993 e 2002.
Ele também foi diretor do Museu de Arte Sacra de Mogi das Cruzes, conforme convênio da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Mitra Diocesana, Província Carmelitana de Santo Dias, Ordem Terceira do Carmo e SPHAN, de 1986 a 1988.
Participou do Projeto de Arqueologia da Região da Serra do Itapeti, como responsável pela Coordenadoria dos Levantamentos Históricos, no período de 1989 a 1996.
Ele foi fundador, coordenador e membro do Conselho Editorial de BOIGY, responsável pela publicação dos Cadernos da Divisão do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal de Mogi das Cruzes.
Campos também foi sócio fundador da Associação Mogiana de Paleografia AMP, de 1998 e criador do Projeto Vídeo Memória de Mogi das Cruzes, 1995/96, destinado a registrar em vídeo aspectos culturais, sociais e folclóricos de Mogi das Cruzes e região.
Ele foi sócio fundador da Associação Pró-Festa do Divino e atuou como secretário municipal de Cultura e Meio Ambiente de Mogi das Cruzes, de 2000 a 2004.
Atualmente, Jurandyr era membro da Academia Caçapavense de Letras e da Academia Mogicruzense de História, Artes e Letras (AMHAL).

JURANDYR FERRAZ DE CAMPOS
1936 - 2019

Nenhum comentário:

Postar um comentário